Vencedores do Bafta 2021

Vencedores do Bafta 2021

Houve a entrega do Bafta, o Oscar britânico, no último domingo, dia 11 e abril. Príncipe William, o duque de Cambridge, faria um discurso, mas por causa da morte de seu avô, o Príncipe Philipp, o Duque de Edimburgo, na última sexta, dia 9, isso não aconteceu.

A entrega confirmou o favoritismo de Nomadland com os prêmios de Melhor Filme e Melhor Diretor e botou uma pulga atrás da orelha dos votantes da Academia pois Anthony Hopkins, por seu desempenho em Meu Pai, levou o prêmio de Melhor Ator.

Bela Vingança levou Melhor Filme Britânico e Melhor Roteiro Original, colocando esse filme entre os favoritos ao Oscar. A Voz Suprema do Blues levou prêmios técnicos.

Melhor filme

  • “Meu pai”
  • “The Mauritanian”
  • “Nomadland”
  • “Bela vingança”
  • “Os 7 de Chicago”

Melhor filme britânico

  • “Calm with horses”
  • “Meu pai”
  • “The dig”
  • “O que Ficou para Trás”
  • “Limbo”
  • “The mauritanian”
  • “Mogul Mowgli”
  • “Bela vingança”
  • “Rocks”
  • “Saint maud”

Melhor filme de língua não inglesa

  • “Druk – Mais uma Rodada” – Thomas Vinterberg, Sisse Graum Jørgensen
  • “Dear Comrades!” – Andrei Konchalovsky, Alisher Usmanov
  • “Les Misérables” – Ladj Ly
  • “Minari” – Lee Isaac Chung, Christina Oh
  • “Quo Vadis, Aida?” – Jasmila Žbanić, Damir Ibrahimovich

Melhor animação

  • “Dois irmãos”
  • “Soul”
  • “Wolfwalkers”

Melhor diretor

  • “Druk – Mais uma Rodada” – Thomas Vinterberg
  • “Babyteeth” – Shannon Murphy
  • “Minari” – Lee Isaac Chung
  • “Nomadland” – Chloé Zhao
  • “Quo Vadis, Aida?” – Jasmila Žbanić
  • “Rocks” – Sarah Gavron

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Melhor roteiro original

  • “Druk – Mais uma Rodada” – Tobias Lindholm, Thomas Vinterberg
  • “Mank” – Jack Fincher
  • “Bela vingança” – Emerald Fennell
  • “Rocks” – Theresa Ikoko, Claire Wilson
  • “Os 7 de Chicago” – Aaron Sorkin

Melhor roteiro adaptado

  • “The Dig” – Moira Buffini
  • “Meu pai” – Christopher Hampton, Florian Zeller
  • “The Mauritanian” – Rory Haines, Sohrab Noshirvani, M.B. Traven
  • “Nomadland” – Chloé Zhao
  • “O tigre branco” – Ramin Bahrani

Melhor atriz

  • Vanessa Kirby – “Pieces of a Woman”
  • Frances McDormand – “Nomadland”
  • Bukky Bakray – “Rocks”
  • Radha Blank – “The Forty-Year-Old Version”
  • Wuhmi Mosaku – “O que Ficou para Trás”
  • Alfre Woodard – “Clemency”

Melhor ator

  • Riz Ahmed – “O Som do Silêncio”
  • Chadwick Boseman – “A Voz Suprema do Blues”
  • Anthony Hopkins – “Meu Pai”
  • Tahar Rahim – “The Mauritanian”
  • Adarsh Gourav – “O Tigre Branco”
  • Mads Mikkelsen – “Druk – Mais uma Rodada”

Melhor atriz coadjuvante

  • Maria Bakalova – “Borat: Fita de Cinema Seguinte”
  • Youn Yuh-jung – “Minari”
  • Niamh Algar – “Calm with Horses”
  • Kosar Ali – “Rocks”
  • Ashley Madekwe – “County Lines”
  • Dominique Fishback – “Judas e o Messias negro”

Melhor ator coadjuvante

  • Daniel Kaluuya – “Judas e o Messias Negro”
  • Barry Keoghan – “Calm with Houses”
  • Alan Kim – “Minari”
  • Leslie Odom Jr. – “Uma Noite em Miami”
  • Clarke Peters – “Destacamento Blood”
  • Paul Raci – “O Som do Silêncio”

Melhor elenco

  • “Judas e o Messias Negro”
  • “Calm with Horses”
  • “Minari”
  • “Bela Vingança”
  • “Rocks”

Melhor documentário

  • “Collective”
  • “David Attenborough e Nosso Planeta”
  • “The Dissident”
  • “Professor Polvo”
  • “O Dilema das Redes”

Melhor animação

  • “Soul”
  • “Os Irmãos Willoughby”
  • “Wolfwalkers”

Melhor trilha sonora

  • “Mank”
  • “Minari”
  • “Relatos do Mundo”
  • “Bela Vingança”
  • “Soul”

Melhor fotografia

  • “Mank”
  • “Relatos do Mundo”
  • “Nomadland”
  • “The Mauritanian”
  • “Judas e o Messias Negro”

Melhor montagem

  • “Meu Pai”
  • “Nomadland”
  • “Bela Vingança”
  • “O Som do Silêncio”
  • “Os 7 de Chicago”

Melhor design de produção

  • “A Escavação”
  • “Meu Pai”
  • “Mank”
  • “Rebecca – A Mulher Inesquecível”
  • “Relatos do Mundo”

Melhor figurino

  • “Ammonite”
  • “A Escavação”
  • “Emma”
  • “A Voz Suprema do Blues”
  • “Mank”

Melhor cabelo e maquiagem

  • “Era uma Vez um Sonho”
  • “A Voz Suprema do Blues”
  • “A Escavação”
  • “Pinóquio”
  • “Mank”

Melhor som

  • “Greyhound”
  • “Nomadland”
  • “Relatos do Mundo”
  • “O Som do Silêncio”
  • “Soul”

Melhores efeitos especiais

  • “Greyhound”
  • “Mulan”
  • “O Céu da Meia-Noite”
  • “O Grande Ivan”
  • “Tenet”

Melhor curta britânico em animação

  • “The Fire Next Time”
  • “The Owl and the Pussycat”
  • “The Song of a Lost Boy”

Melhor curta britânico

  • “Eyelash”
  • “Lucky Break”
  • “Lizard”
  • “Miss Curvy”
  • “The Present”

Melhor estreia de um roteirista, diretor ou produtor britânico

  • “His House”
  • “Moffie”
  • “Limbo”
  • “Rocks”
  • “Saint Maud”
Maratona Oscar: Meu Pai/Tom Leão

Maratona Oscar: Meu Pai/Tom Leão

‘MEU PAI’: ATUAÇÃO DE ARRANCAR LÁGRIMAS

   A noite de premiação dos Oscars está chegando (será no dia 25 de abril). E, uma das torcidas deste ano, é que o prêmio de melhor ator vá para o veterano Anthony Hopkins, por ‘Meu Pai’ – que estreou em cinemas selecionados, nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis; e desde o dia 9 de abril, está nas plataformas digitais, Now, Itunes (Apple TV) e Google Play, disponível para compra. A partir do dia 28 de abril, o filme ficará disponível também para aluguel, nas plataformas citadas e também na Sky Play e na Vivo Play.

   Em ‘Meu pai’, acompanhamos a rotina de Anthony (Hopkins), que tem 81 anos. É um homem com Alzheimer, em estado de demência. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa todos os cuidadores que sua filha, Anne (Olivia Colman, ganhadora do Oscar por ‘A Favorita’, e concorrendo novamente por este, na categoria coadjuvante), tenta impor a ele. Mas isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem (Rufus Sewell) que conheceu há pouco, e não poderá estar com o pai todo dia.

   A partir daí, fatos confusos começam a acontecer: uma cuidadora, que também pode ser sua filha (Olivia Williams) aparece na casa. Um homem (Mark Gatiss) diz que o apartamento é seu. E nada mais faz sentido na cabeça de Anthony, que passa a ter lembranças de uma filha ausente (Imogen Poots), que também pode ser uma pretendente a ser sua cuidadora. Estaria ele enlouquecendo? A única coisa que liga Anthony à realidade, é o seu relógio, que vive perdendo e encontrando pela casa.

   O filme, que é adaptação de uma peça de mesmo nome, ‘The Father’ (no original, em inglês), é dirigida pelo mesmo autor da peça, Florian Zeller. A atuação de Hopkins é de arrancar aplausos e lágrimas. Simplesmente sensacional, com todo o respeito aos demais competidores na categoria: o falecido Chadwick Boseman, por ‘A voz suprema do blues’ (Netflix); Riz Ahmed, por ‘O som do silêncio’ (Amazon Prime Video); Gary Oldman, por ‘Mank’ (Netflix) e Steven Yeun, por ‘Minari’ (inédito aqui).

  O fato é que a atuação de Hopkins é arrebatadora. E a situação mostrada, é muito triste. Ninguém merece morrer sem saber quem é, como o personagem chega a se perguntar.

47ª Festival Sesc Melhores Filmes estreia online dia 14 de abril

47ª Festival Sesc Melhores Filmes estreia online dia 14 de abril

O mais longevo festival de cinema de São Paulo repete a experiência de sucesso do ano passado e apresenta sua 47ª edição em formato online, por  conta da pandemia causada pelo coronavírus. O Festival Sesc Melhores Filmes começa no próximo dia 14, quarta-feira, com a cerimônia de premiação dos filmes de 2020 mais votados pelo público e pela crítica. Em transmissão ao vivo, a partir de 19h30, no canal do CineSesc no YouTube (youtube.com/cinesesc), o evento que homenageia o cinema nacional e mundial, os profissionais do audiovisual e o público cinéfilo terá apresentação do ator Silvero Pereira.

Diretamente de sua casa, em Fortaleza, no Ceará, Silvero – que recebeu os prêmios de Melhor Ator Nacional, pela votação do público e da crítica, em 2020, por sua atuação em Bacurau – vai anunciar os vencedores deste ano e ainda conversar ao vivo com alguns premiados, a partir das 20h. Antes da cerimônia, às 19h30, os jornalistas e críticos de cinema Cunha Júnior, Duda Leite e a cineasta Renata Martins aquecem a premiação comentando sobre os filmes de destaque de 2020. Os vencedores serão conhecidos durante a transmissão do evento. Após a live, a lista completa dos prêmios será disponibilizada no site do Festival (melhoresfilmes.sescsp.org.br), além de uma versão digital do catálogo com informações dos filmes mais votados pelo público e pela crítica.

Ao final da cerimônia, e abrindo a 47ª edição do Sesc Melhores Filmes, o público poderá assistir gratuitamente ao filme Valentina, de Cássio Pereira dos Santos. O longa traz a história de uma menina trans e sua mãe que se mudam para uma pequena cidade, mas rapidamente enfrentam dilemas quando a escola local exige a assinatura da mãe e do pai para se matricular.   A produção já percorreu festivais dentro e fora do país e recebeu o Prêmio do Público de Melhor Filme de Ficção Brasileiro e Prêmio do Júri com Menção Honrosa para atriz Thiessa Woinbackk, na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; os prêmios do júri de Melhor Longa-Metragem Brasileiro, Roteiro e Interpretação, e prêmio do público de Melhor Longa-Metragem Nacional, no Festival Mix Brasil de 2020; o Prêmio do Juri no Image + Nation Festival de Cinema LGBT de Montreal; e o prêmio de Melhor Diretor Estreante no Festival Internacional de Cinema da Índia; entre outros.

IMAGENS DO FILME DE ABERTURA CLIQUE AQUI

SOBRE O FESTIVAL
 

Criado em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade. Sua programação é escolhida democraticamente pelo público e pela crítica. Os filmes que participaram da votação deste ano foram aqueles lançados comercialmente nas salas de cinema de São Paulo em 2020. A 47ª edição do festival acontece de 14 de abril a 5 de maio de 2021, com exibição gratuita das produções mais votadas na plataforma do Sesc Digital (sescsp.org.br/cinemaemcasa). Todos os filmes exibidos possuem recursos de acessibilidade, com legendas open/close caption, libras e audiodescrição.

PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA  47º FESTIVAL SESC MELHORES FILMES

Premiação ao vivo em youtube.com/cinesesc

Assista ao filme em sescsp.org.br/cinemaemcasa

Mais informações em melhoresfilmes.sescsp.org.br

14/4, QUARTA – 22h [Sessão Única]

VALENTINA
Dir.: Cássio Pereira dos Santos | Brasil | 2020 | 112 min | Ficção | 12 anos

Valentina, uma menina trans de 17 anos de idade, muda-se para uma pequena cidade mineira com sua mãe, Márcia, para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu novo nome. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola pública local começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente para realizar a matrícula.?Apresentando a estreia no cinema da atriz e youtubertransThiessaWoinbackk, Valentina é um reflexo dos obstáculos que a sociedade obriga uma jovem mulher a superar, a fim de abraçar quem ela realmente é.

Sobre CineSesc 

Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.

Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

CineSesc na Quarentena

Fechado de março a outubro de 2020, em função da pandemia de covid-19, o CineSesc reabriu suas portas na Rua Augusta 2075, seguindo todos os protocolos de sanitização e segurança recomendados pela Prefeitura e Governo do Estado de São Paulo. A unidade funciona inicialmente em horário reduzido, a lotação máxima é de 30% da capacidade da sala e a oferta de assentos respeitando a distância entre os espectadores. A higienização do ambiente é realizada cuidadosamente antes de depois das exibições. O acesso à unidade é permitido após aferição de temperatura do público. Totens com álcool gel 70% também estão disponíveis e o uso de máscara é obrigatório para entrada e permanência no local.

Vale lembrar que a unidade está aberta apenas para a exibição de filmes.

Café, Bar, Central de Atendimento e Bilheteria permanecem fechados.

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Documentário Mr Dreamer estreia dia 29 de abril no NOW

Documentário Mr Dreamer estreia dia 29 de abril no NOW

“O que você está fazendo com sua vida?”. Esta é a principal provocação do documentário Mr. Dreamer, que estreia no dia 29 de abril no NOW e em breve na Globoplay. O docudrama explora com profundidade as angústias do mundo contemporâneo ao relatar a história do empresário que interrompeu seu sonho na juventude, e agora luta contra o tempo e a pandemia para reencontrar sua essência.

Link para fotos de divulgação

Pedro tinha 17 anos em 1973, quando começou a trajetória no rádio e na TV que o consagrou como um influente comunicador de seu tempo. Em 1979, no auge do sucesso do seu programa, Transasom, ele abandonou a carreira que amava e assumiu um cargo executivo na empresa de comunicação da família.

Livre para sonhar novamente depois de quatro décadas, Pedro articula um plano para superar a escolha que o deixou “hibernando nas cavernas do mundo corporativo”: viajar pelo mundo para conhecer jovens que amam a música como ele amava quando era jovem. Daí surge o projeto “Mr Dreamer”, concebido originalmente em um formato de série, onde cada episódio corresponderia a um destino geográfico de Pedro em busca de seu sonho deixado para trás. “Este documentário é o novo divisor de águas da minha vida.  Uma forma de morte e renascimento”, define Pedro Sirotsky. 

A primeira parada é Dublin, onde o protagonista divide experiências de vida inesquecíveis com uma talentosa geração de jovens músicos. Quando está pronto para a próxima viagem, a pandemia inverte os itinerários: em vez de ir a Los Angeles, Pedro é obrigado a se isolar em sua casa, em Santa Catarina. Entre a solidão e a ansiedade, ele mergulha numa auto-reflexão: “Ainda é possível sonhar em um mundo em que é difícil respirar?”. 

Produzido por Pedro Sirotsky e Flávia Moraes, dirigido por Flavia Moraes, com roteiro e textos de Marcélo Ferla, o docudrama Mr. Dreamer foi gravado em Dublin, em setembro de 2019, e na Praia da Barra/SC e Porto Alegre/RS, em setembro de 2020. Os registros feitos durante a pandemia seguiram um formato inédito, totalmente adaptado aos novos tempos, no modo remoto, com a equipe de  filmagem no Brasil e a diretora trabalhando de forma online, em Los Angeles.

FICHA TÉCNICA MR. DREAMER

Direção: Flavia Moraes

Escrito por: Marcelo Ferla

Produção: Robin Bensinger e Vica Nabuco

Produção executiva: Pedro Sirotsky e Flavia Morais

Fotografia: Pedro Rocha

Engenheiro de som: Fernando Basso

Edição: Laura Brum

Sobre Pedro Sirotsky

Pedro Sirotsky tem 64 anos e respira música desde que nasceu. Nos anos 1970, com apenas 16 anos, começou a trabalhar na comunicação, como programador musical da Rádio Gaúcha AM, e depois como apresentador do programa de rádio e TV “Transasom”; nos anos 1980 criou a Rede Atlântida FM e o selo RBS Discos, e assumiu o cargo de diretor da Rádio Gaúcha AM e RBS Rádios; nos anos 1990 criou a Itapema FM e assumiu a vice-presidência do Grupo RBS em SC; nos anos 2000 se tornou sócio da editora de livros de arte Toriba, em São Paulo, lançou sua biografia, “Lembra do Transasom?” (L&PM, 2007), e integrou o Conselho do WWF Brasil, por 9 anos. Em 2021, continua sonhando com música.

Sobre Marcelo Férla

Marcélo Ferla, jornalista, radialista e escritor, atuou como divulgador da gravadora Warner Music para o RS; editor de música do jornal Zero Hora (RS); editor de Repertório da revista Única (SP); editor-chefe das revistas de música Frente (SP) e DJ World (SP); locutor e gerente artístico da rádio Ipanema FM (RS); gerente artístico da rádio Oi FM (RS); colaborador dos jornais Folha de S.Paulo (Ilustrada) e das revistas Rolling Stone, GQ, Bizz, Criativa, Trip, Bizz, Superinteressante, Quem, Criativa e National Geographic, entre outras; diretor da rádio web minima.fm e colunista da rádio web Oi FM; curador de festivais de música como Gig Rock e PARC, e de eventos como FILE – Santander Cultural, palestrante de eventos como o TED Farroupilha e em escolas como Perestroika; coordenador do Red Bul Music Academy para o Rio Grande do Sul. Desenvolveu projetos de conteúdo para Coca-Cola, Schincariol, West Coast, Tramontina, Azaleia, Unisinos, UniLassale, Feevale, Rossi, Paquetá, Sabemi, Detran/RS e Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, entre outros. Criou o site de cultura pop Antenna.

É diretor da Sub20 – conteúdo sonoro, empresa dedicada a produzir podcasts e audiobooks. Entre os mais de 10 livros que escreveu, estão Música Eletrônica (Superinteressante/Abril), Segredo Rebelde (Futuro), Lembra do Transasom? (L&PM), Futebol, a Paixão do Brasil (c/ outros autores, Clube dos 13), e A Obra Inteira de Uma Vida – Nenhum de Nós (Ed. Belas Letras)

Poltrona Séries: The One-1ª Temporada/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: The One-1ª Temporada/ Cesar Augusto Mota

Encontrar o par perfeito tem sido um grande desafio para milhões de pessoas, seja por relações interpessoais ou virtuais. Mas o que você acharia se esse objetivo se concretizasse por combinações de DNA? Essa premissa curiosa deu origem à série britânica ‘The One’, também baseada no livro homônimo de John Marrs, composta por oito episódios com média de duração de 40 minutos. Vale o passatempo?

Rebecca Webb, uma cientista promissora, juntamente do parceiro James, encontram uma forma de formar casais por meio de um revolucionário novo serviço de encontros, o The One. Uma ideia ousada que culminou com a inauguração de uma empresa forte e poderosa, mas ambos não contavam que esse serviço desencadearia diversos problemas, colocando relações pessoais e até mesmo o futuro da multinacional em risco.

Essa obra nos faz lembrar da série Weird City, do Youtube, que também mostra materiais genéticos combinados para encontrar casais perfeitos. ‘The One’ possui uma atmosfera macabra, no estilo Black Mirror, e tenta prender a atenção do espectador até o último episódio, mas só consegue até a metade da temporada. Além de vários elementos clichês, há muitos recursos de transição entre cenas repetidos à exaustão e não existe uma empatia entre os personagens. Tudo é apresentado às pressas, e falta desenvolvimento dos personagens, principalmente os secundários.

A série proporciona reflexões e mexe com o imaginário das pessoas no tocante à procura pelo amor ideal, mas o problema está em quem escolhe esse caminho, e na produção vemos pessoas comprometidas fazendo isso. As chances de encontro do par perfeito por métodos científicos de darem errado são enormes, e essas combinações geram graves consequências, sejam nos personagens secundários, como na protagonista, que chega a ser investigada pela polícia pelo assassinato de Ben Naser, seu amigo.

Apesar das pontas soltas, há grandes reviravoltas e um gancho para uma possível continuação. A protagonista não entrega nenhuma novidade, mas deixa um mistério no ar no último episódio, uma motivação a mais para o espectador, que se deparou com uma primeira temporada morna e sem muitas surpresas. A maneira como a tecnologia pode interferir em relacionamentos é algo interessante a se explorar hoje em dia, mas ‘The One’ merecia algo mais aprofundado e grandes desdobramentos. Mas há uma esperança disso ocorrer em uma possível segunda temporada, o jeito é aguardar e cruzar os dedos.

Cotação: 3/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota