Vários filmes fazem sucesso e deixam nos fãs um gostinho de quero mais. E logicamente que os produtores vendo a oportunidade, decidem fazer uma continuação.
Mas alguns filmes não precisam de continuação. Porque acabam estragando a história. Tanto que em 2007, no MTV Movie Awards, Vince Vaughn e Ben Stiller foram atrás de Peter Jackson e James Cameron para oferecer a ideia de uma sequência para Senhor dos Anéis e Titanic.
Vale a pena ver estes vídeos.
Diferente de Cameron e Jackson, alguns aceitaram a proposta de Vaughn e Stiller. Então vamos ao nosso Top 5 Sequências que Não Deveriam Ter Acontecido.
Vale destacar que iremos falar aqui somente de filmes que tiveram apenas uma sequência.
5 – Velocidade Máxima 2 (Speed 2: Cruise Control, 1997 / Dir. Jan de Bont)
O primeiro Velocidade Máxima (Speed, 1994 / Dir. Jan de Bont) é um filme de perder fôlego. O roteiro é bem fechadinho e o casal Keanu Reeves e Sandra Bullock funciona muito bem.
Já o segundo não convence. Ele não é nada mais do que a cópia mal feita do primeiro, substituindo o ônibus por um barco.
E a química entre Sandra Bullock e Jason Patric é péssima.
4 – Instinto Selvagem 2 (Basic Instinct 2, 2006 / Dir. Michael Caton-Jones)
Tudo que o primeiro filme traz, este não oferece: personagens fortes, uma boa trama e um clima de erotismo sensacional.
A verdade que a direção de Paul Verhoeven fez muita falta, para oferecer uma boa história.
Nem mesmo Sharon Stone consegue levantar a qualidade do filme.
3 – A Mosca 2 (The Fly 2, 1989 / Dir. Chris Walas)
Continuação do clássico do filme A Mosca (The Fly, 1986 / Dir. David Cronenberg), estrelado por Jeff Goldblum e Genna Davis.
Mas a continuação não trouxe nada de diferente. A mesma história, que acontece Seth Brundle (Goldblum) no primeiro filme, acontece com seu filho Seth (Eric Stoltz). Mas desta vez, o final é feliz.
2 – A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras (Book of Shadows: Blair Witch 2, 2000 / dir. Joe Berlinger)
O primeiro A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999 / dir. Daniel Myrick & Eduardo Sánchez) é um clássico do terror moderno. Feito com um orçamento extremamente baixo, de apenas US$ 60 mil, o filme arrecadou quase US$ 250 milhões somente nos Estados Unidos.
Feito em forma de pseudo documentário, o filme traz a história de 3 estudantes que sumiram quando estavam fazendo um documentário sobre a Bruxa de Blair.
Então o filme cria um clima de suspense, porque acompanhamos os estudantes através das lentes das câmeras que foram encontradas após seu sumiço.
Já a continuação não traz nada. É um filme ruim com um roteiro péssimo. Nem para assustar serve.
1 – S. Darko: Um Conto de Donnie Darko (S. Darko: A Donnie Darko Tale, 2009 / Dir. Chris Fisher)
Donnie Darko (2001 / Dir. Ricahrd Kelly) é um filme que até hoje rende horas de discussão. Até porque NINGUÉM consegue explicar a trama.
E a continuação, focada na irmã de Donnie Darko (Jake Gyllenhaal), consegue ser mais confuso ainda. Ele tenta explicar o que aconteceu no primeiro filme, mas consegue apenas ser mais confuso.
Tanto que Richard Kelly, diretor e roteirista do primeiro filme, declarou que não teve nenhuma participação no projeto.
No último dia 10 de novembro, o Poltrona de Cinema completou dez anos. Não consegui postar por uma série de circunstâncias mas venho comemorar aqui destacando os meus filmes preferidos, o meu Top 10, atualizado para brindá-los nesse tempo de pandemia com muito cinema. Minha prima Daniela Mendes foi quem me sugeriu que abrisse esse blog quase perto de me formar em Jornalismo, minha segunda graduação.
Esse blog é feito com muito carinho e amor e não só por mim, a CEO e editora-chefe, mas todos os colaboradores que aqui trabalham com afinco, dedicação e amor.
Agradeço em especial a Cesar Augusto Motta, editor-assistente e a todos os colaboradores dos mais assíduos Vitor Arouca, Eduardo Guimarães, Luis Fernando Salles, Juliana Góes, Gabriel Araújo, Pedro Ribeiro aos da Maratona Oscar Renata Barros, Paula Hermógenes, Flávia Barbieri, Pablo Bazarello, que me auxiliam a deixar o Poltrona de Cinema mais agradável e informativo. O cinema através do streaming me salvou nessa pandemia. Fiz até live e o meu amor pela sétima arte só se intensificou.
Eis a lista atualizada.
10- Casablanca
Esse clássico não poderia faltar. Tudo é lindo neste filme, os atores Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, a fotografia, o enredo, o Play it again, Sam sem estar no filme menos o final que é triste e inimaginável. Eu não seria Ilsa, de jeito nenhum. E a música As time goes bye é qualquer nota.
Filmaço para ver e rever!!
Durante a Segunda Guerra, um exilado norte-americano encontra refúgio na cidade de Casablanca e passa a administrar uma casa noturna. Ele reencontra uma antiga paixão, que agora está casada e precisa de ajuda para fugir dos nazistas.
9- Um Lugar chamado Notting Hill
Perdi a conta de quantas vezess eu vi esse filme. E não é só pelo Hugh Grant, não. Adoro a Julia Roberts e vi Uma Linda Mulher, Noiva em Fuga e outros filmes maravilhosos.
A história do dona de livraria que se apaixona pela estrela de Hollywood me encanta e ainda tem Londres como cenário. Londres é minha cidade favorita no mundo todo. Sei quase todos os diálogos. E adoro a inversão dos papeis masculino e feminino na história da conquista.
William Thacker é dono de uma livraria em Londres. A monotonia de sua existência é tumultuada romanticamente quando a famosa atriz estadunidense Anna Scott aparece em sua loja. Um encontro fortuito sobre um suco de laranja derramado leva a um beijo que dá início a um caso de amor. Conforme ele e a glamorosa estrela de cinema se aproximam cada vez mais, eles lutam para conciliar seus estilos de vida radicalmente diferentes em nome do amor.
8- Titanic
Vi esse filme mais e vinte vezes e sempre me emociono. A meu ver, Leonardo DiCapprio e Kate Winslet formam a melhor dupla de atores contracenando juntos ever. O filme fala de uma tragédia, como seu contexto principal, e há um pano de fundo que é um amor de dois jovens Rose e Jack que abandonam suas classes sociais momentaneamente para viver um sonho.
Um artista pobre e uma jovem rica se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do Titanic, em 1912. Embora esteja noiva do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, a jovem desafia sua família e amigos em busca do verdadeiro amor.
7- A Culpa é das Estrelas
Esse filme é triste mas muito lindo, o que me fez querer conhecer Amsterdam por causa do banco onde Hazel e Gus se sentam até o Museu de Anne Frank e seus canais. O amor pela Literatura une os protagonistas e a partir daí a vontade de driblar suas respectivas doenças terminais.
sinopse: Hazel Grace Lancaster e Augustus Waters são dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio para pacientes com câncer. Por causa da doença, Hazel sempre descartou a ideia de se envolver amorosamente, mas acaba cedendo ao se apaixonar por Augustus. Juntos, eles viajam para Amsterdã, onde embarcam em uma jornada inesquecível.
6- O Amor Não Tira Férias
Eu amo esse filme de paixão e os encontros inesperados dos casais e mudança total de vidas das protagonistas, mesmo que momentaneamente, uma em Londres, a outra em Los Angeles. Todas as vezes que4 passa, eu vejo e me delicio e choro.
Iris (Kate Winslet) escreve uma coluna sobre casamento bastante conhecida no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper (Rufus Sewell), mas logo descobre que ele está prestes a se casar com outra. Bem longe dali, em Los Angeles, está Amanda (Cameron Diaz), dona de uma próspera agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes. Após descobrir que seu namorado, Ethan (Edward Burns), não tem sido fiel, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca. Logo a mudança trará reflexos na vida amorosa de ambas, com Iris conhecendo Miles (Jack Black), um compositor de cinema, e Amanda se envolvendo com Graham (Jude Law), irmão de Iris.
5- Como Eu Era Antes de Você
Apesar de ser contra a eutanásia, eu sempre vejo esse filme e me encanto como um amor transforma a vida de alguém, extraindo dele o seu melhor e fazendo-no enxergar que ele pode alçar novos voos e querer aproveitar a vida da melhor forma possível. O amor de Louisa e Will é aquele amor que buscamos e queremos. Pena que o final seja tão trágico.
Sinopse: Rico e bem sucedido, Will (Sam Claflin) leva uma vida repleta de conquistas, viagens e esportes radicais até ser atingido por uma moto, ao atravessar a rua em um dia chuvoso. O acidente o torna tetraplégico, obrigando-o a permanecer em uma cadeira de rodas. A situação o torna depressivo e extremamente cínico, para a preocupação de seus pais (Janet McTeer e Charles Dance). É neste contexto que Louisa Clark (Emilia Clarke) é contratada para cuidar de Will. De origem modesta, com dificuldades financeiras e sem grandes aspirações na vida, ela faz o possível para melhorar o estado de espírito de Will e, aos poucos, acaba se envolvendo com ele.
4- Um Dia
Um amizade de 20 anos que se transforma em amor apear de altos e baixo, problemas e desentendimentos. Emma e Dexter se conhecem na Universidade de Edimburgo na Escócia no baile de formatura onde Emma tem uma quedinha por ela e ele traça toda que vê na frente. Ela, irônica, centrada e determinada. Quer ser escritora. Ele, complicado, ardoroso em aventura nada lícitas, desapegado e fútil. Ele quer ser apresentador de televisão. Ele se encontram todo dia 15 de julho em vários momentos de suas vidas. Um filme maravilhoso, que muito me toca, mesmo o livro de David Nicholls ser melhor.
Sem spoiler, a cena de Paris é ótima. O cenário não poderia mais ser perfeito.
Sinopse: Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) se conheceram na faculdade, em 15 de julho. Esta data serve de base para acompanhar a vida deles ao longo de 20 anos. Neste período Emma enfrenta dificuldades para ser bem sucedida na carreira, enquanto Dexter consegue sucesso fácil, tanto no trabalho quanto com as mulheres. A vida de ambos passa por várias outras pessoas, mas sempre está, de alguma forma, interligada.
3- Antes do Amanhecer
O primeiro filme que fala nao só de DR mas de todas as discussões filosóficas e de vida. Quem nunca teve uma paixão numa viagem, ainda mais pela Europa. Eu tive duas. Cada paixão o seu jeito. Um perdi o contato, o outro fiquei amiga. Essas lembranas nos enriquecem. E Ethan Hawke está em sua melhor forma. Além disso o contexto da história e das conversas intermináveis se dá em Viena, uma cidade que tenho imensa vontade de conhecer.
Julie Delpi, atriz francesa, também manda bem.
O filme tem duas sequências: Antes do Entardecer e Antes da Meia-Noite. Valem a pena.
Jesse, um jovem americano, e Celine, uma linda francesa, se conhecem no trem para Paris, e começam uma conversa que os leva a fazer uma escala em Viena e ficar um pouco mais juntos, sem imaginar o que o destino os reserva.
2 – Razão e Sensibilidade
2- Razão e Sensibilidade
Amo Jane Austen e seus livros. Esse filme me toca demais. Vi muitas vezes. Além de um amor platônico das irmas Elinor e Marianne, fala do amor de irmãs, algo que me toca profundamente. E e se passa na Inglaterra, país que amo de paixão. Ese filme com roteiro de Emma Thompson e vencedor do Oscar, dirigido lindamente por Ang Lee, é um clássico.
Elinor(Emma Thompson) e Edward, vivido por Hugh Grant. formam um casal maravilhoso mas eu tenho uma simpatia especial pelo Coronel Brandon vivido pelo maravilhoso Alan Rickman. Também gosto muito de Marianne, numa excelente performance de Kate Winslet que também concorreu ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Simplesmente uma obra-prima.
Quando o pai de Elinor Dashwood morre, as finanças de sua família vão mal das pernas. Após a mudança dos Dashwood para um chalé em Devonshire, a irmã de Elinor, Marianne, fica dividida entre o belo John Willoughby e um coronel mais velho, Brandon. Enquanto isso, as esperanças românticas de Elinor com Edward Ferrars são prejudicadas devido ao seu compromisso.
1- Brilho Eterno de uma Mente em Lembranças
Se você pudesse apagar de suas memórias um amor que te fez sofrer, através de uma experiência científica, você faria isso? É o que Clementine faz. Joel descobre e tenta o mesmo, mas o amor que sentem um pelo outro consegue sobreviver, resiste ao Reset de lembranças. É uma ode ao amor, ao relacionamento, às diferenças e às descobertas desa aventura na qual fugimos mas como armadilha acaba no pegando, de um jeito ou de outro.
Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.
Muitos filmes são anunciados, tem seu elenco escalado, diretor definido, mas nunca saem do papel.
E alguns destes projetos parecem ser interessantes. Mas nunca teremos a chance de ver como eles ficariam.
Por isso, hoje vamos ao Top 5 Filmes Nunca Produzidos.
5 – Akira
Vamos começar falando de um filme que mistura uma pouco de medo e boas expectativas.
Akira é um dos maiores mangás da história. E sua animação é um marco do cinema japonês. E desde o final dos anos 2000 circulam roteiros, diretores e elencos para dar vida ao anime.
Nomes como Andrew Garfield, Robert Pattinson, Michael Fassbender, Justin Timberlake, Joaquin Phoenix, Keanu Reeves, Gary Oldman, Helena Bonham Carter, Kristen Stewart, Ken Watanabe e Keira Knightley já foram sondados para os papeis principais.
Para direção, o filme já teve cotados os nomes de Jaume Collet-Serra, George Miller e Jordan Peele. E mais recentemente Taika Waititi iria assumir o projeto, mas ele o deixou o projeto para poder filmar Thor: Love and Thunder – quarto filme do Deus do Trovão da Marvel. E a produção ficaria por conta de Leonardo DiCaprio.
O que mais aborrece os fãs do anime é o elenco: muitos personagens serão americanizados (por sinal, em uma sinopse divulgada alguns anos atrás, o filme se passaria em Nova York e não em Neo-Tokyo, como no anime). E visto o que aconteceu com Ghost in the Shell – A Vigilante do Amanhã (Ghost in the Shell, 2017 / dir. Rupert Sanders) estrelado por Scarlett Johansson, o medo é uma coisa bem real.
4 – Fahrenheit 451
Refilmagem do clássico de 1966 dirigido por François Truffaut, o filme baseado na obra do escritor Ray Bradbury começou a ser produzido em 1994 e teria Mel Gibson no papel principal, do bombeiro Guy Montag.
Depois de vários adiamentos, em 1997 Gibson deixou o papel principal por se achar muito velho para o personagem e decidiu assumir a direção, deixando o papel principal para Brad Pitt.
E como a agenda de Pitt estava lotada, outros nomes foram cogitados, inclusive de Tom Cruise. Em 2001, Mel Gibson se afasta da direção do filme, assumindo o papel de produtor. E quem assume foi Frank Darabont, que esperava começar a dirigir o filme em 2004 após o encerramento das filmagens de Missão Impossível 3 (Mission: Impossible III, 2006 / dir. J.J. Abrams), filme que estava trabalhando na época. Depois de novos adiamentos, em 2008 foi anunciado que Tom Hanks estava escalado para o papel principal.
Mas o filme nunca chegou a ser lançado.
3 – Napoleão
Dirigido pelo cineasta Stanley Kubrick, o filme traria uma não só uma visão biográfica do Imperador Francês, mas também uma análise psicológica da mente de Napoleão.
O diretor estava tão empolgado com a ideia do filme que a partir de 1967, ele leu cerca de 500 livros sobre Napoleão Bonaparte, além de colecionar mais de 20 mil fotos e contratar um consultor de Oxford para estudar mais sobre o Imperador.
O projeto acabou sendo vetado devido ao alto custo na época: US$ 5.2 milhões (cerca de US$ 100 milhões hoje).
2 – Kaleidoscope
Mais um projeto ambicioso que pode ser considerado muito a frente do seu tempo. Depois de dois fracassos seguidos, Alfred Hitchcock queria mostrar um assassino em série implacável nas telas, que atraia as mulheres para perto da água para então matá-las de forma violenta.
A ideia seria mostrar a caçada a este assassino do ponto de vista dele e não da polícia. E o projeto acabou sendo muito brutal para a década de 60 e por isso o estúdio não deu luz verde para as filmagens.
1 – Senhor dos Anéis
Diversas foram as tentativas de levar a obra de J.R.R. Tolkien para o cinema até o lançamento do filme dirigido por Peter Jackson em 2001.
Talvez a mais curiosa tenha acontecido em 1968, quando os Beatles começaram a desenvolver a ideia de um filme baseado na saga do Anel.
Os rapazes de Liverpool já tinha definido até quais papeis cada um teria: Paul McCartney como Frodo, Ringo Starr como Sam, John Lennon como Gollum e George Harrison como Gandalf. E a direção ficaria por conta de Stanley Kubrick. E lógico que a música seria escrita e produzida pelo quarteto.
Mas o projeto só não foi para frente porque o próprio Tolkien não cedeu os direitos do livro para que o filme fosse produzido.
E como faz muito tempo desde o primeiro texto, já estava na hora de fazermos a parte 2.
5 – Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme (Wall Street: Money Never Sleeps, 2010 / dir. Oliver Stone)
Continuação de um dos melhores filmes de Oliver Stone, parecia que tinha tudo para ser um sucesso. Mas não foi.
Apesar de excelente atuação de Michael Douglas como Gordon Gekko, a história é fraca e os outros personagens acabam sendo rasos. Destaque para a péssima atuação de Shia LaBeouf, mas isso não é novidade.
4 – O Primeiro Milhão (Boiler Room, 2000 / dir. Ben Younger)
O filme mostra os bastidores de uma corretora de valores, que através de técnicas agressivas e desonestas, acaba ludibriando seus clientes para que eles façam investimentos sem chance nenhuma de lucro. Mas por outro lado, todos os operadores se tornam milionários às custas dos prejuízos dos clientes.
Vale destacar no elenco um jovem e magro Vin Diesel.
3 – Jogo do Dinheiro (Money Monster, 2016 / dir. Jodie Foster)
Pode não parecer, mas este filme é mais atual do que você imagina.
Em seu programa de TV, Lee Gates (George Clooney) vive passando dicas de como ganhar dinheiro no mercado financeiro. Mas um dia, ele passa uma dica de uma ação de uma empresa que acaba quebrando, levando consigo diversos investidores. E um destes invade o estúdio onde o show de Gates é transmitido e o obriga a vestir um colete de explosivos.
Eu digo que este filme é atual, porque hoje o que mais existe nas redes sociais são pessoas que prometem que você irá ganhar milhões com investimentos nada confiáveis.
Destaque para Julia Roberts, que atua como a produtora do programa de TV.
2 – A Grande Aposta (The Big Short, 2015 / dir. Adam Mckay)
O filme mostra como o mercado financeiro mundial de repente ruiu em 2008 devido à crise hipotecária américa.
As explicações são bem básicas, já que para trazer todos os detalhes seriam necessários horas e horas de vídeos. Mas se você quiser saber mais sobre a crise, procure o livro A Grande Aposta, de Michael Lewis. O filme é baseado nele.
O elenco só tem nomes de peso do cinema: Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling, Brad Pitt, Marisa Tomei, Margot Robbie, e Selena Gomez.
1 – O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013 / dir. Martin Scorsese)
Apesar das semelhanças com O Primeiro Milhão, o filme de Scorsese é baseado em uma história real.
Talvez uma das melhores atuações de Leonardo DiCaprio, também tem no elenco Jonah Hill, Jon Favreau, Matthew McConaughey, Kyle Chandler e Margot Robbie.
O filme mostra a trajetória de Jordan Belfort (DiCaprio) desde que ele sai de uma grade corretora de Wall Street e vai parar em uma pequena corretora, onde são negociados ativos fora da bolsa.
E utilizando técnicas sujas, ele começa a enganar clientes e ganhar milhões.
Hoje em dia os filmes de super-heróis dos quadrinhos estão em alta, com grandes estrelas do cinema querendo participar de produções milionárias.
Mas nem sempre foi assim. Principalmente na década de 80 e 90, tivemos que aceitar filmes muito ruins, porque não havia opções.
Mesmo os filmes de heróis independentes (que não são da Marvel Comics ou da DC Comics) eram muito ruins.
Então vamos ao Top 5 Filmes Ruins de Super-Heróis.
5 – Justiceiro (The Punisher, 1989 / dir. Mark Goldblatt)
Este filme não é exatamente ruim; mas também não podemos considerá-lo bom. O elenco tem bons nomes, como Dolph Lundgren, Louis Gossett Jr. e Jeroen Krabbé. E o roteiro é aceitável, porque mostra um Justiceiro mais sombrio, lembrando um pouco a fase do personagem nas HQs na década de 80.
Mas os furos no roteiro (eu disse que ele é aceitável, não bom) acabam tornando a história bem cansativa. O filme também sofreu com os cortes, deixando-o ainda mais sem pé nem cabeça.
4 – Capitão América – O Filme (Captain America, 1990 / dir. Albert Pyun)
O filme é uma tentativa esforçada da Marvel de responder ao lançamento do Batman dirigido por Tim Burton em 1989. Mas não passa disso.
O roteiro é confuso e os efeitos especiais são de quinta categoria. No Brasil, saiu direto em vídeo e até que teve uma campanha dentro das HQs da Editora Abril para divulgar o filme.
Vale uma curiosidade sobre a produção: o uniforme do Capitão no filme é o mais similar das HQs já feito, até mesmo se comparado aos filmes atuais. Mas a equipe de produção não conseguia colocar as orelhas de fora da máscara como nos quadrinhos. Então a solução foi prender orelhas de borracha do lado da cabeça do ator Matt Salinger.
Também temos de destacar o escudo de plástico utilizado. Em certos momentos, é possível ver ele se dobrando, principalmente quando bate em algum objeto.
3 – Liga da Justiça (Justice League of America, 1997 / dir. Félix Enríquez Alcalá)
Não podemos chamar esta obra de filme, porque ele foi desenvolvido como o piloto para uma série de TV que nunca foi para frente. Mas chegou a passar na TV americana e aqui no Brasil.
O filme mostra os heróis da Liga se juntando para enfrentar o Mago do Tempo (Miguel Ferrer). A equipe é formada pelo Lanterna Verde (Matthew Settle), Gelo (Kimberly Oja), Átomo (John Kassir), Fogo (Michelle Hurd) e Flash (Kenny Johnston). E depois de derrotarem o Mago do Tempo, os heróis se unem ao Caçador de Marte (David Ogden Stiers) para formar a Liga em definitivo.
Alguns detalhes do filme chamam a atenção dos fãs dos quadrinhos: o Lanterna Verde do filme é Guy Gardner e não Hal Jordan, personagem fundador da Liga nas HQs; nas revistas, a personagem Fogo é a brasileira Beatriz da Costa, mas no filme não é feita nenhuma menção a sua origem e seu nome é B.B. da Costa; o filme mostra os personagens em forma de pseudodocumentário (similar a série The Office), para tentar contar suas origens.
Por ser um filme de TV, o orçamento é muito baixo, então como podem imaginar, os efeitos especiais acompanham os investimentos.
2 – Rocketter (The Rocketeer, 1991 / dir. Joe Johnston)
Grande aposta da Disney para o verão de 1991, o filme foi um tremendo fracasso.
A história é inspirada no personagem Rocketter, publicado na década de 80 pela Pacific Comics. Nas histórias passadas em 1938 na Califórnia, o piloto Cliff Secord descobre uma mochila a jato, roubada por alguns gangsters. E depois de descobrir como usá-la, ele resolve se tornar o Rocketeer e lutar contras os espiões nazistas que estão tentando derrotar os Estados Unidos durante a Segunda Guerra.
Novamente temos um elenco de peso, com nomes como Bill Campbell, Alan Arkin, Jennifer Connelly e Timothy Dalton. E os efeitos especiais podem ser considerados bons.
Mas o personagem não cativa e a história é cheia de clichês.
A única coisa boa de Rocketter foi que nesta época, a Marvel pensava em lançar um filme baseado no Homem de Ferro. E o fracasso do longa da Disney fez a Casa das Ideias desistir do projeto. E somente nos anos 2000 é que o projeto foi retomado.
1 – Quarteto Fantástico (The Fanstastic Four, 1994 / dir. Oley Sassone)
Filme que se tornou famoso por nunca ter sido lançado. E para os fãs da franquia, isso foi uma benção.
O longa foi produzido por Roger Corman, produtor, diretor, escritor e ator de filmes B. E o orçamento do filme foi de apenas U$S 1 milhão.
Então como podem imaginar, a equipe teve que fazer economia em alguns setores do filme: elenco, efeitos, roteiro e direção.
O filme deveria ter sido lançado em janeiro de 1994, mas dias antes do evento de lançamento, a produtora recolheu os negativos e todo o material promocional. Diz a lenda que a Marvel Comics impediu o lançamento, com medo de prejudicar as HQs do Quarteto Fantástico.
Mas hoje é possível encontrar o filme inteiro no Youtube.
Então se quiser assistir, é por sua conta e risco.