‘Mães de Verdade’ estreia nos cinemas brasileiros em 11 de março

‘Mães de Verdade’ estreia nos cinemas brasileiros em 11 de março

Filme é dirigido pela premiada cineasta nipônica Naomi Kawase

A obra da diretora japonesa mais premiada e importante da atualidade sempre foi marcada por retratar relações familiares e sociais, e em MÃES DE VERDADE, que estreia nos cinemas dia 11 de março, não é diferente. O longa mostra uma história de adoção, e suas consequências, anos depois. O roteiro, assinado pela própria Kawase (Esplendor, Sabor da Vida, O segredo das águas), é baseado num romance de Mizuki Tsujimura, de 2015. O filme é co-escrito por Izumi Takahashi e An Tôn Thât.

“Por conta do destino, uma vida que não era para existir chega à vida de um casal que não podia ter filhos. Essa é uma história sobre criar o próprio destino, como, se, depois da chuva, uma luz radiante purificasse o mundo”, é definição que a diretora dá ao seu filme mais recente. Para contar essa trama, o longa foi filmado em várias locações diferentes no Japão: numa ilha, na floresta, na cidade e num centro histórico. “Fizemos esse filme como se fosse uma lembrança de viagem através das estações do ano e personagens de cada lugar.”

MÃES DE VERDADE foi selecionado para o Festival de Cannes, que, mesmo cancelado, anunciou os filmes que exibiria, dividindo-os em seções. O longa esteve na The Faithful (Os fiéis, em tradução livre), que comporta obras de diretoras e diretores que já tiveram ao menos um trabalho exibido no festival antes. O filme  também foi exibido nos Festivais de San Sebastian, Chicago e Toronto. No Brasil, estreou na 44a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. 

Como na maioria dos filmes da cineasta, as personagens principais são femininas, e aqui duas mulheres têm seus destinos ligados por uma adoção: uma delas se resignou a um futuro sem filhos, por conta da infertilidade do marido, e outra ficou gravida inesperadamente, e ama o filho profundamente, mas não o pode criar. A produtora do longa, Yumiko Takebe, define-o como “sobre as escolhas que essas personagens fazem, que se tornam um segredo bem guardado. E isso me trouxe muitas dúvidas e até sentimentos próximos da raiva [quando li o livro]. Essa história tem uma mensagem importante que fala ao mundo de hoje. Por isso acredito que esse era o momento de fazer o filme.”

Kawase, por sua vez, conta que quando faz um longa, sempre há um momento no qual é a levada às lágrimas. “É quando o elenco habita completamente a vida dos personagens, e expressa emoções que vão para além do roteiro. Percebi que isso é algo precioso e raro. O elenco nesse filme está incrível – os personagens são pessoas completamente reais.”

Ryan Lattanzio, da IndieWire, em sua crítica afirma que “Kawase junta todas as pontas de maneira bela no final.” Já Peter Bradshaw, do jornal inglês The Guardian, escreveu que admira “a estética feminina do filme e a interpretação profundamente comprometida da atriz principal”. 

MÃES DE VERDADE será lançado no Brasil pela Califórnia. 
SinopseKiyokazu Kurihara (Arata Iura) e Satoko (Hiromi Nagasaku) são um casal que, no desejo de ter um filho, adota um bebê. Seis anos depois, enquanto vivem um feliz casamento, eles recebem uma ligação de uma mulher chamada Hikari Katakura (Aju Makita), alegando ser a mãe biológica de Asato (Reo Sato), o filho adotado do casal. Hikari diz querer seu filho de volta, chantageando a família pedindo uma alta quantia de dinheiro.

Ficha Técnica

Direção: Naomi Kawase

Roteiro: Naomi Kawase, co-escrito por Izumi Takahashi e An Tôn Thât, baseado no romance “Asa ga Kuru”, de Mizuki Tsujimura

Produção: Yumiko Takebe

Elenco: Hiromi Nagasaku, Arata Iura, Aju Makita, Miyoko Asada

Gênero: drama

País: Japão

Ano: 2020 

Duração: 140 min

Classificação: 14 anos.

Poltrona Séries: A Desordem que Ficou/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: A Desordem que Ficou/ Cesar Augusto Mota

As minisséries estão chegando e se tornando populares na Netflix, com tramas que exploram o mistério e o thriller psicológico, com grandes dilemas internos enfrentados pelos personagens centrais.  ‘A Desordem que Ficou’ (El desorden que dejas) é uma produção espanhola criada por Carlos Montero, o mesmo de ‘Elite’, que possui oito episódios. E uma pergunta vai ficar na mente dos expectadores, que vão procurar descobrir: uma das protagonistas cometeu suicídio ou foi assassinada?

A narrativa possui duas linhas temporais que acompanham a trajetória de duas professoras de literatura: a primeira, Viruca (Barbara Lennie), uma profissional competente e apaixonada pela profissão, mas que se envolve e acaba assediada e ameaçada por alunos, até um dia ser encontrada boiando em um rio. A segunda, Raquel (Inma Cuesta), a substituta, bastante assustada no início e passiva com seus alunos, busca ganhar o respeito de todos. Mas a sombra da antiga professora assombra Raquel, que vai investigar e buscar saber tudo o que aconteceu. Mas ela passa a ser também ameaçada pelos alunos, e teme terminar como Viruca.

A divisão da narrativa com duas vidas paralelas chama a atenção e nos faz acompanhar todas as pistas, para não perder nada e saber o que realmente aconteceu e as revelações a cada novo episódio deixam o espectador ainda mais confuso e ansioso para ver como a história vai terminar. As ameaças, assédios e chantagens que as duas professoras enfrentam as fazem beirar a insanidade e tudo isso faz a trama ter mais substância e atrativa ao público.

A fotografia e a montagem são outros atrativos. Com tons frios, há a sugestão de algo bem sombrio, e a mistura de sensações das personagens ficam bem estabelecidas e conexas na história. E a montagem é bem precisa, não há confusão sobre qual trajetória se está acompanhando, e ambas são bem interligadas, até a chegada do clímax, que nos esclarece tudo e desvendamos o mistério, se Viruca foi morta ou se ela se suicidou.

E as atuações foram acima da média, as atrizes souberam passar ao espectador tudo o que suas personagens sentiam, além de conduzirem a narrativa de uma forma magnetizante e cheia de reviravoltas. E os personagens secundários também se destacam, em especial Áron Piper, o Ander de Elite. O jovem, com seu olhar e expressões perturbadoras, não só intrigaram as vidas das professoras como também envolveu os demais alunos, com sentimento de sobressalto e culpa, por mostrarem que Viruca não foi ouvida, o mesmo se passando com Raquel.

Uma obra intrigante, mas com bons ingredientes e um elenco coeso. ‘A Desordem que Ficou’ é uma ótima sugestão para quem aprecia histórias com muito mistério e conflitos internos de personagens. Vale a pena conferir.

Cotação: 4/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

“Mundo em Caos”: Paris Filmes divulga novo trailer com cenas de ação e efeitos especiais

“Mundo em Caos”: Paris Filmes divulga novo trailer com cenas de ação e efeitos especiais

O FILME ESTREIA EM 11 DE MARÇO NOS CINEMAS E TEM SESSÕES DE PRÉ-ESTREIA A PARTIR DE 04 DE MARÇO

“Mundo em Caos” (Chaos Walking), com distribuição da Paris Filmes, tem uma grande campanha de engajamento movimentando as redes sociais. Mais uma decisão foi tomada em conjunto com seguidores da distribuidora no Twitter que votaram em uma enquete para decidir o próximo material a ser lançado: trailer ou cartaz.

Após votação com quase 87% dos votos, a distribuidora acaba de divulgar o novo trailer (https://youtu.be/Bv2u07yuHEc). No material, cenas de ação dividem espaço com efeitos especiais e explicação da história que gira em torno de um grande mistério desse mundo onde todas as mulheres somem, exceto Viola (Daisy Ridleya Rey em Star Wars), e todos os homens são afetados por um estranho “Ruído”, uma força que torna seus pensamos audíveis. Todd Hewitt (Tom Hollando mais recente Peter Parker de Homem Aranha) se vê responsável por proteger Viola, e para isso será necessário descobrir sua força interior e controlar o seu “Ruído”.

O filme é baseado no romance best-seller Mundo em Caos (The Knife of Never Letting Go) de Patrick Ness e vendido no Brasil pela Editora Intrínseca, e tem direção de Doug Liman, o mesmo de A Identidade Bourne (The Bourne Identity) e No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow). O elenco ainda conta com atuação de Nick Jonas (da banda pop Jonas Brothers) Mads MikkelsenDavid Oyelowo e Demián Bichir.

Acompanhe as novidades sobre este e outros lançamentos por meio das redes sociais:

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obre a Paris Filmes

A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição e produção de filmes, primando pela alta qualidade cinematográfica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais, como o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro®️ e o Oscar®️ de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen, a distribuidora também possui em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar” e “Até Que a Sorte nos Separe”. Nos últimos anos a empresa esteve à frente de lançamentos como a franquia “John Wick”, além de “La La Land – Cantando Estações”; “A Cabana”; “D.P.A: Detetives do Prédio Azul – O Filme”; “D.P.A. 2 – O Mistério Italiano”; “Extraordinário”; “Nada a Perder”, entre outros. Para os próximos lançamentos, a companhia aposta em um line-up diversificado, que inclui títulos como “M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida”, “Enquanto Estivermos Juntos”, “Invasão Zumbi 2 – Península”, “Depois a Louca sou Eu”, “Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo”, “Sapatinho Vermelho e os Sete Anões”, “10 horas Para o Natal”, “Turma da Mônica – Lições”, entre outros.

Sobre a Intrínseca

Criada em dezembro de 2003, a Intrínseca se firmou entre as maiores editoras do Brasil ao publicar uma apurada seleção de livros, conjugando valor literário, alta qualidade gráfica e sucesso comercial. Com o lema “publicamos poucos e bons livros”, a editora consolidou um catálogo variado, marcado por grandes fenômenos editoriais, a exemplo do clássico A menina que roubava livros, do australiano Markus Zusak, que figurou no topo da lista de mais vendidos por mais de um ano. Outro destaque é a série Crepúsculo, de Stephenie Meyer, um best-seller instantâneo desde o lançamento de seu primeiro título, em abril de 2008, e que continua relevante. A Intrínseca também lança a obra de outros autores renomados, como Neil Gaiman, Jojo Moyes, Jenny Han, R.J. Palacio, Gillian Flynn, Celeste Ng, Elena Ferrante, Thomas Piketty, Stephen Hawking e Michael Pollan, além de nomes nacionais como Daniela Arbex, Miriam Leitão, Felipe Castilho, Nath Finanças, Isabela Freitas e Monica de Bolle. Para comemorar 15 anos de trajetória, em 2018 a editora deu início ao seu clube do livro, o intrínsecos, que envia todos os meses aos assinantes títulos inéditos no Brasil em edições exclusivas. Em 2020, junto com o jornalista e editor Roberto Feith, a Intrínseca criou o selo História Real, dedicado exclusivamente a livros nacionais de não ficção. 

Assista ao primeiro trailer de ‘Cruella’, novo live-action da Disney

Assista ao primeiro trailer de ‘Cruella’, novo live-action da Disney

São Paulo, 17 de fevereiro de 2021 – “Cruella” novo filme live-action da Disney acaba de ganhar seu primeiro trailer e seu segundo pôster inédito. O longa que retrata os primeiros dias de rebeldia de uma das mais notórias vilãs do cinema apresenta a ganhadora do Oscar® Emma Stone como a lendária Cruella de Vil. Craig Gillespie dirige o filme que conta ainda com a também ganhadora do Oscar® Emma Thompson, interpretando a Baronesa Von Hellman.

SINOPSE

“Cruella”, novo filme live-action apresenta a história da lendária e mais icônica – e notoriamente fashion – vilã da Disney, Cruella de Vil. Ambientado na Londres dos anos 70 em meio à revolução do punk rock, o filme mostra uma jovem vigarista chamada Estella, uma garota inteligente e criativa determinada a fazer um nome para si através de seus designs. Ela faz amizade com uma dupla de jovens ladrões e, juntos, constroem uma vida para si nas ruas de Londres. Um dia, o talento de Estella para a moda chama a atenção da Baronesa Von Hellman, uma lenda fashion que é devastadoramente chique e assustadora. Mas o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que farão com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella má, elegante e voltada para a vingança. “Cruella” é dirigido por Craig Gillespie (“Eu Tonya”) e produzido por Andrew Gunn (“Sexta-feira Muito Louca”), Marc Platt (“O Retorno de Mary Poppins”) e Kristin Burr (“Christopher Robin”); traz ainda Emma Stone e Michelle Wright (“Baby Driver”) como produtoras executivas; e a duas vezes ganhadora do Oscar® de Melhor Figurino Jenny Beavan (“Mad Max: Estrada da Fúria”, “Uma Janela para o Amor”) é a responsável pelos trajes deslumbrantes e imaginativos que ganham vida própria em cena.

CRUELLA

WALT DISNEY STUDIOS

Live-Action;

Lançamento: Em Breve;

Elenco: Emma Stone, Emma Thompson, Paul Walter Hauser, Emily Beacham, Joel Fry, Kirby Howell-Baptiste e Mark Strong;

Diretor: Craig Gillespie;

Produtores: Andrew Gunn, Marc Platt, Kristin Burr;

Produtores Executivos: Emma Stone, Michelle Wright.

Mais informações em:

Facebook: https://www.facebook.com/DisneyMoviesBrasil

Twitter: https://twitter.com/disneystudiosbr

Instagram: https://www.instagram.com/disneystudiosbr

Youtube: https://www.youtube.com/user/WaltDisneyStudiosBR

‘NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO’ estreia nos cinemas nesta quinta

‘NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO’ estreia nos cinemas nesta quinta

Exibido nos Festivais de Rotterdam, Rio e Olhar de Cinema, ‘NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO’ estreia nos cinemas nesta quinta. Protagonizado por Josefina Ramirez, o filme é coprodução Chile – Brasil – França – Coréia do Sul e estreia nos cinemas em 18 de fevereiro Confira o trailer: https://youtu.be/RiH7J9NSpYA

NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO estreia nesta quinta-feira, dia 18 de fevereiro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza

Sobre o Filme

A história recente do Chile tem sido combustível para o cinema do país, especialmente o jovem. Camila José Donoso traz em seu terceiro longa, NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO, que estreia nos cinemas do Brasil dia 18 de fevereiro, fatos reais e ficção. A protagonista a avó da diretora, Josefina Ramirez, que fez parte da resistência anti-Pinochet, e se tornou uma especialista na produção de molotovs.

Camila, que também assina o roteiro, combina, então, memórias de Nona e uma narrativa ficcional sobre uma mulher que cometeu um crime passional, e se vê obrigada a deixar Santiago, exilando-se na cidade costeira de Pichilemu, numa casa que comprou na época do governo de Salvador Allende. A protagonista também acaba de realizar uma cirurgia contra catarata o que a deixa ainda mais fragilizada e de mal humor.

Em seu primeiro longa, “Naomi Campbell”, de 2013, Camila acompanhou a trajetória de uma transexual chilena, e o documentário prevaleceu sobre uma ficção discreta. Em NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO, a diretora radicaliza, e constrói um jogo de cena entre o real, o imaginário e a fantasia, sem se preocupar em deixar claro o que é o que. Tendo como protagonista uma personagem maior que a vida, o que rejeita classificações simplistas, o longa não se intimida em deixa-la brilhar sem impor limites.

Eu queria que o personagem de Nona tivesse profundidade. Eu queria que o espectador descobrisse Nona como eu a conhecia; uma avó, uma dona de casa extrovertida que ocasionalmente mentia, uma mulher volúvel, e tudo aquilo que estava longe da femme fatale piromaníaca que mais tarde descobri. Eu queria que o espectador pudesse viver na intimidade de Nona, sem julgamento: pois a beleza de Nona também reside na complexidade, na ambivalência de seu caráter”, explica a diretora.

Ao redor dessa nova morada de Nona existe uma floresta que começa a sofrer incêndios inexplicáveis, e dado o passado piromaníaco dessa mulher de 66 anos, ela se torna uma espécie de suspeita, ainda mais que sua casa permanece intacta, ao contrário de outras da região. Mas o filme vai muito além desse suspense, ao fazer um retrato crítico e carinhoso do Chile do presente, no qual a aparente calmaria – tal qual a cidade onde a protagonista se instala – pode esconder a turbulência política que o país sempre enfrenta.

O longa acrescenta uma nova camada trazendo filmagens caseiras em vídeo, remetendo ao passado, e resgatando a trajetória de Nona. Misturam cenas amadoras captadas em diferentes formatos de vídeo, película, e o digital límpido, que conferem a NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO uma proposta estética diferenciada e bem-vinda que espelha a figura de sua protagonista, uma mulher fascinante e intrigante na mesma medida.

O elenco de NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO combina não atores e atrizes com profissionais, como a própria Josefina, atrizes Gigi Reyes, Paula Dinamarca e Nancy Gómez. O Brasil é representado por Eduardo Moscovis, que interpreta Pedro, uma figura misteriosa que ronda Nona.

Peter Bradshaw, do jornal inglês The Guardian, chamou o longa de “sagaz e subversivo”. Já o Cineuropa, em sua crítica, alega que a diretora fez um filme “que é um retrato carinhoso, engraçado, e ainda assim brutalmente honesto.” O argentino Página 12 ressalta que NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO “tem êxito em entrecruzar o pessoal e o político de uma maneira muitas vezes notáveis.”

NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO é produzido por Rocío Romero, do Chile (Mimbre Producciones), por Tatiana Leite, Bubbles Project, produtora entre outros do sucesso “Benzinho”, de Gustavo Pizzi e de “Pendular”, de Julia Murat, Pelo Jeonju Cinema Project (Córeia do Sul) e por Alexa Rivero, da França (Altamar Films). O projeto conta com a TvZero como produtora associada. No Brasil a distribuição do longa é a Vitrine Filmes. 

Sinopse

Aos 66 anos, Nona decide finalmente se vingar de seu ex-amante e comete um atentado que a obriga a fugir para que não seja presa. Depois de finalmente se estabelecer em uma cidade costeira do Chile, um incêndio de grandes proporções obriga seus vizinhos a deixarem suas casas, mas estranhamente sua moradia é a única a não ser afetada.

Ficha Técnica 

NONA: SE ME MOLHAM, EU OS QUEIMO (Nona – Si me mojan yo los quemo) 

Direção e Roteiro:  Camila José Donoso 

Empresas produtoras: Mimbre Producciones, Bubbles Project, Altamar Films

Produtora Associada: TvZero

Produtoras: Rocío Romero, Tatiana Leite, Alexa Rivero  

Fotografia: Matías Ilanes  

Edição: Karen Akerman  

Direção de Arte: Nicolás Oyarce 

Direção de Som: Sebastián Arjona, Emilio Torres 

Gênero: Documentário/Ficção  

Países: Chile, Brasil, França e Coreia do Sul

Idioma: Espanhol  

Ano: 2018  

Duração: 86 min 

Elenco: Josefina Ramirez, Gigi Reyes, Paula Dinamarca, Eduardo Moscovis, Nancy Gómez  

SOBRE A DIRETORA

Camila José Donoso nasceu no Chile em 1988. Estudou cinema e dirigiu curtas e performances em vídeo. Como diretora e roteirista, fez Naomi Campbel (FICValdivia e CPH: DOX, 2013) e Casa Roshell (Berlinale, 2017), ambos exibidos e premiados em festivais de cinema. Em 2016, fundou e criou a Transfrontera, um encontro entre o Chile, o Peru e a Bolívia, centrado no cinema e na política, com a presença de pessoas como Ignacio Agüero, entre outros. Em breve, lançará seu terceiro filme: “Nona: se me molham, eu os queimo.” 

SOBRE A PRODUTORA

Bubbles Project é uma produtora independente sediada no Rio de Janeiro, criada por Tatiana Leite em 2012, voltada para jovens talentos nacionais e internacionais e em coproduções internacionais. Produziu o longa-metragem “Benzinho” de Gustavo Pizzi, (Competição no Festival de Sundance 2018); coproduziu “Pendular”, de Julia Murat, (Prêmio FIPRESCI da mostra Panorama no Festival de Berlim 2017); o argentino “Família Submersa”  de Maria Alché, (Melhor Filme na mostra Horizontes Latinos do Festival de San Sebastian e Locarno); o chileno “Nona“, de Camila Jose Donoso, (Tiger Competition do Festival Internacional de Cinema de Rotterdam 2019) e “Aspirantes” de Ives Rosenfeld, (vencedor da Carte Blanche no Festival de Locarno 2014). Atualmente está em pós-produção com o filme “Regra 34” de Julia Murat, e desenvolvendo os projetos de longas-metragens nacionais e internacionais: “A Herança” de João Cândido Zacharias; “Princesa” de Karine Teles; “Amanhã Será Outro Dia”, de Pedro Pinho, “Neuros” de Guilherme Coelho e  “Porco Espinho” de Eva Randolph.

SOBRE A VITRINE FILMES 

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de 4 milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão ‘O Som ao Redor’, ‘Aquarius’; e ‘Bacurau’ de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são ‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro, e ‘O Filme da Minha Vida’, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou ‘Divinas Divas’, dirigido por Leandra Leal e ‘O Processo’, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. 

Em 2020, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e “Você Não Estava Aqui”, de Ken Loach. Adaptando-se ao cenário pandêmico, no segundo semestre a Vitrine Filmes adotou estratégias diferenciadas de distribuição em múltiplas janelas, lançando títulos em drive-ins, salas de cinemas e plataformas de streaming, como “Música para Morrer de Amor”; “Três Verões”; “Pacarrete”; “A Febre”; “Todos os Mortos” e muitos outros. Para 2021 a distribuidora já tem o line-up completo e continuará explorando novas oportunidades para o alcance de seus lançamentos.