Festival de Cannes: Brasileiro ganha prêmio de melhor ator revelação

Festival de Cannes: Brasileiro ganha prêmio de melhor ator revelação

Ricardo Teodoro recebeu a honraria por sua participação no longa ‘Baby’, de Marcelo Caetano, na mostra paralela Semana da Crítica

Brasileiro recebe prêmio de Melhor Ator Revelação em mostra paralela do Festival de Cannes 2024 — Foto: Divulgação

Brasileiro recebe prêmio de Melhor Ator Revelação em mostra paralela do Festival de Cannes 2024 — Foto: Divulgação

Notícia feliz para o Brasil, em Cannes! 🎬 A 63ª Semana da Crítica francesa acaba de anunciar Ricardo Teodoro, um dos protagonistas de “Baby”, como o vencedor do prêmio de Melhor Ator Revelação. O longa, dirigido por Marcelo Caetano, teve sua estreia mundial durante a mostra – que acontece em paralelo à 77ª edição do evento principal.

O ator participou da primeira fase do remake de Renascer (2024), e também esteve no elenco de Além da Ilusão (2022). Após o anúncio do resultado, ele celebrou a conquista.

“Eu trabalho há anos como ator de teatro, e sempre pensei que, se algum dia eu tivesse uma oportunidade, iria agarrá-la com toda a minha força”, contou Ricardo.

“Quando o personagem do Ronaldo apareceu, lutei muito para fazê-lo com a minha alma. Vim de uma cidade de 4 mil habitantes, no interior de Minas, e sempre sonhei em estar em um festival como Cannes. Voltar com esse prêmio é sensacional!”, vibrou.

O roteiro, uma coprodução oficial Brasil-França-Holanda, foi um dos sete selecionados, entre mais de 1.000 inscritos para a mostra competitiva. O début da história aconteceu ontem, 21 de maio, com a presença de parte da equipe e elenco, incluindo os atores João Pedro MarianoRicardo TeodoroAna Flavia CavalcantiBruna Linzmeyer e Cleo Coelho. Ainda não há previsão de estreia nos cinemas brasileiros.

“Baby” narra uma paixão tumultuada, e uma amizade cheia de desencontros. Quando o jovem Wellington (‘Baby’), interpretado por João Pedro Mariano, deixa o Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, é acolhido por um garoto de programa, Ronaldo, vivido por Ricardo Teodoro. Priscila (Ana Flavia Cavalcanti), a ex-mulher de Ronaldo e mãe de seu filho, e sua parceira Janaína (Bruna Linzmeyer) abrem as portas de sua casa para que Baby possa se encontrar em uma nova família.

Confira mais vencedores:

  • Grande Prêmio: “Simon of the Mountain” (2024), de Federico Luis
  • Prêmio Toque Francês do Júri: “Blue Sun Palace” (2024), de Constance Tsang
  • Prêmio Leitz Cine Discovery para curta-metragem: “Montsouris Park” (2024), de Guil Sela
  • Prêmio de Melhor Ator Revelação: Ricardo Teodoro, por “Baby” (2024), de Marcelo Caetano.

Fonte: G1

Dona Patroa decreta para Egídio que não quer mais dormir com ele

Bento conta a Augusto que José Inocêncio quer fazer um teste de DNA no filho de Teca

Joana fica aflita quando Egídio lhe comunica que aguarda a funcionária em sua casa

João convence Sandra a ir morar com ele depois de casados

‘Avassaladoras 2.0’ estreia em 13 de junho

‘Avassaladoras 2.0’ estreia em 13 de junho

A produção é um spin-off do longa de 2002 e conta com Fefe Schneider e Bibi Tatto como protagonistas, além de outros nomes como Danielle Winits, Juliana Baroni e mais

TRAILER OFICIAL: https://www.youtube.com/watch?v=CFdeS11Wjvg

Falta menos de um mês! Avassaladoras 2.0 estreia agora, oficialmente, em 13 de junho nos cinemas brasileiros. Com direção de Mara Mourão e roteiro de Tony Goes, o longa é baseado na história original do sucesso Avassaladoras – filme com a segunda maior bilheteria de 2002, atrás apenas de “Cidade de Deus” – e tem produção executiva de Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa. 

A nova produção nacional conta com dois dos nomes mais populares das redes sociais atualmente: Fefe Schneider e Bibi Tatto. Amigas na vida pessoal, elas são as protagonistas de Avassaladoras 2.0 estendendo a amizade também nas telonas ao interpretarem Bebel (Fefe) e Lu (Bibi) em um enredo leve, divertido e cheio de reviravoltas. Além delas, outros grandes nomes fazem parte do elenco do filme. Confira mais abaixo. 

Em Avassaladoras 2.0, Bebel (Fefe Schneider) é uma adolescente apaixonada pelo influenciador ativista ambiental J-Crush (Murilo Bispo). De sua casa em Hollywood, ela troca mensagens com J se passando por uma atriz em ascensão. Porém, sua mãe Laura (Juliana Baroni) decide que elas irão passar férias no Brasil, onde tem sua farsa desmascarada e vê os planos com o amor de sua vida escaparem. Agora, Bebel vai tentar reconquistá-lo com a ajuda de Lu (Bibi Tatto), sua melhor amiga super sincera, e sua mãe Bebel. Nessa tentativa de recuperar o amor e falar a verdade, segredos vão ser revelados e mãe e filha descobrem que têm muito mais em comum do que podem imaginar.

Fefe Schneider é Bebel

Com 16.7 milhões de seguidores no TikTok e 7.1 milhões no Instagram, Fefe Schneider, ou Fefe, é uma atriz, influenciadora digital, youtuber, modelo e escritora brasileira. Iniciou sua carreira de modelo aos nove anos e publicou seu primeiro livro aos 10 anos. Ganhou destaque através de seus vídeos nas redes sociais. Seu último trabalho de destaque nas telonas foi no filme Mamonas Assassinas: O Filme, que estreou no final de 2023. 

Em Avassaladoras 2.0, Fefe interpreta a protagonista Bebel, que vive em Los Angeles, mas vem passar férias no Rio de Janeiro ao mesmo tempo que busca entender o seu passado e encontrar com seu crush famoso. 

Bibi Tatto é Lu

Toda protagonista tem a sua melhor amiga! No caso de Avassaladoras 2.0, a bff de Bebel é a Lu, interpretada por Bibi Tatto e que busca dar conselhos para a amiga que está em uma situação complicada de vida. 

Além de atriz, Bibi Tatto é uma gamer, youtuber, cantora, empresária e influenciadora digital brasileira. É conhecida como uma das mulheres precursoras a publicar conteúdos sobre games em seu canal no YouTube – que hoje conta com mais de 10 milhões de inscritos, além dos 10 milhões de seguidores que a acompanham no TikTok e 5 milhões Instagram.

Murilo Bispo é J-Crush

O ator Murilo Bispo, conhecido por seu papel em O Melhor Verão de Nossas Vidas (2020), interpreta J-Crush em Avassaladoras 2.0, par romântico de Bebel e que é um influenciador muito no famoso no Rio de Janeiro por seu papel no mundo de sustentabilidade.

Jeanny Soares é Alessandra

Jeanny Soares é nascida e criada em Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro. Conquistou espaço nas carreiras de modelo, atriz e influenciadora digital e em 2023, interpretou a versão jovem de Sol na novela Vai na Fé. No filme, ela interpreta Alessandra, ex-namorada de J-Crush, que busca retomar uma paixão antiga. 

Juliana Baroni é Laura

A mãe de Bebel é interpretada por Juliana Baroni. Além de ex-paquita da Xuxa, a atriz foi a protagonista da quinta temporada de Malhação (1998), seriado adolescente da Rede Globo, interpretando a jovem Cacau. 

Juliana também é conhecida por estrelar a novela Dance Dance Dance (2007), da Rede Bandeirantes, e a versão brasileira de Cúmplices de um Resgate (2015) no SBT.  

Danielle Winits é Betty

Mãe de Lu e melhor amiga de Laura, Betty é interpretada pela renomada atriz Danielle Winits. Entre seus tantos trabalhos de destaque, participou de longas de sucesso como Os Farofeiros (2018) e Até Que a Sorte Nos Separe (2012) e suas sequências, além das novelas Uga Uga (2000), Kubanacan (2003) e Amor à Vista (2013). 

O longa da Total Filmes, com coprodução da Star Original Productions e distribuição da Star Distribution, ainda conta com nomes de grandes destaques, como Raphael Vianna, Wellington Nogueira, Guta Ruiz, Flávia Zaguini, André Hendges, Herbert Richers Jr., Layla Brizola, Silvia Pareja e Pedro Yudi.  

##

FICHA TÉCNICA

Direção: Mara Mourão 

Direção de Fotografia: Pedro Iorio 

Direção de Arte: Walkiria Barbosa

Figurino: Sonia Soares

Maquiagem: Sonia Penna

Produção de Elenco: Tate Costa

Som Direto: Marcelo Lessa

Edição de som: Gabriel Pinheiro, A3ps

Montagem: Rodrigo Daniel Melo, edt

Coordenação de Pós-produção: Daiana Andrade

Roteiro: Tony Goes  

Colaboração de roteiro: Jessica Leite

Direção de Produção: Jessica Leite 

Produção Executiva: Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa

Assistente de Produção Executiva: Solange Jovino 

Produtores: Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa

Coprodução: Star Original Productions

Produção: Total International

Distribuição: Star Distribution 

ELENCO

Fefe Schneider: Bebel

Murilo Bispo: J Crush

Bibi Tatto: Lu

Juliana Baroni: Laura

Raphael Vianna: Miguel

Danielle Winits: Betty

Jeanny Soares: Alessandra

Wellington Nogueira: Marcel                          

Guta Ruiz: Teresa

Flávia Zaguini: Denise

André Hendges: Tiago

Herbert Richers Jr.: Diretor

Layla Brizola: Kristiana

Silvia Pareja: Produtora da livraria

Pedro Yudi: Kiko

Poltrona Cabine: A Filha do Palhaço/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: A Filha do Palhaço/Cesar Augusto Mota

Enfrentar os desafios que a vida impõe é um grande desafio, ainda mais se não houve grande apoio familiar. Com essa premissa, o cineasta Pedro Diógenes nos traz “A Filha do Palhaço”, um longa-metragem que irá explorar uma relação um tanto estremecida entre pai e filha e mostrar novas descobertas que os dois personagens-centrais irão experimentar.

Acompanhamos Joana (Lis Sutter), uma adolescente de 14 anos que cresceu sem a presença do pai, Renato (Demick Lopes), e resolve ir atrás de seu paradeiro e passar sete dias com ele. Renato é um humorista que costuma se apresentar nas casas noturnas de Fortaleza, interpretando a personagem Silvanelly, uma mulher descontraída e que sempre tira sarro de diversas situações cotidianas. 

Ao nos depararmos com uma interação inicial fria entre Renato e Joana, conseguimos captar de início o quão é importante o apoio moral e recíproco entre membros de uma família, no caso ausente por muito tempo na vida de ambos. Os dois personagens, em planos fechados e com pouca luz, ilustram a solidão e carência que sentem e buscam uma forma de catarse dessas sensações de incômodo. Joana, em uma fase de desafios e descobertas, experimenta pela primeira vez uma decepção amorosa, e seu pai, com suas experiências ao longo da vida, se torna um importante aliado. 

Questões como sexualidade, paternidade e cumplicidade também se fazem presentes e evidentes ao longo do filme, e o desenvolvimento do arco de Renato e Joana tomam proporções inimagináveis, com um importante desfecho. O aprendizado de ambos é capaz de fisgar a plateia e mexer com os sentimentos de todos. E importantes lições de vida são transmitidas, como nunca desistir diante das dificuldades, afinal, “se estamos no buraco, temos que brilhar”, segundo Renato e Joana.

Didático, divertido e sentimental, “A Filha do Palhaço”é um prato cheio para todos os públicos.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

A HORA DA ESTRELA reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta

A HORA DA ESTRELA reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta

Um dos maiores clássicos do cinema nacional conta com distribuição do projeto SESSÃO VITRINE PETROBRAS
Trailer: https://youtu.be/jCVVei38HZs?si=4aoj_EVjKOsRHpDK
Restauração: https://youtu.be/QA9o0NiGi6s?si=qNTyT5s2CzNLg13x

Após “Durval Discos”, de Anna Muylaert, a SESSÃO VITRINE PETROBRAS anuncia a digitalização e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: A HORA DA ESTRELA, de Suzana Amaral, agraciado em 1985 com o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, para a paraibana Marcélia Cartaxo. O filme reestreia com exclusividade nos cinemas amanhã, quinta-feira, 16 de maio. São PauloRio de JaneiroBelémBelo HorizonteBrasíliaCampinasCuritibaFortalezaGoiâniaJoão PessoaLondrinaMaceióManausNatalNiteróiPalmasParaíbaPoços de CaldasRecifeSalvadorSão Luís e Teresina são algumas das praças confirmadas a receber o filme, que tem classificação indicativa de 12 anos.

O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade. A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto. “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da SESSÃO VITRINE PETROBRAS, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema.”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.

Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, as novas gerações terão a oportunidade de assistir a sua adaptação nas telas grandes de todo o Brasil através desse projeto patrocinado pela Petrobras, que lança os filmes a preços acessíveis em pelo menos 20 cidades do país. Além de Marcélia Cartaxo, o filme também tem em seu elenco Fernanda Montenegro e é considerado um dos maiores clássicos do cinema nacional. 

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) nomeou o filme como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Além do prêmio no Festival de Berlim, A HORA DA ESTRELA foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, se destacando em seis categorias: ‘melhor filme’; melhor edição’, feita por Idê Lacreta; ‘melhor fotografia’, sendo o responsável Edgar Moura; ‘melhor atriz’ para Marcélia Cartaxo e ‘melhor ator’. Depois de toda sua trajetória de sucesso, foi escolhido pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986.

Sinopse
Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Após perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para São Paulo, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso, diferente do que a espera.

Ficha Técnica
Direção: Suzana Amaral
Roteiro: Suzana Amaral e Alfredo Oroz 
Baseado no romance homônimo de Clarice Lispector
Produção: Assunção Hernandes
Elenco: Marcélia Cartaxo, Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius
País: Brasil
Ano: 1985
Duração: 96 minutos
Classificação: 12 anos
Distribuição: Sessão Vitrine Petrobras

Sobre a diretora 
Suzana Amaral foi uma grande cineasta e roteirista brasileira. Conhecida por seu trabalho em A HORA DA ESTRELA, pelo qual venceu dois prêmios no Festival de Berlim, ela já acumulou duas indicações ao Grande Otelo, ambas na categoria de melhor roteiro adaptado, por “Uma Vida em Segredo” e “Hotel Atlântico”. A diretora faleceu em junho de 2020. 


Sobre o Patrocínio | PETROBRAS
A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. Em fevereiro foi lançado o Programa Petrobras Cultural – Novos Eixos, tornando o Programa mais robusto e atualizado quanto às dinâmicas do setor e de nossa sociedade.

Sobre a SESSÃO VITRINE PETROBRAS
A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 20 cidades em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, “depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil“.

Conheça todos os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival de Cannes 2024

Conheça todos os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival de Cannes 2024

O Festival de Cannes 2024 acontece entre 14 a 25 de maio e conta com filmes brasileiros na seleção da 77ª edição

Um dos festivais de cinema mais prestigiados do mundo, o Festival de Cannes 2024 começou nesta terça-feira (14) e acontece 25 de maio, com alguns dos lançamentos mais aguardados do ano, incluindo Furiosa: Uma Saga Mad Max e Megalopolis, novo filme de Francis Ford Coppola. O Brasil também marca presença novamente nesta 77ª edição de Cannes, então separamos quais produções brasileiras serão exibidas no festival.

Conheça os filmes brasileiros no Festival de Cannes 2024:

Motel Destino

Motel Destino concorre à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2024. Esse é o novo filme de Karim Aïnouz, que disputou a Palma de Ouro no ano passado com Firebrand e já venceu a mostra Un Certain Regard (Um Certo Olhar) de Cannes por A Vida Invisível.

O filme tem como foco um estabelecimento de beira de estrada localizado no litoral cearense, acompanha Heraldo (Iago Xavier), jovem de uma família humilde que cumpre pena em uma unidade socioeducativa. Ao sair da detenção e chegar ao Motel Destino, transforma completamente cotidiano das pessoas que vivem ali.

Baby

Baby será exibido na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024. Esse é o segundo filme comandado por Marcelo Caetano, diretor conhecido por Corpo Elétrico (2017).

Baby é o apelido de Wellington (João Pedro Mariano), um jovem recém-libertado de um centro de detenção para jovens, que se vê perdido nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema com foco em produções pornográficas, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que têm Baby como seu protegido e está determinado a ensinar as malícias da vida e formas de sobreviver. Os dois iniciam uma relação tumultuada, marcada por conflitos entre exploração e proteção, ciúme e cumplicidade.

A Menina e o Pote

A Menina e o Pote será exibido na Semana da Crítica no Festival de Cannes 2024, curta-metragem animado dirigido por Valentina Homem.

O filme se passa em um mundo distópico onde o fim parece iminente. Uma menina descobre que a chave para a transformação está em um simples objeto: seu pote, que guarda um segredo profundo e misterioso. Quando acidentalmente o quebra, ela desencadeia uma série de eventos extraordinários, abrindo portais para universos paralelos. Nesse momento crucial, a menina se vê imersa em um tempo de mudança, onde a criação de um novo mundo se torna não só uma possibilidade, mas uma necessidade premente. O curta-metragem não só explora as fronteiras da realidade, mas também ecoa os desafios e questionamentos do mundo contemporâneo.

Amarela

Amarela, curta-metragem dirigido por André Hayato Saito, será exibido na mostra competitiva de curtas no Festival de Cannes 2024.

A trama se passa no dia da final da Copa do Mundo entre Brasil e França, quando Erika Oguihara, uma adolescente nipo-brasileira que rejeita as tradições familiares, vivencia uma violência que parece invisível e mergulha em um doloroso mar de emoções.

A Queda do Céu

O documentário A Queda do Céu, dirigido por Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, será exibido na mostra Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2024.

A trama acompanha o importante ritual fúnebre, Reahu, que mobiliza a comunidade de Watorikɨ num esforço coletivo para segurar o céu, a partir do poderoso testemunho do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa. O documentário fala sobre a profunda conexão dos povos indígenas com a natureza e sua luta constante contra o desmatamento.

Bye Bye Brasil

Um restauração de Bye Bye Brasil (1970), dirigido por Carlos Diegues, será exibida na mostra Cannes Classics do Festival de Cannes 2024.

Em Bye Bye Brasil, Salomé (Betty Faria), Lorde Cigano (José Wilker) e Andorinha são três artistas ambulantes que cruzam o país juntamente com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população brasileira e que ainda não tem acesso à televisão. A eles se juntam o sanfoneiro Ciço (Fábio Jr.) e sua esposa, Dasdô (Zaira Zambelli), e a Caravana cruza a Amazônia até chegar a Brasília.

Fonte: Adoro Cinema