
Séries com muito tiroteio, perseguições, brigas e explosões costumam agradar os sedentos por espionagem, e a Prime Video, sabendo disso, trouxe a série ‘Citadel: Diana’ em uma maratona de seis episódios. Trama com a máfia italiana em ambiente futurista pode dar certo? O espectador terá vontade de ver até o fim e ficará ansioso por uma segunda temporada?
A trama se passa em 2030, oito anos após Citadel ser destruída por Mantícora, organização criminosa concorrente, que passou a controlar as ruas e a população da cidade de Milão. Nesse contexto de controle e opressão, a jovem Diana (Matilda De Angelis), que perdera os pais em um acidente de avião e disposta a descobrir se a morte deles foi ou não premeditada, resolve se aliar à Citadel e passa a trabalhar como uma agente infiltrada na Mantícora.
Além do drama pessoal vivido por Diana temos a disputa por poder na Mantícora, e todos os episódios chegam com surpresas, sejam pelas cenas frenéticas de luta e o desenrolar da trama, como também pela suposta aliança entre Alemanha, Itália e França, três grandes potências, com uma prometendo acabar com a outra. Um tripé que promete mexer com as emoções dos espectadores, com alguns momentos encerrados de maneira abrupta e grandes reviravoltas em seguida.
Além do enredo e das cenas bem coreografadas, temos uma fotografia com tons escuros, ilustrando uma Itália sombria e dominada por mafiosos, e há também a questão política que envolve a narrativa. Uma discussão sobre proteção, controle e opressão se dá na série, e isso evita que a trama fique centrada apenas no drama pessoal de Diana. O enredo é de fácil compreensão e com elementos chamativos, como a ideologia política que passou a predominar em Milão, o comportamento da divisão criminosa controladora, além da transformação da personagem-central. A série é para ser maratonada e com possibilidade de uma segunda temporada.
Original, vibrante e cheia de emoções, ‘Citadel: Diana’ promete amarrar o público até o fim, fazendo-o torcer pela protagonista, a libertação de Milão, bem coo o romance entre ela e o herdeiro da Mantícora. Vale a maratona.
Cotação: 5/5 poltronas.
Por: Cesar Augusto Mota


