Oscar Day 2022: Rede UCI faz maratona de filmes indicados às categorias de melhor filme e melhor direção nos dias 24 e 25 de março Quem adora maratonar os filmes indicados à mais importante premiação do cinema mundial, não pode perder o Oscar Day 2022, que vai trazer para as telonas da Rede UCI os longas que concorrem nas categorias “Melhor Filme” e “Melhor Direção” e passaram pelos cinemas. Os títulos exibidos são “Duna”, “No Ritmo do Coração”, “King Richard: Criando Campeãs”, “Belfast”, “O Beco do Pesadelo”, “Licorice Pizza” e “Drive My Car”. Apenas no New York City Center, no Rio de Janeiro, estará em cartaz também “Spencer”, que concorre na categoria “Melhor Atriz”. A programação será exibida em todos os complexos UCI do Brasil nos dias 24 e 25 de março e os ingressos já estão à venda, com preços especiais de 20 reais a inteira e 10 reais a meia. Os clientes Unique, que já pagam meia entrada, vão poder garantir o ingresso de um acompanhante também com preço promocional de 10 reais, apenas nas sessões do Oscar Day. “Duna” é o filme com mais indicações do Oscar Day, são dez. O longa concorre em categorias como “Melhor Filme”, “Melhor Roteiro Adaptado”, “Efeitos Visuais” e “Melhor Fotografia”. A trama acompanha Paul Atreides (Timothée Chalamet), jovem filho do Duque Leto Atreides, que é mandado ao planeta desértico Arrakis, também conhecido como Duna, para garantir o futuro de sua família e seu povo. O local é a única fonte de uma substância rara e muito disputada e uma traição pela posse do recurso faz com que Paul precise fugir pelo deserto na companhia de tribos nômades que habitam o planeta. Com isso, conhece Chani (Zendaya), que o protege dos perigos de Arrakis. “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Original” são algumas das sete categorias em que “Belfast” foi indicado ao Oscar. O filme se passa na Belfast de 1969 e é contado a partir do ponto de vista de Buddy, o caçula de 9 anos de uma família da classe operária norte-irlandesa. O menino sonha com um futuro melhor que possa tirá-los dos conflitos que enfrentam, causados por protestantes que desejam expulsar católicos. Enquanto a família não consegue sair da região turbulenta, ele se consola com seus avós, que contam histórias maravilhosas. Disputando seis troféus, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Ator” e “Melhor Roteiro Original”, “King Richard: Criando Campeãs” traz Will Smith no papel de Richard Williams, pai das tenistas Serena e Venus Williams. O filme biográfico mostra o personagem obstinado a fazer de suas filhas futuras campeãs e usando métodos próprios e nada convencionais, seguindo a visão clara de futuro que construiu para as meninas. Treinando nas quadras de tênis negligenciadas de Compton, Califórnia, as futuras lendas do esporte são moldadas pelo compromisso inflexível de seu pai e pela perspectiva equilibrada e intuição aguçada de sua mãe, desafiando as probabilidades e as expectativas colocadas sobre elas. “Drive My Car” é o primeiro filme japonês a concorrer na categoria de melhor filme no Oscar, além de ser a produção do país com mais indicações da história, quatro no total. A história acompanha Yusuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima), ator e diretor de teatro que tem um casamento feliz com a roteirista Oto (Reika Kirishima). Oto morre inesperadamente, deixando um segredo para trás. Dois anos depois, Kafuku, ainda incapaz de lidar totalmente com a perda da esposa, recebe uma proposta para dirigir uma peça num festival de teatro e vai até Hiroshima com seu carro. Lá, ele conhece Misaki (Toko Miura), uma mulher contratada para ser sua motorista. Ao longo do tempo que passam juntos, Kafuku precisa confrontar o mistério deixado por sua esposa, que ainda o assombra. De Paul Thomas Anderson, “Licorice Pizza” concorre a “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Original”. A produção acompanha Alana (Alana Haim) e Gary (Cooper Hoffman), que se apaixonam no Vale de San Fernando, em 1973; ela com 25 anos e ele, 15. Alana está na jornada de autodescoberta, experimentando diferentes empregos e estilos e encontrando prioridades e personalidades. Gary está no início de sua carreira como ator de Hollywood, conta com a ajuda dos pais e tenta trazer Alana para o meio. Eles se conheceram na escola do menino, onde Alana estava trabalhando como assistente de fotografia. A partir daí, Gary faz de tudo para conquistá-la. Indicado às categorias de “Melhor Filme”, “Melhor Ator Coadjuvante” e “Melhor Roteiro Adaptado”, “No Ritmo do Coração” conta a história de uma família com deficiência auditiva que comanda um negócio de pesca em Gloucester, nos Estados Unidos. Ruby (Emilia Jones), a única pessoa que escuta, ajuda os pais e o irmão com as atividades do cotidiano. Quando entra para o coral da escola, descobre um grande talento musical e precisa decidir entre continuar ajudando os pais ou ir atrás de seus sonhos. “O Beco do Pesadelo”, de Guilherme Del Toro e estrelado por Bradley Cooper e Cate Blanchett, concorre a “Melhor Filme”, “Melhor Figurino”, “Melhor Fotografia” e “Melhor Design de Produção”. Na trama, Stanton Carlisle é um trabalhador de um parque de diversões itinerante. Com o talento de conseguir manipular as pessoas através das palavras, ele se une a Lilith Ritter, psiquiatra que consegue ser ainda mais perigosa que ele. E “Spencer”, que rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Kristen Stewart, estará em cartaz apenas no UCI New York City Center, no Rio de Janeiro. Com direção de Pablo Larraín, a produção narra um episódio da vida da Princesa Diana, que em um feriado de Natal com a família real se vê em um impasse ao perceber que o seu casamento com Príncipe Charles não está dando certo. Apesar dos filhos, ela resolve deixá-lo. A produção é uma especulação do que aconteceu neste período turbulento da princesa e conta com atuação impecável de Kristen. Mais informações sobre a compra de ingressos, valores e programação, acesse o site oficial da rede. Os clientes do UCI Unique, o programa de relacionamento da rede, têm vantagens imperdíveis como o benefício de pagar meia-entrada em qualquer dia e sessão, filme da semana com preços promocionais, brindes exclusivos e upgrade na pipoca! Para fazer parte do grupo, basta adquirir o cartão na bilheteria de qualquer cinema UCI e fazer o cadastro no site. Os novos associados ganham um ingresso cortesia que pode ser utilizado de segunda a quinta-feira, inclusive feriados. SEGURANÇA E CONFORTO A Rede UCI tem como missão oferecer aos seus clientes a melhor experiência no cinema e, desde o início da pandemia, vem aprimorando os protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. O seu principal diferencial está na implementação de um sistema exclusivo de ar-condicionado nas suas salas de todo o Brasil: o iWave, um sofisticado equipamento com polarizadores de íons que destrói qualquer tipo de microrganismo e vírus. Além disso, a rede segue à risca o protocolo obrigatório recomendado pelas autoridades de cada cidade e pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A higienização das salas é intensificada a cada sessão e conta com dispensers de álcool em gel espalhados pelos complexos. Além da utilização de máscaras ser obrigatória para funcionários e clientes, as bilheterias e bombonieres estão equipadas com escudos de acrílico de proteção. Neste link, mais informações sobre os protocolos de segurança adotados pela Rede UCI. OSCAR DAY 2022 24 e 25 de março Filmes em cartaz: “Duna”, “No Ritmo do Coração”, “King Richard: Criando Campeãs”, “Belfast”, “O Beco do Pesadelo”, “Licorice Pizza” e “Drive My Car” em todos os complexos UCI. “Spencer” apenas no New York City Center, no Rio de Janeiro.Preços: Salas e poltronas normais: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia). Salas e poltronas Delux: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia).Consulte a programação no site da Rede UCI de Cinemas |
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Maratona Oscar: King Richard: Criando campeãs/Paula Hermógenes
Finalmente o Principe virou Rei
Richard William, para muitos amantes do tênis, é conhecido como o pai controverso das talentosas e premiadíssimas irmãs Venus e Serena Williams. Aparentemente, quem esá afiado para levar um grand slam, desta vez, é o diretor Reinaldo Marcus Green. É muito comum que filmes-biografias girem em torno do ente famoso, seja um esportista ou uma atriz ou personalidade da política. Aqui, as famosas irmãs são coadjuvantes. O filme retrata o início da carreira das irmãs Williams, mas está realmente centrado no “rei” ou, melhor dizendo, seu pai. E “papai Williams” tem personalidade para animar qualquer roteiro.
Ao leitor, posso dizer que o melhor resumo que realmente me chamou atencão em King Richard foi exatamente que Will Smith finalmente se provou como ator talentoso. Campeão de audiência desde que ficou conhecido como o Principe de Bel Air, passando por Homens de Preto e outros filmes que costumam mesclar ação e comédia, Will Smith está melhor em King Richard do que em tentativas anteriores na esfera dramática. Pode-se dizer que sua atuação em King Richard, poderá levá-lo a novos caminhos e, finalmente, a um possível reconhecimento como ator nos Oscars. O papel de Richard é complexo já que ele alterna caracteristicas de pai zeloso mas também de manipulador, marido imperfeito, muita teimosia e alguma pitada de humor.
Richard vive em Compton, California, nos anos 90, casado com Oracene (Aunjanue Ellis), e as filhas Venus (Saniyya Sidney), Serena (Demi Singleton), e três meninas do casamento anterior de Oracene (mais tarde no filme descobre-se que Williams tem outros filhos). Certo do talento de suas meninas, ele escreve um plano de carreira de 78 páginas para levar as filhas ao topo do esporte.
Ao longo do filme, o espectador fica em dúvida se ele o faz por amor às meninas, para lhes dar uma chance de reconhecimento ou, se para satisfazer seu proprio ego. No filme acompanhamos mais o despontar de Venus, ligeiramente mais velha que Serena, que se tornou numero 1 no ranking da ATP (Associacão de Tênis profissional) ainda adolescente. Serena, se tornou uma das maiores esportistas do mundo e da história, tendo vencido 23 títulos do grand slam.
Apesar de acompanharmos o sucesso do plano até a glória de Venus, em muitos momentos nos vemos diante de um Richard arrogante, egoísta confrontado de tempos em tempos pela mulher Oracene ou pelo técnico das meninas. Richard não é um santo mas, talvez seja um gênio. Afinal, ão se pode negar que o famoso plano, de fato, deu certo!
Alem de um bom “biopic” ou filme biografia, King Richard é também um bom filme de esporte e, educa os fãs de tênis e das irmãs Williams sobre o início de suas carreiras. E, por exemplo, demonstra como por muitos anos Serena passou sob a sombra da irmã mais velha.
Curiosamente, tanto Venus quanto Serena são produtoras executivas do filme e, ajudaram a divulgar o filme. Dado seu envolvimento, é possivel que o lado obscuro de Richard tenha sido pintado com cores mais suaves. Fica claro que Richard falha em seguir o conselho que mais frequentemente recebeu: ser humilde. Ao leitor digo: se Richard Williams tivesse sindo humilde talvez, nós fãs de tênis não tivéssemos visto centenas das melhores partidas e, nem a evolução do tênis feminino para um esporte de força. E como as William eram (ainda são) fortes!
Recomendo que o leitor veja o filme. É muito bom. Preste atenção em Will Smith. Acho que a teimosia de Williams levou as meninas a podiuns e pode levar Will ao Oscar!
Nota da editora: o filme está disponível na HBO Max.

Maratona Oscar: Luca/ Cesar Augusto Mota

As expectativas são bem elevadas quando a Disney/Pixar lança uma animação. Afinal, as produções costumam trazer belas histórias, ótimos ensinamentos e personagens carismáticos e cativantes. E com ‘Luca’ não é diferente, uma obra com grande potencial e que vem forte na atual temporada de premiações.
A história se passa no litoral da Riviera Italiana, em uma bela vila costeira, Portorosso. No fundo do mar, vivem os monstros marinhos Luca e Alberto. O primeiro é pré-adolescente e está disposto a sair da zona de conforto e descobrir um mundo novo, já o segundo vive sem o pai e quer visitar cada canto viajando de lambreta. Porém, as pretensões de ambos ficam ameaçadas pelo medo que eles têm de serem descobertos, já que assumem a forma humana na superfície terrestre e voltam à aparência de monstros marinhos quando em contato com a água.
O enredo nos mostra o quanto as amizades podem ser transformadoras. De início, Luca é mais acanhado e tem medo de tentar, porém é incentivado pelo amigo, aparentemente corajoso, mas que esconde alguns temores. E a vida dos dois muda ainda mais quando encontram na vila a jovem Giulia, filha de um pescador e que é constantemente zombada por Ercole, um arrogante e debochado competidor que já venceu a Copa Portorosso cinco vezes, competição que envolve natação, ciclismo e comer um prato de massa italiana. Dispostos a acabar com o ‘reinado do mal’, as três crianças se juntam e resolvem competir na nova edição da Copa. Para Giulia, a vitória significa a afirmação, já para Luca e Alberto a possibilidade de realizar o sonho de ter uma Vespa, popular lambreta dos anos 1950-60, para dar uma volta ao mundo.
A animação não só apresenta uma história de superação e afirmação, como também ilustra as paisagens e a cultura italiana, como sua culinária e lendas acerca da existência de monstros, com alguns monumentos pela vila de Portorosso. Os tons em cores vibrantes são convidativas para toda a família, além da história que é edificante e com boas reviravoltas.
A história fala não só de amizade, mas também prega respeito às diferenças, tendo em vista que os protagonistas são diferentes da espécie humana e ambos possuem dificuldades de se aceitarem e com medo de não serem aceitos. Mas, na medida em que se aproximam das pessoas e entendem que cada um possui virtudes, passam a deixar seus medos de lado e, enfim, lutar pelo grande objetivo, a Vespa. E graças à Giulia ambos passam a entender o mundo de um modo bem diverso do que enxergavam. A garota também percebe que o mundo pode não ser um mar de rodas, mas cada um pode fazer a diferença e escrever sua história.
Mergulhe nessa aventura mágica e descubra coisas incríveis em ‘Luca’, animação da Disney/Pixar que concorre ao Oscar 2022, na categoria melhor animação.
Cotação: 5/5 poltronas.
Por: Cesar Augusto Mota
Maratona Oscar: Raya e o último dragão/Anna Barros
Faz tempo que as princesas Disney não são as mesmas de antigamente. Temos Jasmine, Elsa, Anna, Moana e agora Raya de Raya e o último dragão. O filme tem a marca Disney e traz sentimentos de esperança, união e positividade de dias melhores. Concorre ao Oscar de Melhor Filme de Animação com mérito e justiça.

Raya é uma princesa do Reino Coração, todos os reinos têm os nomes de partes do corpo de um dragão e tem uma missão dada por sue pai, Mestre Benja de resgatar as pedras de cada reino e restabelecer Kumandra, um reino de paz e harmonia, único. A partir de um erro que ela comete ao conhecer Numari, uma guerreira meio vilã, ela vai em busca de seu objetivo. E conhece Sisu, o último dragão que a ajuda até um determinado ponto e acaba encontrando-a no final.
O desenho é lindo, colorido com personagens bem construídos que Raya encontra ao longo do caminho como o bebê trapaça e um senhor rabugento. Ele mescla a arte e cultura orientais. E traz uma mensagem bonita. Um desenho para se assistir com toda a família. /um respiro diante de tudo que vivemos e ainda passamos na pandemia do novo coronavírus.
Disponível na Disney Plus.
5/5 poltronas
Maratona Oscar: Licorice Pizza/Tom Leão
‘LICORICE PIZZA’: A LOVE STORY MAIS BACANA DO ANO ****
Assim como Quentin Tarantino, o diretor americano Paul Thomas Anderson é um ‘filho da geração videocassete’. Ambos, cresceram assistindo a filmes clássicos no formato (Tarantino, trabalhava numa videolocadora), o que se reflete em seus filmes. Em comum na obra de ambos, o carinho pelo passado, sobretudo pela cidade em que cresceram, Los Angeles.
Pois PTA volta à sua L.A. da juventude, mais uma vez (já o fez com ‘Boogie Nights’, 1997) com ‘Licorice Pizza’ (que concorre aos Oscars de filme, roteiro e direção). Desde a primeira cena, vemos a fixação que o jovem Gary (Cooper Hoffman, filho do falecido Philip Seymour Hoffman), de 15 anos, tem por Alana (Alana Haim, da banda pop Haim), dez anos mais velha (ambos, com cara e jeito de ‘gente normal’). Então, acompanhamos a jornada dos dois: ele, um aspirante a ator, que acaba virando empreendedor; ela, ainda sem um objetivo na vida. Seguem juntos, enquanto o amor entre eles vai crescendo, lentamente, nos detalhes — de acordo com as situações por que passam juntos –, numa Los Angeles do começo dos anos 70.
A reconstituição de época, os lugares e a trilha sonora, são construídos com o mesmo carinho e detalhes que Tarantino dedicou ao seu nostálgico ‘Era uma vez… em Hollywood’, que se passa no final dos anos 1960. Acompanhamos Gary e Alana, pelo vale de San Fernando, quando o mundo era bem diferente. E mais simples. E Gary, sobretudo, vai amadurecendo como homem, já que Alana é mais velha, e bem mais despachada.
O resultado, é a ‘love story’ mais bacana do ano, num filme igualmente delicioso que não para de nos encantar. E que ainda conta com participações impagáveis de Sean Penn, Tom Waits e Bradley Cooper. Melhor filme do Oscar 2022! TOM LEÃO
