Premiado em Cannes, UM HERÓI estreia nos cinemas no dia 3 de março

Premiado em Cannes, UM HERÓI estreia nos cinemas no dia 3 de março

Filme que está na short list do Oscar de Melhor Filme Internacional apresenta uma sociedade iraniana complexa e ambígua

Confira o trailer https://youtu.be/FBsUfU-fP0I

Diretor de dois filmes ganhadores de Oscar de melhor produção em língua estrangeira (“A Separação” e “O Apartamento”, também indicado na categoria roteiro original), além de prêmios nos Festivais de Berlim e Cannes, o iraniano Asghar Farhadi, volta à sua terra natal, depois de filmar na Espanha, para o drama de suspense UM HERÓI, que, no Festival de Cannes deste ano, ganhou o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio François Chalais, conferido a filmes com valor afirmativos sobre a vida e o jornalismo. O longa que foi exibido na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e no Festival de Cinema do Rio chega aos cinemas brasileiros no dia 3 de março, e está na short list do Oscar 2022 de Melhor Filme Internacional.

UM HERÓI é protagonizado por Rahim (Amir Jadidi), um homem que foi preso por dever dinheiro, e, quando tem a chance de sair da cadeia por dois dias, arma um plano, com ajuda de sua namorada, que encontrou uma sacola com ouro perdida na rua. Porém quando descobre que este vale menos que o imaginado, ele tem uma ideia: espalhar anúncios procurando o verdadeiro dono, e, assim, ganhando publicidade como um homem honesto. Farhadi, que também assina o roteiro, explica que a origem da trama está em fatos reais, mas em nenhum específico.

Como em todo os filmes do cineasta, esses acontecimentos são permeados por dubiedade e nuances. Sem trazer respostas simples em suas narrativas, Farhadi conta que isso não é intencional. “A ambiguidade vem naturalmente durante a escrita, e devo confessar que gosto disso. Esse aspecto faz a relação entre o filme e o público durar mais, ir para além da sessão. Dá a possibilidade de se refletir mais sobre o filme. Combinar ambiguidade com uma história que lida com a vida cotidiana é um desafio interessante.”

O diretor resolveu situar a trama do longa em Shiraz, no sudoeste do Irã, onde há “muitas ruínas históricas, traços importantes e gloriosos da identidade iraniana. A principal razão pela escolha dessa cidade é por causa da especificidade da trama e dos personagens. Eu também queria ficar longa da tumultuada Teerã.”

A construção realista das personagens, segundo o diretor, é marcada pela complexidade. “As pessoas são feitas de uma multiplicidade de dimensões, e, em certas circunstâncias, uma destas toma a frente e se torna mais visível. Esses personagens não são estereotipados.” No caso específico do protagonista, explica, seu sorriso é parte fundamental de um conjunto que apareceu progressivamente ao longo dos meses de ensaio. 

Outro elemento importante nos filmes do diretor iraniano são as famílias e a solidariedade entre seus membros, e em UM HERÓI são centrais para a trama e as personagens. “As relações familiares são mais desenvolvidas nas cidades pequenas, e, quando um dos membros enfrenta um problema, todo mundo se envolve. Eu cresci nesse tipo de ambiente sociocultural. Vinte anos atrás, a frase “Não é problema meu” não existia na língua iraniana. Esse comportamento foi importado e materializa um novo modelo de relacionamento na nossa sociedade.”

A contemporaneidade da sociedade iraniana também se manifesta no filme na presença das Redes Sociais, e Farhadi destaca isso como crucial na vida de seus conterrâneos. “Isso é um fenômeno novo, mas o impacto é tal que é difícil lembrar como era a vida antes disso. Minha experiência pessoal me leva a crer que essa sensação é mais óbvia na sociedade iraniana do que em qualquer outro lugar. Acredito que possa ser explicado pela situação sociopolítica do país.”

Por fim, o diretor define UM HERÓI como um filme no qual “todas as personagens têm suas razões, para agir como agem. Elas são repletas de contradições. Não quero dizer que todos os atos sejam justificados. Não é sobre legitimação, mas compreensão. Ao se saber os motivos que levaram alguém a agir, podemos o compreender sem tomar o seu partido.”

Desde sua estreia em Cannes, de onde saiu com dois prêmios, o longa só tem colhido elogios. Peter Bradshaw, no inglês The Guardian, escreve que “UM HERÓI é um filme que funciona com a performance inteligente e sutil de Amir Jadidi”. Dave Calhoun, na Time Out, define o longa como “uma excelente peça moral que nos imerge nos valores e rituais de uma sociedade, e nos mantêm curiosos até seu final poderoso.” Já Joey Magidson, do Awards Watchs, aponta que “quando se assiste a um filme de Asghar Farhadi, sabemos que uma história potencialmente simples é sempre um veículo para algo mais complexo e um exame do comportamento humano.”

UM HERÓI será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes. 


Sinopse

Rahim está preso por causa de uma dívida que não conseguiu pagar. Durante uma condicional de dois dias, ele tenta convencer seu credor a retirar a queixa, se conseguir pagar parte do que deve. Mas as coisas não saem como planejadas. 

Ficha Técnica

Direção: Asghar Farhadi

Roteiro: Asghar Farhadi

Produção:  Alexandre Mallet-Guy, Asghar Farhadi

Elenco: Amir Jadidi, Mohsen Tanabandeh, Sahar Goldust, Fereshteh Sadre Orafaiy, Sarina Farhadi, Ehsan Goodarzi, Alireza Jahandideh, Maryam Shahdaei

Direção de Fotografia: Ali Ghazi

Desenho de Produção: Mehdi Mousavi 

Montagem: Haydeh Safiyari 

Gênero: drama, suspense

País: Irã, França 

Ano: 2021

Duração: 127 min.

Oscar | BOB CUSPE, NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE cria campanha de arrecadação

Oscar | BOB CUSPE, NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE cria campanha de arrecadação

Filme baseado em personagem de Angeli, e dirigido por Cesar Cabral, é a única animação brasileira elegível ao prêmio

Depois de premiado no Festival de Annecy, e de ser o primeiro Latino Americano a receber o principal prêmio do Festival de Ottawa, o brasileiro BOB CUSPE, NÓS NÃO GOSTAMOS DE GENTE, de Cesar Cabral, está na corrida para uma indicação ao Oscar de Melhor Longa em Animação, e para isso, criou uma campanha para arrecadar fundos para divulgar o filme nos EUA. Para contribuir, acesse https://www.catarse.me/leve_um_punk_pro_oscar?ref=project_link

Com o mote “Leve um Punk para o Oscar”, a ideia é conseguir dinheiro para promover uma campanha conscientizando os votantes da Academia da importância de assistir ao filme e não apenas às grandes produções hollywoodianas. O longa já conta com apoio da distribuidora americana e parceiros no país, mas ainda assim para fazer uma campanha pré-Oscar que seja efetiva, como diriam os Skrotinhos “ainda estamos precisando de uns 200 paus…”.

Sem poder contar com a ajuda do governo federal, BOB CUSPE – NÃO GOSTAMOS DE GENTE se viu obrigado a fazer essa campanha, e conta com o apoio do público brasileiro para levar o cinema nacional para o mundo. As recompensas para quem participar vão desde cartazes autografados, itens colecionáveis até um dos bonecos de Bob Cuspe usado no filme.

BOB CUSPE – NÃO GOSTAMOS DE GENTE já está nos cinemas brasileiros, com distribuição da Vitrine Filmes.


Sinopse

BOB CUSPE – NÃO GOSTAMOS DE GENTE é uma animação stop-motion que mistura documentário, comédia e road-movie. Conta a história de Bob Cuspe, um velho punk tentando escapar de um deserto pós-apocalíptico que é na verdade um purgatório dentro da mente de seu criador, Angeli, um cartunista passando por uma crise criativa.

Ficha Técnica do filme

Direção: CESAR CABRAL

ROTEIRO: LEANDRO MACIEL E CESAR CABRAL

PRODUÇÃO EXECUTIVA: CESAR CABRAL, IVAN MELO

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: ALZIRO BARBOSA

DIRETOR DE ANIMAÇÃO: THOMATE

DIRETOR DE ARTE: DANIEL BRUSON

BONECOS: OLYNTHO TAHARA

MONTAGEM: EVA RANDOLPH

EDIÇÃO DE SOM E MIXAGEM: CONFRARIA DE SONS & CHARUTOS

TRILHA SONORA: ANDRÉ ABUJAMRA E MÁRCIO NIGRO

IMAGEM E EFEITOS: QUANTA POST

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: ANÁLIA TAHARA

COORDENADORA DE PRODUÇÃO: STEPHANIE SAITO

PRODUCAO: COALA FILMES

COPRODUÇÃO: CANAL BRASIL

PRODUTORAS ASSOCIADAS: CUP FILMES, QUANTA POST

PATROCINIO:  PETROBRAS, SABESP, BNDES, BRDE, FSA, ANCINE, PROAC, SPCINE.

Sobre o diretor

Cesar Cabral é formado em Cinema e Vídeo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 2002, onde se especializou em animação. Realizou em 2008 o curta-metragem em animação stop motion “Dossiê Rê Bordosa”, que conquistou mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Em 2010 dirigiu “Tempestade”, curta-metragem que participou de importantes festivais, como Annecy, Hiroshima, Havana e do Sundance Film Festival. Foi produtor executivo do longa-metragem “Assim é, se lhe parece”, dirigido por Carla Gallo. Presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação – ABCA, e em 2016 foi homenageado pelo Anima Mundi por sua trajetória na animação brasileira.

Cesar é diretor geral da série de animação “Angeli The Killer”, cuja primeira temporada foi exibida em 2017 pelo Cana Brasil e a segunda está em finalização. “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente” (90’) é o seu primeiro longa-metragem e tem previsão de lançamento para 2021. Atualmente está em pré-produção de seu longa animado, “Um Pinguim Tupiniquim”, adaptação da obra de Índigo Ayer.

Sobre a Coala Filmes

Fundada em 2000, a Coala Filmes é um estúdio de animação brasileiro com sede em São Paulo, especializado em stop-motion e na mistura de arte e conteúdo original. Dois de seus curtas-metragens, Tempestade e Dossiê Rê Bordosa, ganharam mais de 100 prêmios em festivais de cinema em todo o mundo. Em 2017, a primeira série de TV da empresa, Angeli The Killer, foi exibida no Canal Brasil. A série esteve na Seleção Oficial de Annecy 2018, e agora uma segunda temporada está atualmente em pós-produção. A empresa está atualmente trabalhando na pré-produção de dois novos projetos Gildo, uma série de TV 2D infantil, e do longa Um Pinguim Tupiniquim, um filme para crianças que mistura stop motion e live action

Sobre o Canal Brasil

O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com 365 longas-metragens coproduzidos. No ar há mais de duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.

Sobre a Vitrine Filmes

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de quatro milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão ‘O Som ao Redor’, ‘Aquarius’ e ‘Bacurau’ de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são ‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro, e ‘O Filme da Minha Vida’, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou ‘Divinas Divas’, dirigido por Leandra Leal e ‘O Processo’, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional.

Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui”, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: ‘DRUK – Mais uma rodada’, de Thomas Vinterberg.

Em 2021, a Vitrine Filmes apresenta mais novidades, começando a atuar diretamente na produção audiovisual e também na capacitação de profissionais, com o programa de formação Vitrine Lab. Entre as estreias deste ano estão a Sessão Vitrine edição especial de 10 anos com lançamento coletivo de quatro longas, entre eles “A Torre”, de Sérgio Borges, “Entre Nós, um Segredo”, de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté, “Chão”, de Camila Freitas e “Desvio”, de Arthur Lins; o novo documentário sobre o impeachment da Dilma, “Alvorada”, de Anna Muylaert e Lô Politi; “First Cow”, da diretora Kelly Reichardt; “O Livro dos Prazeres”, de Marcela Lordy e muitos outros títulos.

Maratona Oscar: Meu Pai/Tom Leão

Maratona Oscar: Meu Pai/Tom Leão

‘MEU PAI’: ATUAÇÃO DE ARRANCAR LÁGRIMAS

   A noite de premiação dos Oscars está chegando (será no dia 25 de abril). E, uma das torcidas deste ano, é que o prêmio de melhor ator vá para o veterano Anthony Hopkins, por ‘Meu Pai’ – que estreou em cinemas selecionados, nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis; e desde o dia 9 de abril, está nas plataformas digitais, Now, Itunes (Apple TV) e Google Play, disponível para compra. A partir do dia 28 de abril, o filme ficará disponível também para aluguel, nas plataformas citadas e também na Sky Play e na Vivo Play.

   Em ‘Meu pai’, acompanhamos a rotina de Anthony (Hopkins), que tem 81 anos. É um homem com Alzheimer, em estado de demência. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa todos os cuidadores que sua filha, Anne (Olivia Colman, ganhadora do Oscar por ‘A Favorita’, e concorrendo novamente por este, na categoria coadjuvante), tenta impor a ele. Mas isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem (Rufus Sewell) que conheceu há pouco, e não poderá estar com o pai todo dia.

   A partir daí, fatos confusos começam a acontecer: uma cuidadora, que também pode ser sua filha (Olivia Williams) aparece na casa. Um homem (Mark Gatiss) diz que o apartamento é seu. E nada mais faz sentido na cabeça de Anthony, que passa a ter lembranças de uma filha ausente (Imogen Poots), que também pode ser uma pretendente a ser sua cuidadora. Estaria ele enlouquecendo? A única coisa que liga Anthony à realidade, é o seu relógio, que vive perdendo e encontrando pela casa.

   O filme, que é adaptação de uma peça de mesmo nome, ‘The Father’ (no original, em inglês), é dirigida pelo mesmo autor da peça, Florian Zeller. A atuação de Hopkins é de arrancar aplausos e lágrimas. Simplesmente sensacional, com todo o respeito aos demais competidores na categoria: o falecido Chadwick Boseman, por ‘A voz suprema do blues’ (Netflix); Riz Ahmed, por ‘O som do silêncio’ (Amazon Prime Video); Gary Oldman, por ‘Mank’ (Netflix) e Steven Yeun, por ‘Minari’ (inédito aqui).

  O fato é que a atuação de Hopkins é arrebatadora. E a situação mostrada, é muito triste. Ninguém merece morrer sem saber quem é, como o personagem chega a se perguntar.

Estreia: Qualificado para o Oscar(R) 2021, “Umbrella” é lançado gratuitamente no Youtube

Estreia: Qualificado para o Oscar(R) 2021, “Umbrella” é lançado gratuitamente no Youtube

Estreia: Qualificado para o Oscar® 2021, “Umbrella” é lançado gratuitamente no Youtube

Curta de animação brasileiro fica disponível na plataforma entre os dias 7 e 21 de janeiro

Com estreia gratuita prevista para o dia 7 de janeiro, às 12h, no Youtube“Umbrella”, que tem direção de Helena Hilario e Mario Pece, é o primeiro curta nacional de animação a entrar na corrida pelo Oscar®. Criado pelo estúdio criativo independente Stratostorm, o filme traz em sua narrativa a mensagem de empatia com a história e memórias afetivas de Joseph, um menino que vive em um orfanato. A produção fica disponível na plataforma até dia 21 de janeiro.  

“Criamos um curta metragem sem diálogos pois queríamos que a mensagem fosse universal, e que as emoções e reflexões ecoassem pela própria narrativa, pela animação e música”, comenta Helena. “Após a qualificação do Umbrella, optamos por divulgar o filme na plataforma livre do Youtube. Queremos que o público finalmente assista e compartilhe essa linda história para apoiar o cinema nacional independente”, complementa. 

Inspirado em uma situação vivenciada pela irmã da diretora, o filme já tinha feito história no audiovisual do país ao ser selecionado em 19 festivais que qualificam para a disputa por um lugar na Academia, entre eles o Tribeca, Cinequest, Chicago International Film Festival, Calgary International Film Festival, Animayo, e outros. O projeto foi escrito em dezembro de 2011 e ganhou vida e carreira em 2019.

“Escrevemos um roteiro com um storytelling voltado para um curta-metragem. Nosso sonho e objetivo era fazer um curta de animação e representar um momento triste em forma de arte. Nos inspiramos em um evento real para criar uma história bonita e delicada. E assim entendemos que não podemos julgar as pessoas sem saber o que tem por trás daquela vivência. Todo mundo passa por situações que nem imaginamos, por isso devemos ser gentis uns com os outros”, comenta Helena. “Por isso pensamos em trazer a empatia e a esperança para essa narrativa. Algo que precisamos cada vez mais e mais”, complementa.

Serviço

Estreia de “Umbrella”, de Helena Hilario e Mario Pece

Em cartaz: 7 e 21 de janeiro

Valor: gratuito

Plataforma: https://www.youtube.com/watch?v=Bl1FOKpFY2Q

Umbrella
Direção: Helena Hilario, Mario Pece

Sinopse: Joseph é um menino que vive em um orfanato e, por memórias afetivas, sonha em ter um guarda-chuva amarelo. O encontro com uma jovem garota que acompanha a mãe até o local para fazer doações lhe dá novas perspectivas de pensamento.

Data de lançamento: 7 de janeiro (mundial)

Com carreira desde 2019, o curta-metragem atingiu a marca histórica de produção nacional do gênero que participou de 19 festivais que qualificam para o Oscar, entre eles: Tribeca, Cinequest, Chicago International Film Festival, Calgary International Film Festival, Animayo, entre outros.

O roteiro é inspirado em fatos reais.

Ficha Técnica

Estudio: Stratostorm
Roteiro e Direção Helena Hilario and Mario Pece
Produção: Helena Hilario
Produção Executiva: Helena Hilario, Mario Pece and Louis Lee
Supervisor CGI: Alan Prado
Direção de arte: Dhiego Guimarães
Supervisor de Animação: Hannry Pschera
Design de Personagens: Victor Hugo, Felipe Pardini
Supervisor de Rigging: Danilo Pinheiro
Direção técnica: Mario Pece
Artistas CGI: Alan Prado, Dhiego Guimarães, Felipe Pardini, Samuel Simões, André Nunes, Joyce Amaral, Gabriel Escame, Douglas Giarletti
Camera e Layout: Dhiego Guimarães
Pipeline: Alan Prado, Mario Pece

Lighting: Alan Prado, Dhiego Guimarães, Felipe PardiniRigging: Danilo Pinheiro, Apolo Osornio, Glauber Belo, Matheus A. Silva

Animação: Christian Weckl, Hannry Pschera, Odair Martins, Leonidas Maciel, Daniel Oliveira
Animação adicional: Carlos Braz
Concept Art e Storyboard: Laura Guedes, Giovanni Pedroni
Color Script: Murilo Justiniano
Créditos Finais: Cynthia Liz
Color and Finish by: Company 3
Senior Colorista: Charles Bunnag
Executivo de Pós Produção (Company 3): Kingsley Fialho
Música Original : Gabriel Dib
Produção Gravação Orquestra: Luiz Augusto Buff, Vivian Aguiar Buff
Assistente de Orquestador: Benjamin Shirley
Maestro: Peter Rotter
Design de Som: James Tose
Re-recording Mixer: Blue Infinity Media
Capitol Studios:
Contrabass: Thomas Harte, Geoffrey Osika, Stephen Dress
Oboe: Claire Brazeau
Viola: Andrew Duckes, Victor de Almeida, Aaron Oltman, Carolyn Riley, Nikki Shorts
Cello: Jacob Braun, Paula Hockhalter, Dennis Karmazyn, Michael Kaufman
Clarinet: Stuart Clark
Violino: Serena Mc Kinney, Eun-Mee Ahn, Marisa Kuney, Kevin Connoly, Ana Landauer, Wynton Grant, Natalie Leggett, Benjamin Jacobson, Rafael Rishik, Dennis Kim, Ashoka Thiagarajan, Irina Voloshina, Josefina Vergara

Sobre a Stratostorm

Estúdio criativo independente, Stratostorm é especializado em CGI, Animação 3D e criação de soluções digitais baseada em storytelling para projetos de entretenimento e publicidade. Com sede no Brasil e nos EUA, a produtora foi criada por Helena Hilário e Mario Pece e atualmente produz conteúdo para clientes diversos que somam centenas de episódios, mais 20 milhões de inscritos no Youtube, 25 milhões de espectadores na TV,  e mais de 40 milhões de visualizações online, e curta-metragem autoral premiado internacionalmente.

Informações sobre o curta-metragem

Umbrella Site

Umbrella Facebook

Umbrella Instagram

Mestre das trilhas sonoras, Ennio Morricone morre aos 91 anos

Mestre das trilhas sonoras, Ennio Morricone morre aos 91 anos

Compositor e um grande nome da sétima arte por ter composto trilhas sonoras marcantes, o italiano Ennio Morricone faleceu hoje, em Roma, aos 91 anos. Ele estava internado em uma clínica da capital italiana, onde foi hospitalizado após uma queda que levou à fratura de um fêmur.

Morricone nasceu em 10 de novembro de 1928, em Roma, e começou a compor aos seis anos. Em 1961, aos 33 anos, estreou no cinema com a música de “O Fascista”, de Luciano Salce.

O maestro e compositor ganhou notoriedade internacional com trilhas dos chamados “faroestes italianos” (spaghetti westerns), principalmente dirigidos por Sergio Leone, como “Por um Punhado de Dólares” (1964), “Por uns Dólares a Mais” (1965), “Era uma Vez no Oeste” (1968) e “Uma Vez na América” (1984), entre outros.

Em 2016 venceu o Oscar, pela trilha sonora do filme “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino. Em 2007 já havia recebido um Oscar honorário por sua abundante e elogiada carreira na música.

Entre as mais de 500 trilhas sonoras para cinema e televisão em seu currículo, há composições para filmes como “Três Homens em Conflito”, “A Missão”, “Era uma Vez na América”, “Os intocáveis”, “Cinema Paradiso”, entre outros.

Por: Cesar Augusto Mota

Fontes: G1/UOL, com adaptações

Foto: CNN Brasil