EDUCAÇÃO PRESENTE PARA O FUTURO, dirigido por Patricia Travassos será exibido em outubro no Canal Futura e ficará disponível na Globoplay

EDUCAÇÃO PRESENTE PARA O FUTURO, dirigido por Patricia Travassos será exibido em outubro no Canal Futura e ficará disponível na Globoplay

DOCUMENTÁRIO EDUCAÇÃO PRESENTE PARA O FUTURO  EMOCIONA AO REFLETIR SOBRE O PAPEL DA TECNOLOGIA NAS ESCOLAS

A partir de outubro, o filme de Patricia Travassos será exibido no Canal Futura e ficará disponível na Globoplay

Como as escolas podem preparar as crianças e adolescentes para os desafios do futuro em um mundo cada vez mais conectado e globalizado? Como a educação formal deve se atualizar diante de tantos avanços tecnológicos? A partir dessas perguntas, a documentarista e especialista em inovação Patricia Travassos, dirige o filme EDUCAÇÃO PRESENTE PARA O FUTURO. A produção, assinada pela Prosa Press, já tem exibição marcada para outubro no Canal Futura, e em seguida, entra para o catálogo da Globoplay.

“Vamos colocar os pingos nos Is e a tecnologia no seu devido lugar: a serviço dos estudantes. Nunca o contrário. Para que não se tornem reféns de dispositivos eletrônicos, eles precisam ser ensinados desde cedo não só a lidar com essas novas ferramentas, como a tirar o melhor proveito delas para ganhar potência”, afirma a diretora do documentário que será lançado no dia 26 de setembro, em sessão especial no Itaú Cultural, em São Paulo.

Diferente das gerações passadas, os jovens de hoje estão conectados com o mundo todo, e o compartilhamento de informações não está mais restrito aos colegas de sala. “Estamos vivendo um momento desafiador de colocar em prática o Novo Ensino Médio brasileiro e o filme reflete sobre uma grande oportunidade para as escolas se transformarem para melhorar a qualidade do aprendizado, engajar os alunos e, consequentemente, reduzir a evasão escolar”, avalia a consultora técnica da produção, Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer, que atua na formação de professores em tecnologia, em todo o Brasil.

Para Patricia Travassos, “além de formarem um repertório gigante de referências, os estudantes hiperconectados são muito estimulados a se engajarem em causas coletivas. E aí, quando atitudes positivas se encontram com a tecnologia, a mágica acontece e os resultados são potentes.”

O filme EDUCAÇÃO PRESENTE PARA O FUTURO conquista o espectador numa narrativa conduzida por seis jovens ativistas que foram reunidos no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, para pensarem juntos sobre o futuro da educação. De 15 a 21 anos, eles foram selecionados pela atuação deles em causas ambientais, de diversidade e de inclusão na educação. Além deles, o documentário reúne também alguns projetos premiados criados em escolas públicas e particulares de norte a sul do país que adotaram metodologias ativas ligadas à tecnologia, colocando o aluno no centro do processo de aprendizagem – tais como gamificação, sala de aula invertida, aprendizado baseado em problemas, educação midiática e empreendedora, entre outras.

“Tínhamos uma grande preocupação de tornar a mensagem do filme capaz de dialogar com escolas nas mais diferentes realidades e geografias. Não nos interessava conversar apenas com escolas que tivessem recursos para investir em super laboratórios maker ou de informática. Recursos são muito bem-vindos, mas o mais importante vem antes disso: a conexão da sala de aula com a realidade do entorno que afeta a qualidade de vida dos alunos e os engaja ao conhecimento em busca de soluções para problemas reais”, conta Patricia.

Nesse sentido, vale destacar a história gravada num povoado, no interior do Maranhão, que mostra a atitude de Erica. Uma menina que decidiu criar uma escola e assumiu o papel de professora para que seus vizinhos não ficassem sem aprender durante a pandemia. Com o uso das redes sociais, ela conquistou apoio financeiro e concretizou o projeto que começou como uma brincadeira de criança.

Os exemplos selecionados para o filme são comoventes, capazes de atrair um público muito além do técnico, com uma linguagem acessível e muita sensibilidade. “A gente pretende que o doc sirva de ferramenta para profissionais de educação junto aos alunos, mas que ele possa gerar discussões saudáveis na mesa de jantar das famílias que se preocupam em acompanhar e melhorar a educação dos filhos”.

SINOPSE:

Ao investigar o impacto da tecnologia na educação, o documentário “Educação presente para o futuro”, dirigido por Patricia Travassos, mostra que a verdadeira conexão, capaz de reduzir a evasão de alunos e aumentar o prazer no aprendizado, se dá entre a sala de aula e os desafios do seu entorno, qualquer que seja a realidade onde a escola está inserida. As instituições de ensino não podem ser uma “redoma” que protege o aluno dos problemas reais que afetam a qualidade de vida dele, da família e de sua comunidade. Convidado a buscar conhecimento para criar soluções, o estudante se engaja, aprende a questionar e se torna um sujeito ativo, protagonista do próprio aprendizado. E, mais do que isso, ele passa a acreditar que pode fazer a diferença. Com exemplos de norte a sul do país, o filme mostra que a tecnologia nas escolas está a serviço dessa atitude, potencializa o ativismo e a capacidade de transformar o presente num futuro mais diverso, mais responsável e mais justo.

Ficha técnica:

Produção executiva: Clovis Travassos

Direção: Patricia Travassos

Assistente de direção: Denise Vieira Pinto

Consultora técnica:  Luciana Maria Allan

Pesquisa: Stela Grisotti

Pré-roteiro: Mauro Gracco

Produção: Lyanne Kosaka / Txai Rodrigues

Direção de fotografia: Leo Rudá

Fotografia adicional e Imagens aéreas: José Gomes

Assistente de Câmera / Operador de Áudio: Daniel Vallota

Montagem e Edição: Vitor Lopes

Trilha sonora original: André Mehmari

Mixagem: Eduardo Lehr

Arte: José Sampaio

Pós produção: Rodrigo Dadona

Pesquisa de direitos autorais: Marco Paraná

Colorista: André Riolo

SOBRE OS REALIZADORES

Patricia Travassos: diretora do filme

Especialista em inovação, Patricia cria obras autorais que refletem sobre o impacto das novas tecnologias no comportamento das pessoas, nas relações e decisões que tomamos em todas as fases da vida. Nesse sentido, dirigiu os filmes “Inspira” e “Inovar é um parto” (em fase de finalização), além do “Educação presente para o futuro”.

É fundadora da Prosa Press, um hub de conteúdo especializado em projetos sobre inovação para a internet e para a TV. Tem experiência como Colunista de Inovação na CNN Brasil e na Globonews. Dirigiu as séries Projeto Upload (CNN Brasil) e Fominha (GNT), o documentário Tristezas não pagam Dívidas (Globonews), além do reality Mãe S/A (TV Globo). Esse último inspirou a publicação do livro “Minha mãe é um negócio” (Editora Saraiva).

Antes de seguir carreira como empreendedora independente, atuou ao longo de 15 anos como repórter e apresentadora de programas jornalísticos e culturais em emissoras como Band, TV Cultura e SBT. Participou de coberturas nacionais e internacionais, tais como Festivais Culturais, Jogos Olímpicos e Copa do Mundo.

Prosa Press Produções: empresa produtora

A Prosa foi criada em 2012 depois que a fundadora desenvolveu uma série especial para o programa Fantástico em coprodução com a Rede Globo. Foi o reality Mãe S/A. A partir daí, a equipe cresceu e, atualmente, cria produções audiovisuais autorais que refletem sobre novas tendências tecnológicas e de comportamento que vêm transformando da rotina pessoal à profissional.

Além de “Educação Presente para o Futuro”, a Prosa lança ainda este ano o filme “Inovar é um Parto” (documentário em fase de finalização). A produtora assina ainda outros títulos como o “Projeto Upload” (1ª temporada na CNN Brasil), “Pílulas da Longevidade” (série de branded content lançada em diversos canais), “Fominha” (GNT) e “Tristezas Não Pagam Dívidas” (Globonews).

A expertise da Prosa em inovação nutre também projetos de comunicação corporativa, atraindo clientes de tecnologia, empresas da nova economia e as mais tradicionais que buscam criatividade e consistência para traduzir a transformação digital para o seu público.

O Grande Irmão chega aos cinemas dia 8 de setembro

O Grande Irmão chega aos cinemas dia 8 de setembro



“O Grande Irmão”, uma coprodução entre o Canal Brasil, Globo Filmes e GloboNews, chega aos cinemas na quinta, dia 8 


Cena do filme “O Grande Irmão”. Crédito: Divulgação.


“O Grande Irmão”, uma coprodução entre o Canal BrasilGlobo Filmes e GloboNews, chega aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador e Porto Alegre na quinta-feira, dia 8 de setembro. O documentário dirigido por Camilo Tavares discute as consequências da violência de Estado e a consolidação da Democracia no Brasil e na América Latina através de uma análise sobre a ditadura chilena. Com rico material de arquivo do golpe de estado que o Chile enfrentou e do regime ditatorial de 17 anos, “O Grande Irmão” expõe documentos secretos e confidenciais de entidades como Itamaraty, Embaixada Brasileira no Chile, CIA e Casa Branca.

O filme conta ainda com depoimentos de historiadores, vítimas da violência de Estado e nomes importantes do contexto político sul-americano da época, como: Delfim Netto (Ministro da Fazenda no governo Médici), Almino Afonso, José Serra, Orlando Sáenz (Ministro da Fazenda do Chile no governo Pinochet), Peter Kornbluh ( National Security Archives- Washington) e o cineasta chileno Patrício Guzmán. O Grande Irmão (2022) (89’)Direção: Camilo TavaresClassificação: 14 AnosSinopse: 11 Setembro 1973, Santiago do Chile, Chile. O presidente eleito Salvador Allende, que planejava um governo socialista, sofre um golpe de Estado que contou com o apoio do governo militar Brasileiro e participação dos Estados Unidos. Começou assim a sangrenta ditadura do general Pinochet que durou 17 anos e teve graves consequências para a Democracia em toda a América Latina.


COPRODUÇÕES GLOBO FILMES, GLOBONEWS E CANAL BRASIL 

A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais 8 que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação.

Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu — Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco – Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”,de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); “Barretão”, de Marcelo Santiago; “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017)“Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum – Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014). 
 
Dirigido por Lucas Bambozzi, LAVRA estreia nos cinemas dia 8 de setembro

Dirigido por Lucas Bambozzi, LAVRA estreia nos cinemas dia 8 de setembro

Documentário sobre os impactos da mineração na paisagem, na vida e na alma de Minas Gerais discute as tragédias causadas pelas mineradoras

Assista ao trailer: https://youtu.be/dBejBh2JCwQ

Após percurso por importantes festivais como o IDFA 2021 (Amsterdã), Hotdocs 2022 (Toronto), Festival de Cine de Lima e prêmios no Festival de Brasília e Mostra Ecofalante, documentário mineiro entra em cartaz no dia 08 de setembro de 2022.

Lavra” é um documentário híbrido, onde uma personagem ficcional interage com personagens e situações reais. Com produção da Trem Chic Cine Video Lab, produtora que tem como um dos sócios o videoartista Eder Santos, dirigido por Lucas Bambozzi e escrito por Christiane Tassis, o longa aborda os impactos da mineração na paisagem de Minas Gerais.

O filme mostra a jornada da geógrafa Camila, emigrante de Governador Valadares. Interpretada por Camila Mota, atriz do Teatro Oficina. Ela retorna dos Estados Unidos para sua terra natal, quando o rio Doce foi contaminado pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana. Camila segue o caminho da lama tóxica que varreu povoados do mapa e matou 19 pessoas, deparando-se com paisagens, comunidades e pessoas devastadas. Governador Valadares, Baguari, Território Krenak, Ouro Preto, Itabira, Paracatu de Baixo, Bento Rodrigues, Serro, Conceição do Mato Dentro, são algumas das cidades retratadas. Até que outra barragem se rompe, em Brumadinho, matando cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência.

O filme teve sua World Premiere em 17 de novembro de 2021 no prestigiado IDFA (Festival Internacional de Documentários de Amsterdã), considerado o maior festival no gênero. Selecionado entre os 985 filmes inscritos para o Festival de Brasília, participou da Mostra Competitiva, nos dias 08 e 09 de dezembro, sendo premiado na Categoria “Melhor Som” e “Fotografia”. Foi exibido no One World Festival, na República Tcheca, dedicado a direitos humanos, na 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, no disputado Hotdocs de Toronto, no 26º Festival de Cine de Lima, e segue sendo convidado para importantes festivais pelo mundo. Na 11ª Mostra Ecofalante, em 2022, recebeu o prêmio de melhor longa-metragem pelo público, atestando o impacto que o filme vem causando nas pessoas. 

A estreia nos cinemas em setembro de 2022 traz à tona a atualidade e a urgência das discussões em torno das atividades do megaextrativismo no Brasil, para  além do estado de Minas Gerais, onde vem acontecendo uma série de retrocessos no campo ambiental.

Lavra” é um documentário híbrido, onde uma personagem ficcional interage com personagens e situações reais. Com produção da Trem Chic Cine Video Lab, produtora que tem como um dos sócios o videoartista Eder Santos, dirigido por Lucas Bambozzi e escrito por Christiane Tassis, o longa aborda os impactos da mineração na paisagem de Minas Gerais.

O filme mostra a jornada da geógrafa Camila, emigrante de Governador Valadares. Interpretada por Camila Mota, atriz do Teatro Oficina. Ela retorna dos Estados Unidos para sua terra natal, quando o rio Doce foi contaminado pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana. Camila segue o caminho da lama tóxica que varreu povoados do mapa e matou 19 pessoas, deparando-se com paisagens, comunidades e pessoas devastadas. Governador Valadares, Baguari, Território Krenak, Ouro Preto, Itabira, Paracatu de Baixo, Bento Rodrigues, Serro, Conceição do Mato Dentro, são algumas das cidades retratadas. Até que outra barragem se rompe, em Brumadinho, matando cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência.

O filme teve sua World Premiere em 17 de novembro de 2021 no prestigiado IDFA (Festival Internacional de Documentários de Amsterdã), considerado o maior festival no gênero. Selecionado entre os 985 filmes inscritos para o Festival de Brasília, participou da Mostra Competitiva, nos dias 08 e 09 de dezembro, sendo premiado na Categoria “Melhor Som” e “Fotografia”. Foi exibido no One World Festival, na República Tcheca, dedicado a direitos humanos, na 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, no disputado Hotdocs de Toronto, no 26º Festival de Cine de Lima, e segue sendo convidado para importantes festivais pelo mundo. Na 11ª Mostra Ecofalante, em 2022, recebeu o prêmio de melhor longa-metragem pelo público, atestando o impacto que o filme vem causando nas pessoas. 

A estreia nos cinemas em setembro de 2022 traz à tona a atualidade e a urgência das discussões em torno das atividades do megaextrativismo no Brasil, para  além do estado de Minas Gerais, onde vem acontecendo uma série de retrocessos no campo ambiental.

Lavra” será lançado no Brasil pela Pandora Filmes

Sinopse

Camila, geógrafa, retorna à sua terra natal depois de o rio de sua cidade ser contaminado pelo maior crime ambiental do Brasil, provocado por uma mineradora transnacional. Camila segue o caminho da lama que atingiu o rio, varreu povoados, tirou vidas e deixou um rastro de morte e destruição, e começa a repensar seu estilo de vida. Decide fazer um mapeamento dos impactos da mineração em Minas Gerais e se envolve com ativistas e movimentos de resistência, saindo do individualismo para a coletividade. Lavra é um road-movie sobre perder um mundo e tentar recuperá-lo, sobre pertencimento e identidade, na guerra em curso entre capitalismo e a natureza.

Ficha Técnica

Lavra, Brasil, 2021, 101′, Livre

Direção: Lucas Bambozzi

Produtora: Trem Chic 

Argumento e roteiro: Christiane Tassis

Atriz: Camila Mota

Produtor: André Hallak

Produção executiva: Eder Santos

Montagem: Fabian Remy

Música: O GRIVO e Stephen Vitiello

Documentário QUEM TEM MEDO? estreia nos cinemas dia 4 agosto

Documentário QUEM TEM MEDO? estreia nos cinemas dia 4 agosto

Filme acompanha a ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas que tiveram obras censuradas

“QUEM TEM MEDO”, dirigido por Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr, foi exibido no 27º Festival É Tudo Verdade e agora chega aos cinemas, com distribuição da Embaúba Filmes no dia 4 de agosto. O documentário, filmado desde 2017, acompanha diverso(a)s artistas e performers que foram censurado(a)s e como esse processo ganhou ainda mais força com a eleição de Jair Bolsonaro.

Através de entrevistas com o(a)s artistas, registro das obras censuradas e discursos de deputados e senadores, o documentário acompanha os casos de Wagner Schwartz (SP), Renata Carvalho (SP), Maikon K (PR), José Neto Barbosa (RN) e das montagens de “Caranguejo Overdrive” (Aquela Cia de Teatro, RJ) e “RES PUBLICA 2023 (A Motosserra Perfumada, SP).

Segundo Dellani Lima, “filmamos no calor dos acontecimentos, sentíamos que o medo e a raiva passavam a ser afetos mobilizados pela extrema direita e a violência começou a atravessar a vida de nós artistas”. Ricardo Alves Jr ressalta o foco nos corpos que foram perseguidos: “a extrema direita tem como um dos principais alvos os  corpos LGBTQIA+, tentando, de formar criminosa, associar a arte e os artistas à pedofilia. Essa ação é planejada para ativar o ódio da sociedade contra esses grupos”. Já Henrique Zanoni ressalta o crescimento da censura: “de acordo com a plataforma MOBILE, de 2016 a 2018 foram 16 casos de censura; já nos três primeiros anos do Governo Bolsonaro, o número explodiu para 211 casos, sendo 72% realizados pelo poder executivo federal. Esse processo de “bolsonarização” veio para ficar”.

Ao longo do filme, acompanhamos como os mecanismos de censura deixaram de ser explícitos e foram “atualizados”: assédio judicial, enfraquecimento de mecanismos de controle, aparelhamento ideológico, estrangulamento financeiro, campanhas de difamação, entre outros. Além disso, nos aproximamos das terríveis consequências nas vidas desses artistas decorrentes da violência a que foram submetidos. Mas, também, como arte será sempre um espaço de resistência. Como diz Renata Carvalho: “já me tiraram de todos os lugares, mas do teatro vocês não vão me tirar”.

Sinopse

O longa-metragem documental narra a ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas que tiveram obras censuradas. Com suas vozes, o filme compõe um mosaico das consequências nefastas da presente escalada do fascismo no país.

Ficha Técnica

Direção – Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr.

Dellani Lima – Direção, Fotografia, Roteiro, Montagem e Trilha Sonora

Henrique Zanoni – Direção, Roteiro e Montagem

Ricardo Alves Jr. – Direção, Roteiro e Montagem

Daniel Pech – Produção

Ricardo Zollner – Edição de Som, Mixagem e Trilha Sonora

Lucas Barbi – Correção de cor

Brasil, 2022, 71′

Classificação indicativa – 14 anos

Sobre a Embaúba Filmes

A Embaúba Filmes é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de obras autorais brasileiras. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catálogo, que já conta com mais de 30 títulos, em pouco mais de 4 anos de atuação, apostando em filmes de grande relevância cultural e política. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.

Documentário ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM estreia em 09 de junho

Documentário ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM estreia em 09 de junho

Documentário de Natara Ney resgata uma história de amor por meio de cartas escritas nos anos de 1950

Fazendo pesquisas para um outro projeto, na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, a diretora e roteirista Natara Ney se deparou com um maço com 180 cartas, escritas num período entre 1952 e 1953. Nelas, uma história de amor, entre Lúcia e Oswaldo. “Após as ler, colocar em ordem cronológica, fiquei encantada e curiosa. O que havia acontecido com aquele casal apaixonado? Como terminara a história deles? E principalmente encarei como missão devolver aquela preciosidade para os seus verdadeiros donos”, conta a cineasta. Com essas perguntas em mente, ela fez o documentário ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM, que chega aos cinemas em 09 de junho, com distribuição da Embaúba Filmes. A data foi escolhida em função do dia dos namorados (12 de junho, domingo), pois é um filme que fala de amor.

No filme, Natara faz um verdadeiro trabalho de detetive em busca de Lúcia e Oswaldo, sem saber o que encontraria no caminho. No texto das cartas, a apaixonada Lúcia se dirige ao seu amado, enquanto espera-o. Ela, moradora de Campo Grande (MS), Ele, do Rio de Janeiro. Em suas palavras, a jovem fala muito da saudade, da espera e do amor que sente.

Depois de ler o conteúdo senti que elas não me pertenciam que eu tinha que devolver para alguém, ainda não havia uma ideia concreta do que fazer. Só mais tarde pensei em filmar esta investigação, este trajeto que, eu esperava, chegasse até os verdadeiros donos”, explica a diretora.

Ao longo de sete anos, desde a descoberta das cartas até a finalização do longa, Natara filmou em Campo Grande e Rio Janeiro, e colocou ao centro, do documentário, a sua própria história de amor, e, também falou das sociedades e daquela época. “Depois de ler eu tinha um painel completo de como eram as duas cidades, dos costumes daquela época e o cotidiano daquele casal. Estas cartas foram minhas companheiras por muito tempo.

Ao mesmo tempo, a documentarista se coloca no filme em primeira pessoa de maneira pontual. “Eu sou uma mulher negra nordestina, geralmente não me chamam para falar sobre amor. Meu corpo é convidado para falar sobre as minhas dores, sobre militância. Eu precisava falar de amor, precisava colocar minhas emoções em outro lugar.”

Ao longo de ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM diversos trechos das cartas são lidos por pessoas que cruzam o caminho da diretora. “O texto de Lúcia é muito poético, achei desde o início que seria importante conhecer a história do casal através dela, não caberia outro texto se não o das cartas. Então propus que cada entrevistado lesse um trecho das cartas e isso trazia emoção para a entrevista. Quando a pessoa tocava na carta abria gavetas na memória, e isso ajudava a abrir os caminhos para a entrevista.”

Natara destaca também a importância deste documentário no sentido de resgatar memórias, especialmente num país como o Brasil. “Estamos em um momento onde museus estão queimando, memórias afetivas são levadas pela chuva, amores morrem de Covid-19 e descaso, então falar sobre lembranças é fundamental, resgatar o passado na expectativa de que não vamos repetir os mesmos erros.”

Nesse sentido, aponta a diretora que o longa resgata uma história do passado mas também pensa no presente do país. “Sete décadas separam as cartas, neste período passamos por um golpe militar, uma ditadura, mais outro golpe e agora uma pandemia. Sinto que a história segue em ciclos, precisamos aprender com os caminhos percorridos e criar um futuro com possibilidades melhores. Particularmente as cartas me trazem coragem para acreditar nos meus afetos e coragem para falar sobre amor.”

Um dos maiores desafios que a diretora enfrentou foi com material de arquivo para usar no longa, e, para isso, contou com o trabalho de Antonio Venâncio, um dos principais nomes brasileiros na pesquisa de imagens de audiovisual. Além disso, ela destaca, também, o trabalho de montagem feito por Karen Akermam e Mair Tavaresm num processo que durou cerca de 6 meses até encontrar o ritmo do filme, dosar os offs e as trilhas. A equipe artística do filme ainda conta com o diretor de fotografia Felipe Reinheimer (“Pureza”, “SOS Mulheres ao mar). Trilha sonora original composta por Ricco Viana, também versões de clássicos “El día que me quieras”, na voz de Divina Valéria e “Hino ao amor” interpretado por Laila Garin.

ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM será lançado no Brasil pela Embaúba Filmes.

Sinopse

Em janeiro de 2011 um lote com 180 cartas de amor foi encontrado em uma Feira de Antiguidades, todas escritas por uma moradora de Campo Grande/MS para o seu noivo no Rio de Janeiro. Durante 2 anos, 1952/53, ela relata sobre a paixão e a distância. A partir desta descoberta, uma investigação se inicia para localizarmos este casal apaixonado e descobrirmos o desfecho do romance. Uma história sobre amor, tempo e memória.

Ficha Técnica

Direção: Natara Ney

Roteiro: Natara Ney

Produção: Carla Francine, Danielle Villanova, Marilha Assis, Natara Ney

Produção executiva: Carla Francine, Danielle Villanova

Fotografia: Felipe Reinheimer

Som direto: Pedro Saldanha

Montagem: Karen Akerman, Mair Tavares

Produtora local e pesquisa Campo Grande: Rodolfo Ikeda

Trilha original: Ricco Viana, Antônio Van Ahn

Empresas Produtoras: Arrudeia Filmes, MarIlhaProduções

Produtoras Associadas: Casa de Cinema de Olinda, Alameda Produções

Sobre Natara Ney

Formada em jornalismo pela PUC-PE. Concluiu o curso de realização audiovisual do Centro Afrocarioca de Cinema. Participou da Flup em duas edições, em ambas teve contos publicados nas coletâneas Carolinas e Cartas para Esperança. Associada da APAN desde 2019.

Montadora e roteirista como mais de 20 longas-metragens, 5 séries para tv e diversos videoclips.

Assinou o roteiro dos documentários: Mistério do Samba, A Última Abolição, Além Hamlet, Divinas Divas e Cafi. Estreia na direção de longas-metragens com os filmes – Cafi, Espero que Esta te Encontre e que estejas bem e Elza Infinita.

Sobre a Embaúba Filmes

A Embaúba Filmes é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de obras autorais brasileiras. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catálogo, que já conta com mais de 30 títulos, em pouco mais de 4 anos de atuação, apostando em filmes de grande relevância cultural e política. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.