Com Russell Crowe, ZONA DE RISCO chega aos cinemas no dia 29 de fevereiro

Com Russell Crowe, ZONA DE RISCO chega aos cinemas no dia 29 de fevereiro

Longa de ação chega aos cinemas no dia 29 de fevereiro, com sessões de pré-estreia a partir desta quinta-feira, 22
ZONA DE RISCO, de William Eubank (Ameaça Profunda) estreia nos cinemas no dia 29 de fevereiro, com sessões de pré-estreia a partir desta quinta-feira, 22. No longa, acompanhamos a história de uma equipe da Força Delta que cai em uma emboscada em território inimigo e precisará lutar por sobrevivência. Com distribuição da Imagem Filmes, o filme conta com a dupla Russell Crowe e Liam Hemsworth como protagonistas.

A partir desta quinta-feira, inicia a Semana do Cinema em todas as redes associadas à ABRAPLEX e em alguns outros cinemas, trazendo ingressos por um preço mais barato: 12 reais. Essa ação acontece até dia 28 de fevereiro. A edição do ano passado foi um sucesso e levou mais de 10 milhões de espectadores para as salas de cinema. Com isso, é possível aproveitar ZONA DE RISCO pagando um valor abaixo do habitual.

Assista ao vídeo exclusivo:
Eubank, diretor e roteirista de ZONA DE RISCO, aponta que o filme tem a amizade como um dos temas principais. Com um currículo de peso que inclui ‘Atividade Paranormal: Ente Próximo’ e ‘Ameaça Profunda’, o diretor explica que seu novo filme é marcado por um realismo profundo, embora não seja baseado numa história real. A obra acompanha a jornada emocional de Kinney (Liam Hemsworth), um novato que se depara com uma situação que mudará sua vida para sempre.

O elenco do filme é repleto de estrelas: a dupla de irmãos Hemsworth: Liam e Luke, Russell Crowe, Milo Ventimiglia e Ricky Whittle. O diretor conta que se inspirou em alguns filmes de ação e guerra clássicos e modernos para criar seu filme, como ‘Nascido para Matar’, ‘Apocalypse Now’, ‘Atrás das Linhas Inimigas’ e ‘Falcão Negro em Perigo’. O grande diferencial aqui é como o filme toma o ponto de vista dos homens que estão lutando na guerra, abordando as decisões que precisam tomar, e como lidam uns com os outros.

Assista à mensagem exclusiva de Russell Crowe:

O ganhador do Oscar, Russell Crowe, conta que essa tensão foi fundamental para sua interpretação. “Na nossa história, existe uma intimidade criada entre o operador em terra e o piloto de drone por causa das coisas que estão acontecendo, e certamente quando há algo que dá errado na operação, o piloto do drone se sente um pouco responsável também. E então, ele tem que fazer tudo o que puder para manter os soldados em terra seguros e os ajudar a ter sucesso em sua missão.”

ZONA DE RISCO foi filmado na Austrália e o ator australiano Liam Hemsworth acredita que as condições naturais que enfrentaram ajudaram a trazer realismo ao longa. “Esperamos que as pessoas possam embarcar nesta jornada com Kinney e sentir como é difícil e assustador ver o amadurecimento do personagem ao enfrentar uma situação sobre a qual ele não tem experiência.” O diretor Eubank concorda com o astro e acrescenta: “espero que o público se divirta e se empolgue. Eu quero que eles desejem que os personagens saiam vitoriosos e que o filme possa surpreender.”

Assista ao trailer:

Sinopse
Um piloto de drone das Forças Aéreas é a única esperança de uma força-tarefa presa em uma emboscada. Cercados pelo inimigo em um território remoto nas Filipinas, a única chance de sobreviverem está nas mãos de Reaper (Russell Crowe), um piloto de drone, e Kinney (Liam Hemsworth), um jovem oficial da aeronáutica. Eles têm 48 horas para resgatar os soldados antes que esta missão vire um verdadeiro desastre.

Elenco

Liam Hemsworth
Russell Crowe
Luke Hemsworth
Ricky Whittle
Milo Ventimiglia

Ficha Técnica:
Direção: Will Eubank
Roteiro: David Frigerio & Will Eubank
Produção: David Frigerio, Will Eubank, Michael Jefferson, Adam Beasley.
Direção de Fotografia: Agustin Claramunt
Desenho de Produção: Nathan Blanco Fouraux
Trilha Sonora: Brandon Roberts
Montagem: Todd E. Miller
Gênero: ação
País: EUA
Ano: 2024
Duração: 110 min.

Poltrona Resenha: A Múmia/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Resenha: A Múmia/ Cesar Augusto Mota

Quem sonhava em ver um filme parecido com a primeira versão de “A Múmia”, de 1999 e protagonizado por Brendan Fraser, perceberá que não passa nem perto. A Universal Studios vem com uma proposta de renovar a franquia e resolveu apostar no astro Tom Cruise numa eletrizante e divertida aventura. Mas o remake é bom?

A nova história de “A Múmia” acompanha Nick Morton (Cruise), um soldado do exército norte-americano que está em uma expedição escavando tumbas com o intuito de encontrar artefatos raros. Mas ele encontra o sarcófago da princesa Ahmanet (Sofia Boutella) e ao tentar transportar a urna para Londres, um terrível acidente acontece e uma maldição é espalhada, aterrorizando todos.

A primeira parte da narrativa, que ilustra a vida da princesa Ahmanet nos mostra belas cenas do antigo Egito, bem como grandes artefatos, a escrita em hieróglifos além da injustiça sofrida por Ahmanet, que perde o trono e promete vingança. Mas não fica claro o porquê da princesa ter que apelar parauma divindade demoníaca com o intuito de se tornar uma rainha. Tom Cruise se mostra ambíguo na trama, não sabemos se ele é o mocinho ou um vilão, se é mais uma ameaça ou uma solução no combate ao espírito da múmia de Ahmanet, libertada por Nick.

A segunda parte, com várias cenas de perseguição e o surgimento de zumbis graças aos poderes de Ahmanet, trazem um clima mais tenso e frenético, lembrando a série ‘The Walking Dead’. O espectador torce muito para que a arqueóloga Jennifer Halsey (Annabelle Wallis), que ajuda Nick em boa parte da história a enfrentar a princesa mumificada, consiga sair ilesa e bem sucedida em sua missão, de revelar segredos e tesouros da antiga civilização egípcia. Henry Jekyll, personagem de Russel Crowe, também se destaca, e entre uma crise demoníaca e outra consegue trazer uma ar maior de dramaticidade e instigar os protagonistas para que encontrem uma forma de cessar todo o mal espalhado após a profanação do sarcófago da princesa Ahmanet. E falando nela, Sophia Boutella cumpre bem seu papel, primeiro de princesa egípcia injustiçada e com sede de vingança e depois uma criatura poderosa e quase invencível.

Os dois últimos atos apresentam muitos efeitos especiais, como uma forte tempestade de areia, e ações mais ágeis, dando a impressão de que tudo vai terminar, mas são apenas ganchos para a sequência do filme e ainda mais suspense. A impressão que se tem é que se está acompanhando o filme ‘Guerra dos Mundos’, uma produção mal sucedida de 2005 e que não deixou saudades.

Se “A Múmia” não traz um roteiro tão empolgante, há cenas emocionantes e excelentes efeitos especiais, o diretor Alex Kurtzman faz um trabalho que fica na média, nada de extraordinário. E resta esperar por possíveis continuações e novos filmes da Dark Universe, que promete engajar os fãs do universo dos monstros, num mercado cada vez mais em ebulição com os personagens da Marvel e da DC, é mais uma opção que ganhamos.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota