Indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2023 e com distribuição da Pandora Filmes, o filme conta com a direção da austríaca Jessica Hausner e é protagonizado por Mia Wasikowska
Exibido no último Festival de Cannes, onde integrou a Seleção Oficial para concorrer à Palma de Ouro, o longa marcou o retorno da cineasta austríaca Jessica Hausner ao celebrado evento francês quatro anos após “Little Joe: A Flor da Felicidade”, onde a atriz britânica Emily Beecham foi laureada com o prêmio de Melhor Atriz. Agora, é a vez da obra controversa chegar ao Brasil, onde receberá lançamento exclusivo nos cinemas pela Pandora Filmes no dia 18 de abril. Confira pôster e trailer oficiais.Assista ao trailer
Jessica Hausner prossegue refletindo sobre falhas sistêmicas em nossa sociedade enquanto desenvolve uma premissa delicada: a manipulação de um grupo de jovens alunos induzido a parar de comer com o objetivo de encontrar a evolução espiritual promovida pela Miss Novak, papel central defendido pela australiana Mia Wasikowska (de “A Ilha de Bergman” e “Alice no País das Maravilhas” na versão de Tim Burton), alicerçada por um elenco formado por veteranos e jovens atores iniciantes.
Nas palavras da realizadora e coautora do roteiro, “CLUBE ZERO analisa como os pais transferem sua responsabilidade pelos filhos à uma professora que abusa dessa confiança. A Miss Novak manipula as crianças e as aliena de seus pais. Eles são obrigados a viver o maior pesadelo de todo pai: perder seu filho. CLUBE ZERO aborda esse medo existencial e questiona: ‘Como os pais podem monitorar seus filhos quando simplesmente não têm tempo suficiente para eles?’”
Para exibir a dessintonia entre jovens e adultos, Hausner e Géraldine Bajard, com elementos satíricos, contornam quase todos os responsáveis pelos alunos que se tornam seguidores fiéis da Miss Novak, onde passam a formar o CLUBE ZERO que dá título ao filme. Basicamente uma seita liderada por uma educadora que também tem assuntos mal resolvidos com a sua mãe, como se vislumbra nas pinceladas que se dão nas lacunas desta personagem, ao mesmo tempo, aprazível e perigosa.
Em coletiva de imprensa no Festival de Cannes, Mia disse que conversou muito com Jessica Hausner no processo de pré-produção sobre Miss Novak e o que estava por trás de suas motivações. “Chegamos à conclusão de que era muito importante interpretá-la como se realmente acreditasse em suas filosofias de vida, de uma forma que ela acreditasse que realmente estava fazendo a coisa certa, que estava ajudando a salvar aquelas crianças e que não estava conscientemente manipulando toda uma situação.”
Com um rigor técnico que a faz conceber planos simetricamente perfeitos, Hausner basicamente cria uma fábula de casa de bonecas bizarra, onde os elementos cenográficos denotam uma sensação de ambientes perfeitos que camuflam vidas infelizes de famílias que promovem uma fachada de comerciais televisivos.
Sobre esta estética particular, refletida no guarda-roupa de Tanja Hausner, no desenho de produção de Beck Rainford e na fotografia de Martin Gschlacht, a realizadora define que “há um exagero humorístico em CLUBE ZERO. De repente, você percebe detalhes, como uma flor em uma blusa, e isso o leva a pensar sobre o processo de tomada de decisão criativa. Acho isso interessante, pois preserva a capacidade do espectador de acompanhar. Eu gosto quando um filme deixa lacunas e espaço para seus pensamentos. É um dos elementos que tornam a experiência de assistir muito prazerosa.”
Sinopse Miss Novak (Mia Wasikowska) é uma professora que consegue um emprego em uma escola de elite e forma um forte vínculo com os alunos. Ela introduz uma aula de nutrição baseada num conceito inovador. Esta mudança conduz a uma revolução nos hábitos alimentares da escola. Mas, com o passar do tempo, a influência que Miss Novak exerce sobre certos alunos eventualmente toma um rumo perigoso.
Ficha Técnica Direção: Jessica Hausner Roteiro: Jessica Hausner, Géraldine Bajard Produção: Bruno Wagner, Johannes Schubert, Mike Goodridge, Philippe Bober Elenco: Mia Wasikowska, Sidse Babett Knudsen, Amir El-Masry, Camilla Rutherford, Amanda Lawrence, Sam Hoare, Elsa Zylberstein, Keeley Forsyth, Mathieu Demy, Emily Stride, Szandra Asztalos, Florence Baker, Samuel D Anderson Direção de Fotografia: Martin Gschlacht Desenho de Produção: Beck Rainford Trilha Sonora: Markus Binder Montagem: Karina Ressler Figurino: Tanja Hausner Gênero: comédia, drama, suspense País: Alemanha, Áustria, Catar, Dinamarca, França, Reino Unido Ano: 2023 Duração: 110 minutos
PANDORA FILMES | Distribuidora A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.
Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.
O Disney+ divulga o primeiro trailer e pôster da série original da Lucasfilm Star Wars: The Acolyte. A emocionante série live-action estreia em 4 de junho, com seus dois primeiros episódios, exclusivamente na plataforma.
Em Star Wars: The Acolyte, a investigação de uma impressionante onda de crimes coloca um respeitado Mestre Jedi (Lee Jung-jae) contra uma perigosa guerreira de seu passado (Amandla Stenberg). A medida que mais pistas surgem, eles são levados a um caminho sombrio, no qual as forças sinistras revelam quem nem tudo é o que parece.
A produção é estrelada por Amandla Stenberg, Lee Jung-jae, Manny Jacinto, Dafne Keen, Charlie Barnett, Jodie Turner-Smith, Rebecca Henderson, Dean-Charles Chapman, Joonas Suotamo e Carrie-Anne Moss.
Leslye Headland é criadora da série que foi baseada em STAR WARS de George Lucas, sendo também produtora executiva ao lado de Kathleen Kennedy, Simon Emanuel, Jeff F. King e Jason Micallef. Charmaine DeGraté e Kor Adana são os coprodutores executivos. Rayne Roberts, Damian Anderson, Eileen Shim e Rob Bredow são os produtores.
Além de criadora e produtora executiva, Headland também dirigiu os episódios de estreia (capítulos 101 e 102). Completam a direção da série os diretores Kogonada (capítulos 103 e 107), Alex García López (capítulos 104 e 105) e Hanelle Culpepper (capítulos 106 e 108).
A composição da música de Star Wars: The Acolyte ficou por conta do premiado compositor Michael Abels, conhecido por seu trabalho em Corra! e Nós.
SOBRE O DISNEY+
Disney+ é o serviço de streaming por assinatura para filmes, séries e outros conteúdos da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic. O Disney+, o principal serviço de streaming direto ao consumidor da Disney, oferece uma coleção crescente de conteúdo original exclusivo, incluindo longas-metragens, documentários, séries animadas e live-action, e curtas-metragens. Proporcionando acesso sem precedentes à longa história da Disney de incrível entretenimento cinematográfico e televisivo, o Disney+ também é a plataforma de streaming para exibição exclusiva dos últimos lançamentos de filmes do The Walt Disney Studios. Na América Latina, o Disney+ está disponível como serviço independente ou como parte do Combo+, oferta comercial competitiva que oferece uma assinatura do Disney+ e Star+, plataformas independentes entre si, a um preço único e atrativo que dá acesso à mais ampla oferta de streaming com entretenimento para todas as idades. Para mais informações, acesse disneyplus.com, ou procure pelo aplicativo Disney+ na maioria dos dispositivos móveis e Smart TVs.
O trailer e o pôster de ALIEN: ROMULUS, novo longa da 20th Century Studios, já estão disponíveis. O filme, que estreia somente nos cinemas em 15 de agosto de 2024, é uma experiência cinematográfica verdadeiramente assustadora do produtor Ridley Scott e do diretor e roteirista Fede Alvarez.
Neste thriller de ficção científica e terror, retornamos às raízes da franquia de sucesso ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO(1979), disponível no Star+, e agora, enquanto exploram as profundezas de uma estação espacial abandonada, um grupo de jovens colonizadores espaciais se depara com a forma de vida mais aterrorizante do universo.
O longa é estrelado por Cailee Spaeny (Priscilla), David Jonsson (Agatha Christie’s Murder is Easy), Archie Renaux (Sombra e Ossos), Isabela Merced (The Last of Us), Spike Fearn (Aftersun) e Aileen Wu.Fede Alvarez (Evil Dead, O Homem nas Trevas) é o diretor do filme a partir de um roteiro que escreveu com seu frequente colaborador Rodo Sayagues (O Homem nas Trevas 2), baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett.
ALIEN: ROMULUS tem produção de Ridley Scott (Napoleão), que dirigiu o longa original ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO(1979) e, também, produziu e dirigiu PROMETHEUS (2012) e ALIEN: COVENANT (2017), ambos filmes da franquia disponíveis no Star+. Michael Pruss (O ESTRANGULADOR DE BOSTON) e Walter Hill (ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO), juntamente com Fede Alvarez, Elizabeth Cantillon (As Panteras), Brent O’Connor (Trem Bala) e Tom Moran (INCONTROLÁVEL) são os produtores executivos.
ALIEN: ROMULUS estreiaem 15 de agosto exclusivamente nos cinemas.
##
Sobre 20th Century Studios
20th Century Studios é um estúdio ganhador do Oscar® produtor de longas-metragens tanto para cinema quanto para o streaming. É o lar de franquias icônicas como “Avatar”, “Alien”, “Planeta dos Macacos”, “Predador”, “Duro de Matar” e “Kingsman”, produziu também filmes de sucesso, incluindo “Bohemian Rhapsody”, “O Rei do Show”, “Perdido em Marte” e “Ford v Ferrari”. Também lançou as famosas franquias “Deadpool” e “X-Men”. Entre as atuais e futuras produções do estúdio estão “The King’s Man – A Origem”, “Morte no Nilo”, “Free Guy – Assumindo o Controle”, “Amor, Sublime Amor” e as sequências de “Avatar”. Anteriormente conhecido como 20th Century Fox, antes de se tornar parte da The Walt Disney Company, a 20th Century Studios é reconhecida por seu incrível legado de 80 anos. É o estúdio que trouxe os primeiros seis filmes de “Star Wars”, além dos grandes clássicos de sucesso como “Milagre na Rua 34”, “A Malvada”, “O Rei e Eu”, “A Noviça Rebelde”, “Butch Cassidy”, “Princesa Prometida”, “O Segredo do Abismo”, “Edward Mãos de Tesoura”, “Esqueceram de Mim”, “Meu Primo Vinny”, “Velocidade Máxima”, “Náufrago”, “Moulin Rouge!”, “Minority Report”, “Garota Exemplar” e “O Regresso”.
Dirigido por Marão, a animação estreia dia 25 de janeiro pela Sessão Vitrine Petrobras e conta com Rodrigo Santoro, Natália Lage e Guilherme Briggs como vozes originais
O premiado diretor de curtas de animação, Marão, estreia na direção de longas com BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS, que tem distribuição da Sessão Vitrine Petrobras em parceria com a Boulevard Filmes. O filme estreia em 25 de Janeiro de 2024. Estrelando com as vozes de Natália Lage, Rodrigo Santoro e Guilherme Briggs, acompanhamos três personagens em uma jornada até as profundezas do oceano: uma mulher com superpoderes excêntricos, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica. Neste release, confira pôster e trailer oficiais.BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS tem feito uma linda trajetória em festivais internacionais e nacionais. A obra recebeu Menção Honrosa dentro da Première Brasil – Novos Rumos no Festival do Rio deste ano. Também recebeu o prêmio deMelhor Longa pelo Júri Popular do MONSTRA Festival, em Lisboa, e fez parte da programação da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e do Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana (CUBA).Confira o trailer do filme.
O filme, como título já deixa claro, traz personagens peculiares, como uma mulher com poderes inesperados, uma tartaruga com transtornos obsessivos-compulsivos e uma nuvem com incontinência pluviométrica.
“É um título estranho para um filme estranho. A protagonista traça uma jornada heróica em busca de algo. No caso, a heroína percorre múltiplos e distintos locais, desde a Baixada Fluminense até a Sérvia e as fossas abissais do título, para encontrar partes de um misterioso mapa”, explica o diretor que também assina o roteiro do longa.
Essa jornada funciona apenas para possibilitar bizarras situações de humor nonsense durante todo o filme, envolvendo um trio que inclui uma mulher cuja região glútea se metamorfoseia em um primata ao pronunciar a frase “Minha Bunda É Um Gorila”. Voltada para o público jovem adulto, essa é uma comédia estilizada de super-heróis bizarros.
“A animação 2D tradicional é utilizada seguindo a técnica chamada de full animation, na qual todo o personagem se move e não apenas partes dele: se ele corre, todo o personagem é redesenhado para movimentar os braços e pernas e também os cabelos e roupas, criando um movimento mais fluido essencial para as – muitas – cenas de ação e de luta deste que é um filme de super-heroína, mas simultaneamente de humor exagerado”, explica o cineasta.
Marão conta que fez seu primeiro longa da mesma lógica que seus curtas: sem model sheet, sem storyboard e sem animatic, improvisando as cenas de um modo teatral, em ordem cronológica. “A primeira cena do filme foi a primeira a ser animada e a última foi a última a ser animada. A narrativa e o design dos personagens evoluíam à medida que o filme avançava, assim como uma graphic novel autoral onde o design do personagem se altera com o passar das páginas. E eu não queria ‘dirigir’ enquanto uma equipe animava e desenhava. Eu queria desenhar e animar também, de preferência a maior parte do filme.”
O diretor explica que fez diversos desenhos a lápis no papel, e montou uma pequena equipe com pessoas próximas para produzir BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS. “Ao invés de quatrocentos animadores, fomos Rosaria, Fernando Miller e eu a animar o longa em 2D tradicional / full animation por seis anos. Antes disso, foram quase quatro anos para captação de recursos. Praticamente dez anos no total. A equipe foi formada intencional e exclusivamente por pessoas que amo e com quem já trabalhava há anos, ou décadas.”Marão já fez 14 curtas, e conta com 667 participações em festivais por todo o mundo. “O primeiro filme foi em 1996, mas as primeiras animações foram feitas, como flipbooks, nos bloquinhos do armarinho do meu pai em Nilópolis, nos anos setenta. E há novos projetos de longas de animação para o futuro. O próximo será ‘O elevador’, longa de animação 2D também voltado para adultos e jovens adultos, que está em pré-produção e acabou de receber seu primeiro aporte pela Riofilme”.O filme já tem exibição confirmada nas seguintes cidades: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Sinopse Uma mulher com esdrúxulos superpoderes, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica em uma insólita jornada até as profundezas do oceano
Ficha Técnica Direção: Marão Roteiro: Marão Produção Executiva: Letícia Friedrich Elenco Vozes: Natália Lage, Guilherme Briggs e Rodrigo Santoro Direção de Arte: Marão Trilha Sonora: Duda Larson Animação: Marão, Rosaria e Fernando Miller Montagem: Alessandro Monnerat + Yohana Lazarova Gênero: comédia, animação País: Brasil Ano: 2023 Duração: 75 min. Financiamento: Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Fundo Setorial do Audiovisual – ANCINE, BRDE e BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento.
Festivais e Prêmios
XXII Festival Internacional de Animação de Lisboa MONSTRA (Portugal)
(Prêmio: Melhor Longa pelo Júri Popular na categoria Perspetivas)
13° ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco
ANIMA 2023 – XIII Córdoba International Animation Festival – Argentina (Mención Especial Largometraje Animado)
Festival do Rio – 25° Rio de Janeiro International Film Festival (Menção Honrosa pela criatividade)
City Film Festival Stockholm – Suécia (Prêmio: Melhor Longa de Animação)
7° CHANIARTOON – International Comics & Animation Festival (Grécia)
47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Morce-GO Vermelho – VII Goiás Horror Film Festival (GO)
Cine Alter – Festival de Cinema Latino-americano de Alter do Chão – PA (Prêmio de Concepção Artística)
IV FICAA – Festival Internacional de Cine Animal y Ambiental (México)
40º BOGOCINE (Colômbia)
4ª Mostra Manaus de Filme Fantástico (AM)
Rieti e Sabina Film Festival (Itália)
Festival de Cinema de São Bernardo do Campo (Prêmio: Melhor Longa de Animação)
14º Festival Internacional de Cinema de Fronteira (RS)
ANIMAVERSO – Festival Internacional de Animação – SC (Prêmios: Trilha Sonora, Animação de Personagem, Atuação de Voz e Melhor Longa Nacional de Animação)
21ª MUMIA – Mostra Udigrudi Internacional de Animação (MG)
44° Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana (CUBA)
Sobre Marão Marão é formado na Escola de Belas Artes da UFRJ e diretor de animação, tendo realizado catorze curtas metragens (EU QUERIA SER UM MONSTRO, ENGOLERVILHA, O ANÃO QUE VIROU GIGANTE, ATÉ A CHINA e outros) e participado de mais de trezentas animações para publicidade, internet, TV e cinema.
Foi Presidente-fundador da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), professor no curso de pós-graduação em animação da PUC durante sete anos e desde 2003 é coordenador do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora Marão Desenhos Animados. Seus curtas foram selecionados para 642 festivais de cinema em mais de quarenta países e receberam 123 prêmios. Marão foi homenageado no 20º Anima Mundi e também recebeu retrospectivas nos festivais Baixada Animada, Iguacine, Animanima (Sérvia), ReAnimania (Armênia), Anima BR (Angola) e ANIMAGE (PE).
BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS é seu primeiro longa-metragem de animação.
Sobre a Boulevard Filmes A Boulevard Filmes, criada em 2013, é uma produtora e distribuidora audiovisual que busca o equilíbrio entre projetos autorais e demandas de mercado. A empresa se dedica principalmente à produção (curtas e longas) e distribuição (longas) de cinema brasileiro independente. A versatilidade e a busca pela diversidade são suas principais características, firmando parcerias com diretores e produtoras do norte ao sul do país.
Enquanto distribuidora, é responsável pelo lançamento comercial de filmes como Raia 4, Histórias que o nosso cinema (não) contava, Além da Lenda, Carro Rei, Legalidade, Amor, Plástico e Barulho, entre outros.
Sobre a Vitrine Filmes Desde 2010, a Vitrine Filmes já distribuiu mais de 250 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk: Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, está o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021. A criação, em 2022, do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo e, finalmente, a Vitrine Produções, braço estratégico para o desenvolvimento, produção e coprodução de títulos próprios. Neste sentido, o primeiro lançamento da casa foi o documentário “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, e atualmente já conta com 05 projetos realizados e 08 em desenvolvimento.
A Vitrine Filmes fecha o ano de 2023 com ótimos indicadores de retomada, alcançando os melhores resultados desde a pandemia. Entre as estreias do ano, estão filmes como “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria, lançado pelo selo Manequim Filmes e que obteve a maior bilheteria entre os filmes nacionais do ano, com mais de 515.000 espectadores. Também figuram no catálogo anual a animação “Perlimps”, de Alê Abreu; o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, e a indicação brasileira para o Oscar “Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho, que acumula mais de 80.000 espectadores em salas de cinema e é mais uma coprodução Vitrine Filmes. Mais de 20 filmes foram lançados pelo grupo no ano de 2023.
Sobre o Patrocínio A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema de SP, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. O Programa Petrobras Cultural se encontra em reformulação e irá divulgar mais novidades em breve.Sobre a Sessão Vitrine PetrobrasA Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 30 salas em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, “depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil”.
Premiado diretor de “Party Girl” (Camera D’or em Cannes 2014), Samuel Theis está de volta com um filme que contempla elementos autobiográficos: SOFTIE. Além de ter sido nomeado ao Prêmio Queer Palm em Cannes, recebeu uma indicação ao César de melhor ator promissor para o protagonista Aliocha Reinert, que interpreta Johnny Jung, um garoto repleto de potencial. Com distribuição da Pandora Filmes, o longa chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de dezembro e recebe agora pôster e trailer oficiais.
“O filme é, em grande parte, autobiográfico, embora eu tenha tomado mais liberdades do que em ‘Party Girl’.SOFTIEse baseia na minha infância, mas com espaço para um pouco mais de ficção. Eu não queria estar tão ligado à realidade”, explica Theis, que assina o roteiro com Gaëlle Macé.
Johnny tem 10 anos e se destaca em sua família por sua sagacidade e sensibilidade. Ele observa, entre outras coisas, as dificuldades que sua mãe (Melissa Olexa) enfrenta o criando sozinha. Tudo muda com a chegada de um novo professor, o Sr. Adamski (Antonie Reinartz), que vê no garoto um grande potencial.
“Johnny vem de uma família desfavorecida, sofrendo de problemas estruturais e atenção. Adamski pode lhe dar as duas coisas. Ele abre, no garoto, as portas da sensibilidade, bem como da consciência de si mesmo. Não há apenas o surgimento da inteligência de Johnny, mas também a percepção de seu papel social”, explica o cineasta.
Ao contrário de “Party Girl”, cujo elenco era formado por atores não-profissionais, Theis combinou em SOFTIE profissionais experientes com estreantes para, conforme disse, “criar um diálogo entre dois mundos”.
“A questão da representação das classes trabalhadoras na tela é importante e, para mim, é difícil reconstituir esse ambiente específico com os atores. Eu sinto uma necessidade de filmar pessoas da região, com aqueles rostos, corpos e maneiras de falar, visando aumentar a visibilidade deles. No filme, os atores profissionais encarnam outra classe social. Achei divertido, numa meta dimensão, a interação em seus diferentes status.”
Para encontrar o ator perfeito para o protagonista, Theis conta que fez muitos testes na região de Lorraine, até chegar em Reinert. “Eu queria um garoto com cabelo comprido, e de natureza delicada, já tocado por questões de sexualidade e de gênero. Aliocha apareceu. Ele tinha cabelo comprido, ele fazia balé. Contei aos pais dele o que acontece no filme, pois queria que ficasse claro. E, com muita sabedoria, eles me disseram que seria uma decisão de Aliocha. Ele pediu um tempo para pensar sobre isso, o que achei muito bonito. Ele me ligou alguns dias depois, dizendo que sentia que era capaz de fazer o personagem. (…) Tomar essa decisão foi muito corajoso da parte dele.”
A crítica internacional tem destacado os pontos fortes da obra. A Revista Screen Daily escreveu que o filme “captura habilmente a confusão, o medo e a raiva do protagonista enquanto ele tenta lidar tanto com as dificuldades da vida quanto com sua crescente sexualidade”. Já o CineEuropa revelou que “o carisma de Aliocha Reinert desempenha um papel importante no sucesso de um filme que se mostra muito esclarecedor sobre o desejo de emancipação (…), criando uma obra que evita qualquer pensamento simplista em preto ou branco e vibra como se acompanhasse as batidas de um coração aprendendo a se controlar”.
Sinopse Johnny tem dez anos e só se interessa por histórias adultas. Numa habitação social em Lorraine, ele observa com curiosidade a vida sentimental agitada de sua jovem mãe. No colégio, frequenta a turma do Sr. Adamski, um professor novato que acredita em seu potencial e com quem descobrirá um novo mundo.
Ficha Técnica Direção: SamuelTheis Roteiro: SamuelTheis, Gaëlle Macé Produção: Caroline Bonmarchand Elenco: Aliocha Reinert, Antonie Reinartz, Melissa Alexa, Ilia Higelin Direção de Fotografia: Jacques Girault Desenho de Produção: Mila Preli Trilha Sonora: Ulysse Klotz Montagem: Nicolas Desmaison, Esther Lowe Gênero: drama País: França Ano: 2021 Duração: 93 minutos
Sobre a Pandora Filmes A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.
Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.