São Paulo, janeiro de 2024 – A MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, e a O2 Play, distribuidora da O2 Filmes, têm o prazer de anunciar a data de estreia nos cinemas de Dias Perfeitos, um emocionante e terno estudo de personagem de Wim Wenders. Com uma performance de tirar o fôlego, Koji Yakusho conquistou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes 2023. Indicado ao prêmio de Melhor Filme Internacional na 96ª edição do Oscar® sob a inscrição do Japão, o filme será lançado nos cinemas brasileiros em 29 de fevereiro.
Um retorno aguardado ao cinema de ficção de Wim Wenders (Paris, Texas, Asas do Desejo), Dias Perfeitos leva o roteirista e diretor a Tóquio para contar uma história que celebra as alegrias ocultas e as minúcias da cultura japonesa. Koji Yakusho (13 Assassinos) estrela como Hirayama, um homem de meia-idade contemplativo que vive uma vida modesta e serena, passando os dias equilibrando seu trabalho de zelador obediente dos numerosos banheiros públicos de Tóquio com sua paixão pela música, literatura e fotografia. À medida que nos juntamos a ele na sua rotina diária metódica, uma série de encontros inesperados começa gradualmente a revelar um passado oculto em sua vida feliz e harmoniosa.
Combinando uma representação revigorante e não estereotipada da capital japonesa com uma trilha sonora de sucessos icônicos dos anos 60 e 80, essa é uma reflexão sutil, brilhante e, em última análise, afirmativa da vida para encontrar a beleza no mundo cotidiano que nos rodeia.
Wim Wenders, diretor indicado ao Oscar e vencedor do BAFTA, mais conhecido por seus filmes Paris, Texas (1984) e Asas do Desejo (1987), é considerado uma das figuras mais importantes do cinema contemporâneo. Além de inúmeros longas-metragens premiados, seu trabalho como roteirista, diretor, produtor, fotógrafo e autor também abrange uma abundância de documentários inovadores – incluindo os indicados ao Oscar Buena Vista Social Club (1999), Pina (2011) e O Sal da Terra (2014). Em 2015, Wenders recebeu o Urso de Ouro Honorário pelo conjunto de sua obra no Festival Internacional de Cinema de Berlim, e em 2022 foi premiado com o Praemium Imperiale, também conhecido como “Prêmio Nobel das Artes” da Associação de Artes do Japão.
A MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a celebrar o melhor do cinema. A MUBI produz, adquire, exibe e promove filmes visionários, levando-os a diferentes públicos em todo o mundo. MUBI é um lugar para descobrir filmes ambiciosos de cineastas visionários. De icônicos diretores a novos autores. Todos cuidadosamente escolhidos pelos curadores da MUBI. Com MUBI GO, membros em países selecionados ganham um ingresso grátis toda semana para ver os melhores filmes em exibição nos cinemas. E a Notebook explora todos os lados da cultura cinematográfica — nas versões impressa e online.
Alguns lançamentos recentes e futuros da MUBI incluem Priscilla, de Sofia Coppola, Passages, de Ira Sachs, Strange Way of Life, de Pedro Almodóvar, How to Have Sex, de Molly Manning Walker, Fallen Leaves, de Aki Kaurismäki, High & Low – John Galliano, documentário de Kevin Macdonald, The Delinquents, de Rodrigo Moreno, The Settlers, de Felipe Gálvez, Aftersun, de Charlotte Wells, e Close, de Lukas Dhont.
As produções MUBI incluem Rosebushpruning, de Karim Aïnouz, estrelando Kristen Stewart, Josh O’Connor e Elle Fanning; Bring Them Down, de Christopher Andrew, estrelando Christopher Abbott e Barry Keoghan; Gasoline Rainbow, de Bill Ross IV e Turner Ross; e My First Film, de Zia Anger, estrelando Odessa Young e Devon Ross. As coproduções da MUBI incluem o próximo filme de Michel Franco, Memory, estrelando Jessica Chastain e Peter Sarsgaard; One Fine Morning, de Mia Hansen-Løve, estrelando Léa Seydoux; Farewell Amor, de Ekwa Msangi, vencedor do prêmio Sundance; e Meu Legionário, de Rachel Lang.
MUBI é a maior comunidade de amantes do cinema do mundo. Disponível em 190 países, com mais de 15 milhões de membros em todo o mundo. A MUBI adquiriu a renomada representante comercial e produtora The Match Factory e Match Factory Productions, em janeiro de 2022.
Os planos de assinatura custam R$ 34,90 por mês ou R$ 298,80 a anuidade. A MUBI está disponível no navegador web, nas plataformas Roku, Amazon Fire TV e Apple TV, em aparelhos Smart TVs LG e Samsung, assim como em dispositivos móveis incluindo iPad, iPhone e Android, e também no Prime Video Channels.
Histórias dramáticas ou cheias de ação que exploram a viagem no tempo e retorno ao passado já são conhecidas e consagradas pelo público. Quem não lembra de Marty McFly em ‘De Volta para o Futuro’ que volta cerca de 30 anos para resolver certos conflitos. E também de ‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’, no qual há também um passeio por períodos passados e é apresentado um metaverso para o espectador?
A Amazon prime apresenta ao público a série ‘A Esposa d Meu Marido’ (Marry My Husband), um drama sul-coreano que irá explorar viagem no tempo e tentará prender a atenção até o último episódio. Será que é bom?
Acompanhamos a atribulada rotina de Kang Li-Won (Park Min-Young), que é desvalorizada em seu emprego por seu chefe, possui um marido desempregado (Lee Yi Kyung) e que vive gastando o dinheiro dela e uma sogra inconveniente. De quebra, Li-Won descobre que tem câncer em estado terminal e se depara com a traição do marido Min-hwan com Soo-min, sua melhor amiga. Li-Won acaba por ser fatalmente agredida em 12 de abril de 2023 e ela acorda em 2013, com a chance de reeditar sua história e seu destino.
A personagem-principal é muito bem construída, com suas multicamadas e emoções, passando pela raiva, medo da morte e o desejo de vingança. Tudo isso não seria possível com um bom roteiro e o talento de Park Min-Young, cuja personagem vai utilizar de sua astúcia e conhecimentos especializados para colocar outra pessoa em seu lugar no passado e provocar a morte desta, bem como tentar construir uma reviravolta e ser feliz novamente.
Por falar em roteiro, a trama é sólida, intensa e explora minuciosamente todo o calvário da protagonista, que envolve sua doença e a tentativa de vingança. As relações entre os personagens são bem amarradas, as amizades por interesse ficam evidentes e a reviravolta no enredo é outro ponto forte na série. Se a protagonista consegue cativar o público, a história prende a atenção pela entrega de emoções do elenco secundário, da ingenuidade da melhor amiga de Li-Won à abusividade de Min-hwan.
Um drama com roupagem novelesca com boas doses de romance, drama e viagem no tempo. Uma série promissora e com potencial para ser um dos destaques de 2024.
‘THE HOLDOVERS/OS REJEITADOS’: UM FILME HUMANO E COMOVENTE, QUE PERTENCE A UM OUTRO TEMPO *****
Atenção: você vai entrar numa máquina do tempo. A partir do momento em que o antigo logotipo da Universal Pictures aparece na tela, por pouco mais de duas horas, você será levado para o começo dos anos 1970 e verá um filme como nenhum outro feito hoje em dia. Um filme dedicado aos personagens, com um excelente roteiro e atuações.
‘Os Rejeitados’ (‘The Holdovers’, de Alexander Payne) é um dos melhores filmes que vi recentemente. Fiquei satisfeito da primeira à última cena, da primeira à última fala. Porque os personagens são cativantes e muito bem dimensionados. O filme se passa na virada do ano de 1970 para 1971 (em si, é um filme natalino, de festas) e parece que é realmente uma produção daquela época (até na fotografia granulada), que foi encontrado em algum cofre. Não fosse pela presença de Paul Giamatti, no melhor papel de sua vida (não à toa, está acumulando prêmios por ele, e não será surpresa alguma se também levar o Oscar), não diríamos que ele é de 2023.
Giamatti faz Paul Hunhan, um professor rabugento (mas de boa índole), que passa duas semanas isolado num colégio de garotos ricos. A princípio, seria um grupo maior. Mas, depois, ele fica confinado apenas com um desses, Angus (o estreante Dominic Sessa, que soa bastante promissor aqui) e a cozinheira Mary (Da´Vine Joy Randolph, premiada com Globo de Ouro, ótima). Os três acabam formando uma família improvável.
É uma história humana e comovente, e muito bem escrita, que não usa nenhum truque barato ou agenda forçada, como quase tudo, hoje em dia. E, sutilmente, mostra como os rapazes ricos e de boa família, escaparam de ir para o Vietnã. Parece um filme do Hal Ashby (‘Harold & Maude, ensina-me a viver’), no ritmo, na fotografia (parece película 35mm, mas é digital), na boa mistura de melancolia e humor. No fim, nos apaixonamos pelos personagens e ficamos comovidos. Por mim, seria o premiado com o Oscar principal, sem dúvida alguma. TOM LEÃO
A produção é um spin-off do longa de 2002 e estreia em breve nos cinemas nacionais
Acaba de ser divulgado o trailer oficial de “Avassaladoras 2.0” – novo filme da Total Filmes, com coprodução da Star Original Productions e distribuição da Star Distribution – com previsão de chegar exclusivamente aos cinemas brasileiros ainda no primeiro semestre.
Fefe Schneider e Bibi Tatto são as protagonistas de um grande elenco, que conta com Murilo Bispo, Juliana Baroni, Raphael Vianna, Danielle Winits, Jeanny Soares, Wellington Nogueira, Guta Ruiz, Flávia Zaguini, André Hendges, Herbert Richers Jr., Layla Brizola, Silvia Pareja e Pedro Yudi. A direção e roteiro do longa é de Mara Mourão, com produção executiva de Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa.
A nova produção nacional é baseada no roteiro original do filme “Avassaladoras” (2002), escrito por Mara Mourão, e apresenta Bebel (Fefe Schneider), uma adolescente apaixonada pelo influenciador ativista ambiental J-Crush (Murilo Bispo). De sua casa em Hollywood, ela troca mensagens com J se passando por uma atriz em ascensão. Porém, sua mãe Laura (Juliana Baroni) decide que elas irão passar férias no Brasil, onde tem sua farsa desmascarada e vê os planos com o amor de sua vida escaparem.
Agora, com a ajuda de Lu (Bibi Tatto), sua melhor amiga super sincera, e sua mãe, Bebel vai tentar reconquistá-lo. Nessa tentativa de recuperar o amor e falar a verdade, segredos vão ser revelados e mãe e filha descobrem que têm muito mais em comum do que podem imaginar.
Após a exibição de seu longa BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS (que estreia em 25 de janeiro nos cinemas), o cineasta ministrará Oficina de Animação Tradicional 2D com Flipbooks, dando ao público a oportunidade de imersão no mundo da animação
Na quinta-feira, dia 25 de janeiro, às 19 horas, no Cine Arte UFF (R. Miguel de Frias, 9 – Icaraí, Niterói) Marão participará de uma Oficina de Animação Tradicional 2D com Flipbooks. Realizada nas instalações do próprio cinema, a ação será gratuita para os espectadores presentes (tendo que pagar apenas o ingresso da sessão) e será distribuído um kit contendo o flipbook e lápis personalizados para os participantes. Sua duração será em média de 1 hora a 1 hora e meia. O premiado diretor de curtas de animação estreia na direção de longas com BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS, que tem distribuição da Sessão Vitrine Petrobras em parceria com a Boulevard Filmes.
O filme estreia em 25 de Janeiro de 2024. Com as vozes de Natália Lage, Rodrigo Santoro e Guilherme Briggs, acompanhamos três personagens em uma jornada até as profundezas do oceano: uma mulher com superpoderes excêntricos, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica.
BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS fez uma linda trajetória em festivais internacionais e nacionais. A obra recebeu Menção Honrosa dentro da Première Brasil – Novos Rumos no Festival do Rio deste ano. Também recebeu o prêmio deMelhor Longa pelo Júri Popular do MONSTRA Festival, em Lisboa, e fez parte da programação da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, do Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana (CUBA) e da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
O filme, como título já deixa claro, traz personagens peculiares, como uma mulher com poderes inesperados, uma tartaruga com transtornos obsessivos-compulsivos e uma nuvem com incontinência pluviométrica.
“É um título estranho para um filme estranho. A protagonista traça uma jornada heróica em busca de algo. No caso, a heroína percorre múltiplos e distintos locais, desde a Baixada Fluminense até a Sérvia e as fossas abissais do título, para encontrar partes de um misterioso mapa”, explica o diretor que também assina o roteiro do longa.
Essa jornada funciona apenas para possibilitar bizarras situações de humor nonsense durante todo o filme, envolvendo um trio que inclui uma mulher cuja região glútea se metamorfoseia em um primata ao pronunciar a frase “Minha Bunda É Um Gorila”. Voltada para o público jovem adulto, essa é uma comédia estilizada de super-heróis bizarros.
“A animação 2D tradicional é utilizada seguindo a técnica chamada de full animation, na qual todo o personagem se move e não apenas partes dele: se ele corre, todo o personagem é redesenhado para movimentar os braços e pernas e também os cabelos e roupas, criando um movimento mais fluido essencial para as – muitas – cenas de ação e de luta deste que é um filme de super-heroína, mas simultaneamente de humor exagerado”, explica o cineasta.
Marão conta que fez seu primeiro longa da mesma lógica que seus curtas: sem model sheet, sem storyboard e sem animatic, improvisando as cenas de um modo teatral, em ordem cronológica. “A primeira cena do filme foi a primeira a ser animada e a última foi a última a ser animada. A narrativa e o design dos personagens evoluíam à medida que o filme avançava, assim como uma graphic novel autoral onde o design do personagem se altera com o passar das páginas. E eu não queria ‘dirigir’ enquanto uma equipe animava e desenhava. Eu queria desenhar e animar também, de preferência a maior parte do filme.”
O diretor explica que fez diversos desenhos a lápis no papel, e montou uma pequena equipe com pessoas próximas para produzir BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS. “Ao invés de quatrocentos animadores, fomos Rosaria, Fernando Miller e eu a animar o longa em 2D tradicional / full animation por seis anos. Antes disso, foram quase quatro anos para captação de recursos. Praticamente dez anos no total. A equipe foi formada intencional e exclusivamente por pessoas que amo e com quem já trabalhava há anos, ou décadas.”Marão já fez 14 curtas, e conta com 667 participações em festivais por todo o mundo. O diretor é um nome conceituado e premiado no ramo das animações. Contando com sua estreia na direção de longas, Marão possui 15 filmes, passagem por 667 festivais e 127 prêmios. Em seu vasto currículo de curta-metragens, pode-se destacar “Até a China” (2015), “Eu queria ser um Monstro” (2009), “O Anão Que Virou Gigante” (2008), “O Arroz Nunca Acaba” (2005), “Chifre de Camaleão” (2000) e “Cebolas são Azuis” (1996). O último, por sinal, marca sua estreia na direção de curtas de animação.
Marão é formado na Escola de Belas Artes da UFRJ e diretor de animação, tendo realizado catorze curtas metragens e participado de mais de trezentas animações para publicidade, internet, TV e cinema.Foi presidente-fundador da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), professor no curso de pós-graduação em animação da PUC durante sete anos e desde 2003 é coordenador do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora Marão Desenhos Animados. Seus curtas foram selecionados para 667 festivais de cinema em mais de quarenta países e receberam 127 prêmios. Marão foi homenageado no 20º Anima Mundi e também recebeu retrospectivas nos festivais Baixada Animada, Iguacine, Animanima (Sérvia), ReAnimania (Armênia), Anima BR (Angola) e ANIMAGE (PE).
Sinopse Uma mulher com esdrúxulos superpoderes, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica em uma insólita jornada até as profundezas do oceano
Ficha Técnica Direção: Marão Roteiro: Marão Produção Executiva: Letícia Friedrich Elenco Vozes: Natália Lage, Guilherme Briggs e Rodrigo Santoro Direção de Arte: Marão Trilha Sonora: Duda Larson Animação: Marão, Rosaria e Fernando Miller Montagem: Alessandro Monnerat + Yohana Lazarova Gênero: comédia, animação País: Brasil Ano: 2023 Duração: 75 min. Financiamento: Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Fundo Setorial do Audiovisual – ANCINE, BRDE e BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento.
Festivais e Prêmios
XXII Festival Internacional de Animação de Lisboa MONSTRA (Portugal)
(Prêmio: Melhor Longa pelo Júri Popular na categoria Perspetivas)
13° ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco
ANIMA 2023 – XIII Córdoba International Animation Festival – Argentina (Mención Especial Largometraje Animado)
Festival do Rio – 25° Rio de Janeiro International Film Festival (Menção Honrosa pela criatividade)
City Film Festival Stockholm – Suécia (Prêmio: Melhor Longa de Animação)
7° CHANIARTOON – International Comics & Animation Festival (Grécia)
47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Morce-GO Vermelho – VII Goiás Horror Film Festival (GO)
Cine Alter – Festival de Cinema Latino-americano de Alter do Chão – PA (Prêmio de Concepção Artística)
IV FICAA – Festival Internacional de Cine Animal y Ambiental (México)
40º BOGOCINE (Colômbia)
4ª Mostra Manaus de Filme Fantástico (AM)
Rieti e Sabina Film Festival (Itália)
Festival de Cinema de São Bernardo do Campo (Prêmio: Melhor Longa de Animação)
14º Festival Internacional de Cinema de Fronteira (RS)
ANIMAVERSO – Festival Internacional de Animação – SC (Prêmios: Trilha Sonora, Animação de Personagem, Atuação de Voz e Melhor Longa Nacional de Animação)
21ª MUMIA – Mostra Udigrudi Internacional de Animação (MG)
44° Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana (CUBA)
Sobre Marão Marão é formado na Escola de Belas Artes da UFRJ e diretor de animação, tendo realizado catorze curtas metragens (EU QUERIA SER UM MONSTRO, ENGOLERVILHA, O ANÃO QUE VIROU GIGANTE, ATÉ A CHINA e outros) e participado de mais de trezentas animações para publicidade, internet, TV e cinema.
Foi Presidente-fundador da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), professor no curso de pós-graduação em animação da PUC durante sete anos e desde 2003 é coordenador do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora Marão Desenhos Animados. Seus curtas foram selecionados para 642 festivais de cinema em mais de quarenta países e receberam 123 prêmios. Marão foi homenageado no 20º Anima Mundi e também recebeu retrospectivas nos festivais Baixada Animada, Iguacine, Animanima (Sérvia), ReAnimania (Armênia), Anima BR (Angola) e ANIMAGE (PE).
BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS é seu primeiro longa-metragem de animação.
Sobre a Boulevard Filmes A Boulevard Filmes, criada em 2013, é uma produtora e distribuidora audiovisual que busca o equilíbrio entre projetos autorais e demandas de mercado. A empresa se dedica principalmente à produção (curtas e longas) e distribuição (longas) de cinema brasileiro independente. A versatilidade e a busca pela diversidade são suas principais características, firmando parcerias com diretores e produtoras do norte ao sul do país.
Enquanto distribuidora, é responsável pelo lançamento comercial de filmes como Raia 4, Histórias que o nosso cinema (não) contava, Além da Lenda, Carro Rei, Legalidade, Amor, Plástico e Barulho, entre outros.
Sobre a Vitrine Filmes Desde 2010, a Vitrine Filmes já distribuiu mais de 250 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk: Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, está o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021. A criação, em 2022, do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo e, finalmente, a Vitrine Produções, braço estratégico para o desenvolvimento, produção e coprodução de títulos próprios. Neste sentido, o primeiro lançamento da casa foi o documentário “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, e atualmente já conta com 05 projetos realizados e 08 em desenvolvimento.
A Vitrine Filmes fecha o ano de 2023 com ótimos indicadores de retomada, alcançando os melhores resultados desde a pandemia. Entre as estreias do ano, estão filmes como “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria, lançado pelo selo Manequim Filmes e que obteve a maior bilheteria entre os filmes nacionais do ano, com mais de 515.000 espectadores. Também figuram no catálogo anual a animação “Perlimps”, de Alê Abreu; o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, e a indicação brasileira para o Oscar “Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho, que acumula mais de 80.000 espectadores em salas de cinema e é mais uma coprodução Vitrine Filmes. Mais de 20 filmes foram lançados pelo grupo no ano de 2023.
Sobre o Patrocínio A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema de SP, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. O Programa Petrobras Cultural se encontra em reformulação e irá divulgar mais novidades em breve.
Sobre a Sessão Vitrine Petrobras
A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 30 salas em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, “depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil”.