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Keanu Reeves dublará personagem de Toy Story 4

Os fãs de animação que aguardam a estreia de Toy Story 4 tiveram uma agradável surpresa nos últimos dias: Keanu Reeves foi anunciado como dublador de um dos novos personagens introduzidos no longa da Pixar. O famoso ator dará voz a Duke Caboom, um motoqueiro dos anos 70, conhecido por ser o maior aventureiro do Canadá, mas que foi desprezado por seu dono. Reeves também é canadense, o que pode ter facilitado o acordo.

keanu reeves e duke caboom.jpg
Divulgação Internet

“Definitivamente queria dar a ele muita energia e uma grande personalidade. Também via ele como um personagem com alcance dramático. Com a atitude de que tudo é possível, mas que também pudesse dividir suas dores. ‘Você tem uma criança? Eu tive uma também, que eu decepcionei.’ E ele pode ficar quieto. Então tinha muito para brincar com o personagem.” Comentou o ator.

Toy Story 4 chega as telonas dia 20 de junho, com a mais nova aventura dos brinquedos mais famosos do cinema.

 

Fonte: Adorocinema.com

Fox divulga primeiro trailer e cartaz de ‘Tolkien’, sobre a vida do lendário autor J.R.R. Tolkien

Fox divulga primeiro trailer e cartaz de ‘Tolkien’, sobre a vida do lendário autor J.R.R. Tolkien

A Fox Film divulgou hoje o primeiro trailer e cartaz do filme “Tolkien”, que conta a história da infância e juventude do lendário autor. No trailer, J.R.R. Tolkien e seus amigos de infância sonham em mudar o mundo pelo poder da arte, música, escrita e poesia. A ligação entre os amigos é definida por eles como muito mais que amizade, é uma irmandade.  O longa também mostra o romance entre o autor e Edith Bratt (Lily Collins), que ele conheceu aos 16 anos.

Dirigido pelo cineasta finlandês Dome Karukoski e estrelado por Nicholas Hoult (“A Favorita”) e Lilly Colllins (“Regras Não Se Aplicam”), o filme narra os anos de formação de J. R. R. Tolkien, através do amor e da guerra, que inspiraram os contos da Terra-Média que entretêm e fascinam gerações. O lançamento do filme está previsto para maio.

Sinopse

Tolkien” explora os anos de formação do autor órfão ao encontrar amizade, amor e inspiração artística entre um grupo de colegas excluídos da escola. Isso o leva para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, que ameaça acabar com a “irmandade”. Todas essas experiências inspirariam Tolkien a escrever seus famosos romances da Terra-Média.

Trailer

Poltrona Cabine: Happy Hour-Verdades e Consequências/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Happy Hour-Verdades e Consequências/Cesar Augusto Mota

Um bom filme sempre começa por um bom roteiro, e esse tem que oferecer uma história atraente para o público, com dinâmica, personagens convincentes e, se possível, alguma surpresa. A proposta de ‘Happy Hour-Verdades e Consequências’, de aliar os dramas do cotidiano com a comédia para tecer críticas à sociedade, à política e também combater o machismo, é até interessante, mas será que o diretor Eduardo Albergaria, em coprodução argentina, conseguiram alcançar o resultado esperado?

Horácio (Pablo Echarri) é um professor universitário frustrado que tem uma reviravolta em sua vida quando ele ajuda a prender acidentalmente um notório criminoso da cidade. Após virar celebridade, ele decide contar a sua esposa, Vera (Letícia Sabatella), sobre o seu desejo de ter um relacionamento aberto e se relacionar com outras mulheres fora do casamento. A fama, essa revelação e os holofotes chegam para Vera em um momento delicado de sua carreira, quando ela está prestes a se candidatar à prefeitura do Rio de Janeiro. Todo esse turbilhão mexe com o casamento e coloca a relação de ambos em risco.

O roteiro apresenta diversos elementos, porém todos apresentados de forma desordenada, confundindo o espectador no início do filme, que demora a assimilar o que está acontecendo. O que poderia ser interessante acaba soando como clichê, como a ideia de um professor flertando com uma aluna, ideia explorada à exaustão em comédias dramáticas, além do machismo e da traição por vingança. Se a intenção era explorar temas como o casamento e a infidelidade, faltou criatividade que pudesse despertar o interesse e a motivação do público, que se sente exausto e entediado.

A parte mais séria da história, da deputada candidata à prefeita, traz importantes reflexões e questionamentos para o espectador: vale a pena viver de aparências e tudo é válido para se alcançar seu objetivo, mesmo que isso signifique infelicidade conjugal? O lado mais sério da narrativa funciona e a curiosidade só é desfeita no fim, de uma forma precisa. E o núcleo cômico secundário, dos assessores e membros do comitê de campanha que preparam Vera das formas mais bizarras para o sucesso, conseguem arrancar risos da plateia, apesar do roteiro falho.

No campo das atuações, Pablo Echarri (No Fim do Túnel) apresenta um personagem inicialmente carismático, mas que depois se perde na trama. O argentino Horácio Di Pietro deixa claro no começo qual seu objetivo, mas depois que se vê encurralado pela esposa e toda a situação de sua fama instantânea e do iminente divórcio, ele não sabe para onde correr e isso provoca confusão na mente do espectador e a história perde um pouco de substância, ele não consegue processar rapidamente uma resposta para todos esses conflitos e só consegue resolver nas proximidades do fim do último ato, quando a plateia já assimilou tudo e es tá prestes a esquecer o que aconteceu na história. Leticia Sabatella (Chatô-O Rei do Brasil) cumpre bem sua função, mas insuficiente para segurar uma história que mais parece uma colcha de retalhos, com vários itens reunidos e jogados, sem um mínimo de equilíbrio e concisão. E destaque positivo para Luciano Cáceres (As Ineses), no papel de Ricardo, amigo de Horácio, uma espécie de alívio cômico na trama. Se ele começa como quem não queria nada, entra de bicão no imbróglio do casal e protagoniza cenas das mais hilárias, de cair da cadeira, É, sem dúvida, um personagem que não pode ser considerado avulso e importante para o desenrolar da história.

Um filme com um roteiro irregular e com sérios problemas de execução. ‘Happy Hour-Verdades e Consequências’ poderia trazer um resultado mais satisfatório e trazer um interessante intercâmbio entre os cinemas brasileiro e argentino, mas o que se vê é um catadão de ideias e uma produção feita às pressas, lamentavelmente.

Cotação: 2,5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Vox Lux-O Preço da Fama/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Vox Lux-O Preço da Fama/ Cesar Augusto Mota

Na vida, nem tudo são flores, ainda mais em se tratando de celebridades. Há quem enfrente um caminho tortuoso para alcançar o sucesso, mas se manter no topo é um grande desafio, com a fama tendo um preço alto a pagar. Surfando nessa onda, o diretor Brady Corbet (A Infância de um Líder) traz ao público ‘Vox Lux-O Preço da Fama’, um filme que faz uma sátira e ao mesmo tempo uma crítica social à glamourização dos pop stars, sendo muitos deles cultuados pelos fãs e tratados como deuses. Porém, em muitos casos, as aparências enganam, e o que pode parecer um conto de fadas pode significar um pesadelo ou até mesmo um beco sem saída.

A narrativa apresenta a trajetória de Celeste (Raffey Cassidy), uma adolescente que sobreviveu a um terrível massacre em sua escola em 1999 (similar ao ocorrido em Columbine, na mesma época), testemunhando a morte de dezenas de colegas seus.  Após compor uma música para as vítimas com a ajuda da irmã Eleanor (Stacy Martin), Celeste chama a atenção de um produtor musical (Jude Law) e ele a lança no mundo do show business, aos 14 anos. A partir daí, o espectador passa a acompanhar a jornada de uma improvável celebridade em dois momentos, inicialmente com o apoio da irmã durante a adolescência e na fase adulta, 16 anos após, quando ambas se separam por uma traição e  em decorrência de um terrível segredo que vem à tona, colocando a carreira de Celeste (Natalie Portman) em xeque.

O ritmo da trama é dinâmico, o início da carreira de Celeste, inicialmente representada por Raffey Cassidy, mostrado em todo o primeiro ato, passa instantaneamente para a segunda e conturbada fase, vivida por Natalie Portman, com Cassidy interpretando a filha Albertine. Se a primeira fase já chama a atenção por conta do começo difícil de Celeste pós-tragédia, a segunda é ainda mais chocante, não só por conta do distanciamento da irmã, seu braço-direito, mas também de seu produtor e uma relação conturbada com a filha. O lado mais sombrio da fama é perfeitamente retratado, e os planos-sequência com a câmera seguindo todos os passos da protagonista e os closes no rosto reforçam muito bem isso. E sem esquecer da fotografia, com cores frias retratando a tensão nos bastidores dos shows e o drama vivido no dia a dia, discutindo com fãs e imprensa.

Outros elementos de destaque são a trilha sonora e a narração off. Todas as músicas foram compostas especialmente para o filme pela cantora Sia, e as letras retratam muito bem a vida de Celeste e os efeitos da fama na vida do artista e dos fãs. Já a narração é de Willem Dafoe, trazendo um caráter documental para o filme. E a abordagem serve para dar um sinal de alerta, principalmente para quem cultua e acompanha celebridades, sobre os valores que o artista prega, o contexto no qual este está inserido, bem como os elementos ao redor que moldaram a percepção de mundo deles e as consequências da fama, que podem ser positivas ou negativas.

As atuações são grandiosas, Raffey Cassidy, ao viver a Celeste adolescente, serve de alicerce para a Celeste adulta. Já Natalie Portman atua de maneira soberba, com o olhar e andar esnobe, aparência desgastada e psicológico abalado, reflexo da falta de estrutura familiar e da incapacidade de administrar seu sucesso e tudo interligado a ele. Jude Law também tem desempenho magistral, na pele de um produtor que teve visão e conseguiu enxergar talento em uma jovem revelação e que fez de tudo para mantê-la nos trilhos. Law mostra presença e imponência em todas as cenas, além de uma grande parceria com Natalie Portman, que já vem de longa data.

‘Vox Lux-O Preço da Fama’ adota uma estrutura diferente da narrativa clássica e realiza importantes análises, com importantes ponderações sobre o show business, além de ilustrar curiosidades e perigos que vivem os astros. Ninguém está livre dos males sociais, nem mesmo os artistas, tidos como intocáveis e onipotentes. Vale a abordagem e também a crítica, que se faz necessária.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Poltrona Estreia: Estreias da Semana

Poltrona Estreia: Estreias da Semana

A Rebelião

Ficção Científica, direção de Rupert Wyatt

Sinopse: Em um bairro de Chicago, quase uma década após uma invasão alienígena no planeta Terra, acompanhamos como é a vida das pessoas nos dois lados do conflito, o dos colaboradores e o dos dissidentes.

 

António Um Dois Três

Drama, direção de Leonardo Mouramateus

Sinopse: Lisboa, Portugal. António (Mauro Soares) é um jovem que, após passar a noite fora de casa, é cobrado pelo pai devido a uma carta anônima que recebeu, dizendo que o filho abandonou a faculdade há cerca de um ano. Diante da situação, António foge de casa e encontra refúgio na casa de Mariana (Mariana Dias), uma ex-namorada. Lá ele conhece Débora (Deborah Viegas), uma brasileira que alugou um quarto por um único dia, com quem acaba se envolvendo.

 

Dumbo

Aventura, direção de Tim Burton

Sinopse: Holt Farrier (Colin Farrell) é uma ex-estrela de circo que retorna da guerra e encontra seu mundo virado de cabeça para baixo. O circo em que trabalhava está passando por grandes dificuldades, e ele fica encarregado de cuidar de um elefante recém-nascido, cujas orelhas gigantes fazem dele motivo de piada. No entanto, os filhos de Holt descobrem que o pequeno elefante é capaz de uma façanha enorme.

Leia aqui nossa crítica sobre o filme.

 

Gloria Bell

Romance, direção de Sebastián Lelio

Sinopse: Uma mulher sozinha com 50 anos e espírito livre (Julianne Moore) ocupa suas noites buscando amor em boates para adultos solteiros em Los Angeles. Sua frágil felicidade muda no dia em que conhece Arnold (John Turturro). Sua intensa paixão deixa ela alternando entre esperança e desespero, até ela descobrir uma nova força e que agora, surpreendentemente, ela consegue brilhar mais do que nunca.

 

Happy Hour – Verdades e Consequências

Comédia Dramática, direção de Eduardo Albergaria

Sinopse: Após um acidente, Horácio (Pablo Echarri) muda completamente suas perspectivas de vida e decide confessar para sua esposa, Vera (Letícia Sabatella), que deseja ter relações com outras pessoas, embora ainda queira continuar o casamento. Confusa e inserida em um momento profissionalmente complicado, ela não gosta da ideia mas percebe que precisa, mais do que nunca, continuar seu casamento.

 

 

 

 

The Cleaners

Documentário, direção de Hans Block e Moritz Riesewieck

Sinopse: No sombrio submundo da internet, quem é responsável por controlar o que vemos e o que pensamos? Um olhar analítico sobre a indústria virtual responsável por fazer limpezas digitais, apagando e controlando os conteúdos que ficam visíveis online.

Uma Viagem Inesperada

Comédia Dramática, direção de Juan José Jusid

Sinopse: Pablo (Pablo Rago) é um engenheiro argentino que mora no Brasil. Ele trabalha como responsável pela criação de uma nova plataforma de petróleo numa empresa localizada no Rio de Janeiro. Morar longe de sua família é algo que gerou certo afastamento. Porém, quando seu filho passa por um problema, Pablo viaja para seu país natal em busca de soluções.

 

Vox Lux – O Preço da Fama

Drama/Musical, direção de Brady Corbet

Sinopse: Celeste (Natalie Portman) é uma menina que sobrevive após uma grande tragédia, o que a torna conhecida nacionalmente. Após um tempo, ela se lança como cantora e alcança o estrelato.

Por: Cesar Augusto Mota