Poltrona Estreia: Estreias da Semana

Poltrona Estreia: Estreias da Semana

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Ficção Científica, direção de Tim Miller

Sinopse: Na sexta aventura da saga Exterminador do Futuro, Arnold Schwarzenegger interpreta novamente o papel icônico de T-800, enquanto Linda Hamilton encarna mais uma vez Sarah Connor.

Confira nossa crítica sobre o filme aqui.

 

A Família Addams

Animação, direção de Conrad Vernon, Greg Tiernan

Sinopse: Animação baseada nos quadrinhos de A Família Addams.

Segredos Oficiais

Espionagem, direção de Gavin Hood

Sinopse: Depois de passar anos trabalhando como tradutora de mandarim para inglês, Katharine Gun (Keira Knightley) tornou-se mundialmente famosa ao expôr segredos extremamente confidenciais da Agência de Segurança Nacional. Depois de obter acesso a memorandos secretos, ela foi capaz de provar que ocorreu uma grande pressão a seis países para que eles votassem a favor da invasão ao Iraque em 2003.

A Cidade dos Piratas

Animação, direção de Otto Guerra

Sinopse: Um diretor de cinema enfrenta uma situação complexa no meio da produção de seu longa metragem: a autora de “Os Piratas do Tietê” começa a rejeitar os personagens quando o enredo está praticamente pronto. Para tentar salvar o filme, ele decide contar a sua história e realidade e ficção se misturam em um caótico labirinto.

Maria do Caritó

Comédia, direção de João Paulo Jabur

Sinopse: Às vésperas de completar 50 anos, Maria do Caritó (Lilia Cabral) vive em uma pequena cidade do Nordeste em meio a simpatias para que, enfim, consiga se casar. Prometida a São Djalminha assim que nasceu, devido a um parto difícil, ela nunca encontrou um companheiro de verdade. Entretanto, suas esperanças ressurgem com a chegada de um circo, já que uma cartomante lhe disse que seu pretendente seria um homem de fora.

Papicha

Drama, direção de Mounia Meddour

Sinopse: Em 1997, a Argélia é controlada por grupos terroristas com intenções de transformar o país em um arcaico Estado Islâmico. Nedjma (Lyna Khoudri), uma estudante universitária apaixonada pelo mundo da moda, deseja lutar contra a opressão que o governo exerce sobre mulheres tentando controlar seus corpos e presença em espaços públicos. Determinada em unir as mulheres de seu campus, ela organiza um desfile em protesto, que desafia as regras impostas pela sociedade argelina.

Amor em Jogo

Comédia, direção de Shay Kanot

Na cidade conservadora de Jerusalém, Ami Shushan (Oshri Cohen), um jogador de futebol israelense, é forçado por um chefe da máfia a se passar por um homossexual, como punição por flertar com a namorada do criminoso. Shoshan é rejeitado por jogadores e fãs de sua equipe, mas se torna um herói da comunidade gay.

Intruso

Suspense, direção de Paulo Fontenelle

Sinopse: Tudo parecia muito tranquilo nos dias de uma família do subúrbio, até que eles são obrigados a receber um visitante misterioso que estabelece regras bizarras, como a proibição de que as pessoas saiam de casa. À medida que o tempo avança, eles começam a perceber a real natureza do estranho.

A Odisseia dos Tontos

Aventura, direção de Sebastián Borensztein

Sinopse: Em uma cidade distante na província de Buenos Aires, durante a crise econômica, um grupo de moradores decide reunir a quantia de dinheiro necessária para comprar alguns silos abandonados em uma propriedade agroindustrial. Mas, mesmo antes de poderem executar o projeto, um golpe faz com que eles atinjam o fundo do poço e reajam diante da injustiça.

Veja aqui nossa crítica sobre o filme.

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: O Exterminador do Futuro-Destino Sombrio

Poltrona Cabine: O Exterminador do Futuro-Destino Sombrio

Empolgante em seus dois primeiros filmes e decepcionante nas sequências, a saga ‘Exterminador do Futuro’ está de volta com sua sexta parte e composta por rostos conhecidos. Arnold Schwarzenegger (O Exterminador do Futuro: Gênesis) volta a viver o icônico T-800 e Linda Hamilton (O Exterminador do Futuro-A Salvação) dá vida mais uma vez a Sarah Connor. De quebra, novos nomes se juntam ao elenco, como Mackenzie Davis (Blade Runner 2049), Natalia Reyes (Pássaros de Verão) e Gabriel Luna (Amor por Direito) em um longa que promete resgatar a essência dos filmes clássicos dirigidos por James Cameron. Será que ‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ (Terminator: Dark Fate), de Tim Miller (Deadpool), vai alcançar esse objetivo ou irá deixar os fãs do gênero ação só na vontade?

A narrativa se passa após 27 anos de ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’(Terminator 2: Judgment Day), com o envio pela Skynet de um novo Exterminador, o metal líquido Rev-9 (Luna) para eliminar Dani Ramos (Reyes), humana cujo herdeiro tem o potencial para ser o novo líder da Resistência Humana contra os ciborgues. Para auxiliar Dani, a híbrida Grace (Davis) é enviada diretamente do futuro, do ano 2042, para protegê-la dessa terrível ameaça. Além dela, Sarah Connor (Hamilton) também chega para ajudar, bem como T-800 (Schwarzenegger), em uma luta pelo futuro e a salvação de bilhões de pessoas.

A produção, que está sob a responsabilidade de James Cameron (Titanic), de forma acertada ignora os seguimentos após o clássico de 1991 e se preocupa em resgatar a sensação de uma satisfatória experiência com sequências de ação frenéticas, de muita adrenalina e amparadas por efeitos especiais e um CGI de qualidade, ausentes nas obras posteriores. Além disso, o longa oferece ótimos personagens e com potencial para novas histórias, bem como um T-800 mais humanizado, com capacidade para compreender os sentimentos dos humanos e se colocar na posição deles.

Sarah Connor, que já carregava grande importância no legado deixado por Cameron, ganha o devido peso nessa sexta parte, é ela quem provoca os maiores desdobramentos na trama e chama para si a responsabilidade. Faltava um protagonista de peso e alguém que mobilizasse os outros personagens, e o retorno de Sarah Connor não só fez bem como recolocou a franquia nos trilhos. Linda Hamilton retorna em grande forma, assim como Schwarzenegger, que apesar de não ser o maior nome da franquia, protagonizou grandes momentos na saga que ficaram no imaginário dos espectadores como também oferece grandes emoções e cenas vibrantes nessa nova produção, com muita pancadaria, velocidade e ocasiões de alta carga dramática, principalmente em momentos com os quais divide com Hamilton.

Mackenzie Davis é a grande revelação, ela é convincente não só na ação, como também no drama. Grace é perfeitamente delineada na trama, com seu histórico humano e a transição para híbrida retratados de forma sistemática e a conexão com Dani Ramos, principal alvo dos ciborgues, ocorre com perfeito encaixe. A híbrida é importante em planos que envolvem fuga e ataques a Rev-9, sendo amparada por Connor e T-800. Os três formam um time sólido, e na medida em que o tempo passa e as perseguições e embates se intensificam, eles mostram do que são capazes e vão além das expectativas, principalmente Connor e T-800, que ainda tinha contas a serem acertadas. Natalia Reyes encara com muita personalidade e segurança a missão de ser uma das principais personagens de uma saga consolidada e que precisava se reerguer, e consegue dar sua contribuição e Gabriel Luna protagoniza um vilão digno de ‘Exterminador do Futuro’, não sendo melhor, mas chegando perto dos inimigos dos dois primeiros filmes, com toda a sua ousadia, agilidade e sagacidade.

E não poderia esquecer dos efeitos especiais empregados, com o oferecimento de novos elementos visuais, como a inteligência artificial, tão em voga na atualidade, além de relembrar os famosos robôs do universo concebido por Cameron, de rápida transição de um corpo para o desejado, bem como a rápida regeneração de membros após serem alvejados por balas ou decepados. Um filme com uma história eficiente e um plano estético primoroso, com ótimos planos-sequência, som incidental e trilha sonora vibrante.

‘Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ conta com uma direção competente de Tim Miller e faz o espectador se orgulhar dessa obra, com muita ação, intensidade e uma trama envolvente do início ao fim. O novo filme mostra que é possível trazer de volta um grande sucesso e ao mesmo tempo cativar novos públicos com novidades. Pode não ser melhor que ‘O Exterminador do Futuro 2’, mas mostra potencial, e o fã de ação só tem a ganhar com isso.

Cotação: 4/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: A Odisseia dos Tontos/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: A Odisseia dos Tontos/ Cesar Augusto Mota

Com presença maciça no mercado cinematográfico brasileiro nos últimos anos, os filmes argentinos estão conquistando cada vez mais público por aqui, seja por suas histórias que valorizam as relações familiares, apresentam humor saudável ou por retratar um momento político histórico, com críticas pontuais. E o novo filme de Sebastián Borensztein, ‘A Odisseia dos Tontos’ (La Odisea de los Giles) traz tudo isso, e claro, o astro Ricardo Darín (Koblic), que não poderia faltar.

Inspirado na novela ‘La Noche de la Usina’, de Eduardo Sacheri, a história se passa em agosto de 2001, época de uma forte crise econômica na Argentina, período no qual contas bancárias de milhares de cidadãos chegaram a ser congeladas parcialmente  e a grande recessão destruindo os sonhos de nossos hermanos. Um grupo de moradores da província de Buenos Aires se mobiliza para reabrir uma cooperativa agrícola, ‘La Metodica’, e empregar centenas de empregos. Mas tudo vira de pernas para o ar quando eles descobrem que foram roubados por Fortunato Manzi (Andrés Parra), advogado de confiança, com um empréstimo no banco, removendo as economias de todos. Líder da comunidade, Fermín Perlassi (Darín) motiva seus companheiros a fazer justiça e se vingar de Manzi, recuperando tudo o que lhes é de direito, mas para isso vão ter de usar da agilidade, e inteligência e astúcia para localizar o paradeiro do dinheiro e resgatá-lo.

Logo nos primeiros minutos de longa é possível se deparar com o cuidado utilizado na apresentação de cada personagem, com vida simples, poucos recursos e muitos sonhos, como o de ter uma vida melhor. Não apenas as pretensões, mas o apoio familiar e o incentivo de luta constante para se levantar e seguir em frente são constantemente enfatizados, o que faz quem acompanha, comprar a ideia e acompanhar a narrativa com mais atenção. Um grave incidente que envolve a família de Fermín é o impulso que faltava para que a trama tomasse um novo rumo e oferecesse novas emoções e muitas surpresas.

O humor utilizado é simples, sagaz e sem a necessidade de apelação para situações vexatórias. Desde a elaboração do plano para a recuperação da grana da comunidade até o controle de energia da região, vemos situações hilárias, com os personagens se esforçando e mostrando o que cada um tem de melhor. O sentimento de união por uma causa também é outro fator que move a história, além de uma leve crítica ao Estado, que nada fez para amparar as milhares de famílias vítimas da crise financeira que assolava a Argentina na época. Mesmo que uma leve menção ao peronismo tenha ocorrido, não é intenção da obra levantar uma bandeira política, mas a de valorizar a luta dos argentinos pelos direitos aos quais gozam por lei e mostrar que a passividade e a inércia em nada ajudam uma população.

Sem dúvida, os personagens que fazem parte dessa história são a cereja do bolo. Fermín, vivido por Darín, não é um mero porta-voz de um grupo, mas representa uma nação, inconformada com injustiça e sonhos destruídos e disposto a correr atrás do prejuízo, o que motiva a todos. Antonio Fontana (Luis Brandoni), o braço-direito de Fermín, é uma peça importante, a engrenagem da máquina para que o plano de resgate das economias dê certo, e ele se mostra bastante focado na causa, além de muita inteligência e esperteza. Já Rodrigo (Chino Darín), filho de Fermín, mesmo reticente com a causa, acaba por se inserir no grupo e mostra também disposição em lutar junto de sua comunidade, não só por ela, mas pela memória de sua mãe. E o vilão, Manzi, até que é convincente, mas poderia ter isso mais bem explorado, com seu passado tenebroso posto à tona e outros golpes aplicados.

Sem a necessidade do uso de grandes efeitos especiais ou de apresentar super-heróis, o cinema argentino mostra que conquistou de vez o seu lugar, com potencial para oferecer muito entretenimento e histórias que vão além de contos de fadas ou luta de mocinhos contra bandidos. Um cinema que, sem dúvida, muito tem a dizer.

Cotação: 3,5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Novo filme de Woody Allen estreia em 21 de novembro

Novo filme de Woody Allen estreia em 21 de novembro

O diretor e roteirista Woody Allen retorna à Manhattan, a cidade que o inspira e se transforou num dos personagens de seus filmes, em UM DIA DE CHUVA EM NOVA YORK. Na produção, o cineasta retoma a parceria com Vittorio Storaro, vencedor de três Oscar®, que assina a direção de fotografia dos últimos três filmes de Allen. O longa estreia nos cinemas brasileiros em 21 de novembro, com distribuição da Imagem Filmes.

Protagonizado pelo indicado ao Oscar® Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), por Elle Fanning (“Malévola”) e Selena Gomez (“Os Mortos Não Morrem”), a comédia romântica traz ainda no elenco Jude Law (“Capitâ Marcel”), Rebecca Hall (“Holmes & Watson”), Liev Schreiber (“X-Men Origens: Wolverine”), Diego Luna (“Rogue One: Uma História Star Wars”) e Cherry Jones (“The Handmaid’s Tale”).

Nova York é uma cidade surpreendente, cativante, sofisticada e romântica. Ali, tudo pode acontecer, especialmente quando chove. Quando a aspirante a jornalista Ashleigh (Fanning) tem a chance de uma entrevista exclusiva com o famoso diretor de cinema Roland Pollard (Schreiber), seu namorado Gatsby (Chalamet) encontra o pretexto perfeito para uma viagem romântica, que desejava há tempos. O que eles não poderiam imaginar é que seus planos para o final de semana fossem por água abaixo.

Enquanto Ashleigh se envolve cada vez mais com Pollard em busca de seu furo de reportagem, Gatsby encontra Chan (Gomez), a irmã mais nova de sua ex-namorada, que acaba lhe fazendo companhia durante o restante da viagem. O casal logo se vê diante de uma série de encontros e desencontros que farão com que Ashleigh redescubra suas verdadeiras paixões e Gatsby aprenda que só se vive uma vez – mas que é o suficiente se for ao lado da pessoa certa.

UM DIA DE CHUVA EM NOVA YORK traz a assinatura característica dos filmes de Woody Allen e tem chamado a atenção da crítica especializada. Apesar de ainda não ter sido lançado nos Estados Unidos, tem recebido elogios principalmente por conta do seu elenco. O Screen Internacional o define como “um filme agridoce, temperado com atuações esplêndidas”, enquanto o Hollywood Reporter é enfático ao elogiar a atuação de Timothée Chalamet, afirmando que o ator realiza um “excelente trabalho”.

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Sinopse 
Apaixonado por Nova York, Gatsby (Timothée Chalamet) decide passar um fim de semana na cidade ao lado de Ashleigh (Elle Fanning), sua namorada. No entanto, aquilo que era para ser uma aventura romântica acaba tomando um rumo inesperado. Aspirante a jornalista, Ashleigh conhece o diretor de cinema Roland Pollard (Liev Schreiber), que a convida para a exibição de seu mais recente trabalho. Gatsby, por sua vez, encontra Chan (Selena Gomez), a irmã mais nova de sua ex-namorada, com quem passa o restante da viagem. Um dia de chuva em Nova York será o suficiente para fazer com que Ashleigh redescubra suas verdadeiras paixões e Gatsby aprenda que só se vive uma vez – mas que é o suficiente se for ao lado da pessoa certa.

Elenco 
Selena Gomez
Timothée Chalamet
Elle Fanning
Jude Law
Kelly Rohrbach
Rebecca Hall
Suki Waterhouse
Liev Schreiber
Diego Luna

Ficha técnica 
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produtores: Howard E. Fischer, Adam B. Stern
Direção de arte: Vittorio Storaro
Edição: Alisa Lepselter

Poltrona Netflix: Gente que vai e volta/Anna Barros

Poltrona Netflix: Gente que vai e volta/Anna Barros

 

Mais um filme do canal de streaming Netflix.  É uma comédia romântica que fala de traição e perdas. Narra a história de Bea e sua família. Bea é uma criança que quer se tornar arquiteta e vive com a mãe médica que atende as pessoas em troca de comida. Ela tem duas irmãs e um irmão. Ao crescer, ela sai de Zaragoza e decide tentar a sorte em Madrid. Acaba se apaixonando por Victor que a trai com uma jornalista famosa que era seu crush. Acaba incentivado sem querer pela própria Bea numa festa. Ao descobrir a traição, ela tem uma crise no meio de uma apresentação e acaba perdendo o trabalho. Decide voltar à Zaragoza e acaba se envolvendo com as problemáticas de sua família. A irma mais velha é prefeita e a mais nova é casada com um filho mas cheia de conflitos. A família é meio complicada.

Convivendo mais com a família, acaba descobrindo que a mãe tem pouco tempo de vida por causa de uma doença pulmonar. E redescobre o amor num viúvo que tem uma filha que não fala após a perda da mãe. Ele acaba contratando Bea para construir uma casa na árvore e daí eles estreitam o relacionamento.

Há tramas bem curiosas que envolvem a irmã casada e seu filho anão.

Além da premiada Carmen Maura(Mulheres à beira de um ataque de nervos, Volver), vemos também algumas figurinhas fáceis da produção espanhola como Carlos Cuevas que fez Merlí e é o irmão gay de Bea. E Alex Garcia, que é seu novo amor e fez Tempos de Guerra.

O filme tem uma fotografia belíssima e nos faz refletir sobre lutos e relacionamentos. Também tem um toque de política já que a irmã mais velha de Bea é prefeita e tem um olhar de esquerda ao querer construir uma usina à base de biomassa o que gera alguns protestos.

Se você está domingo à tarde de bobeira em casa, vale muito a pena assistir.

Poltronas: 3/5

 

http://www.youtube.com/watch?v=FoGgy71Y30o