O início do filme é muito chato. Cochilei duas vezes. Mas depois, engrena. Daniel Day Lewis e Sally Field arrebentam!
É um filme histórico com um pecadinho quanto aos votos de Connecticut que foram favoráveis à Emenda 13 que abolia a escravidão.
Daniel Day Lewis humaniza Abraham Lincoln e acho muito difícil que ele não leve o Oscar de Melhor Ator.
Até chorei no final porque o filme me toca pessoalmente. Quanto a Melhor Filme, ainda não vi Argo para comparar, mas não cravo. Teme elementos muito caros aos americanos.
Quando Molly enfrenta Lincoln também é um show de interpretação, de ambos.
O ponto alto é a votação, mas quando Lincoln visita os estragos da guerra, mexe bastante também.
Lincoln foi o primeiro presidente americano assassinado.
Está no páreo, mas não cravo Melhor Filme. Farei ainda as minhas apostas.
Recomendo que assistam antes do Oscar, que vai acontecer no dia 24 de fevereiro.
Sinopse: Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.
Lincoln é uma aula de História daquelas bem expositivas e tradicionais, tanto no lado bom quanto ruim. Há momentos bons, como as pequenas narrativas que ele contava para quebrar momentos de tensão. Mas no geral achei mais uma tentativa dos EUA de resgatar um herói do passado, já que hoje em dia eles estão totalmente desamparados nesse aspecto (Obama só é popular no resto do mundo). Já que o filme se propôs a ser essa aula de História, achei que faltou dar um contexto mais amplo de como surgiu o movimento de abolição da escravidão lá na Europa (a América como um todo foi bem atrasadinha nesse avanço) e as suas motivações, que tinham muito menos a ver com dar direitos aos negros, mas sim a construir um mercado consumidor pros produtos industrializados ingleses. No final, achei boa a escolha de passar rapidamente pela morte dele. É um assunto tão batido, que não faria sentido detalhar muito.
CurtirCurtir
Na verdade, Spielberg incluiu para cativar a Academia. Não sei se consegue. Achei a morte fora do contexto todo! Enfim, obrigada! Beijo grande, Anninha
CurtirCurtir