credito da foto: Felipe Larozza / Salvatore FIlmes
A nova produção da Salvatore Filmes, BETÂNIA, escrito e dirigido por Marcelo Botta, fará sua première mundial na seção Panorama do Festival de Berlim, que acontece entre 15 e 25 de fevereiro. O longa é segunda ficção da produtora, que, nesse ano, comemora seus 10 anos.
“Estrear num festival como esse é algo que pode mudar a carreira do filme. Mesmo sendo um filme que mostra uma cultura muito regional, ele aborda aspectos e conflitos extremamente globais. Mesmo sendo, em certos sentidos, uma história quase atemporal é, ao mesmo tempo, um filme muito contemporâneo. Ainda que seja um filme de arte que conseguiu passar pelo crivo de um grandíssimo festival da mais alta qualidade, é ao mesmo tempo um filme acessível, familiar, musical e popular”, comenta Botta.
BETÂNIA é protagonizado por Diana Mattos, que intepreta a personagem-título, uma mulher que vive numa região desértica não muito longe da Amazônia. Como disse o diretor, o filme é bastante universal, mas traz marcas muito locais da cultura e da sociedade brasileiras.
“Existem mais de 60 momentos musicais dentro do filme, entre toadas de Boi, Reggae Remixes e Tambor de Crioula, entre outros gêneros. O Maranhão tem uma riqueza cultural gigantesca, mas talvez seja um tesouro que ainda não foi descoberto pelo público estrangeiro e por boa parte do público brasileiro de fora do Maranhão. Poder mostrar um pouco da grandiosidade cultural do Maranhão para o mundo é algo que nos faz extremamente felizes. Saber que vamos botar gente do mundo inteiro pra sentir o pandeirão do Boi batendo lá no fundo do coração me deixa realmente emocionado.”
O elenco é inteiramente composto por atores e atrizes maranhenses – até mesmo os persoangens franceses são feitos por franceses radicados no estado. “A maior parte do elenco está pela primeira vez em um longa de ficção. Diana Mattos, a atriz que faz a protagonista Betânia, é funcionária pública em São Luís e palhaça em apresentações para o público infantil. Sua única aparição no cinema brasileiro foi em um plano detalhe de sua mão em ‘Carlota Joaquina’ da Carla Camurati.”
Botta conta que BETÂNIA foi um dos primeiros longas rodados no final da pandemia, e é um projeto que está intimamente ligado com o momento histórico do país. “Fazer esse filme foi o que nos manteve firmes e ativos durante o pior momento para o cinema autoral na história recente do Brasil. Sobrevivemos. E mais do que isso, com o longa respondemos a todo esse processo histórico no qual sofremos golpes e tentativas de golpe para dizer em alto e bom som que o cinema brasileiro merece respeito e que o cinema brasileiro estará a cada dia mais forte do que nunca.”
Sinopse
Não muito longe da Amazônia existe um deserto brasileiro onde Betânia tenta renascer enquanto o mundo acaba.
Ficha técnica
Roteiro e direção: Marcelo Botta
Elenco: Diana Mattos, Ulysses Azevedo, Nádia de Cássia, Caçula Rodrigues, Michelle Cabral, Tião Carvalho, Rosa Ewerton Jara, Vitão Santiago, Anouk Mulard, Caiçara Vibration, Tim Vidal
Produção: Marcelo Botta, Gabriel Di Giacomo
Produção executiva: Maria Isabel Abduch, Luciana Coelho
Fotografia: Bruno Graziano
Montagem: Marcio Hashimoto
Trilha sonora: Tião Carvalho, Edvaldo Marquita da Betânia , Misael Pereira da Betânia
Sobre Marcelo Botta
Produziu e dirigiu o longa-metragem de ficção “Betânia” (2024), filmado no parque nacional dos Lençóis Maranhenses. O filme participou da sessão Primer Corte para longas não finalizados no Ventana Sur 2022 em Buenos Aires. Como resultado, recebeu três importantes prêmios de pós-produção. Dirigiu o longa “Abestalhados 2” (2022) junto com Marcos Jorge, uma coprodução com a Disney e a Zencrane Filmes.
Em 2020, criou e dirigiu dois projetos: a série documental “Viajo Logo Existo” no Travel Box Brasil e a série de ficção “Auto Posto”, em coprodução com a Paramount, sucesso de audiência no Comedy Central e indicada ao ABRA de melhor roteiro. A segunda temporada de “Auto Posto” foi lançada, em maio de 2023, no Comedy Central e na Paramount +. Escreveu e dirigiu, junto com Gabriel Di Giacomo, a série “Foca News com Daniel Furlan”(2016), coprodução com a Fox exibida no FX e produziu “O Último Programa do Mundo”(2016), para o mesmo canal. Como sócio da Salvatore Filmes, produziu os longas documentais “Marcha Cega”(2018) e “Memória Sufocada” (2021) de Gabriel Di Giacomo.
Coprodução entre Brasil e França, novo filme de Flora Dias e Juruna Mallon foi realizado no Aeroporto de Guarulhos e arredores e retrata o cotidiano de trabalhadores e as camadas históricas desse território
O ESTRANHO, escrito e dirigido pela dupla Flora Dias e Juruna Mallon, fará sua première mundial na Berlinale Forum, do Festival de Berlim, que acontece entre 16 e 26 de fevereiro na capital alemã. O longa é uma produção Lira Cinematográfica e Enquadramento Produções em coprodução com Pomme Hurlante Films, Filmes de Abril e Ipê Branco Filmes. A distribuição é da Embaúba Filmes.
O principal cenário de O ESTRANHO é o Aeroporto de Guarulhos (SP), um símbolo de progresso e um monumento do mundo globalizado, mas também um marco do agressivo processo de colonização e ocupação do território. Embora seja um lugar onde as pessoas transitam o tempo todo, o filme joga seu olhar para aqueles que ficam, cujas vidas se cruzam naquele solo onde trabalham.
Filmando no próprio aeroporto e seus arredores, Dias e Mallon definem o processo do filme como uma total imersão no território de Guarulhos. “Pesquisa, preparação e filmagem nos levaram a perceber sua realidade como algo essencialmente heterogêneo e múltiplo. Quanto mais orientamos nosso olhar (e câmera) para os espaços e para as rotinas diárias dos trabalhadores do aeroporto, mais essa realidade se tornou rica e surpreendente. Ao lado do aeroporto encontramos bairros urbanos populosos, mas também comunidades rurais, sítios arqueológicos escondidos, e tribos indígenas em processo de retomada”.
Diretores de “O Sol nos meus olhos”, de 2012, Dias e Mallon encontram na nova parceria a oportunidade de conjugar interesses em comum, que definem como “uma pesquisa cinematográfica sobre como o processo de autoconhecimento individual e de ativação da memória ancestral se conjuga com a busca por território e a construção de paisagem. Concebemos a paisagem não como um lugar de simples contemplação, mas como um espaço de luta de forças sociais, de confronto de diversas temporalidades e cheio de camadas de significação. Assim como o universo interior de uma pessoa, a paisagem é um processo pulsante e em constante construção”.
Segundo Flora Dias, “O Estranho é um trabalho de muitos anos e de muitas pessoas. Um estreia como essa em Berlim é uma janela importante pra todas essas energias colocadas no filme. O filme teve e continua tendo uma guiança espiritual muito forte, e eu sinto que os caminhos dele estão sendo abertos pelos ancestrais que o filme reverencia. Além disso, me sinto muito grata de poder levar para o festival, especialmente este ano, um filme que honra essas múltiplas ancestralidades brasileiras. Temos mais uma chance agora, como sociedade, de amplificar nossas histórias indígenas e diaspóricas. E eu espero que O Estranho possa contribuir para isso”.
Juruna Mallon complementa: “Eu vejo O Estranho como um filme de encontros. Foram esses múltiplos encontros que, ao mesmo tempo, se tornaram a própria matéria prima do filme e que definiram a trajetória que o filme iria percorrer. Eles foram os pés e a terra dessa longa caminhada que o filme se propôs a fazer. Num primeiro momento, o encontro se deu com o território de Guarulhos, os trabalhadores do aeroporto, os estudantes e habitantes dos seus bairros. Em seguida, ele se traduziu nas parcerias com equipe e personagens que foram brotando e nos ajudando a lidar cinematograficamente com aquela rica e complexa realidade. A participação neste festival é um início especial para uma nova série de encontros no caminho desse projeto, agora entre o próprio filme e o público”.
O ESTRANHO terá sua primeira exibição pública no próximo dia 20 de fevereiro, no cinema Arsenal da capital alemã.
Sinopse
Em um território indígena funciona o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Centenas de milhares de passageiros o atravessam diariamente e 35.000 trabalhadores apoiam sua operação. O Estranho retém seu olhar não sobre aqueles que passam, mas sobre o que ali permanece. Seguimos personagens cujas vidas se cruzam no dia a dia do trabalho neste chão. Alê, uma funcionária de pista cuja história familiar foi sobreposta pela construção do aeroporto, nos conduz por encontros através dos tempos. As memórias e o futuro dela e de seus companheiros estão permeados por uma questão comum: rastros de um passado em um território em constante transformação.
Ficha Técnica
Uma produção Lira Cinematográfica e Enquadramento Produções
Em coprodução com Pomme Hurlante Films, Filmes de Abril e Ipê Branco Filmes
Distribuição Embaúba Filmes
Roteiro e Direção – Flora Dias e Juruna Mallon
Produção – Lara Lima e Leonardo Mecchi
Coprodução – Eva Chillón e Paula Pripas
Direção de fotografia – Camila Freita
Direção de arte e Figurino – Dayse Barreto
Som direto – Gustavo Zysman Nascimento
Direção de produção – Luiz Fernando Orofino
Assistência de câmera e luz – Ana Galizia
Preparação de elenco – Helena Albergaria
Montagem – João Marcos de Almeida
Supervisão e desenho de som – Léo Bortolin
Mixagem – Vitor Moraes
Elenco:
Larissa Siqueira como Alê
Antonia Franco como Antônia
Rômulo Braga comoJorge
Patricia Saravy como Silvia
Thiago Calixto como Hélder
Laysa Costa como Laysa
Sobre os diretores
Flora Dias é diretora e diretora de fotografia, radicada em São Paulo e formada em Cinema pela UFF (Brasil) e pela École Nationale Louis Lumière (França).
Como diretora, realizou o longa-metragem O sol nos meus olhos, desenvolvido no Bafici Talent Campus em 2012 e lançado no Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata em 2013. Seu curta-metragem Ocidente foi exibido no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo em 2016, e Miragem na Mostra de Cinema de Tiradentes em 2019. Em 2020, em contexto de pandemia, Flora lança em plataformas virtuais o curta Pytang.
Com O Estranho, seu segundo longa-metragem, participou do 2º Encontro de Coprodução Internacional do LoboLab durante o 31º Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata; do 8º Laboratório Sesc Novas Histórias; do 9º BrLab – Laboratório de Desenvolvimento de Projetos e do 2º Proyect Lab do Ventana Sur. O projeto teve financiamento do Hubert Bals Fund, do Visions Sud Est e da Spcine, e fará sua estreia mundial na Berlinale Forum em 2023.
Em junho de 2022, Flora participou do workshop Filming in the Amazon, conduzido por Apichatpong Weerasethakul, do qual retornou com um novo curta-metragem, Wind Roads, ainda inédito.
Como diretora de fotografia, tem desenvolvido seu trabalho em curtas e longas-metragens desde 2009. Entre eles, estão Sinfonia da Necrópole (2014, Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata) e O Duplo (2012, Semana da Crítica de Cannes), ambos dirigidos por Juliana Rojas; Califórnia (2015, IFFRotterdam), de Marina Person; Seus ossos e seus olhos, de Caetano Gotardo (2019, IFFRotterdam); A noite amarela, de Ramon Porto Mota (2019, IFFRotterdam); e Primeiro Ato, de Matheus Parizi (2019, IFFRotterdam).
Juruna Mallon nasceu no estado do Rio de Janeiro em 1979. Estudou História da Arte em Gothenburg, na Suécia, e formou-se em Cinema no Rio de Janeiro. Há mais de dez anos mora na França, onde fez mestrado em Estudos Cinematográficos (Universidade de Lille) e Antropologia Visual (Universidade de Nanterre).
Dirigiu os documentários Satan Satie (2015) e Les Îles résonnantes (2017); o longa-metragem de ficção O Sol nos Meus Olhos (2013); e o curta de ficção Ararat (2014). Seus filmes foram exibidos em diversos festivais e centros de arte e cultura, como o Cinéma du Réel, Visions du Réel, Forum des Images, La Gaîté Lyrique, ForumDoc, Tiradentes e Semana dos Realizadores. Por Les Îles résonnantes, recebeu o Prêmio Aquisição da biblioteca pública do Centre Pompidou em 2017 e o Prêmio de Qualidade da agência francesa de cinema CNC em 2019. Seu segundo longa-metragem de ficção, O Estranho, fará sua estreia mundial na Berlinale Forum em 2023.
Juruna é também sound designer e compositor, tendo assim trabalhado em projetos como Ontem havia coisas estranhas no céu, de Bruno Risas, e Perles, de Alex Hellot. Em 2021, integrou o júri do festival internacional de cinema documental Cinéma du Réel, em Paris.
Sobre a Lira Cinematográfica
Fundada em 2008 e capitaneada pela produtora Lara Lima, a Lira Cinematográfica se dedica ao desenvolvimento e realização de projetos de cinema, com foco em produções autorais. Desde sua fundação, lançou dezesseis curtas-metragens e os longas Seus ossos e seus olhos (2019), de Caetano Gotardo, exibido em festivais como Rotterdam, IndieLisboa, Viennale e Tiradentes; e A Felicidade das Coisas (2021), de Thais Fujinaga, que estreou em Rotterdam em 2021 e recebeu prêmios como o de Melhor Longa-Metragem de Estréia na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O terceiro longa-metragem da produtora, O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon, fará sua estreia mundial na Berlinale Forum 2023.
Sobre a Enquadramento Produções
Enquadramento Produções é uma produtora independente, sediada em São Paulo e fundada pelo produtor Leonardo Mecchi, focada no desenvolvimento e produção de projetos cinematográficos, em especial primeiros e segundos longas de jovens e promissores realizadores. Entre suas produções encontram-se filmes como A Febre, Los Silencios, A Morte Habita à Noite e Mormaço, selecionados para alguns dos mais importantes festivais nacionais e internacionais, como Cannes, Locarno, Rotterdam, Toronto e San Sebastian, entre outros. Sua mais recente produção, O Estranho, terá sua estreia mundial na Berlinale Forum.
Sobre a Embaúba Filmes
A Embaúba Filmes é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de obras autorais brasileiras. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catalogo, que já conta com mais de 30 títulos, em pouco mais de 4 anos de atuação, apostando em filmes de grande relevância cultural e política. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.
Uma história comovente sobre dois irmãos que precisam crescer prematuramente para entender as motivações de sua mãe
Dirigido por Samuel Kishi Leopo, LOS LOBOS, estreia nos cinemas, com distribuição da Vitrine Filmes, no dia 16 de setembro. O filme teve sua premiére mundial na mostra Geração do Festival de Berlim, onde conquistou o Grande Prêmio do Júri Internacional para Melhor Filme.
No Brasil foi exibido no 9o Festival Olhar de Cinema de Curitiba, onde também recebeu a premiação de Melhor Filme da mostra.LOS LOBOS é inspirado na história de vida do próprio diretor, e acompanha a história dos irmãos Maxy e Leo, que junto com sua mãe Lúcia, cruzam a fronteira do México com os Estados Unidos em busca de uma vida melhor.
“Quando eu tinha cinco anos, minha mãe deixou meu pai e levou eu e meu irmão de três anos para os EUA. Cruzamos a fronteira com visto de turistas ao declarar que íamos para a Disneylândia. Minha mãe não tinha nenhum emprego, não falava inglês e não tínhamos um lugar seguro para morar. Ao viajar às pressas nossas posses eram apenas algumas roupas, alguns brinquedos e um gravador de fitas.”, conta o diretor Samuel Kishi Leopo.
Assim, como na vida real, Lúcia encontra um lugar para ficar, de acordo com o pouco dinheiro que tem, e ainda precisa sair para trabalhar e assim deixar as duas crianças sozinhas no pequeno apartamento recém alugado. Utilizando a imaginação como ferramenta para passar o tempo, as crianças criam uma visão do mundo através dos obstáculos da saudade e do tédio que os rodeiam. Enquanto esperam a mãe voltar, pensam na promessa que ela fez sobre ir para a “Disneylândia”.A nova vizinhança de Maxy e Leo é composta por vários imigrantes, entre eles latinos, chineses, todos na mesma situação que a sua, sinalizando uma imposição de um tipo de vida onde aceitam as atuais conjunturas por falta de melhores caminhos a seguir naquele momento.“Foi muito importante para mim basear-me nas histórias e vivências da comunidade imigrante de Albuquerque para a produção deste filme. Fiz uma mistura de elementos ficcionais e documentais em LOS LOBOS, e fui compondo caracteres fictícios em locais reais, seus arredores e o multiculturalismo que se construiu para a comunidade de imigrantes.”, diz o diretor Samuel Kishi Leopo.
LOS LOBOS é um singelo retrato sobre uma família imigrante em terras estrangeiras onde não são exatamente bem-vindos e sobre como laços improváveis podem ser feitos quando encontra-se um denominador comum. Como um abraço, o filme mostra o acolhimento entre mãe e filhos que precisam crescer para entender o mundo ao seu redor, e as decisões de uma mãe solo, para fazer com que tenham um futuro melhor do que o seu.Sinopse:Max e Leo, têm 8 e 5 anos, e acabam de imigrar para os Estados Unidos com a mãe. Seus dias passam dentro de um minúsculo apartamento, enquanto esperam sua mãe voltar do trabalho, com a esperança de viajar para a Disney e finalmente conhecer o mundo lá fora. Porém, os meninos terão que crescer prematuramente para entender as motivações de sua mãe.
Ficha Técnica: LOS LOBOS (The Wolves) Direção: Samuel Kishi LeopoRoteiro: Samuel Kishi Leopo, Luis Briones e Sofía Gómez-Córdova Elenco: Martha Reyes Arias, Maximiliano Nájar Márquez,Leonardo Nájar Márquez e Cici LauAno: 2019 País: México Gênero: Drama Duração: 95 min.
Sobre a Vitrine Filmes
A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de quatro milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão ‘O Som ao Redor’, ‘Aquarius’ e ‘Bacurau’ de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são ‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro, e ‘O Filme da Minha Vida’, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou ‘Divinas Divas’, dirigido por Leandra Leal e ‘O Processo’, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional.Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui”, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: ‘DRUK – Mais uma rodada’, de Thomas Vinterberg.Em 2021, a Vitrine Filmes apresenta mais novidades, começando a atuar diretamente na produção audiovisual e também na capacitação de profissionais, com o programa de formação Vitrine Lab. Entre as estreias deste ano estão a Sessão Vitrine edição especial de 10 anos com lançamento coletivo de quatro longas, entre eles “A Torre”, de Sérgio Borges, “Entre Nós, um Segredo”, de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté, “Chão”, de Camila Freitas e “Desvio”, de Arthur Lins; o novo documentário sobre o impeachment da Dilma, “Alvorada”, de Anna Muylaert e Lô Politi; “First Cow”, da diretora Kelly Reichardt; “O Livro dos Prazeres”, de Marcela Lordy e muitos outros títulos.
Acabam de ser anunciados os vencedores do 70o FESTIVAL DE CINEMA DE BERLIM, onde o Urso de Prata de Melhor Diretor foi entregue pelo brasileiro Kleber Mendonça Filho ao diretor coreano Hong Sang-Soon, pelo filme THE WOMAN WHO RAN que no Brasil será distribuído pela Pandora Filmes.
“THE WOMAN WHO RAN” gira em torno de Gamhee (Min-Hee Kim), uma jovem que visita um trio de velhas amigas ao longo de três dias. O marido de Gamhee deixou a cidade em uma viagem de negócios e é a primeira vez que ela se afasta dele em cinco anos.
Com distribuição da Pandora Filmes, longa traz Marco Nanini no elenco
Marco Nanini está de volta aos cinemas na pele de Pedro, um enfermeiro homossexual de 70 anos, fã fervoroso de Greta Garbo. É em torno do personagem que a trama de “GRETA”, longa de estreia de Armando Praça, se desenvolve. O filme foi selecionado para a Mostra Panorama do Festival de Berlim de 2019.
No longa, Pedro (Marco Nanini) precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para sua melhor amiga, Daniela (Denise Weiberg). Para conseguir internar a amiga travesti no hospital lotado, ele precisa ajudar Jean (Demick Lopes), um jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime. Jean pede ajuda para fugir do hospital, e Pedro vê a chance de conseguir salvar a amiga, que sofre de uma insuficiência renal grave. Pedro, então, esconde Jean na sua casa até a sua recuperação, e os dois acabam se envolvendo amorosamente.
Ambientado em Fortaleza, o filme é livremente inspirado na peça Greta Garbo Quem Diria Acabou no Irajá, do dramaturgo Fernando Melo. “GRETA” será distribuído pela Pandora Filmes.
Sinopse
Pedro (Marco Nanini), um enfermeiro homossexual de 70 anos, fervoroso fã de Greta Garbo, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para Daniela (Denise Weiberg), sua melhor amiga. Para salvar Daniela, ele decide ajudar Jean, um jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime. Pedro o ajuda a fugir e esconde-o em sua própria casa até que ele se recupere e nesse período, eles se envolvem afetiva e sexualmente. Essa relação será essencial para que Pedro sobreviva à perda de Daniela, mas também cause mudanças surpreendentes em si mesmo e no modo como ele lida com a solidão.
Ficha Técnica
Direção / Roteiro: Armando Praça
Produção: João Vieira Jr., Nara Aragão e Armando Praça
Produção Executiva: Maurício Macêdo e João Vieira Jr.
Direção de Produção: Maurício Macêdo
Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Direção de Arte: Diego Costa
Montagem: Karen Harley
Figurino: Thaís de Campos
Maquiagem: Amanda Mirage
Edição de Som: Waldir Xavier
Som Direto: Pedro Moreira e Moabe Filho
Mixagem: Nicolau Domingues
Elenco: Marco Nanini, Denise Weinberg, Démick Lopes, Gretta Sttar
SOBRE O DIRETOR
Armando Praça, nascido em 1978 em Aracati, Ceará é cineasta e sociólogo, trabalhou como assistente de direção, roteirista e preparador de elenco de importantes diretores brasileiros como, Marcelo Gomes, Karim Ainouz, Márcia Faria, Sérgio Rezende, Halder Gomes, Rosemberg Cariry, entre outros. Realizou curtas e médias metragens. Entre eles: A Mulher Biônica (exibido no festival de curtas metragens de Clermont Ferrand), O Amor do Palhaço, Origem: Destino e Parque de Diversões. Atualmente está lançando seu primeiro longa, Greta e se prepara para filmar o segundo, Fortaleza Hotel e desenvolve os projetos Ne Me Quitte Pas e Cachoeira do Descuido.
SOBRE A CARNAVAL FILMES
Fundada e dirigida pelos experientes produtores João Vieira Jr. e Nara Aragão, Carnaval Filmes tem foco em conteúdo original e cinema autoral. Em parceria com mentes criativas, tem entre seus recentes lançamentos os documentários Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes e Casa, de Letícia Simões, o longa de ficção Greta, de Armando Praça e a série infantil de animação Bia Desenha, para a TV Brasil.
Se prepara para filmar em 2019 a série Chão de Estrelas, de Hilton Lacerda, para o Canal Brasil e desenvolve o projeto de série de animação Dó Ré Mi Fadas e a série de ficção De volta para Casa.
Seus próximos lançamentos serão os longas Vestido branco, véu e grinalda, de Marcelo Gomes e Fim de Festa, de Hilton Lacerda
SOBRE A PANDORA FILMES
A Pandora Filmes é uma distribuidora de filmes de arte, ativa no Brasil desde 1989. Voltada especialmente para o cinema de autor, a distribuidora buscou, desde sua origem, ampliar os horizontes da distribuição de filmes de arte no Brasil com relançamentos de clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Fellini, Bergman e Billy Wilder, e revelações de nomes outrora desconhecidos no país, como Wong Kar-Wai, Atom Egoyan e Agnés Jaoui.
Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora Filmes sempre reserva espaço especial para o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos. Dentro desse segmento, destaca-se o recente “Que Horas Ela Volta”, de Anna Muylaert, um grande sucesso, visto no cinema por mais de 500 mil espectadores.