A Dama de Ferro

A Dama de Ferro

Por Gabriel Araújo (@gabriel_araujo1)

Sessão de Matinê: “A Dama de Ferro”

the-iron-lady-movie-poster-2Motivado pela morte da ex-primeira ministra inglesa Margaret Thatcher na última segunda-feira (8), inicio minha nova coluna comentando seu filme-biografia: “A Dama de Ferro”, que tive a oportunidade de assistir justamente no dia de sua morte, exibido que foi pelo Telecine como forma de homenagem.

A produção é, inegavelmente, ótima. Meryl Streep, atriz que já me agradava em “O Diabo Veste Prada” e outros filmes, interpreta de forma fantástica a dama de ferro, como era conhecida Thatcher. Não à toa recebeu o Oscar de melhor atriz em 2012 – o filme também levou a estatueta de melhor maquiagem.

Margaret Thatcher é uma figura que ou se odeia, ou se ama. Não existe meio termo. Enquanto muitos choraram sua morte, outros vários comemoraram. Eu, particularmente, não simpatizo com sua forma de pensamento conservadora, mas é mais do que óbvio que foi uma figura importante na história.

O filme, dirigido por Phyllida Lloyd, busca passar um lado mais humano de Margaret Thatcher, apresentando-a com memórias já em uma fase desorientada da vida. Uma cena perfeita para entender tal comentário é a que retrata uma discussão onde a oposição acusa a personagem de Meryl Streep por milhões de desempregos gerados na Inglaterra. Claro que seu papel foi negar.

Para quem presta a atenção, “A Dama de Ferro” também apresenta inúmeras relações entre uma cena e outra. Já no fim do filme, Thatcher aparece lavando canecas, clara analogia a um comentário que faz quanto da cena do pedido de casamento por parte de seu ex-marido.

O ápice do filme é a Guerra das Malvinas, onde Thatcher foi personagem chave para a vitória britânica sobre a Argentina, recuperando as Ilhas Falkland. Destaco também que a película conta momentos mais particulares da vida da ex-primeira ministra, o que gerou certa polêmica, principalmente quando lançado.

Não falarei mais. Assisti-lo é bom e vale a pena. O filme tem uma levada biográfica que prende o telespectador. E ajuda, claro, a entender tão importante figura não só para a Inglaterra, mas para o mundo todo: Margaret Thatcher.

Sinopse:
Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas.

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