Bilbao Surf Film Festival tem filme brasileiro

Bilbao Surf Film Festival tem filme brasileiro

 BILBAO SURF FILM FESTIVAL TEM FILME BRASILEIRO NA SELEÇÃO OFICIAL

Presence aborda o aspecto espiritual do surfe
 Imagens de divulgação disponíveis aqui

Fevereiro de 2024 – O curta-metragem Presence, das diretoras brasileiras Luiza de Andrade e Bia Vilela – conhecidas no mercado audiovisual pelo nome Figas – integrará a Seleção Oficial do Bilbao Surf Film Festival, que acontece entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março em Bilbao, no País Basco, Espanha. Além do circuito de filmes, o festival conta com competição de fotos, exposições, palestras e mesas de debate sobre a indústria do surfe e audiovisual.
 

“Ficamos muito felizes com a Seleção Oficial no Bilbao Surf Film Festival! A escolha representa não apenas um momento de orgulho para nós, mas também uma oportunidade de impactar positivamente a vida de indivíduos que possam se identificar com a história retratada. Acreditamos que o poder do surfe como ferramenta de superação e transformação pessoal é algo que merece ser compartilhado e celebrado e estamos muito gratas por poder fazer parte disso”, afirma a dupla de diretoras.
 

Presence explora a jornada de Thati Braun, surfista amadora que busca no mar aprendizados para lidar com suas crises de ansiedade. Enquanto muitos brasileiros se apaixonaram pelo surfe assistindo a geração de ídolos no circuito mundial, que ficou conhecida como Brazilian Storm, outros encontraram no surf um estilo de vida e uma conexão espiritual com o mundo que habitamos.
 

“O oceano é um grande professor, que nos ensina a respeitar o seu tempo e ritmo. É uma grandiosidade sobre a qual não temos nenhum controle, como muitas situações da vida. Espero que o filme inspire outras pessoas que estão na jornada pelo bem estar a encontrar no surf uma conexão espiritual e uma ferramenta para lidar com dificuldades”, conta Thati.
 

Para a diretora Luiza de Andrade, o surf pode ser uma terapia para quem enfrenta a ansiedade, condição que se torna cada vez mais frequente com as jornadas de trabalho contemporâneas. “A ansiedade é uma epidemia silenciosa da contemporaneidade e a Thati já esteve neste lugar. Ver o efeito do surf em seu bem estar foi uma experiência reveladora sobre o potencial deste esporte em nos conectar com a natureza e com nós mesmos. A concentração que o surf exige para ler os sinais do mar proporciona uma disciplina muito íntima, um atalho para a serenidade que precisamos tanto atualmente”, explica a diretora.
 

“Nesta altura da vida, já tivemos experiência para entender que a vida é cíclica. Num dia estamos no topo, outro dia estamos no fundo, num azul profundo e incógnito, também conhecido como ansiedade, depressão, melancolia. É importante reconhecer que se trata de apenas uma fase para ter força para voltar para a superfície, respirar e se recuperar para a próxima jornada, a próxima onda. “O novo sempre vem”, isso é o que há de mais bonito no surf e na vida”, disse a diretora Bia Vilela.
 

Presence pode ser assistido gratuitamente clicando aqui.
 

SOBRE A UNTITLED

Untitled é uma produtora audiovisual premiada que tem como seus principais pilares a identidade e a diversidade de pensamento. Criada em 2019 por Karin Nantes e Mário Peixoto, integra o quadro de produtoras do grupo PAPAKI.

Com um rol diverso de diretores de alto nível, a Untitled conta com perfis distintos de criação e habilidades. O objetivo é abrir cada vez mais caminhos por onde construir experiências imagéticas e sensoriais com padrão de produção internacional.

Untitled é publicidade, conteúdo, arte e hibridismo em toda a sua intensidade.

SAG Awards 2024: Todos os vencedores

SAG Awards 2024: Todos os vencedores

Em séries, quem levou a melhor foi “Succession” vencendo a categoria Melhor Elenco Em Série Dramática; em cinema, “Oppenheimer” levou como Melhor Filme – veja aqui a lista completa!

A temporada das premiações está a todo vapor e na noite deste sábado (24.02) aconteceu uma das mais aguardadas – o SAG Awards (Screen Actors Guild Awards), que celebra as atuações em filmes e séries.

O prêmio é organizado pelo Sindicado de Atores da Aliança-Americana de Artistas de Rádio e Televisão e é considerado como um dos principais termômetros para o Oscar. A 30º edição do SAG Awards aconteceu nesta noite, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Em séries, quem levou a melhor foi “Succession” vencendo como Melhor Elenco Em Série Dramática; Pedro Pascal, de “The Last of Us”, venceu Melhor Ator Em Série Dramática; e Elizabeth Debicki levou Melhor Atriz Em Série Dramática por “The Crown”.

Já em cinema, “Oppenheimer” ganhou a principal estatueta da noite vencendo como Melhor Elenco em Filme; Lily Gladstone venceu como Melhor Atriz por seu papel em “Assassinos da Lua das Flores” e Cillian Murphy como Melhor Ator por “Oppenheimer”.

Margot Robbie, Idris Elba e Glen Powell figuram a lista dos apresentadores para este ano. Logo no início do prêmio, houve o esperado encontro de Anne Hathaway, Meryl Streep e Emily Blunt, trio icônico do longa “O Diabo Veste Prada” (2006).

Abaixo, confira a lista de vencedores do SAG AWARDS

Cinema

MELHOR ELENCO EM FILME

  • American Fiction
  • Barbie
  • Assassinos da Lua das Flores
  • A Cor Púrpura
  • Oppenheimer | VENCEDOR

MELHOR ATOR

  • Cillian Murphy – Oppenheimer | VENCEDOR
  • Colman Domingo – Rustin
  • Bradley Cooper – Maestro
  • Paul Giamatti – Os Rejeitados
  • Jeffrey Wright – American Fiction

MELHOR ATRIZ

  • Margot Robbie – Barbie
  • Lily Gladstone – Assassinos da Lua das Flores | VENCEDOR
  • Emma Stone – Pobres Criaturas
  • Carey Mulligan – Maestro
  • Annette Benning – Nyad

MELHOR ATOR COADJUVANTE

  • Robert Downey Jr. – Oppenheimer | VENCEDOR
  • Ryan Gosling – Barbie
  • Robert De Niro – Assassinos da Lua das Flores
  • Sterling K. Brown – American Fiction
  • Willem Dafoe – Pobres Criaturas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

  • Emily Blunt – Oppenheimer
  • Danielle Brooks – A Cor Púrpura
  • Penélope Cruz – Ferrari
  • Da’Vine Joy Randolh – Os Rejeitados | VENCEDOR
  • Jodie Foster – Nyad

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS EM FILMES

  • Barbie
  • Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um | VENCEDOR
  • John Wick: Capítulo 4
  • Guardiões da Galáxia Vol. 3
  • Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Séries

MELHOR ELENCO EM SÉRIE DRAMÁTICA

  • The Crown
  • A Idade Dourada
  • The Last of Us
  • The Morning Show
  • Succession | VENCEDOR

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA

  • Jennifer Aniston – The Morning Show
  • Elizabeth Debicki – The Crown | VENCEDOR
  • Bella Ramsey – The Last of Us
  • Keri Russell – A Diplomata
  • Sarah Snook – Succession

MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA

  • Brian Cox – Succession
  • Billy Crudup – The Morning Show
  • Kieran Culkin – Succession
  • Matthew Macfadyen – Succession
  • Pedro Pascal – The Last of Us | VENCEDOR

MELHOR ELENCO EM SÉRIE DE COMÉDIA

  • Abbott Elementary
  • Barry
  • O Urso | VENCEDOR
  • Only Murders in the Building
  • Ted Lasso

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA

  • Brett Goldstein – Ted Lasso
  • Bill Hader – Barry
  • Ebon Moss-Bachrach – O Urso
  • Jason Sudeikis – Ted Lasso
  • Jeremy Allen White – O Urso | VENCEDOR

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA

  • Alex Borstein – The Marvelous Mrs. Maisel
  • Rachel Brosnahan – The Marvelous Mrs. Maisel
  • Quinta Brunson – Abbott Elementary
  • Ayo Edebiri – O Urso | VENCEDOR
  • Hannah Waddingham – Ted Lasso

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU TELEFILME

  • Steven Yeun – Treta | VENCEDOR
  • Jon Hamm – Fargo
  • David Oyelowo – Homens da Lei: Bass Reeves
  • Tony Shaloub: Mr Monk’s Last Case: A Monk Movie
  • Matt Bomer – Fellow Travelers

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU TELEFILME

  • Uzo Abuda – Império da Dor
  • Brie Larson – Questão de Química
  • Ali Wong – Treta | VENCEDOR
  • Kathryn Hahn – As Pequenas Coisas da Vida
  • Bel Powley – A Small Light

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS EM TV

  • Ahsoka
  • Barry
  • Treta
  • The Last of Us | VENCEDOR
  • The Mandalorian

Fonte: glamour.globo.com

Poltrona Cabine: O Jogo da Morte/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: O Jogo da Morte/Cesar Augusto Mota

Estar conectado à Internet pode significar proximidade e cumplicidade, mas se a comunicação for feita com algum desconhecido podem surgir surpresas desagradáveis ou até mesmo fatais. Por volta de 2017, um jogo começou a se popularizar entre os jovens ao redor do mundo, a Baleia Azul, e o número de suicídios começou a crescer vertiginosamente. Nesse contexto, somos apresentados ao filme russo ‘O Jogo da Morte’ (Blue Whale), com uma trama tensa, assustadora e bastante instigante, recheada de muita agonia, perseguição e manipulação.

Acompanhamos Dana Brunetti, que recentemente perdeu a irmã Julia após esta se jogar na frente de um trem. Para desvendar o ocorrido, Dana vasculha todas as redes sociais da irmã e se depara com uma série de vídeos e prints que remetiam ao jogo da Baleia Azul, que levaram Julia ao suicídio. Disposta a descobrir a identidade dos responsáveis pela articulação do jogo, Dana resolve entrar nele, mas encontra dificuldades para sair e passa a ter sua vida e de sua mãe em perigo. Caso mentisse no jogo ou não cumprisse alguma das 50 tarefas em um período de 50 dias, tudo poderia ir por água abaixo.

De início, a representação visual chama a atenção, com a tela do computador ocupando espaço no vídeo e a câmera bem próxima dos rostos dos envolvidos com o jogo mortal da Baleia Azul, em uma perfeita simulação de um ambiente virtual. A adoção de planos fechados e o uso de sons estrondosos aliados a jump scares são recursos interessantes e que realçam o clima alarmante que é estar em um jogo que exige o cumprimento de tarefas insanas, dolorosas e humilhantes. E sem esquecer do principal vilão, Ada Mort, que veste uma capa preta e uma máscara branca e feia. Uma narrativa que faz o espectador traçar semelhanças com Jogos Mortais e a saga Pânico, do icônico Ghostface, que também usava uma capa e máscara.

O roteiro apresenta uma história que explora temas recorrentes e importantes, como bullying, culpa, medo da rejeição e a importância da supervisão da vida de filhos adolescentes por pais que muitas vezes nem se dão conta do que se passa com os jovens em ambientes virtuais. E sem esquecer de como funciona a mente de pessoas que se sentem perturbadas, encurraladas e pressionadas, e isso é bem ilustrado ao longo dos 94 minutos, o que faz o espectador ficar ainda mais intrigado e estimulado.

‘O Jogo da Morte’ cumpre tudo o que promete, com um enredo intrigante, assustador e surpreendente, que conta com um jogo de perfeita manipulação e pressão psicológica, e uma protagonista vibrante, corajosa e disposta a ir até as últimas consequências. E os personagens secundários Vika, a melhor amiga de Dana; e Max Vescovi, o namorado, reservam grandes momentos na história, bem como são importantes para o desfecho. Uma experiência inesquecível para quem gosta de terror aliado a um bom drama, vale conferir.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: Um Dia/Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: Um Dia/Cesar Augusto Mota

Adaptar um best-seller é sempre um desafio para os produtores de conteúdo, principalmente os voltados para o audiovisual. O romance ‘Um Dia’ (One Day), de David Nicholls, contou com um longa metragem lançado em 2011, protagonizado por Anne Hathaway e Jim Sturgess, mas não foi tão bem recebido pelos críticos e pelo público.  Em 2024, temos uma série homônima em formato de minissérie com Ambika Mod e Leo Woodall na pele dos protagonistas. Será que desta vez deu certo?

Durante os 14 episódios, acompanhamos a jornada de Emma Morley (Mod) e Dexter Mayhew (Woodall), que se conheceram na noite da formatura da faculdade, em 15 de julho de 1988. Ao longo dos episódios, ambos estão um ano mais velhos e retratados sempre na mesma data, vivenciando várias alegrias e decepções, tudo retratado em um período de vinte anos. Apesar dos caminhos separados, cada reencontro significa uma nova descoberta e aprendizado para ambos.

Na medida em que os episódios passam, é possível sentir as complexidades de relacionamentos e os altos e baixos da vida, e o recurso utilizado pelos produtores da série em revisitar os protagonistas no mesmo dia a cada ano possibilita isso, bem como a compreensão sobre a autodescoberta e todo o processo de amadurecimento pelos quais todos enfrentam na vida. A minissérie é recheada de emoções, reviravoltas e desafios pelos quais os personagens-centrais se deparam para vencer e serem bem-sucedidos, gerando bastante engajamento entre os espectadores, que torcem pela felicidade dos dois.

As atuações de Mod e Mayhew são convincentes e excepcionais, adicionando realismo e profundidade aos protagonistas. Há uma abordagem sensível no tocante à amizade, amor, amadurecimento e autodescoberta. Quem acompanha a história pela primeira vez e não conheceu a obra literária de Nicholls irá se emocionar e apaixonar pela narrativa, bem como terá uma experiência memorável.

‘Um Dia’ traz uma narrativa bem estruturada, personagens cativantes e importantes lições sobre amadurecimento e os desafios que a vida adulta proporciona. Vale conferir.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Galeria

“NÃO É TODO DIA QUE SE RECEBE UM PAPEL COMO ESSE”, AFIRMA BRYCE DALLAS HOWARD SOBRE PROTAGONIZAR ARGYLLE – O SUPERESPIÃO

 Intérprete da personagem Elly Conway, atriz repete parceria com diretor Matthew Vaughn

Em cartaz nos cinemas nacionais interpretando a escritora Elly Conway em Argylle – O Superespião, Bryce Dallas Howard finalmente está protagonizando um longa dirigido por Matthew Vaughn. O cineasta, que trabalhou com a atriz em Rocketman, a desejava como protagonista de uma direção sua desde o teste que a atriz fez para Stardust – O Mistério da Estrela, há quase 20 anos: “Bryce foi a primeira atriz a fazer um teste para o filme, foi fenomenal, mas depois foi escalada para Homem-Aranha 3. Então, desde sua audição para Stardust – O Mistério da Estrela, eu já sabia que ela poderia interpretar Elly. Ela pode ser doce, charmosa, surtada. E sua mãe é escritora, o que lhe deu ainda mais veracidade. Ela é Elly Conway”, enfatiza o diretor sobre a escolha. 

Por sua vez, a atriz logo de cara ficou muito impressionada com o roteiro: “É um thriller de espionagem como nunca se viu antes, eu não conseguia acreditar quando estava lendo. Pensei: ‘Acho que posso interpretar essa personagem’. E depois pensei: ‘Espere, acho que sou essa personagem’. Como uma mulher de quarenta anos, não é todo dia que você recebe um papel como esse. É um pequeno milagre, tão empoderador, satisfatório e divertido. É o melhor roteiro que já li e o melhor papel que já interpretei”.

Argylle – O Superespião é dirigido e produzido por Matthew Vaughn, com roteiro de Jason Fuchs (Rastros do Além), também produtor do filme. Ao lado de Vaughn e Fuchs, assinam a produção Adam Bohling e David Reid (franquia Kingsman). Os produtores executivos são Adam Fishbach, Zygi Kamasa, Carlos Peres e Claudia Vaughn.

A Apple Original Films apresenta, em associação com a MARV, uma produção Cloudy, Argylle – O Superespião. O filme está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, também com sessões acessíveis.

Sobre o filme

Quanto melhor o espião, maior a armação.

Criação da mente fértil de Matthew Vaughn (franquia Kingsman, Kick-Ass: Quebrando Tudo), Argylle – O Superespião é um thriller de espionagem inteligente, internacional, ácido e engenhoso.

Bryce Dallas Howard (franquia Jurassic World) é Elly Conway, a reclusa autora de uma série de romances de espionagem best-sellers, cuja ideia de felicidade é uma noite em casa com seu computador e seu gato, Alfie. Mas quando as tramas dos livros fictícios de Elly – sobre o agente secreto Argylle e sua missão de desvendar um sindicato global de espionagem – começam a espelhar as ações secretas de uma organização de espionagem da vida real, as noites tranquilas em casa ficaram só na lembrança. Acompanhada por Aiden (o vencedor do Oscar, Sam Rockwell), espião alérgico a gatos, Elly (com Alfie em sua mochila) corre pelo mundo para ficar sempre um passo à frente dos assassinos, enquanto a linha entre o mundo fictício de Elly e o mundo real começam a se entrelaçar.

No elenco estelar de Argylle – O Superespião estão Henry Cavill (série The Witcher); John Cena (Velozes e Furiosos 10); a vencedora do Oscar, Ariana DeBose (Amor, Sublime Amor); a superestrela pop vencedora do Grammy, Dua Lipa (Barbie); Bryan Cranston (série Breaking Bad), vencedor do Emmy e indicado ao Oscar; a vencedora do Emmy, ícone da comédia, Catherine O’Hara (série Schitt’s Creek); Sofia Boutella (Kingsman: Serviço Secreto); e o lendário Samuel L. Jackson. Alfie é interpretado por Chip, o gato da vida real da supermodelo Claudia Vaughn (nascida Schiffer).