Disney | Marvel – Além de Pantera Negra: confira outros heróis negros da Marvel

Disney | Marvel – Além de Pantera Negra: confira outros heróis negros da Marvel

Falcão, Máquina de Combate, Luke Cage, Tempestade e Monica Rambeau são alguns dos personagens negros que pertencem ao Universo Marvel

O filme “Pantera Negra” (2018) introduziu aos fãs e público da Marvel Studios um novo mundo com a história do príncipe T’Challa e sua luta para proteger e governar o reino de Wakanda. Além do incrível enredo, a produção trouxe também uma grande representatividade não só ao apresentar um herói protagonista negro, mas todo um elenco que reforça a diversidade de culturas e raças.

Entretanto, a representatividade nos quadrinhos e no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) vai muito além do Pantera Negra. Outros personagens negros também fazem parte da história da Marvel e merecem tanto destaque quanto.

Não à toa, a Marvel Brasil está lançando a campanha “O Poder É Nosso”, enraizado no nos valores de diversidade e inclusão racial e convidou cinco artistas pretos para criarem releituras de heróis como Pantera Negra, Tempestade, Miles Morales, Mulheres de Wakanda e Falcão, com seus próprios estilos artísticos e bagagem cultural. A campanha será anunciada em breve com mais detalhes da ativação. Confira esses e mais alguns personagens negros da Marvel abaixo.

PANTERA NEGRA


Wakanda forever! T’Challa é o rei de Wakanda e, quando ninguém está vendo, usa suas habilidades passadas de gerações em gerações para combater o mal. Interpretado pelo ator eterno Chadwick Boseman nas telas do cinema, o personagem Pantera Negra se tornou referência para crianças, jovens e adultos, que se identificaram e viram no herói a representatividade racial que buscavam.

TEMPESTADE


Membro dos X-Men, Tempestade é uma das heroínas mais populares e poderosas da Marvel. Com a habilidade de controlar o clima, ela consegue estimular todas as formas de tempestades meteorológicos, como furacões, tempestades, e até mesmo nevascas, além de conseguir controlar a temperatura do ambiente, gerar raios eletromagnéticos e outros fenômenos atmosféricos.

MONICA RAMBEAU


Apesar sua primeira aparição no MCU ter sido em “Capitã Marvel” (2019), o público acompanha Monica Rambeau em ação apenas na série original do Disney+ “WandaVision” (2021), na qual ela precisou se infiltrar em Westview para descobrir o que Wanda Maximoff estava tramando. Monica tem muitas habilidades, como voar, super velocidade e até o poder de criar hologramas e ilusões. Além disso, ela pode ficar invisível, intangível e também é capaz de disparar rajadas de energia, conseguindo absorver qualquer tipo de energia – o que pode torná-la ainda mais poderosa. Agora, os fãs poderão conhecer mais de Rambeau no filme “The Marvels”, que estreia em 2023.

SAM WILSON


Sam Wilson é um ex-aviador do Exército que, após se aliar à Steve Rogers (Capitão América), se torna o Falcão. Mais tarde, após a aposentadoria de Rogers, o escudo e o título de Capitão América são passados para Wilson. A nova fase de Sam pose ser acompanhada na também série original do Disney+ “O Falcão e O Soldado Invernal” (2021), que apresenta ele e Bucky agindo juntos para impedir os Apátridas de matarem pessoas do governo.

LUKE CAGE


Luke Cage foi o primeiro super-herói negro a ter uma HQ própria. A sua primeira aparição foi em Luke Cage, Hero for Hire #1 de 1972. Ele é um ex-condenado por um crime que não cometeu e que ganha os poderes de força sobre-humana e pele inquebrável depois de ter sido submetido voluntariamente a um procedimento experimental. Agora, o público pode descobrir mais sobre o personagem na série própria do herói: “Luke Cage”, já disponível no Disney+.

MILES MORALES


Assim como Peter Parker, Miles é mordido por uma aranha geneticamente modificada e passa a ter habilidades, como: habilidade regeneração acelerada, camuflagem, rajada de veneno capaz de paralisar os oponentes, superforça, reflexos aguçados, capacidade de escalar paredes e claro, o sentido aranha. O herói é um adolescente de 17 anos no Brooklyn, em Nova York, e herda o manto de Peter Parker no Aranhaverso.

SHURI


Shuri é uma super-heroína, princesa africana do reino de Wakanda e irmã mais nova de T’Challa (Pantera Negra). Ela é uma mulher extremamente inteligente e ambiciosa, além de perita em artes marciais. Mais tarde, por meio do de um ritual wakandano, ganha habilidades aprimoradas dadas ao Pantera Negra.

MÁQUINA DE COMBATE


Máquina de Combate é o alter ego do oficial da Força Aérea dos Estados Unidos, o Coronel James Rupert Rhodes. Ele se tornou grande amigo de Tony Stark e, apesar de todos os receios pela segurança do amido, se juntou ao Homem de Ferro para derrubar os esquemas de Obadiah Stane.

OKOYE


Okoye é uma dos membros-chave da Dora Milaje, equipe de mulheres que servem como forças especiais para a nação africana fictícia de Wakanda e também como valetes e guarda-costas pessoais de Pantera Negra.Ela tem uma habilidade excepcional no uso de várias armas e ferramentas wakandanas, sendo altamente qualificada no uso de lanças.

NICK FURY


Nick Fury é um herói de guerra do exército americano, que mais tarde se tornou líder da agência secreta de espionagem S.H.I.E.L.D.. Um dos personagens mais influentes do Universo Marvel, Fury tem entre suas habilidades o treinamento militar avançado, sendo um grande estrategista, perito em armas de fogo, mestre em combate corpo a corpo, piloto e poliglota, além de fluente em inglês, alemão, russo, japonês, entre outros idiomas.

IRONHEART (Riri Williams)


A garota superinteligente Riri Williams, inspirada em Tony Stark, decide construir sua própria armadura para lutar pelo bem da humanidade nos HQ’s da Marvel. Embora Riri Williams não tenha super habilidades, ela usa sua extrema inteligência para conseguir o que quer, além de criar sua própria armadura a fim de se tornar uma super-heroína, conhecida como Iron Heart.

TV Globo exibe “Pantera Negra” nesta segunda em homenagem a Chadwick Boseman

TV Globo exibe “Pantera Negra” nesta segunda em homenagem a Chadwick Boseman

Na última sexta-feira (28) o mundo foi pego de surpresa com a morte do ator Chadwick Boseman, vítima de câncer de cólon, aos 43 anos. O artista em nenhum momento revelou que tinha a doença e que estivesse passando por tratamento. Ele não vinha fazendo aparições públicas muito por conta da Covid-19, e se restringia a transmissões em lives para os fãs.

Boseman encabeça uma lista de trabalhos notórios, como Capitão América: Guerra Civil”, “King: Uma história de vingança” e “Deuses do Egito, em 2016; “Marshall: Igualdade e Justiça”, em 2017; “Pantera Negra” e i”Vingadores: Guerra infinita”, em 2018; e “Crime sem saída” e “Vingadores: Ultimato”, em 2019.

Atendendo a pedidos de fãs, a TV Globo exibe hoje (31), a partir das 22h4, na Tela Quente, o filme “Pantera Negra”, em homenagem a Chadwick Boseman.

O último trabalho do ator foi em “Destacamento Blood”, de Spike Lee, lançado em junho no serviço de streaming Netflix.

Por: Cesar Augusto Mota

Pantera Negra é o grande vencedor do SAG Awards e faz história

Pantera Negra é o grande vencedor do SAG Awards e faz história

Foi realizada neste domingo (27) entrega do SAG Awards 2019, prêmio do sindicato de atores de Hollywood. Em cinema, os prêmios da noite ficaram divididos. Apenas Pantera Negra levou duas categorias: Melhor Elenco de Dublês de Filme e o prêmio principal, de Melhor Elenco de Filme.

A entrega dos SAG Awards é uma prévia do que pode acontecer na entrega do Oscar, dia 24 de fevereiro.

Rami Malek foi eleito o Melhor Ator por sua performance em Bohemian Rhapsody e Emily Blunt levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante por Um Lugar Silencioso.

Em séries, The Marvelous Mrs. Maisel foi o grande destaque da noite, levando as três categorias dedicadas para as séries de comédia. Em drama, os prêmios ficaram divididos entre This is UsOzark e Killing Eve. Confira abaixo a lista completa:

CINEMA

Melhor Elenco de Filme

  • Nasce um Estrela
  • Pantera Negra
  • Infiltrado na Klan
  • Bohemian Rhapsody
  • Podres de Ricos

Melhor Ator

  • Christian Bale – Vice
  • Bradley Cooper – Nasce uma Estrela
  • Rami Malek – Bohemian Rhapsody
  • Viggo Mortensen – Green Book: o Guia
  • John David Washington – Infiltrado na Klan

Melhor Atriz

  • Emily Blunt – O Retorno de Mary Poppins
  • Glenn Close – A Esposa
  • Olivia Colman – A Favorita
  • Lady Gaga – Nasce uma Estrela
  • Melissa McCarthy – Poderia me Perdoar?

Melhor Ator Coadjuvante

  • Mahershala Ali – Green Book: o Guia
  • Timothée Chalamet – Querido Menino
  • Adam Driver – Infiltrado na Klan
  • Sam Elliot – Nasce uma Estrela
  • Richard E. Grant – Poderia me Perdoar?

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Amy Adams – Vice
  • Emily Blunt – Um Lugar Silencioso
  • Margot Robbie – Duas Rainhas
  • Rachel Weisz – A Favorita
  • Emma Stone – A Favorita

Melhor Elenco de Dublês em Filme

  • Homem-Formiga e a Vespa
  • Vingadores: Guerra Infinita
  • A Balada de Buster Scruggs
  • Pantera Negra
  • Missão: Impossível – Efeito Fallout

TV

Melhor Elenco de Série de Drama

  • The Americans
  • Better Call Saul
  • The Handmaid’s Tale
  • Ozark
  • This is Us

Melhor Ator em Série de Drama

  • Jason Bateman – Ozark
  • Sterking K. Brown – This is Us
  • Joseph Fiennes – The Handmaid’s Tale
  • John Krasinski – Jack Ryan
  • Bob Odenkirk – Better Call Saul

Melhor Atriz em Série de Drama

  • Julia Garner – Ozark
  • Sandra Oh – Killing Eve
  • Elisabeth Moss – The Handmaid’s Tale
  • Laura Linney – Ozark
  • Robin Wright – House of Cards

Melhor Elenco de Série de Comédia

  • Atlanta
  • Barry
  • Glow
  • O Método Kominsky
  • The Marvelous Mrs. Maisel

Melhor Ator em Série de Comédia

  • Alan Arkin – O Método Kominsky
  • Michael Douglas – O Método Kominsky
  • Bill Hader – Barry
  • Tony Shalhoub – The Marvelous Mrs. Maisel
  • Henry Winkler – Barry

Melhor Atriz em Série de Comédia

  • Alex Borstein – The Marvelous Mrs. Maisel
  • Alison Brie – Glow
  • Rachel Brosnahan – The Marvelous Mrs. Maisel
  • Jane Fonda – Grace and Frankie
  • Lily Tomlin – Grace and Frankie

Melhor Ator em Minissérie ou Filme para a TV

  • Antonio Banderas – Genius: Picasso
  • Darren Criss – O Assassinato de Gianni Versace: American Crime Story
  • Hugh Grant – A Very English Scandal
  • Anthony Hopkins – Rei Lear
  • Bill Pullman – The Sinner

Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para a TV

  • Amy Adams – Objetos Cortantes
  • Patricia Arquette – Escape At Dannemora
  • Patricia Clarkson – Objetos Cortantes
  • Penélope Cruz – O Assassinato de Gianni Versace: American Crime Story
  • Emma Stone – Maniac

Melhor Elenco de Dublês em Série de Comédia ou Drama

  • Glow
  • Demolidor
  • Jack Ryan
  • The Walking Dead
  • Westworld

 

Por Anna Barros

Maratona Oscar(republicado): Pantera Negra/Cesar Augusto Mota

Maratona Oscar(republicado): Pantera Negra/Cesar Augusto Mota

A Marvel Studios está rindo à toa e bastante empolgada, e não é para menos, pois 2018 representa o ano da celebração de uma década do universo cinematográfico da Marvel. O saldo é positivo, com mais sucessos do que fiascos, apresentou super-heróis icônicos ao público, dentre eles o Homem de Ferro, e agora vai lançar seu 18º filme, mas com uma abordagem diferente dos demais. ‘Pantera Negra’, criado em 1966 por Stan Lee e Jack Kirby, chega às telonas com um filme composto por negros em sua maioria no elenco e importantes mensagens implícitas. Mas o longa não fica restrito à questão da representatividade, há muito mais.

A história se passa em Wakanda, a nação tecnologicamente mais avançada do planeta e situada na África. T’Challa (Chadwick Boseman), após a morte do pai, retorna para seu povo para ser coroado rei e ocupar seu lugar de direito como tal. Mas um velho conhecido inimigo reaparece, Erik Killmonger (Michael B. Jordan), travando um poderoso duelo e colocando em risco uma série de coisas, como a condição de rei de T’Challa, a segurança de seu povo e seus seguidores, bem como o destino de Wakanda. Para sair vencedor e proteger sua nação, o jovem T’Challa terá que fazer um pacto e conseguir unir todos os seus aliados, além de liberar e usar todos os poderes do Pantera Negra.

O roteiro, assinado por Joe Robert Cole e Ryan Coogler, que também dirige o longa, traz um prólogo simples e preciso em seus detalhes para explicar todo o universo do personagem antes da temível batalha de T’Challa com seu rival, rompendo um pouco com a fórmula que é comum aos heróis do universo Marvel. É mais do que mostrar a infância do protagonista, seu treinamento desde cedo e o surgimento de um conflito e sua revolução rápida, há também a ilustração de um herói que reflete sobre seu papel diante de sua nação, a importância do legado de Wakanda, além do que fazer para se tornar um líder melhor, como se relacionar com as pessoas com as quais ele confia e como manter un idas todas as tribos componentes do reino.

Outras coisas que tornam ‘Pantera Negra’ um filme diferente é o alto tom de seriedade empregado na trama, com pouca margem para cenas de humor, mas também com espaço para abordar questões políticas, culturais, a construção de uma sociedade aberta às diferenças e uma relação mais plural e aberta com o mundo, povoado por guerras, doenças, corrupção e, sobretudo, intolerância. O longa faz o espectador não só se inserir na história, como nos debates propostos, e de fato funciona, o público sai da sala de exibição não apenas comentando sobre a história que se passou em Wakanda, como todos os assuntos discutidos e a importância de cada um na sociedade contemporânea.

O elenco entrega atuações convincentes e espetaculares, Chadwick Boseman constrói um protagonista que funciona, ele nos faz enxergar todas as suas virtudes, vulnerabilidades, além de conseguir fazer o público comprar suas ideias e o que ele faz para se tornar a melhor versão de si mesmo para seu povo. Michael B. Jordan também é outra grata surpresa, ele apresenta um vilão de atitudes questionáveis, mas ao mesmo tempo compreensíveis, há motivações em suas ações e isso o espectador consegue assimilar. E não poderia deixar de fazer menção honrosa ao núcleo feminino do filme, com participações inspiradoras e que vão inspirar milhões de mulheres pelo mundo, seja pela maneira de lutar, com coragem, amor ou força, e Danai Gurira; Letitia Wright e Lupita Nyong’o fizeram muito bem.

E não poderia deixar de falar do aspecto técnico, como locações e uso dos efeitos especiais. As externas realizadas e que reproduziam Wakanda ilustraram a cultura africana de um jeito que convencesse o público que a nação em questão respeita seus antepassados e tradições, mesmo que inserido em uma metrópole futurista. Já as cenas feitas na Coréia do Sul aliada aos efeitos em CGI trouxeram um dinamismo tamanho às cenas de ação que acabou por ser um deleite aos olhos da plateia, como um bom filme da Marvel é capaz de proporcionar.

Um filme muito bem construído, de cunho forte, com humor no momento certo e que se faz necessário no momento atual em que vivemos. ‘Pantera Negra’ é um ótimo entretenimento para o público, mas que também nos faz pensar sobre a diversidade, que deve ser encarada como algo comum e que não deve haver uma segregação, o conhecimento precisa ser compartilhado e as barreiras rompidas. Abaixo aos muros e que muitas pontes se construam e que a união entre os povos se torne uma bandeira pelo mundo. Sim à pluralidade e não à segregação!

Avaliação: 5/5 poltronas.

 

Poltrona Cabine: Pantera Negra/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Pantera Negra/ Cesar Augusto Mota

A Marvel Studios está rindo à toa e bastante empolgada, e não é para menos, pois 2018 representa o ano da celebração de uma década do universo cinematográfico da Marvel. O saldo é positivo, com mais sucessos do que fiascos, apresentou super-heróis icônicos ao público, dentre eles o Homem de Ferro, e agora vai lançar seu 18º filme, mas com uma abordagem diferente dos demais. ‘Pantera Negra’, criado em 1966 por Stan Lee e Jack Kirby, chega às telonas com um filme composto por negros em sua maioria no elenco e importantes mensagens implícitas. Mas o longa não fica restrito à questão da representatividade, há muito mais.

A história se passa em Wakanda, a nação tecnologicamente mais avançada do planeta e situada na África. T’Challa (Chadwick Boseman), após a morte do pai, retorna para seu povo para ser coroado rei e ocupar seu lugar de direito como tal. Mas um velho conhecido inimigo reaparece, Erik Killmonger (Michael B. Jordan), travando um poderoso duelo e colocando em risco uma série de coisas, como a condição de rei de T’Challa, a segurança de seu povo e seus seguidores, bem como o destino de Wakanda. Para sair vencedor e proteger sua nação, o jovem T’Challa terá que fazer um pacto e conseguir unir todos os seus aliados, além de liberar e usar todos os poderes do Pantera Negra.

O roteiro, assinado por Joe Robert Cole e Ryan Coogler, que também dirige o longa, traz um prólogo simples e preciso em seus detalhes para explicar todo o universo do personagem antes da temível batalha de T’Challa com seu rival, rompendo um pouco com a fórmula que é comum aos heróis do universo Marvel. É mais do que mostrar a infância do protagonista, seu treinamento desde cedo e o surgimento de um conflito e sua revolução rápida, há também a ilustração de um herói que reflete sobre seu papel diante de sua nação, a importância do legado de Wakanda, além do que fazer para se tornar um líder melhor, como se relacionar com as pessoas com as quais ele confia e como manter un idas todas as tribos componentes do reino.

Outras coisas que tornam ‘Pantera Negra’ um filme diferente é o alto tom de seriedade empregado na trama, com pouca margem para cenas de humor, mas também com espaço para abordar questões políticas, culturais, a construção de uma sociedade aberta às diferenças e uma relação mais plural e aberta com o mundo, povoado por guerras, doenças, corrupção e, sobretudo, intolerância. O longa faz o espectador não só se inserir na história, como nos debates propostos, e de fato funciona, o público sai da sala de exibição não apenas comentando sobre a história que se passou em Wakanda, como todos os assuntos discutidos e a importância de cada um na sociedade contemporânea.

O elenco entrega atuações convincentes e espetaculares, Chadwick Boseman constrói um protagonista que funciona, ele nos faz enxergar todas as suas virtudes, vulnerabilidades, além de conseguir fazer o público comprar suas ideias e o que ele faz para se tornar a melhor versão de si mesmo para seu povo. Michael B. Jordan também é outra grata surpresa, ele apresenta um vilão de atitudes questionáveis, mas ao mesmo tempo compreensíveis, há motivações em suas ações e isso o espectador consegue assimilar. E não poderia deixar de fazer menção honrosa ao núcleo feminino do filme, com participações inspiradoras e que vão inspirar milhões de mulheres pelo mundo, seja pela maneira de lutar, com coragem, amor ou força, e Danai Gurira; Letitia Wright e Lupita Nyong’o fizeram muito bem.

E não poderia deixar de falar do aspecto técnico, como locações e uso dos efeitos especiais. As externas realizadas e que reproduziam Wakanda ilustraram a cultura africana de um jeito que convencesse o público que a nação em questão respeita seus antepassados e tradições, mesmo que inserido em uma metrópole futurista. Já as cenas feitas na Coréia do Sul aliada aos efeitos em CGI trouxeram um dinamismo tamanho às cenas de ação que acabou por ser um deleite aos olhos da plateia, como um bom filme da Marvel é capaz de proporcionar.

Um filme muito bem construído, de cunho forte, com humor no momento certo e que se faz necessário no momento atual em que vivemos. ‘Pantera Negra’ é um ótimo entretenimento para o público, mas que também nos faz pensar sobre a diversidade, que deve ser encarada como algo comum e que não deve haver uma segregação, o conhecimento precisa ser compartilhado e as barreiras rompidas. Abaixo aos muros e que muitas pontes se construam e que a união entre os povos se torne uma bandeira pelo mundo. Sim à pluralidade e não à segregação!

Avaliação: 5/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota