Isabelle Huppert e Hafsia Herzi protagonizam ‘A Prisioneira de Bordeaux’

Isabelle Huppert e Hafsia Herzi protagonizam ‘A Prisioneira de Bordeaux’

Exibido em Cannes, novo longa de Patricia Mazuy será lançado pela Autoral Filmes no dia 7 de agosto
 Uma das diretoras francesas mais renomadas da atualidade, Patricia Mazuy aborda o encontro entre duas mulheres de classes sociais diferentes, mas que se conhecem ao visitar os maridos na prisão. “A Prisioneira de Bordeaux” (“La Prisionnière de Bordeaux”), exibido na Quinzena dos Realizadores em Cannes, faz sua estreia nos cinemas do Brasil no dia 7 de agosto de 2025, com distribuição da Autoral Filmes.
 
As cidades onde o filme entra em cartaz poderão ser conferidas em @autoral_filmes.

Isabelle Huppert interpreta Alma Lund, uma mulher de classe alta que vive sozinha desde a prisão do marido. Num dia de visita, conhece Mina Hirti (Hafsia Herzi), uma jovem mãe que foi visitar o companheiro, mas, por questões burocráticas, não poderá vê-lo e deve voltar no dia seguinte. Ela mora longe – em uma cidade a três horas de distância. Alma simpatiza com ela e oferece estadia em sua casa na cidade.
 
Começa aí uma amizade improvável, que toma contornos inesperados, num filme que discute classe e raça na França contemporânea, sem deixar de lado a posição da mulher dentro de uma sociedade patriarcal e preconceituosa. 
 
Mazuy, em entrevista, aponta que o relacionamento entre essas duas mulheres é a força condutora da narrativa. “Eu sabia que a amizade delas teria que ser forte. Ela estava estabelecida no roteiro: Mina defende Alma quando as mulheres na sala de visitas querem silenciá-la, Alma convida Mina para sua casa”, descreve a cineasta. “Mas esses atos por si só não criam uma amizade próxima. Trabalhamos nisso no set e na sala de edição, criando um equilíbrio entre as duas, mas elas estão interligadas porque, quando você está com uma delas, você quer ver a outra e vice-versa”, conclui. 
 
Para construir a tensão dentro dessa narrativa, a diretora aponta que o tempo que as duas personagens passariam juntas não poderia ser longo. “Limitei o tempo que elas passam juntos a menos de um mês, porque, caso contrário, a história teria parecido muito diluída. Tinha que ser concisa, porque não acontece muita coisa, especialmente para mim, já que geralmente gosto de filmes de ação”, explica a realizadora de “Travolta e Eu” (1994). “Não queríamos sair do tempo real, queríamos estar firmemente no presente de cada cena, e que cada uma delas tivesse um senso de movimento. E que houvesse comédia, para que permanecesse viva e para que o filme não fosse didático, porque não há nada mais chato do que isso”, acredita.
 
Huppert, que já havia trabalhado com Mazuy, em “Saint-Cyr” (2000), confessa que queria retomar a parceria com a diretora, uma das melhores em atividade, segundo a atriz. “Nos últimos anos, tenho gostado muito dos filmes dela, especialmente do último antes deste, ‘Bowling Saturn’, que eu acho uma pequena obra-prima”, conta a protagonista de “Elle” (2016). “Há algo muito afiado e muito duro em sua visão de mundo, o que torna suas histórias muito interessantes, sejam elas mais dramáticas, mais cômicas, ou o que for, mas também há algo um pouco, digamos, muito político no sentido mais amplo da palavra, é claro”, define.
 
Mazuy conta que buscou criar duas mulheres em pontas opostas para encontrar o equilíbrio do filme: “A personagem de Alma é paradoxal: ela tem tudo, mas não tem nada, tem tempo para fazer tudo, mas não tem nada para fazer. Ela está em um vazio absoluto. Mina está em uma solidão igualmente forte, mas de uma maneira diferente”.
 
“Com um belo enredo labiríntico, a história de Alma e Mina é uma fábula moderna sobre bons samaritanos e pessoas bem-intencionadas, abastadas e privilegiadas. E nas mãos de duas atrizes que criam maravilhas com a fisicalidade que une seus personagens, este é o tipo de filme francês forte que te prende do início ao fim, até a cena final, vitoriosa e emocionante”, escreve a revista Variety.
 
Serviço:
“A Prisioneira de Bordeaux” (“La Prisionnière de Bordeaux”)
Estreia nos cinemas brasileiros dia 7 de agosto de 2025
Praças de exibição: @autoral_filmes
 
Sinopse
Alma, sozinha em sua casa imensa, e Mina, mãe solteira de um conjunto habitacional em outra cidade, organizaram suas vidas em torno das visitas que fazem aos respectivos companheiros presos. Quando as duas mulheres se encontram na antessala da área de visitas, uma amizade improvável se inicia.
 
Ficha Técnica
Direção: Patricia Mazuy
Elenco: Isabelle Huppert, Hafsia Herzi, Noor Elsari, Jean Guerre Souye, Julien William Edimo, Jana Bittnerova, Magne Havard Brekke, Lionel Dray, Robert Plagnol, Julia Vivoni, Lola Jehl
Produção: Alice Girard e Édouard Weil (Rectangle Productions), Xavier Plèche (Picseyes)
Coprodução: ARTE France Cinéma
Roteiro: Pierre Courrège, François Bégaudeau e Patricia Mazuy com a colaboração de Émilie Deleuze
Direção de Fotografia: Simon Beaufils
Montagem: Mathilde Muyard – Lma
Som: François Boudet, Jean Mallet, Nathalie Vidal
Direção de Arte: Dorian Maloine
Figurinos: Caroline Spieth
Trilha sonora: Amine Bouhafa
Duração: 1h48
Ano de Produção: 2024
Distribuição: Autoral Filmes
 
 
Isabelle Huppert interpreta uma prefeita em crise no drama BELAS PROMESSAS

Isabelle Huppert interpreta uma prefeita em crise no drama BELAS PROMESSAS

Dirigido por Thomas Kruithof, longa exibido no Festival de Veneza, estreia nos cinemas em 12 de janeiro

As maquinações políticas estão sempre em pauta, e são o tema de BELAS PROMESSAS, dirigido por Thomas Kruithof, e que traz Isabelle Huppert e Reda Kateb. Exibido na mostra Horizonte do Festival de Veneza, o longa estreia no Brasil no dia 12 de janeiro, com distribuição da Pandora Filmes.

Huppert interpreta Clémence Collombet, ex-médica e prefeita de uma cidade empobrecida nos arredores de Paris. Sua carreira está perto do final, logo serão as eleições, e ela espera abandonar a política. Ela é honesta e competente, mas sem grandes ambições. Porém, um convite para integrar um ministério pode mudar seus planos e sua visão de mundo. Já Yazid Jabbi (Reda Kateb) é seu chefe de gabinete, e  começa a bater de frente com ela.

Diretor do filme “Mecânica das Sombras”, Kruithof explica que a política é onde tudo acontece, e, por isso, esse tema o atrai. “Depois das eleições presidenciais de 2017, me interessei pela coragem política, e me pareceu que era ao nível local que ainda podíamos acreditar nela, mesmo que a trama do filme atravesse todos os estratos do espectro político

Ele explica que o foco de seu filme não são, na verdade, as ideologias, mas o cotidiano das figuras políticas e suas ações concretas. “Em vez de contar histórias passadas das personagens, queria que estivéssemos logo com elas, queria as apresentar conforme a narrativa avança. Quando o público descobre o problema que têm de resolver, percebemos por pequenas pistas quem são, de onde vêm, um pouco como na vida quando conhecemos alguém.”

Kruithof assina o roteiro com Jean-Baptiste Delafon (“16 anos… Ou quase”), e aponta que a maioria dos filmes e séries sobre política está mais interessada na disputa de poder, na ascensão, mas em BELAS PROMESSAS, eles buscavam investigar a ação política concreta. “O que é muito difícil em filmes sobre política é a representação das pessoas. Ali queria que víssemos os moradores da cidade empenhados, ativos na defesa dos seus interesses. As cidades suburbanas são as mais jovens da França e a maioria dos filmes rodados ali são sobre essa juventude. Sabíamos que falaríamos menos sobre os jovens, e mais sobre seus pais ou avós.”

Ele afirma também que a escolha de Huppert e Kateb para os papeis centrais foi algo natural, pois há nos estilos de atuações deles algo que parece corresponder aos personagens. “Porque são personagens que nunca falam sobre suas vidas, que guardam suas emoções para si. E a admiração que Yazid pode ter por Clémence é a de qualquer ator por Isabelle Huppert, mesmo um ator do nível de Reda Kateb.”

Os dois gostaram do roteiro, se conheceram, e imediatamente senti uma química entre eles, gostei da música de suas duas vozes. Há muito tempo que os imaginava fisicamente: um filme com Reda muito elegante, com um rosto ligeiramente liso e plácido, e depois Isabelle, a tensão, a autoridade que emana dela, na sua silhueta e no seu caminhar”, conclui.

Gary M. Kramer, na revista Salon.com, define BELAS PROMESSAS como “um retrato fascinante da ambição e lealdade.” Lovia Gyarkye, na Hollywood Reporter, escreve que “esse drama conciso e emocionante consegue dissecar uma série de questões filosóficas sobre integridade e cargos públicos sem perder de vista as histórias constituintes mais silenciosas e específicas que tornam urgente respondê-las.”

BELAS PROMESSAS será lançado no Brasil pela Pandora.

Sinopse

Clémence é a prefeita de uma pequena cidade que trava com Yazid, seu chefe de gabinete, uma dura batalha para salvar o distrito de Bernardins, cidade marcada pela insalubridade e pelos locatários abusivos. Esta será sua última luta antes de passar o cargo na próxima eleição. Mas quando ela é cotada a se tornar ministra, sua ambição põe em risco todos os seus planos. Clémence pode abandonar sua cidade, as pessoas próximas a ela, e renunciar às suas promessas?

Ficha Técnica

Direção: Thomas Kruithof

Roteiro: Thomas Kruithof e Jean-Baptiste Delafon

Produção:  Thibault Gast, Matthias Weber.

Elenco: Isabelle Huppert, Reda Kateb, Naidra Ayadi, Jean-Paul Bordes, Hervé Pierre, Lauren Poitrenaux, Walid Afkir, Soufiane Guerrab, Vincent Garranger, Stefan Crepon

Direção de Fotografia: Alex Lamarque

Trilha Sonora: Grégoire Auger

Montagem:  Jean-Baptiste Beaudoin

Gênero: drama

País: França

Ano: 2021

Duração: 98 min.

SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

À La Carte homenageia Isabelle Huppert no mês das mulheres

À La Carte homenageia Isabelle Huppert no mês das mulheres

A francesa Isabelle Huppert é uma das atrizes mais queridas e versáteis da atualidade. Para homenagear os 68 anos que completa no próximo dia 16, e o mês da mulher, o À La Carte traz uma seleção de cinco longas realizados nos últimos anos nos quais ela brilha e mostra sua versatilidade como atriz: “Um amor em Paris” (2014), “Fique Comigo” (2015), “Souvenir” (2016), “Barreiras” (2017) e “A câmera de Claire” (2017).Huppert, que começou sua carreira em 1971, num telefilme, foi indicada ao César, principal premiação da indústria cinematográfica francesa, 16 vezes, e ganhou 2, por “Elle” (2016) e “Mulheres Diabólicas” (1996). No Oscar, concorreu por “Elle”, e, em Cannes, ganhou duas vezes o Prêmio de Interpretação Feminina, por “A Professora de Piano” (2001), e “Violette” (1978).Sobre a atriz, a crítica Sheila O’Malley escreveu, no site do crítico Roger Ebbert: “Qualquer filme estrelando Huppert traz uma aura de empolgação. Um dos dons extraordinários de Huppert […] é como ela entra numa cena com tamanha liberdade que cria uma atmosfera completamente imprevisível.”Já Manohla Dargis, no The New York Times, disse que “No cinema ninguém sangra como Isabelle Huppert, metaforicamente, é claro, dada a ferocidade, a maneira como essa mulher marca a tela com comprometimento tão absoluto à cena que é impossível não pensar que ela já não sacrificou pedaços do seu corpo a um filme.”Suas atuações nos filmes da seleção do À La Carte são altamente elogiadas. Por seu trabalho em “Um amor em Paris”, a Hollywood Reporter escreveu na crítica que a atriz “ancora o filme com uma interpretação bela e modulada, na qual sua personagem lentamente acorda para a ideia de uma segunda juventude”.Por “Barreiras”, no qual atua ao lado de sua filha, Lolita Chammah, a revista Variety disse que “Huppert marca com sua linguagem corporal uma história que combina carinho e controle […] Colocar a atriz para contracenar com sua filha foi uma escolha inspirada.”Em “A Câmera de Claire”, ela protagoniza o primeiro filme em francês do coreano Hong Sang-Soo, interpretando uma turista francesa comum que sonha em visitar Cannes, e sua primeira fala no filme é “É a primeira vez que venho a Cannes”, o que, claramente, é uma piada do diretor e roteirista, haja vista a imensa quantidade de vezes em que a atriz esteve no festival na cidade da Riviera Francesa.A seleção do À La Carte destaca o que há de melhor na filmografia recente de Huppert, ressaltando sua variedade em registros, indo da comédia ao drama, às vezes no mesmo filme. Abaixo, mais informações sobre cada um dos títulos.
“La Ritournelle” de Marc Fitoussi
Um amor em ParisLA RITOURNELLE | França | 2014 | Direção: Marc FitoussiElenco: Isabelle Huppert, Jean-Pierre Darroussin, Michael NyqvistBrigitte e Xavier são casados há muitos anos e criam gado na França. Eles têm uma boa vida, mas algo muda depois que seus filhos saem de casa. Brigitte começa a sentir-se presa em uma rotina, sempre esperando por algo extraordinário acontecer. Um dia ela vai à Paris, conhece um charmoso dinamarquês e resolve se deixar levar pelos seus encantos.CURIOSIDADES: Segunda parceria entre o diretor Marc Fitoussi e a atriz Isabelle Huppert, após o sucesso “Copacabana” (2010). O papel de Xavier, interpretado por Jean-Pierre Darroussin, foi oferecido a Gérard Jugnot, que recusou.  O ator sueco Michael Nyqvist (1960–2017), que faz par romântico com Isabelle Huppert, participou de filmes de grande sucesso como “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2009) e “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” (2011).
Fique ComigoASPHALTE | França | 2015 | Direção: Samuel BenchetritElenco: Isabelle Huppert, Gustave Kervern, Valeria Bruni Tedeschi, Michael PittNuma periferia da França, em um prédio com o elevador quebrado, três pessoas que vivem sozinhas têm sua rotina alterada: um homem, que devido a uma “overdose” de bicicleta ergométrica, acaba numa cadeira de rodas e conhece uma misteriosa enfermeira do plantão noturno; um adolescente, cujos pais estão sempre ausentes, se envolve com a nova vizinha, uma atriz de cinema com idade para ser sua mãe; e uma imigrante argelina, que aguarda a saída de seu único filho da prisão, acolhe um astronauta americano que cai do espaço e bate à sua porta.CURIOSIDADES: Quando Jeanne Meyer, personagem de Isabelle Huppert, revela ao seu jovem vizinho que é atriz e mostra a ele um dos seus filmes, as cenas que aparecem são na verdade de “Um Amor Tão Fácil” (1977), de Claude Goretta, filme estrelado pela própria Huppert, aos 14 anos. O jovem ator Jules Benchetrit, que interpreta Charly, é filho de Samuel Benchetrit, diretor do filme, com a falecida atriz francesa Marie Trintignant.
SouvenirSOUVENIR | 2016 | Bélgica, Luxemburgo e FrançaDireção: Bavo Defurne | Elenco: Isabelle Huppert, Kévin Azaïs, Johan LeysenUma esquecida cantora do Concurso Europeu da Canção de 1970 vive no anonimato trabalhando em uma fábrica de tortas. Um jovem colega de trabalho descobre seu segredo e, com charme, a convence a se apresentar pela primeira vez em anos. Aspirante a boxeador, ele se empolga com a nova possibilidade de negócio e, apaixonados, os dois decidem tentar fazer com que o retorno dela aos holofotes aconteça.CURIOSIDADES: A foto de Isabelle Huppert para o cartaz de “Souvenir” é obra da famosa dupla de artistas franceses Pierre e Gilles. Inicialmente cogitou-se que o filme seria baseado na história real da cantora. Liliane Saint-Pierre, que representou a Bélgica no Festival Eurovision de 1987 e, apesar do seu destaque naquele ano, terminou na 11ª colocação. No entanto, ao ser informada disso, Liliane reprovou a ideia do filme relatar sua trajetória e o roteiro final seguiu uma linha totalmente ficcional. Diferente da história do filme, em 1974, quando o grupo sueco ABBA venceu o Eurovision, a França não participou daquela edição e quem ocupou o segundo lugar foi a cantora italiana Gigliola Cinquetti.
BarreirasBARRAGE | França | 2017 | Direção: Laura SchroederElenco: Isabelle Huppert, Lolita Chammah, Themis PauwelsApós dez anos vivendo na Suíça, Catherine retorna a Luxemburgo. Durante esse período, sua mãe, Elisabeth, foi responsável pela criação de sua filha, Alba. De volta para casa, Catherine entende que os papéis de cada uma dentro da família já foram determinados, mas sente que precisa lutar para ser a mãe de sua filha. Começa, então, uma jornada inquietante no complicado mundo do amor maternal, apenas para descobrir-se que, às vezes, o seu verdadeiro adversário pode ser você mesmo.CURIOSIDADES: Lolita Chammah, que interpreta a filha de Isabelle Huppert em “Barreiras”, é sua filha também na vida real. Sua estreia no cinema aconteceu em 1988, no drama “Um Assunto de Mulheres”, de Claude Chabrol, no qual representou a filha caçula da própria Huppert. A garota Themis Pauwels já havia atuado em outros três filmes, entre eles “Suite Francesa” (2014), de Saul Dibb, no qual atuou ao lado de Michelle Williams, Kristin Scott Thomas e Matthias Schoenaerts.
A câmera de ClaireLA CAMÉRA DE CLAIRE | 2017 | França | Direção: Hong Sang-SooElenco: Isabelle Hupper, Kim Min-HeeSinopse: Manhee é agente de filmes e foi demitida por sua chefe sem explicações. Claire é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Através das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados.CURIOSIDADES: Filmado durante o Festival de Cannes de 2016, no entorno do evento, exatamente um ano antes da estreia mundial na edição de 2017 do mesmo festival. Na cena de abertura, cobrindo uma porta, aparece um cartaz gigante de “Você e os Seus” (2016), outro filme do diretor Hong Sang-soo.
 
Serviço:Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90Super Lançamentos: Com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72hs. Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.Ou vá direto para a página de cadastro: https://www.belasartesalacarte.com.br/checkout/subscribe/signupAplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone, Apple TV e Roku. Baixe Belas Artes À LA CARTE na Google Play ou App Store.
Petra Belas Artes À LA CARTE:Com acervo com curadoria, pensado para quem ama uma programação de qualidade o Petra Belas Artes À LA CARTE é uma plataforma de streaming criada no final de 2019, e que ganhou muita força, em abril de 2020, quando após 5 meses do seu nascimento, passou a oferecer um mês de gratuidade aos cinéfilos, durante a Pandemia. Desde em então, a plataforma criada pelo Belas Artes Grupo passou a ter um crescimento de pelo menos 40% ao mês, ganhando cada vez mais espaço no dia a dia dos cinéfilos.A ideia inicial sempre foi poder levar para todo o Brasil aquilo que os cinéfilos de São Paulo tinham no Cine Petra Belas Artes, ou seja, uma programação de qualidade, com curadoria, e que tenha em seu catálogo de forma permanente, filmes que não são encontrados nas plataformas globais. Ou seja, filmes de grandes diretores, de vários países do mundo, e que fazem parte da história do cinema. Além disso, toda semana quatro novos filmes entram no “cardápio” do Petra Belas Artes À LA CARTE e não saem do ar, ou seja, eles ficam durante muito tempo disponíveis para que os assinantes possam ver e rever seus filmes preferidos. No Petra Belas Artes À LA CARTE o assinante encontra os filmes divididos em categorias singulares e criativas com classificações como: “cults incríveis”, “mulheres maravilhosas”, “hahaha”, “para roer as unhas”, “o que todo cinéfilo precisa ver antes de morrer” e “novo no cardápio”, entre várias outras. Além disso, a plataforma também lança filmes de forma inédita e exclusiva como foi o caso do lançamento de “Apocalypse Now – Final Cult”, “O Hotel às Margens do Rio” de Hong Sang Soo, o brasileiro “Partida”, de Caco Ciocler, entre outros.
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‘A Câmera de Claire’, novo filme do diretor Hong Sang-Soo, estreia nesta quinta

‘A Câmera de Claire’, novo filme do diretor Hong Sang-Soo, estreia nesta quinta

Novo filme do diretor coreano Hong Sang-soo, “A CÂMERA DE CLAIRE”, estreia nesta quinta-feira, dia 24 de maio, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Niterói, Porto Alegre e Recife. O filme se passa durante o Festival de Cinema de Cannes, tem a fotografia como foco principal e acompanha o encontro de Claire (Isabelle Huppert) e Jeon Manhee (Kim Minhee), duas mulheres em diferentes situações, que se conhecem por acaso e tornam-se amigas.

A premiada atriz francesa Isabelle Huppert (Melhor Atriz do Globo de Ouro 2017) vive uma professora de música aspirante a artista. Circulando pelas ruas do Festival de Cannes com sua câmera polaroid, Claire fotografa as pessoas e as deixa com seus respectivos registros. Ao ser questionada sobre isso, diz que “a única possibilidade de mudar as coisas é olhar para elas no modo em que estão”, trazendo à tona o cunho filosófico do longa.

Já Jeon Manhee (Kim Minhee), numa viagem de negócios também em Cannes, é demitida sem explicações. Ao encontrar Claire, tem sua vida transformada pelas fotografias. Minhee Kim é uma atriz sul-coreana também conhecida por seu trabalho em “A Criada”, “O Dia Depois” e “Na Praia à Noite Sozinha”.

Sang-soo opta por contar a história entre longos planos de filmagem e câmera parada, mostrando ao longo do filme, suas características de direção. “A CÂMERA DE CLAIRE” teve estreia mundial no Festival de Cannes do ano passado onde teve uma exibição especial, e é distribuição de Pandora Filmes.

Sinopse

Manhee (Kim Min-hee) é agente de filmes e foi demitida por sua chefe sem explicações. Claire (Isabelle Huppert) é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Através das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados.

Ficha Técnica

Duração: 69 min
Elenco: Isabelle Huppert, Kim Minhee, Jang Mi Hee, Shahira Fahmy, Jin-yeong Jeong
Gênero: Drama
País: Coréia Do Sul
Ano: 2017
Direção: Hong Sang-soo
Classificação: 12 anos

TRAILER

 

Confira o trailer de ‘A Câmera de Claire’, novo filme do diretor Hong Sang-Soo

Confira o trailer de ‘A Câmera de Claire’, novo filme do diretor Hong Sang-Soo

Novo filme do diretor coreano Hong Sang-soo, “A CÂMERA DE CLAIRE”, estreia dia 10 de maio nos cinemas e tem a fotografia como foco principal. O filme se passa durante o Festival de Cinema de Cannes e acompanha o encontro de Claire (Isabelle Huppert) e Jeon Manhee (Kim Minhee), duas mulheres em diferentes situações, que se conhecem por acaso e tornam-se amigas.

A premiada atriz francesa Isabelle Huppert (Melhor Atriz do Globo de Ouro 2017) vive uma professora de música aspirante a artista. Circulando pelas ruas do Festival de Cannes com sua câmera polaroid, Claire fotografa as pessoas e as deixa com seus respectivos registros. Ao ser questionada sobre isso, diz que “a única possibilidade de mudar as coisas é olhar para elas no modo em que estão”, trazendo à tona o cunho filosófico do longa.

Já Jeon Manhee (Kim Minhee), numa viagem de negócios também em Cannes, é demitida sem explicações. Ao encontrar Claire, tem sua vida transformada pelas fotografias. Minhee Kim é uma atriz sul-coreana também conhecida por seu trabalho em “A Criada”, “O Dia Depois” e “Na Praia à Noite Sozinha”.

Sang-soo opta por contar a história entre longos planos de filmagem e câmera parada, mostrando ao longo do filme, suas características de direção. “A CÂMERA DE CLAIRE” teve estreia mundial no Festival de Cannes do ano passado onde teve uma exibição especial, e é distribuição de Pandora Filmes.

Sinopse

Manhee (Kim Min-hee) é agente de filmes e foi demitida por sua chefe sem explicações. Claire (Isabelle Huppert) é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua polaroid. As duas se encontram por acaso durante o Festival de Cannes e desenvolvem uma amizade quase instantânea. Através das fotografias de Claire, pequenos detalhes sobre a vida de ambas começam a ser revelados.

Ficha Técnica

Duração: 69 min
Elenco: Isabelle Huppert, Kim Minhee, Jang Mi Hee, Shahira Fahmy, Jin-yeong Jeong
Gênero: Drama
País: Coréia Do Sul
Ano: 2017
Direção: Hong Sang-soo
Classificação: a definir

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