PETS EM AÇÃO! chega aos cinemas em 15 de agosto

PETS EM AÇÃO! chega aos cinemas em 15 de agosto

Com distribuição da Imagem Filmes, a animação traz dois animais de estimação que buscam reencontrar sua família

A eterna disputa entre cachorros e gatos será deixada de lado, pelo menos por um tempo, em PETS EM AÇÃO!, longa de animação que nos mostra o que acontece quando um cão e um gato precisam se unir em uma missão para reencontrar sua família. Colorido e vibrante, a direção de Kevin Donovan e Gottfried Roodt encontra o tom certo para cativar crianças e adultos, combinando aventura, humor e amizade no filme que será lançado nos cinemas brasileiros em 15 de agosto.

Assista ao trailer legendado
A cachorrinha Gracie (dublada pela influenciadora Bianca Alencar) acredita que é especial. É bonita, tem raça e se acha a melhor de todas. Paparicada e adorada pela família, ela é esnobe e não está preparada para a vida fora do conforto da sua casa. Por outro lado, o gato Pedro é muito esperto e foi adotado pela família. Sagaz e desbocado, ele pouco se importa com coisas finas, e jantar direto do lixo é o que há de melhor para ele. Os dois são claramente opostos e, por isso, se odeiam, até que são obrigados a unir forças para encontrar a sua família depois que se perdem no aeroporto durante uma mudança de cidade.
Enquanto os bichinhos tentam encontrar o caminho para casa, as crianças da família, Sophie e Gavin, lançam uma campanha nas redes sociais em busca de seus pets que se torna viral, e agora todo mundo está atrás da Gracie e do Pedro.
A jornada de Pedro e Gracie é marcada pela descoberta da amizade e do amadurecimento, não apenas entre eles dois, mas também por conta dos animais divertidos e perigosos que encontram pelo caminho, dublados por grandes nomes de Hollywood, além da trilha sonora assinada por Deon van Heerden.
Na versão americana, Bill Nighy é o urubu Conrad; Susan Sarandon, a coelha Shade; Alicia Silverstone, as cobrinhas Sissy e Chrissy; Danny Trejo, o peixe Laurence; e Brooke Shields, a égua Willow.
Sinopse:
Gracie e Pedro não poderiam ser mais diferentes! Ela é uma cachorrinha de raça que acredita ser a melhor de todas, enquanto ele é um gato adotado que se contenta com aventuras nas ruas e até jantar do lixo. Apesar de serem da mesma família, eles não se suportam e vivem discutindo por qualquer coisinha. Durante uma viagem em família, eles acabam se perdendo no aeroporto e, agora, Gracie e Pedro precisam superar suas diferenças e unir forças para encontrar o caminho de volta para casa e para a família que tanto amam.
Ficha Técnica:
Direção: Kevin Donovan e Gottfried Roodt
Roteiro: Jaisa C. Bishop, Bruce A. Taylor, Kelly Peters
Produção: Amy Katherine Taylor
Trilha Sonora: Deon van Heerden
Montagem: Gottfried Roodt
Gênero: aventura, ação, comédia, família
País: EUA, África do Sul, Canadá
Ano: 2024
Duração: 80 min.
Distribuição: Imagem Filmes
Maratona Oscar: Elementos/Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar: Elementos/Cesar Augusto Mota

Você certamente já ouviu que os opostos se atraem, não é mesmo? E que uma boa comédia romântica deve ter protagonistas com personalidades distintas, famílias que não se gostam e o surgimento do amor em uma situação tida como improvável, certo? A Disney, em parceria com a Pixar, juntou todos esses ingredientes e produziu a animação ‘Elementos’, indicada ao Oscar na categoria de melhor animação. Ela é apontada como uma releitura de ‘Romer e Julieta’, clássico de William Shakespeare, voltada para o público infantil e adulto, mas será que funciona?

Conhecemos a jovem Faísca, que se muda com seus pais, Brasa e Fagulha, após uma tragédia em sua vila, para a cidade Elementos, composta pelos quatro elementos da natureza: ar, terra, fogo e ar. Após um acidente, Faísca conhece Gota, um inspetor de alimentos, e ambos se tornam amigos rapidamente. Com o passar do tempo, eles se apaixonam, mas por serem de espécies diferentes, Faísca precisa esconder o relacionamento, pois sabe que o pai dela não aceitaria alguém tão diferente.

Temas como amor platônico, pressão dos pais sobre os filhos, liberdade de escolha e respeito à diversidade dão o tom da trama, com tudo muito bem abordado e, de quebra, com abordagem sobre as dificuldades que imigrantes enfrentam ao chegarem em grandes metrópoles. O amor fala bem alto e a animação mostra que, apesar das diferenças, Faísca e Gota podem completar um ao outro. Ela, de personalidade forte e resistente a expor seus sentimentos, já ele é bastante sonhador e emotivo.

A representação visual é o ponto forte da animação, com os quatro elementos bem nítidos e com técnicas que realçam seus traços, trazendo mais realismo e fazendo o público crer que tudo que está sendo ilustrado na tela é de verdade. A cidade Elementos é uma grande metrópole, com grandes prédios, com muitas cores vivas e ilustração de um espaço em expansão. Quem vê fica encantado e acredita que irá fazer uma grande viagem ao passar pelos quatro elementos da natureza.

‘Elementos’ é uma obra com uma bonita história, linda visualmente e que certamente vai aquecer e derreter seu coração. Vale a pena.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

‘A Viagem de Ernesto e Celestine’: animação francesa chega aos cinemas brasileiros dia 8 de fevereiro

‘A Viagem de Ernesto e Celestine’: animação francesa chega aos cinemas brasileiros dia 8 de fevereiro

Cena da animação ‘A Viagem de Ernesto e Celestine’ (Créditos: Divulgação / Bonfilm)

LONGA-METRAGEM, BASEADO NUMA SÉRIE DE LIVROS ILUSTRADOS, TEM DISTRIBUIÇÃO DA BONFILM E ENTRA EM CIRCUITO EM SEIS CAPITAIS BRASILEIRAS

Uma viagem musical a um país onde a música passa a ser proibida. Essa é a premissa da animação infantil francesa “A Viagem de Ernesto e Celestine”, distribuída no Brasil pela Bonfilm e com estreia nos cinemas dia 8 de fevereiro. Sob a direção de Julien Chheng e Jean-Christophe Roger, o filme se inspira na série de livros “Ernest & Célestine”, escritos e ilustrados pela autora belga Gabrielle Vincent entre 1981 e 2000. O longa integrou a programação do Festival Varilux de Cinema Francês em 2023 e agora entra em circuito nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Palmas (TO).
 

No longa, a dupla de protagonistas Ernesto e Celestine – um urso e uma ratinha – viaja para Charabie, país natal de Ernesto – uma terra exótica e alegre, lar dos melhores músicos do planeta -, com o objetivo de consertar um violino avariado. Lá, se deparam com uma realidade terrível: as notas musicais aos poucos estavam se tornando proibidas. Inconformados com a situação, os dois amigos se unem a um grupo de resistência musical a fim de reparar essa injustiça.
 

Responsáveis por transformar uma série de livros bastante popular entre as crianças francesas em um filme, os diretores Julien Chheng e Jean-Christophe Roger optaram pela magia da animação em 2D que, segundo Chheng, lhes dá a oportunidade de realizar certos “truques gráficos”: “Reinventamos o desenho, imagem por imagem, para colocá-lo a serviço de uma emoção”, e exemplifica: “Por vezes, nós reduzimos Celestine para torná-la mais fofa, ou a ampliamos para dar proporções próximas às de uma menina”.
 

Julien Chheng é diretor, animador e produtor, conhecido por suas colaborações em longas-metragens como Titeuf: O Filme (2011), O Gato do Rabino (2011) e Ernest et Célestine (2011). Em 2009, realizou seu primeiro curta-metragem autoral, Dodudindon. Cofundador do estúdio de animação La Cachette, é também codiretor da série animada adaptada de Ernest et Célestine. Em 2021, ele ganhou o Primetime Emmy Award por seu trabalho na série animada Primal (2019-2022).
 

Já Jean-Christophe Roger é um experiente diretor e roteirista de diversos filmes e séries de animação. Sua atuação se inicia na década de 1980. Em 2010, dirigiu o longa-metragem Os Contadores de História, que foi indicado no Festival de Annecy. Hoje, além de desenvolver projetos de animação de filmes e séries, ministra masterclasses e workshops sobre adaptação de temas para animação e relações entre roteiro, storyboard e direção.
 

“A Viagem de Ernesto e Celestine” é um filme destinado a toda família e se configura como uma bem-sucedida sequência cinematográfica, além de dialogar com uma série de animação com os mesmos personagens – também inspirada nos livros de Gabrielle Vincent.
 

“Tão ensolarada quanto a primeira, a continuação das aventuras do urso e do rato continua a ser uma delícia na animação tradicional” – Libération

[…] esta joia de ternura é muito mais do que uma simples continuação: um presente alegre para todos os públicos.” – Télérama

A VIAGEM DE ERNESTO E CELESTINE/Ernest et Célestine, le voyage en Charabie

2022|Animação|1h21|Distribuição:Bonfilm|Livre

Direção:Julien Chheng e Jean-Christophe Roger

Com as vozes de: Lambert Wilson, Michel Lerousseau, Lévanah Solomon, Pauline Brunner

Sinopse: Ernesto e Celestine estão viajando de volta ao país de Ernesto para consertar seu violino quebrado. Esta terra exótica é o lar dos melhores músicos do planeta e a música enche constantemente o ar de alegria. Porém, ao chegarem, os dois heróis descobrem que todas as formas de música foram proibidas há muitos anos.

LANÇAMENTOS BONFILM NO PRIMEIRO SEMESTRE 2024:

Depois de “A Viagem de Ernesto e Celestine”, os próximos filmes que entram em circuito distribuído pela Bonfilm são: “O Livro da Discórdia”, de Baya Kasmi; “Making Of”, de Cédric Kahn; “Maestro(s)”, de Bruno Chiche e “Disfarce Divino”, de Virginie Sauveur.

SOBRE A BONFILM

Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês que, nos últimos 13 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas e somou um público de mais de um 1,1 mil espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro, e que já teve uma edição em São Paulo, além de cinemas de todo Brasil.

Poltrona Cabine: Bizarros Peixes das Fossas Abissais/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Bizarros Peixes das Fossas Abissais/Cesar Augusto Mota

Animações costumam ser grandes atrativos para todos os públicos, com histórias divertidas, lineares, com muitas cores vivas e histórias com belos ensinamentos por trás. Mas a obra desenhada, produzida e dirigida pelo cineasta Marão foge do lugar comum. ‘Bizarros Peixes das Fossas Abissais’, uma obra com um título um tanto estranho, não só aborda o esquisito, mas explora a catarse, a fluidez dos nossos pensamentos e a capacidade de evolução e aprendizado do ser humano.

Acompanhamos uma típica jornada do herói, com uma jovem dotada de poderes excêntricos, que percorre da Baixada Fluminense até Belgrado em busca de um mapa que irá levar para um precioso tesouro, uma planta que será capaz de curar o Azheimer, séria doença degenerativa de seu avô. E para ajudá-la, contará com o auxílio de uma tartaruga que sofre de TOC e uma nuvem com incontinência pluviométrica. E, de quebra, um grande confronto no oceano em busca do tão sonhado mapa.

O uso de novos recursos, como a técnica de full animation, na qual os traços e movimentos dos personagens são refeitos na medida em que a história fica mais intensa encaixa direitinho com a jornada na qual os três protagonistas se submetem, pois há uma dose de humor exagerado, além de leveza nesta animação voltada para o púbico adulto. O humor nonsense empregado foge do lugar comum, e o espectador percorre locais e situações inimagináveis antes de se deparar com o perigo.

Além do emprego de recursos que enriquecem a trama, a interação dos protagonistas e o deleite do público, a sintonia entre os protagonistas também é outro ponto forte, pois cada um é dotado de um talento e a junção de todos eles desencadeia grandes desdobramentos e proporciona muitas surpresas. Um humor diferente, surpreendente e libertador.  Após uma icônica conclusão, o espectador sai com uma sensação de leveza e extrema satisfação  ao se deparar com uma trama bem articulada, movimentos bem ritmados, um excelente trabalho de efeitos sonoros e uma boa variação entre cores quentes e frias.

Se você busca um humor diferente, ácido, bizarro e que beira à catarse, ‘Bizarros Peixes das Fossas Abissais’ é uma ótima sugestão. Um prato cheio e de ótimos ingredientes.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Disney Studios | Wish: O Poder dos Desejos – Processo de criação

Disney Studios | Wish: O Poder dos Desejos – Processo de criação

Inspirado no estilo visual único das animações da Disney, o filme em cartaz nos cinemas contou com um longo processo de pesquisa e computação gráfica

Asha e a Estrela durante cena musical do filme Wish, já em cartaz nos cinemas

Trailer oficial – Wish: O Poder dos Desejoshttps://bit.ly/3QcwTc6

Celebrando o centenário da The Walt Disney Company, Wish: O Poder dos Desejos chegou recentemente nos cinemas brasileiros. A nova animação da Walt Disney Animation Studios apresenta uma aventura no Reino Mágico de Rosas, onde a jovem e espirituosa sonhadora Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia chamada Estrela. Juntas, Asha e Estrela enfrentam um inimigo formidável, o Rei Magnífico, soberano de Rosas, para salvar sua comunidade e provar que quando a vontade de uma pessoa corajosa se une à magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer.

O enredo encantador reforça o legado da companhia e convida o público a revisitar antigas histórias ao referenciar outras animações no decorrer no longa e ao utilizar antigas técnicas de desenvolvimento criativo do estúdio, como a aquarela, no processo de criação dos personagens e do Reino Mágico de Rosas. Saiba mais sobre como Wish: O Poder dos Desejos foi idealizado e criado!  

O INÍCIO DE TUDO

O longa animado em cartaz nos cinemas de todo o Brasil começou a ser idealizado em 2018, logo após Jennifer Lee ser nomeada diretora criativa do estúdio e comentar com Chris Buck, diretor de Frozen, sobre uma produção para homenagear o centenário da The Walt Disney Company. “Queríamos fazer um filme que abraçasse o legado que Walt criou, tornando-o relevante para os dias de hoje, que é o que ele teria feito. Ele estava sempre ultrapassando os limites”, explica Lee.

Buck, então, começou a organizar no corredor quadros com imagens das produções do estúdio nos últimos 100 anos como forma de inspiração. “Os eventos mundiais que aconteceram ao longo desses anos iam desde euforia, como o pouso na Lua, até devastação, com desastres naturais e guerras”, diz Del Vecho, produtor de Wish: O Poder dos Desejos. “E em meio a tudo isso, os filmes da Disney ofereceram esperança e inspiração. Quando percebemos que eles sobreviveram a todos esses momentos foi muito emocionante e essencial para o início de Wish”, complementa.

Os diretores e roteiristas foram mais além e realizaram inúmeras pesquisas nas bibliotecas de filmes e sobre o próprio Walt Disney, principalmente sobre sua infância em Marceline (Missouri, Estados Unidos) nas sessões de desenvolvimento criativo. Dentre as histórias escutadas, há que os filhotes dos animais da fazenda de Walt usavam, ocasionalmente, vestidos – fato este que inspirou o personagem Valentino a usar pijamas, inclusive

Durante essas análises e pesquisas, os cineastas discutiram também sobre o retorno de um clássico vilão da Disney. “Existem algumas categorias de vilões“, explica Chris Buck. “Há aqueles que querem ganhar poder, como Jafar ou Úrsula, e há vilões que querem manter o poder que têm, como Malévola. E o que queríamos era um personagem que o público reconhecesse como vilão logo, alguém que o público adoraria odiar, alguém como o Rei Magnifico”, finaliza.

FALANDO EM PERSONAGENS

Asha é a essência do filme, por isso, ela precisava refletir o cenário da história. “A mãe de Asha é do norte da África e seu pai era da Península Ibértica, o que fazia sentido que ela (Asha) continuasse com as tradições visuais. Sempre tento encontrar pistas visuais que façam os personagens serem memoráveis. A trança de Asha foi inspirado nisso” explica Bill Schwab, diretor de arte dos personagens.

Asha e a Estrela durante cena do filme Wish

A forma como o vestido de Asha foi desenhado também foi essencial para transmitir sua essência . “O vestido de Asha tem silhueta medieval e está fixado de um lado para mostrar que ela é da classe trabalhadora. Eles adicionaram sementes de abóbora como decoração e parecia joia, mas na verdade são sementes, o que, neste caso, adiciona uma qualidade orgânica e humilde à ela” comenta Griselda Sastrawinata-Lemay, designer de produção associada.

Não foi somente Asha que passou por esse estudo de características, o Rei Magnifico também. De acordo com a Griselda, foi importante mostrar sua importância sem abrir mão de muita coisa. “Não queríamos revelar de antemão que ele é um cara mau”, diz ela. “Uma das maneiras que fizemos isso foi com uma paleta de cores mais clara. O forro da capa de Magnifico lembra tetos medievais pintados de azuis e dourados. Estava olhando para showmen como Liberace e Elvis como inspiração. À medida que o lado vilão do rei sai, Magnifico fica mais desgrenhado.” Apresentar a mágia de formas diferentes também foi um mecanismo que a produção achou para representar o crescimento do rei. “No início, a mágia de Magnifico parece benigna, leve e muito bonita”, diz a designer de produção Lisa Keene. “Mas quando ele se volta para um livro especial que adquiriu é o momento em que decide se envolver em magia negra. É aí que entramos nos verdes estéticos e em alguns tons bem duros para ele. Se você pensar em todas as vezes que vemos o verde associado aos vilões da Disney – Malévola, a Rainha em Branca de Neve e Úrsula – é um símbolo de algo que esconde a verdade. É uma cor de engano.”

Rei Magnifico em cena

De acordo com Avneet Kaur, chefe de personagens e animação técnica, Magnifico era extremamente complexo. “Ele usa muito as mãos e respira muito – tudo precisa ser refletido nas várias camadas de roupa que ele usa“, diz Kaur, cuja equipe lidou com a simulação de pano e cabelo. “Ele tem um torso largo e musculoso, o que torna muito difícil para as camadas de roupa responderem, mantendo um bom formato em ‘V’, com poucas rugas e linhas limpas” complementa Kaur.

Além de Asha e do Rei Magnifico, outros personagens precisaram de um olhar cuidadoso ao serem criados, afinal, são uma releitura de um grupo especial para a história das animações da Disney.

O grupo de amigos de Asha no filme. Cada um representa um dos sete anões.

Os adolescentessão confidentes, protetores e amigos de sempre de Asha. E são, também, um aceno ao legado da Disney. De acordo com a roteirista Allison Moore eles são inspirados nos sete anões “cada adolescente é fantasiado com a mesma paleta de cores de seu personagem legado e, também, compartilham um ou dois traços de suas personalidades. Seus nomes até começam com a mesma letra.”

UM ANTIGO, PORÉM, NOVO VISUAL

O estilo único e atraente em aquarela de Wish: O Poder dos Desejos foi inspirado nas primeiras produções do estúdio, como Branca de Neve e os Sete Anões (1937), Pinóquio (1940), A Bela Adormecida (1991) e A Pequena Sereia (1989). Porém, essa criação só foi possível devido a criação do sistema de desenho em computação chamado de Meander, que possibilita a combinação da tecnologia do CG com o desenho à mão que dá vida aos personagens e aos cenários do filme.

Para a designer de produção Lisa Keane, no filme “há uma aparência de aquarela e uma textura de papel – como uma ilustração em movimento”. Ela complementa explicando que “há muito tempo temos a capacidade de fazer fundos em aquarela, mas não conseguimos alcançar o mesmo visual no personagem. Agora podemos unir todas essas ideias em computação gráfica por causa das ferramentas que foram desenvolvidas. Ver tudo isso se unindo foi emocionante.”.

BEM-VINDO A ROSAS

O mundo de Wish: O Poder dos Desejos é composto por vários locais que vão desde o castelo do Rei Magnifico até a floresta onde fica a casa de Asha. “É uma bela comunidade insular localizada no Mar Mediterrâneo. O clima é sempre perfeito. A arquitetura tem diferentes influências. Dá a sensação de uma cidade costeira com um clima temperado.” comenta o diretor Chris Buck.

O diretor Fawn Veerasunthorn acrescenta: “Rosas é uma cidade construída sobre a esperança. As pessoas chegam aqui com seus desejos achando que sua vida será melhor. É um ambiente brilhante e positivo”. De acordo com a designer de produção Lisa Keene, esse sentimento de esperança foi vital. “O objetivo dessa narrativa era encontrar uma situação que permitisse que todos no mundo participassem do conto de fadasA ideia de desejar uma estrela é universal“, diz ela.

Durante a criação de Rosas os diretores buscaram referencias de outras cidades pelo mundo. “Olhamos para todas as coisas que amávamos de toda a região do norte da África ao sul da Europa, e colocamos em nossa cidade fictícia. Realmente nos inspiramos na arquitetura e nas culturas. Há ruas estreitas e sinuosas e edifícios altos com arcos. Pinóquio foi uma grande inspiração para isso.” explica o designer de produção David Womersley.

Wish: O Poder dos Desejos já está disponível nos cinemas.

Sobre Walt Disney Animation Studios

Combinando maestria artística e narrativa com tecnologia inovadora, The Walt Disney Animation Studios é um estúdio de animação dirigido por cineastas e responsável pela criação de alguns dos filmes mais queridos já produzidos. Localizado em Burbank, o WDAS continua desenvolvendo o seu rico legado de inovação e criatividade, que se estende do primeiro longa-metragem totalmente animado, Branca de Neve e os Sete Anões em 1937, até o vencedor do Oscar®- Frozen – Uma Aventura Congelante, o maior filme de animação de todos os tempos. Entre as criações atemporais tem Cinderela, A Bela Adormecida, Mogli: O Menino Lobo, A Bela e a Fera, O Rei Leão, Enrolados e o vencedor do Oscar® – Operação Big Hero.