5 motivos para rever “Titanic” nos cinemas

5 motivos para rever “Titanic” nos cinemas

A produção comemora 25 anos desde seu lançamento com a reestreia nos cinemas em versão 4K 3D HDR

Vinte e cinco anos depois, “Titanic”, icônico filme da 20th Century Studios lançado em 1998 e dirigido por James Cameron, retorna aos cinemas, agora na versão 3D HDR 4K. O filme já em cartaz é um romance épico repleto de ação, ambientado em meio à história da viagem inaugural do famoso navio “insubmersível”, o maior objeto móvel que havia sido construído até então.

Mas será que vale a pena ir aos cinemas assistir de novo ou pela primeira vez? Sim! Confira alguns dos motivos abaixo.

01. Produção altamente premiada

O filmeconquistou um recorde de 11 Oscar®: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Direção de Arte – Decoração de Set, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Canção Original, Melhor Som, Melhor Edição de Efeitos Sonoros e Melhores Efeitos Visuais.

Após seu lançamento nos cinemas em 1997, “Titanic” se tornou a maior bilheteria de todos os tempos e, atualmente, é o terceiro filme de maior arrecadação do mundo.

02. Versão tecnológica 4K 3D HDR

Com tanto prestígio, não tem como negar que “Titanic” é realmente bom. Se na época ele já foi visto por milhões de pessoas, agora é a chance de rever essa história épica numa resolução ainda melhor na versão 4K HDR. O filme em 4K proporciona uma imagem nítida e rica em detalhes, garantindo uma experiência mais impactante, imersiva e realista.

03. Protagonistas jovens e prestigiados

Uma imagem contendo homem, em pé, terno, mulher

Descrição gerada automaticamente

Titanic” é estrelado por nomes que, atualmente, são atores e atrizes icônicos de Hollywood. Kate Winslet interpreta Rose Dewitt Bukater e Leonardo DiCaprio interpretando Jack Dawnson. Na época, Kate tinha apenas 20 anos e DiCaprio era um ano mais velho que a atriz. O protagonismo na produção proporcionou uma brilhante carreira de sucesso para ambos os atores.

Depois de 25 anos, os atores acumulam uma extensa lista de filmes e séries, com destaque para a atuação de Kate Winslet no filme “Avatar: O Caminho da Água” (em exibição nos cinemas) e na minissérie “Mare of Easttown” (2021), e Leonardo DiCaprio em “O Lobo de Wall Street” (2013) e “A Origem” (2010).

O filme conta também com outros grandes nomes como Billy Zane, Kathy Bates, Bill Paxton, Frances Fisher, entre outros.

04. Direção do icônico James Cameron

Titanic” é dirigido por um dos diretores mais famosos da atualidade: James Cameron. O cineasta de 68 anos já adquiriu diversas indicações e prêmios da Academia por direções de filmes de sucesso.

A franquia “Avatar”, “Aliens” (1986), “O Exterminador do Futuro” (1984), entre outros, são alguns dos títulos de sucesso dirigidos por James Cameron.

05. A emocionante história de Jack e Rose nas telonas

Não tem como falar de “Titanic” sem pensar na história romântica e emocionante de Jack e Rose. Apesar do final trágico (afinal, Jack cabia na porta?), a dupla será para sempre lembrada como um dos principais casais da história do cinema e rever esse amor intenso nos cinemas promete causar lágrimas aos expectadores de todas as idades.

“Titanic” está em cartaz nos cinemas.  

Poltrona Cabine: O Exterminador do Futuro-Destino Sombrio

Poltrona Cabine: O Exterminador do Futuro-Destino Sombrio

Empolgante em seus dois primeiros filmes e decepcionante nas sequências, a saga ‘Exterminador do Futuro’ está de volta com sua sexta parte e composta por rostos conhecidos. Arnold Schwarzenegger (O Exterminador do Futuro: Gênesis) volta a viver o icônico T-800 e Linda Hamilton (O Exterminador do Futuro-A Salvação) dá vida mais uma vez a Sarah Connor. De quebra, novos nomes se juntam ao elenco, como Mackenzie Davis (Blade Runner 2049), Natalia Reyes (Pássaros de Verão) e Gabriel Luna (Amor por Direito) em um longa que promete resgatar a essência dos filmes clássicos dirigidos por James Cameron. Será que ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ (Terminator: Dark Fate), de Tim Miller (Deadpool), vai alcançar esse objetivo ou irá deixar os fãs do gênero ação só na vontade?

A narrativa se passa após 27 anos de ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’(Terminator 2: Judgment Day), com o envio pela Skynet de um novo Exterminador, o metal líquido Rev-9 (Luna) para eliminar Dani Ramos (Reyes), humana cujo herdeiro tem o potencial para ser o novo líder da Resistência Humana contra os ciborgues. Para auxiliar Dani, a híbrida Grace (Davis) é enviada diretamente do futuro, do ano 2042, para protegê-la dessa terrível ameaça. Além dela, Sarah Connor (Hamilton) também chega para ajudar, bem como T-800 (Schwarzenegger), em uma luta pelo futuro e a salvação de bilhões de pessoas.

A produção, que está sob a responsabilidade de James Cameron (Titanic), de forma acertada ignora os seguimentos após o clássico de 1991 e se preocupa em resgatar a sensação de uma satisfatória experiência com sequências de ação frenéticas, de muita adrenalina e amparadas por efeitos especiais e um CGI de qualidade, ausentes nas obras posteriores. Além disso, o longa oferece ótimos personagens e com potencial para novas histórias, bem como um T-800 mais humanizado, com capacidade para compreender os sentimentos dos humanos e se colocar na posição deles.

Sarah Connor, que já carregava grande importância no legado deixado por Cameron, ganha o devido peso nessa sexta parte, é ela quem provoca os maiores desdobramentos na trama e chama para si a responsabilidade. Faltava um protagonista de peso e alguém que mobilizasse os outros personagens, e o retorno de Sarah Connor não só fez bem como recolocou a franquia nos trilhos. Linda Hamilton retorna em grande forma, assim como Schwarzenegger, que apesar de não ser o maior nome da franquia, protagonizou grandes momentos na saga que ficaram no imaginário dos espectadores como também oferece grandes emoções e cenas vibrantes nessa nova produção, com muita pancadaria, velocidade e ocasiões de alta carga dramática, principalmente em momentos com os quais divide com Hamilton.

Mackenzie Davis é a grande revelação, ela é convincente não só na ação, como também no drama. Grace é perfeitamente delineada na trama, com seu histórico humano e a transição para híbrida retratados de forma sistemática e a conexão com Dani Ramos, principal alvo dos ciborgues, ocorre com perfeito encaixe. A híbrida é importante em planos que envolvem fuga e ataques a Rev-9, sendo amparada por Connor e T-800. Os três formam um time sólido, e na medida em que o tempo passa e as perseguições e embates se intensificam, eles mostram do que são capazes e vão além das expectativas, principalmente Connor e T-800, que ainda tinha contas a serem acertadas. Natalia Reyes encara com muita personalidade e segurança a missão de ser uma das principais personagens de uma saga consolidada e que precisava se reerguer, e consegue dar sua contribuição e Gabriel Luna protagoniza um vilão digno de ‘Exterminador do Futuro’, não sendo melhor, mas chegando perto dos inimigos dos dois primeiros filmes, com toda a sua ousadia, agilidade e sagacidade.

E não poderia esquecer dos efeitos especiais empregados, com o oferecimento de novos elementos visuais, como a inteligência artificial, tão em voga na atualidade, além de relembrar os famosos robôs do universo concebido por Cameron, de rápida transição de um corpo para o desejado, bem como a rápida regeneração de membros após serem alvejados por balas ou decepados. Um filme com uma história eficiente e um plano estético primoroso, com ótimos planos-sequência, som incidental e trilha sonora vibrante.

‘Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ conta com uma direção competente de Tim Miller e faz o espectador se orgulhar dessa obra, com muita ação, intensidade e uma trama envolvente do início ao fim. O novo filme mostra que é possível trazer de volta um grande sucesso e ao mesmo tempo cativar novos públicos com novidades. Pode não ser melhor que ‘O Exterminador do Futuro 2’, mas mostra potencial, e o fã de ação só tem a ganhar com isso.

Cotação: 4/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Titanic/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Titanic/ Cesar Augusto Mota

Romântico, trágico, atraente e pulsante. Assim é ‘Titanic’, escrito e dirigido por James Cameron (Avatar), baseado em uma história real e munido de ótimos recursos técnicos e visuais, além de um roteiro primoroso e de atuações memoráveis. Não foi à toa que recebeu as melhores avaliações da crítica especializada e alcançou um lugar de destaque na história do cinema.

Cameron traz como pano de fundo uma bela história de amor entre Jack Dawson (Leonardo Di Caprio), rapaz nômade que embarca na primeira e única viagem do Titanic após conseguir sua passagem na terceira classe em uma mesa de pôquer, e Rose DeWitt Bucater (Kate Winslet), uma jovem aristocrata que tem a chance de salvar o status da família, à beira da falência, casando-se com o milionário Caledon Hockley (Billy Zane). Após o primeiro encontro entre Rose e Jack, nasce uma paixão proibida, que passa a ganhar contornos trágicos após a colisão do navio, moderno para os padrões da época e tido como inafundável, com um iceberg.

A preocupação do cineasta foi a de construir uma narrativa envolvente, fluida e que permitisse ao espectador percorrer por um filme de pouco mais de três horas sem sentir a passagem do tempo. Para isso contou com um ótimo trabalho de montagem, com uma transição do presente para o passado de forma elegante, do que sobrou do navio para o luxuoso transatlântico, destaque para a ótima transição feita por meio do olho de Kate Winslet para o de Gloria Stuart, que interpreta a Rose mais idosa. Esse efeito torna a narrativa cativante, capaz de despertar curiosidade nos espectadores e ansiedade para a sequência de relatos de uma das sobreviventes do naufrágio que vitimou pouco mais da metade das 2200 pessoas que estavam a bordo na noite de 14 de abril de 1912.

Os efeitos especiais, aliados à edição de som deram o tom da produção, possibilitando a imersão do espectador ao ambiente. O estrondoso ruído da colisão do navio com o iceberg, a água subindo rapidamente pelos corredores, as luzes se apagando subitamente, bem como o momento em que o Titanic se parte ao meio e vai aos poucos afundando criam uma atmosfera sufocante e atordoante em quem acompanha e nos personagens. Tudo devidamente planejado e perfeitamente executado, uma autêntica viagem no tempo, relembrando uma das grandes tragédias que ainda mexe com o imaginário das pessoas.

Não só pelos efeitos especiais ‘Titanic’ se destaca, como também por sua direção de arte e figurino. As roupas usadas no início do século XX foram reconstituídas de maneira precisa, com uma perfeita diferenciação entre as classes sociais dos passageiros que embarcaram, além dos objetos de decoração do navio, das louças utilizadas nos jantares e dos adereços usados pelos personagens. Tudo isso combinado com uma bela fotografia, em tons claros e fortes para retratar o brilho e o luxo da embarcação, e tons mais azulados para a melancolia e momentos mais tensos, da colisão até o total naufrágio do navio. Trata-se de um verdadeiro deleite visual, com excelentes contornos, principalmente nos momentos em que o navio transita em dias ensolarados e quando iluminado durante a noite pelo brilho das estrelas. O tom romântico também dá o ar de sua graça durante a história e em momentos precisos, o espectador também se apaixona pelas paisagens e se envolve com a trama de maneira afetiva e lírica, antes dos instantes de terror e apreensão que a narrativa via apresentar mais adiante.

E não poderia deixar de abordar as atuações de Kate Winslet e Leonardo Di Caprio. Não apenas o Titanic é o personagem central, ambos demonstraram ter uma ótima química, importante para que o romance entre seus personagens convencesse o espectador e funcionasse na história, além da transmissão de empatia e carisma de Winslet e de sagacidade e vitalidade de Di Caprio. A inserção do romance entre Jack e Rose na história foi devidamente encaixado, e isso foi determinante para que o espectador não só se prendesse à questão histórica, da tragédia com o Titanic e que envolveu milhares de pessoas, como também se importasse com o casal e torcesse para que ambos saíssem sobreviventes no desfecho, uma ótima sacada de James Cameron. E menção honrosa para duas cenas entre Di Caprio e Winslet, que serão para sempre lembradas, como o primeiro beijo dado pelo casal e a cena em que Jack segura Rose na proa do navio e pede a ela para abrir os braços para ter a sensação de liberdade. Dois momentos épicos!

Não é à toa que Titanic é sinônimo de sucesso, com uma viagem histórica ao famoso transatlântico, aliado a uma perfeita reconstrução e uma história dramática e poderosa, sem dúvida, um dos grandes sucessos e melhores filmes dos últimos tempos.

Avaliação: 5/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota