A Disney está em contagem regressiva para o lançamento de seu mais novo filme, ‘Han Solo: Uma História Star Wars’, que irá contar a história de como um jovem Han Solo conheceu Chewbacca e se tornou dono da lendária nave Millennium Falcon. O longa será exibido no Brasil em 24 de maio de 2018, véspera da estreia mundial, mas com sua primeira exibição oficial em 15 de maio, no Festival de Cannes.
No último domingo (08), a Disney liberou mais um pôster e um novo trailer para deixar os fãs da franquia Star Wars ainda mais empolgados, confira a seguir.
PÔSTER:
TRAILER:
‘Han Solo: Uma História Star Wars’ conta a história do jovem Han Solo, interpretado por Alden Ehrenreich (Ave, César!), seu fiel companheiro Chewbacca e se passa antes da primeira obra da saga, o “Episódio IV: Uma Nova Esperança” (1977), quando se uniu à Aliança Rebelde. O elenco também conta com as participações de Donald Glover (Homem-Aranha-De Volta ao Lar), Woody Harrelson (Três Anúncios para um Crime) e Emilia Clarke (Como Eu era Antes de Você).
A direção será de Ron Howard (Uma Mente Brilhante), que assumiu após as demissões de Phil Lord e Chris Miller (Uma aventura Lego) poucas semanas antes da conclusão das filmagens.
É fato que a “dona” de “Três Anúncios para um Crime”, Frances McDormand, tem missão complicada no Oscar ao concorrer o prêmio de Melhor Atriz com gente do quilate de Meryl Streep. Como também é fato que sua atuação — que já a rendeu um Globo de Ouro — a credencia para levar também o troféu da Academia e impulsiona, ao lado do excelente roteiro de Martin McDonagh, Three Billboards Outside Ebbing, Missouri à indicação como Melhor Filme. E essas são apenas duas das sete indicações recebidas pelo bom longa no prêmio.
No filme de McDonagh, os coadjuvantes aparecem bem, mas o domínio da tela por McDormand é impressionante. Da primeira à última cena, a atriz exala sentimentos que constroem a protagonista Mildred Hayes. O espectador cria, ao mesmo tempo, simpatia e desprezo pela personagem, em um filme que não tem nem herói, nem vilão, já que a raiva move (e muda) praticamente todos. Mas que tem razão e emoção em doses cavalares e permite um misto de emoções a quem assiste.
A simpatia por Mildred advém do que ocorreu com sua filha Angela, brutalmente estuprada e assassinada. Meses se passam sem que a polícia consiga resolver o caso e a mãe, então, decide chamar atenção: aluga três outdoors em sua cidade, Ebbing (Missouri), para cobrar ações dos homens da lei, cujo representante e alvo principal é o xerife William Willoughby (Woody Harrelson). ‘Bill’, admirado pela cidade, certamente é a maior voz da razão do filme, por mais que Mildred ache o contrário, e precisa conviver tanto com a dificuldade para investigar o caso de Angela e com os outdoors que o acusam, quanto com um câncer pancreático terminal.
O filme se desenvolve no ódio de Mildred pela polícia e em sua busca por justiça, que expõe, por sua vez, um radicalismo exacerbado da protagonista e leva ao sentimento de desprezo por Hayes, capaz, por exemplo, de passionalmente sugerir um “banco de dados de DNA” para todos os homens do país e penas de morte ou de atear fogo em uma delegacia.
Do outro lado da moeda está o policial Jason Dixon (Sam Rockwell), que também move desprezo e simpatia — sim, em ordem inversa ao que Mildred gera. Dixon transita do policial “machão”, que se acha acima de tudo e se coloca como o principal rival da mãe de Angela e seus outdoors, ao homem comum com empatia que sofre no incêndio e mesmo assim salva arquivos importantes.
A trama de história pesada não impede, ainda, momentos de forte humor negro. As cenas das idas de Mildred ao dentista amigo de Willoughby e à escola de seu filho Robbie (Lucas Hedges) são exemplos, bem como a ‘visitinha’ que o policial Dixon faz a Red Welby (Caleb Landry Jones), chefe da empresa de outdoors contratada por Hayes.
É um filme realmente muito bom, que justifica a vitória como Melhor Drama no Globo de Ouro e a indicação à estatueta de Melhor Filme. Suas quase duas horas passam rápido e a trama é envolvente. A indicação de Martin McDonagh a Melhor Roteiro Original é justa e há boas chances de vitória — o roteiro já venceu um Golden Globe. McDonagh estranhamente não concorre a Melhor Diretor, prêmio que, de qualquer forma, deve ficar com Guillermo del Toro (A Forma da Água).
Three Billboards Outside Ebbing, Missouri ainda concorre com a dupla Woody Harrelson e Sam Rockwell a Melhor Ator Coadjuvante. Apesar do bom papel de Harrelson como Willoughby, a maior chance de estatueta na categoria é Rockwell, certamente a grande estrela do longa após Frances McDormand.
Há também indicações ao Oscar de Melhor Edição, categoria na qual é bom candidato, e de Melhor Trilha Sonora, em que, por sua vez, não chama tanta atenção.
Nota: 4,5/5
Sinopse: Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o Delegado Willoughby, responsável pela investigação.
Que a franquia ‘Planeta dos Macacos’ é sinônimo de sucesso, isso não podemos negar. Adaptado do romance La Planète des Singes, do escritor francês Pierre Boule, de 1963, surgiu o primeiro filme, em 1968, de Franklin J. Schaffner, e mais outros sucessos surgiram. Foram ‘Planeta dos Macacos’, de Tim Burton (2001), além de ‘Planeta dos Macacos: A Origem’ (2011), de Rupert Wyatt, e ‘Planeta dos Macacos: OConfronto’ (2014) de Matt Reeves. E o que dizer desse novo filme, também de Reeves, que está chegando ao circuito nacional e que encerra uma trilogia?
Em ‘Planeta dos Macacos: A Guerra’, da Fox Films, a raça humana passa a enfrentar uma grande ameaça, de um vírus que confere capacidade cognitiva a um grupo de macacos e faz o homem chegar ao seu estado primitivo e sem possibilidade de fazer comunicação verbal. Um grupo de homens, liderados pelo impiedoso Coronel, entendem que para salvar a espécie devem enfrentar o grupo de símios liderados por César e exterminá-los. Para César, é a chance de lutar pela salvação de sua família e também de sua raça.
Nota-se uma diferença abissal de comportamento em César em ‘O Confronto’ para ‘A Guerra’. No primeiro filme, ele se mostra bastante rebelde e inconsequente, no segundo é mais clemente e um tanto reservado, acumula ódio e lembranças da morte de Koba, seu arqui-inimigo. Mas isso não faz o público diminuir a empatia pelo personagem, brilhantemente interpretado por Andy Serkis, pois ele mostra um lado mais emocional e nos ajuda a compreender sua dor e seu sentimento de alívio em alguns momentos, além de mostrar uma postura corporal imponente e intimidante. Além de César, o Coronel, com a atuação de Woody Harrelson, também se destaca, por sua personalidade forte e implacável e movido por muita força e coragem na luta pela salvação da raça humana, indo até as últimas consequências.
A trama não traz apenas Coronel e César como as principais figuras, temos também o chimpanzé Rocket, o orangotango Maurice, o gorila Luca, além da garotinha Nova (Amiah Miller), que não fala, mas forma junto com eles uma espécie de exército e que vai lutar com todas as forças pela salvação e preservação dos símios. A interpretação de todos os que compõem esse núcleo, bem como os humanos, é de se reverenciar, e junto aos efeitos especiais empregados, deu um ar mais carregado e mais emoção nos confrontos, mesmo o foco do filme não ser a guerra em si.
As locações utilizadas, bem como a fotografia do filme, são impressionantes, com cenas rodadas em cenários com muito gelo e escuridão, e ambas conseguem refletir o sentimento de César, de semblante abatido, bastante retraído e tomado por raiva, mas capaz de mostrar misericórdia pelos humanos, como bem demonstra.
Se era esperado um filme com entretenimento e muita ação, não é o que acontece. A produção foca mais em desenvolver cada personagem, traçar um paralelo entre homens e macacos e procurar uma reflexão, sobre o que separa um do outro e levantar algumas virtudes, de os humanos terem facilidade em se adaptar a determinadas situações e os símios com maior chance de sobreviver a um cenário caótico. A narrativa é bem estruturada, mas é prejudicada na reta final da trama, por conta de sua lentidão, além de não entregar tudo aquilo que poderia. Mas faz um trabalho eficiente com todo o seu elenco, fotografia, montagem e trilha sonora de Michael Giacchino, de ótima qualidade.
Se peca em alguns elementos, ‘Planeta dos Macacos: A Guerra’ apresenta excelentes recursos técnicos, além de valorizar o legado de César. Uma trilogia que se encerra com gosto de quero mais.