Poltrona Cabine: Aladdin/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Aladdin/ Cesar Augusto Mota

 

A Disney já nos presenteou ao longo dos anos com diversas animações cheias de magia, emoção, histórias envolventes e personagens dinâmicos e cativantes. Adaptá-las para a tela grande sem dúvida foi um grande desafio, ‘Dumbo’ teve um resultado além das expectativas, a bola da vez é ‘Aladdin’ e sob a direção de Guy Ritchie (Rei Arthur- A Lenda da Espada), que traz um elenco talentoso e com a participação do icônico Will Smith (Beleza Oculta). Mais uma produção de sucesso vindo por aí?

A história acompanha Aladdin (Mena Massoud), um jovem que vive em Agrabah e  pratica roubos para sobreviver. Em meio à uma grande confusão, ele conhece a princesa Jasmine (Naomi Scott), que sai do castelo e foge para o mercado da região e ambos descobrem muitas coisas em comum. Mas Aladdin não contava que seria pego e preso por guardas, porém, o grão-zir do Sultão, Jafar (Marwan Kenzari) se disfarça de ancião, o liberta e o leva para a Caverna das Maravilhas, local que guarda um artefato tão cobiçado por Jafar, uma lâmpada mágica que pode conceder três desejos a quem esfregá-la.  Porém, só uma pessoa generosa pode entrar na caverna, e a partir daí, uma série de acontecimentos frenéticos começam a se desencadear, e o Gênio (Smith) será decisivo na vida de Aladdin e Jasmine, que precisa se casar por lei. Aladdin fará de tudo para impressionar a moça e tentar se tornar príncipe, mas não será fácil, com Jafar em sua cola, além do papagaio Iago, que vigia todos os seus passos.

Parece clichê dizer isso, mas toda boa produção precisa de um roteiro satisfatório, e Aladdin não só possui, mas também conta com um eficiente encadeamento de ações, desde o início da história, com a apresentação dos personagens e o perfeito encaixe de cada um deles na trama. A apresentação de Agrabah, com um povo sofrido, mas feliz, o desejo de Jasmine de ser sultana, mas algo que vai contra uma tradição milenar e nunca antes implementada na região e as trapalhadas de Aladdin e seu macaquinho Abu, tudo isso já é bem convidativo. E logo de cara o espectador se encanta com o casal e torce para que ambos consigam se juntar e viver juntos, apesar das circunstâncias difíceis, pois Jasmine é filha do Sultão e Aladdin é pobre e ladrão. A entrada de Jafar tem o timing perfeito, além da chegada do Gênio, que já deixa claro quais tipos de desejos pode conceder, exceto fazer uma pessoa se apaixonar por outra ou ressuscitar aqueles que já se foram. A narrativa é envolvente, os personagens são capazes de prender a atenção dos espectadores, e o vilão é capaz de despertar todo tipo de desaprovação no público e fazer a história se movimentar, Jafar é imponente e mostra que não está para brincadeira.

Além do roteiro de excelência, a forma escolhida para contar a história, de respeitar o enredo original, mas de inserir musicais coreografados, é outro atrativo. Cada canção entoada pelos personagens serve não só para trazer mais emoção, como também para preparar o espectador para o que vem a seguir, e sem falar nos passos de dança apresentados durante as interpretações, bem ritmados e com potencial para empolgar a plateia.

A fotografia é um deleite para os olhos, com ótimo jogo de cores frias para as cenas que exigem viagens épicas no tapete mágico, bem como o temor de Aladdin na busca pela lâmpada na Caverna das Maravilhas. E as cores quentes no deserto e nos grandes desfiles, seja de apresentação dos pretendentes para Jasmine, como também em grandes acontecimentos. Os planos-sequência utilizados nas cenas aéreas também favorecem a produção, que mexe com o imaginário do público e desperta o desejo de querer embarcar junto dos personagens nessa grande aventura, tocando em pontos como poder, ganância e mentira, tanto do lado do protagonista, como do vilão. Lições importantes são extraídas por todos e as reações passadas pelos personagens dão a entender que foram bem assimiladas, outro mérito da produção.

E as atuações são de gala, a começar por Mena Massoud como Aladdin. Mesmo com atitudes controversas, seu personagem passa por uma grande evolução na história e isso impressiona a todos, principalmente Jasmine, que se mostra inicialmente com um pé atrás com o rapaz. A princesa demonstra personalidade forte e longe de aceitar submissão, sua força de querer enfrentar tudo e todos é surpreendente, e a atuação de Naomi Scott mostra isso, a atriz passa muita firmeza e autenticidade. E não se poderia esquecer de Will Smith, com todo seu carisma, sua graça e seu humor na medida certa tornam o filme divertido e instigante, a cada cena se aguarda ansiosamente por uma próxima dança ou piada do icônico gênio, além do desejo seguinte que ele irá realizar. E para fechar, Marwan Kenzari é a cereja do bolo, ele traz um importante oponente a Aladdin e ao gênio, protagonizando uma batalha épica no ato final, um duelo de titãs.

Se com os ingredientes certos e uma perfeita execução se faz um bom banquete, assim se aplica à produção de um filme. A Walt Disney Pictures brinda o público com um filme repleto de grandes astros, uma história atraente e regada à magia e fantasia com o padrão de qualidade Disney. Sem dúvida, uma experiência grandiosa e recomendada para todos os públicos.

Cotação: 5/5 poltronas

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Tolkien/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Tolkien/ Cesar Augusto Mota

Obras que foram adaptadas da literatura e com posterior sucesso nos cinemas, como ‘O Hobbit’ (The Hobbit) e ‘O Senhor dos Anéis’(The Lord of The Rings), sem dúvida mexeram com o imaginário de milhões de pessoas. Não foi à toa que essas produções se tornaram ícones do gênero fantasia, e por trás de tudo isso está a mente grandiosa e criativa de John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973), escritor e um renomado professor de Oxford, pesquisador das línguas anglo-saxãs, linguística e etimologia. Para ele, as palavras tinham peso em suas histórias, e os nomes dos personagens ainda mais. Para contar a história de Tolkien, que também apreciava a poesia, a Fox Searchlight lança ‘Tolkien’, sob a direção de Dome Karukoski (Coração de Leão), um desafio e tanto para se abordar muita história em 112 minutos.

Durante os tempos de infância, o jovem Tolkien (Nicholas Hoult) fica órfão, mas descobre a amizade com um grupo de jovens descolados, composto por Robert, Sam e Smith. Posteriormente, ele vive o primeiro amor e encontra inspiração artística para seus primeiros trabalhos, mas tudo é interrompido quando é convocado para a Primeira Guerra Mundial. Ele jurou voltar vivo para sua amada, Edith (Lily Colins), mas não esperava que todo o caos vivido durante o período o ajudaria na criação da Terra Média, famosa terra fictícia onde foram ambientados ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘O Hobbit’ .

O trunfo do roteiro está em recriar elementos do contexto político e cultural da Inglaterra pré e pós-Primeira Guerra, e faz isso com esmero. Além disso, a ideia inicial era a de mostrar que o jovem escritor tinha capacidade de criar enredos a partir de um simples olhar à sua volta, e isso até funciona, quando se deparou com soldados alemães na posse de lança-chamas e materializou o dragão Smaug, de ‘O Hobbit’.

No tocante ao amor, segundo tema da história, Edith, grande amor de Tolkien, não é ilustrada apenas como sua musa inspiradora, mas também ganha força durante a trama, como uma mulher que busca independência e brilho próprio. Os contornos do romance são à la Shakespeare, com nuances de paixão proibida, com o padre, seu tutor legal, proibindo o relacionamento dos dois com a preocupação que Edith prejudicasse Tolkien nos estudos e no possível alcance de uma bolsa de estudos para Oxford.

Porém, a trama começa a esbarrar com a enorme gama de acontecimentos da vida de Tolkien, que faz o espectador ficar confuso e se atrapalhar na linha do tempo do filme. E quem vai para saber mais sobre suas principais obras acaba decepcionado, tudo é abordado de forma superficial, o foco está na trajetória do autor. Se o foco estava em abordar uma história real, acaba por sair dos trilhos com grandes acontecimentos abordados isoladamente e sem conexão, o que prejudica o resultado final.

Nicholas Hoult (A Favorita) tenta entregar um personagem cativante e um escritor capaz de enxergar coisas que outras pessoas não conseguiriam, um homem à frente de seu tempo, e em boa parte da trama consegue, mas peca em contornos mais dramáticos, principalmente quando quase foi abatido pela guerra. É uma atuação honesta, mas sem grandes alardes. Já Lily Collins (Simplesmente Acontece) vai além, esperava-se que ela seria meramente uma coadjuvante, mas sua personagem ganha camadas e grande importância não só na vida do protagonista, mas no desenrolar da história, sendo importante na transformação e evolução de Tolkien, que antes não tinha objetivos certos , mas depois se encontrou e traçou um rumo para sua vida.

Um filme sobre amor, guerra e amizade, tendo esse último tema se sobressaído, com o forte laço construído por Tolkien com seus companheiros, Christopher Wiseman (Tom Glynn-Carney), Robert Gilson (Patrick Gibson) e Geoffrey Smith (Anthony Boyle) que se tornaram vítimas da I Guerra na Batalha de Sommes. Uma produção que prometia muito e poderia ter entregado muito mais.

Cotação: 2,5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Fox divulga o cartaz de Divaldo, O Mensageiro da Paz

Fox divulga o cartaz de Divaldo, O Mensageiro da Paz

A Fox Film divulgou, no último dia 14 de maio, o cartaz e o primeiro trailer do filme “Divaldo – O Mensageiro da Paz”, produzido pela Estação Luz Filmes e Cine e estrelado pelos atores Bruno Garcia, Ghilherme Lobo, Regiane Alves e Marcos Veras, sob direção de Clovis Mello. O longa, que estreia em 12 de setembro, conta a trajetória do médium baiano Divaldo Franco, um dos mais importantes do mundo, reconhecido não só no Brasil como em outros países. Sendo um dos responsáveis pela popularização do Espiritismo internacionalmente, realizou mais de 13.5 mil palestras em duas mil cidades e foi nomeado “Embaixador da Paz no Mundo” pela Embassade Universalle Pour la Paix, em Genebra, na Suiça.

Hoje com 92 anos, Divaldo ainda dedica sua vida à caridade e aos trabalhos da Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundada em 15 de agosto de 1952 em Salvador, na Bahia. Criada inicialmente como um orfanato, a Mansão do Caminho nasceu do trabalho de Divaldo e Nilson de Souza Pereira, seu colaborador. Juntos, abriram ruas e construíram as primeiras casas em um terreno até então isolado e sem infraestrutura. Hoje, a instituição conta com uma equipe de cerca de 200 funcionários, 400 voluntários e oferece ensino infantil, fundamental e médio, aulas de música, teatro, dança e artesanato, cursos profissionalizantes para jovens e adultos, postos de saúde com serviços ambulatoriais e odontológicos e um centro de parto natural que já realizou mais de 4 mil nascimentos humanizados.

O Brasil têm 3,8 milhões de seguidores da doutrina de Alan Kardec, segundo o IBGE. Além disso, segundo a Federação Espírita Brasileira também existem 30 milhões de simpatizantes com a religião espírita no Brasil. Para atender este grande público, diversas produções cinematográficas nacionais vêm abordando nos últimos anos os diferentes assuntos que o espiritismo estuda e levando milhões de pessoas aos cinemas. Entre os filmes de maior destaque do cinema espírita no Brasil estão outras obras produzidas ou coproduzidas pela Estação Luz Filmes, também responsável por “Divaldo – O Mensageiro da Paz”,  como “Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito” (filme de 2008 que marca a primeira parceria entre a Fox Film e a produtora),  “As Mães de Chico Xavier” (2011), “Chico Xavier” (que levou mais de 3,4 milhões de espectadores aos cinemas em 2010), e “O Filme dos Espíritos” (2011).

“Divaldo – O Mensageiro da Paz” é uma obra que apresentará a história de um homem simples e caridoso que publicou 270 livros e construiu uma obra social que hoje tem mais de 50 prédios, retirou mais de 160 mil pessoas da miséria nas últimas sete décadas e atende cerca de 5 mil pessoas por dia (entre crianças, adolescentes, adultos e idosos).

O filme tem no elenco os atores Bruno Garcia, Regiane Alves, Marcos Veras, Ghilherme Lobo, João Bravo, Laila Garin, Caco Monteiro, Ana Cecília Costa, Bruno Suzano e Osvaldo Mil, produção de Raul Doria e Sidney Girão, direção e roteiro de Clovis Mello.

Link para download do cartaz: https://we.tl/t-ihA1BmuLFV

Confira o trailer aqui:  https://youtu.be/FlTPUOXnMT8

 

SINOPSE

Nascido na pequena cidade de Feira de Santana, no interior da Bahia, Divaldo convive com a mediunidade desde os 4 anos de idade. Perturbado com o que vê, rejeitado pelas outras crianças e reprimido pelo pai, o garoto não tem uma infância fácil. Aos 17 anos, se convence de que é inútil tentar negar seu dom. Com o apoio da mãe, entra em contato com o espiritismo e muda-se para Salvador para estudar a doutrina. Sob a orientação de sua guia espiritual, Joanna de Ângelis, o jovem supera a saudade da família e a solidão da cidade grande e abraça sua missão. Poucos anos depois, aquele estranho menino de Feira de Santana torna-se um dos médiuns mais importantes de todos os tempos e abre mão de sua vida pessoal para dedicar-se à caridade.

Quentin Tarantino pede que não dêem spoiler de seu novo filme

Quentin Tarantino pede que não dêem spoiler de seu novo filme

A passagem de Quentin Tarantino e seu novo filme, “Era Uma Vez em Hollywood”, pelo Festival de Cannes deste ano tem sido tudo menos discreta. Depois de todo um clima de vai-não-vai sobre a participação da produção na seleção oficial do evento, o épico hollywoodiano do cineasta agora está prestes a fazer sua premiere no exato dia do aniversário de 25 anos da estreia de “Pulp Fiction” no mesmo festival.

Nem tudo é celebração para o diretor, porém. Na manhã da última segunda-feira, 21 de maio, a Sony Pictures lançou em suas redes sociais uma carta datilografada e assinada por Tarantino que pede ao público de Cannes que não compartilhe quaisquer detalhes sobre a trama do filme, que será exibido amanhã na Croisette. “Eu amo cinema, Vocês amam o cinema. É a jornada de descobrir a história pela primeira vez.” escreve o cineasta, que ainda pede que “todo mundo evite revelar qualquer coisa que previna outros de experimentar o filme da mesma forma”. Confira abaixo o documento na íntegra:

 

Fox Film divulga fotos de XMen: Fênix Negra em Moscou

Fox Film divulga fotos de XMen: Fênix Negra em Moscou

A Fox Film acaba de divulgar as fotos do elenco, diretor e produtor de “X-Men: Fênix Negra” (Dark Phoenix) durante divulgação do filme na cidade de Moscou, na Rússia. Participaram dos eventos para a imprensa a atriz Jessica Chastain, o ator James McAvoy, o diretor Simon Kinberg e o produtor Hutch Parker. Os atores estiveram no programa de entrevistas “Evening Urgant” e em seguida foram até a Praça Vermelha, em frente à Catedral de São Basílio, para uma sessão de fotos.

O filme “X-Men: Fênix Negra” será lançado em todo o Brasil em 6 de junho.

 

 

SINOPSE

Esta é a história de um dos personagens mais amados dos X-Men, Jean Grey, enquanto ela evolui para a icônica Fênix Negra. Durante uma missão de resgate no espaço com risco de vida, Jean é atingida por uma força cósmica que a transforma em um dos mais poderosos mutantes. Lutando com esse poder cada vez mais instável, e também com seus próprios demônios, Jean fica fora de controle, dividindo a família X-Men e ameaçando destruir a própria estrutura do nosso planeta. X-Men: Fênix Negra é o filme mais intenso e emocional da saga. É o culminar de 20 anos de filmes X-Men, onde a família de mutantes que conhecemos e amamos deve enfrentar seu mais devastador inimigo – um dos seus.

 

Redes Sociais

Página Oficial: https://www.facebook.com/xmenfilmes

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Por Anna Barros