Poltrona Resenha: Missão Impossível-Efeito Fallout/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Resenha: Missão Impossível-Efeito Fallout/ Cesar Augusto Mota

A indústria do cinema é composta por franquias de sucesso, principalmente no gênero ação. Uma saga de êxito é Missão Impossível, desde a série homônima de Bruce Geller, nos anos 60, com posterior lançamento de seu primeiro filme, em 1996, sob a direção do consagrado Brian de Palma. Agora temos a sexta aventura do agente secreto mais carismático, ágil e tresloucado da sétima arte, que promete ser a mais intensa e emocionante de toda a saga. Será que tem potencial para ser o melhor filme da série?

‘Missão Impossível-Efeito Fallout’, dirigido por Christopher McQuarrie, traz um plano diabólico arquitetado por membros do Sindicato, intitulados Apóstolos, cujo antigo líder é o terrorista Solomon Lane (Sean Harris). Ex-agentes, sob o comando do antigo mestre, roubam três núcleos de plutônio que poderiam encampar na construção de ogivas e, consequentemente, provocar um desastre nuclear. Para evitar uma possível catástrofe, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) retorna e se reúne com sua equipe, composta por Benji (Simon Pegg), Luther (Ving Rhanes) e a enigmática Ilsa Faust (Rebecca Ferguson). Porém, o grupo passa a contar com a participação de August Walker (Henry Cavill), um agente da CIA, enviado para vigiá-los.  Hunt e sua turma deverão fazer de tudo para evitar uma possível catástrofe, mas enfrentarão mais novos desafios e perigos para saírem ilesos.

O roteiro mantém a essência da franquia, com muita ação, sequências de perseguições em grandes cenários, perfeitos enquadramentos e Tom Cruise realizando coisas mirabolantes, como também dá continuidade aos  eventos do filme anterior, com Hunt sendo assombrado pelo passado, por não ter conseguido derrotar Sean Lane, o que vai por em risco também à vida de sua amada, Julia (Michelle Monaghan). A cena do casamento entre Hunt e Julia no início da história já dá o tom do que virá pela frente.

O trabalho de Christopher McQuirre  mostra que sua experiência nos filmes anteriores lhe deu aprimoramento para entregar uma obra digna de um verdadeiro filme de ação, com a inserção de todos os elementos típicos de um longa do gênero, como uma premissa sólida, uma narrativa bem encaixada, eficiente montagem com cenários imponente e boa angulação de câmeras que valorize os movimentos e as expressões corporais do elenco. Não se trata de um filme que traga mais do mesmo, mas um autêntico thriller de espionagem, com trama envolvente, empolgante e um protagonista humanizado, com motivações claras e capaz de despertar empatia no público.

As atuações são acima da média, principalmente do protagonista. Tom Cruise, mesmo após interpretar o mesmo personagem seis vezes, mostra que não perdeu a mão.  Ele não só consegue manter o carisma e conexão com o público, como também o realismo das ações de Ethan Hunt, boa parte delas feitas em ótimos planos-sequência, principalmente nas cenas mais fortes, como a do helicóptero, quando precisa pilotá-lo para capturar Walker e jogar a carga pendurada no veículo em cima do helicóptero pilotado pelo rival, Henry Cavill teve uma participação eficiente, apresenta um personagem sólido e sem ser canastrão, como muitos esperavam. No núcleo feminino, Rebecca Ferguson é o maior destaque, pois apresenta uma performance superior ao filme anterior, com sua personagem ganhando mais desenvolvimento e se tornando uma peça-chave no sucesso da missão que parecia ser impossível (perdoe esse trocadilho ridículo), principalmente na reta final da história.

Apesar do uso desnecessário do 3D, que pouco ou quase nada acrescenta, e do uso de alguns clichês, como a busca por plutônio, algo que parece bem batido, ‘Missão Impossível-Efeito Fallout’ entrega uma trama bem realista, com personagens capazes de atingir o público e tirar o fôlego, com coreografias bem elaboradas, uma trilha sonora vibrante e uma história com incríveis reviravoltas. Uma aventura épica que vale ser acompanhada, palmas para Tom Cruise, elenco e Christopher McQuarrie, um cineasta que mostra ter tato para o gênero ação!

Avaliação: 4,5/5 poltronas.

Tom Cruise elogia participação de Henry Cavill em ‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’

Tom Cruise elogia participação de Henry Cavill em ‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’

Left to right: Henry Cavill and Angela Bassett in MISSION: IMPOSSIBLE – FALLOUT

“Foi extraordinariamente emocionante”. É assim o ator Henry Cavill define a sua participação em MISSÃO:IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT (MISSION:IMPOSSIBLE – FALLOUT). No sexto filme da franquia, dirigido por Christopher McQuarrie, o ator dá vida a August Walker, um agente da CIA que desperta desconfiança de Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe.

– A maneira como o IMF e o Hunt olham para ele é como se ele fosse o inimigo porque está entrando forçado na equipe – explica Cavill. “Henry entrou e está largando a mão, sem pena. Ele estava muito comprometido. Toda a sequência do helicóptero é prática. Nós voamos por aí, foi extremo, e ele simplesmente deu conta”, elogia Tom Cruise.

Distribuído pela Paramount Pictures, o sexto filme da franquia traz Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), na companhia de aliados conhecidos (Rebecca Ferguson e Michelle Monaghan), correndo contra o tempo depois que uma missão dá errado.

Além de Tom Cruise, Simon Pegg e Ving Rhames, o elenco ganha um reforço de peso: Henry Cavill, Angela Basset e Vanessa Kirby se juntam ao time. Cruise também é produtor do filme, ao lado de Jake Myers, J.J. Abrams e do diretor Christopher McQuarrie, que ainda assina o roteiro e a direção de produção.

SINOPSE

As melhores intenções muitas vezes voltam para assombrá-lo. Em MISSÃO:IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), na companhia de aliados conhecidos (Rebecca Ferguson, Michelle Monaghan), estão em uma corrida contra o tempo depois que uma missão dá errado. Henry Cavill, Angela Basset e Vanessa Kirby são as novidades do elenco, com Christopher McQuarrie de volta à direção.

TRAILER

Rebecca Ferguson mostra a força feminina em ‘Missão Impossível-Efeito Fallout’

Rebecca Ferguson mostra a força feminina em ‘Missão Impossível-Efeito Fallout’

Left to right: Tom Cruise, Director Christopher McQuarrie and Rebecca Ferguson on the set of MISSION: IMPOSSIBLE – FALLOUT, from Paramount Pictures and Skydance.

Distribuído pela Paramount Pictures, filme estreia nos cinemas dia 26 de julho

Nem só de personagens masculinos marcantes vive MISSÃO:IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT (MISSION:IMPOSSIBLE – FALLOUT). No sexto filme da franquia, dirigido por Christopher McQuarrie,a força feminina está muito bem representada com personagens e elenco grandiosos. Uma delas é a atriz Rebecca Ferguson, que dá vida a personagem Ilsa Faust. Em vídeo inédito, a atriz fala do prazer de participar da franquia. Veja abaixo.

– Às vezes, eu acordo me perguntando: “eu realmente estou neste filme?” Eu estou muito orgulhosa e animada. Ficava imaginando todos os dias o que eles iriam me pedir para fazer – revela. “Tom Cruise e Chris McQuarrie sabem da importância de uma personagem feminina forte. Chris escreveu um papel incrível para mim”, completa Rebecca.

Tom foi só elogios à parceira de cena. “Rebecca Ferguson interpreta Ilsa e você consegue ver o magnetismo que ela tem. Ela é muito carismática e isso é visível na tela”.

Distribuído pela Paramount Pictures, estreia dia 26 de julho. O sexto filme da franquia traz Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), na companhia de aliados conhecidos (Rebecca Ferguson e Michelle Monaghan), correndo contra o tempo depois que uma missão dá errado. “O filme te leva a lugares onde você nunca esteve, mostra coisas que você nunca viu e te coloca com ele nessa experiência”, conta McQuarrie.

Além de Tom Cruise, Simon Pegg e Ving Rhames, o elenco ganha um reforço de peso: Henry Cavill, Angela Basset e Vanessa Kirby se juntam ao time. Cruise também é produtor do filme, ao lado de Jake Myers, J.J. Abrams e do diretor Christopher McQuarrie, que ainda assina o roteiro e a direção de produção.

SINOPSE

As melhores intenções muitas vezes voltam para assombrá-lo. Em MISSÃO:IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), na companhia de aliados conhecidos (Rebecca Ferguson, Michelle Monaghan), estão em uma corrida contra o tempo depois que uma missão dá errado. Henry Cavill, Angela Basset e Vanessa Kirby são as novidades do elenco, com Christopher McQuarrie de volta à direção.

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Poltrona Cabine: Liga da Justiça/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Liga da Justiça/ Cesar Augusto Mota

Os fãs de quadrinhos e apreciadores dos filmes da DC estão prestes a matar a ansiedade para ver uma das produções mais aguardadas do ano: ‘Liga da Justiça’, em live action, sob a direção de Zack Snyder e com um timaço de super-heróis que se reúne para combater uma nova ameaça. Promessa de uma história eletrizante, com muitas cenas de ação empolgantes e possantes efeitos especiais.

A narrativa nos traz Bruce Wayne (Ben Affleck), que reavalia seus métodos e espírito altruísta após a morte de Clark Kent (Henry Cavill) e se mostra disposto a formar uma equipe de combatentes do crime para defender a Terra de novos perigos. Ao lado de Diana Prince (Gal Gadot), Batman e Mulher-Maravilha encontram Victor Stone (Ray Fisher), o Ciborgue; o guerreiro de Atlantis Arthur Curry (Jason Momoa), o Aquaman; além do velocista Barry Allen (Ezra Miller), o The Flash. Juntos, eles precisam deter o terrível Lobo da Estepe (Ciaran Hinds), comandante de um exército de insetos humanóides, os parademônios, e disposto a recuperar as 3 caixas maternas, espécies de computadores vivos e dotado s de consciência própria que vivem em função de seus donos. As caixas concedem poderes como manipulação de energia e teletransporte, mas se autodestroem com a morte de seu possuidor.

Diferente de Esquadrão Suicida, a apresentação de todos os personagens se dá de maneira direta, sem rodeios e dispensando caracteres como animações e letreiros. A maneira como as histórias se entrelaçam e o encontro entre os heróis ocorrem de maneira impactante e com momentos hilários, principalmente de The Flash, o alívio cômico do grupo, com piadas infames e de duplo sentido, além dos diálogos engraçados entre Batman e Aquaman e o jeito destoante do Ciborgue, sempre sério, mas bastante solícito. A Mulher Maravilha não fica atrás e com seu jeito elétrico, carismático e de personalidade, vai conseguir motivar toda a equipe, além de se mostrar uma forte líder.

Foi possível perceber durante os 120 minutos de projeção que ‘Liga da Justiça’ deixou um pouco de lado o tom sombrio e sério presente em Batman vs Superman e incorporou uma veia mais cômica, presente nas produções da Marvel. Mas as doses de humor são aplicadas na medida certa, sem comprometer a essência do filme, e o recurso faz o espectador se importar ainda mais com cada um dos heróis. Reunidos, todos conseguem formar uma equipe coesa, empática e capaz de prender a atenção do início ao fim, além de entregarem cenas com muito dinamismo e emoção. A história foca mais na aventura e não há muita preocupação com as consequências das interações do enredo, um foco mais descompromissado e focado nas lutas.

Assim como acontecem em boas produções, também existem falhas em ‘Liga da Justiça’. Um dos pontos fracos está no vilão, o Lobo da Estepe, não por ter sido feito com efeitos CGI, mas pela pouca expressão e o pouco impacto transmitidos, o espectador não se convence e tampouco é atingido pelo grande vilão do Universo estendido da DC, tamanha era a expectativa. Além dele, o Ciborgue se mostra um tanto destoante dos demais heróis e o que menos se destaca, ao contrário de Mulher Maravilha, The Flash e o Aquaman, os três muito bem em cena e protagonistas das melhores sequências. Batman não compromete, mas não há grandes novidades do Homem-Morcego na tela, e o Superman é uma grata surpresa.

Além dos efeitos especiais e das empolgantes cenas de ação, o roteiro oferece uma grande reviravolta e surpreende o espectador no segundo terço do filme, grandes surpresas surgem e a narrativa ganha ainda mais emoção. As imperfeições demonstradas pelos heróis fazem que uns complementem os outros e juntos se tornem mais fortes contra o Lobo da Estepe, vilão tido como praticamente imbatível, mas no momento certo vamos descobrir seus pontos fracos. O desfecho é um pouco decepcionante, mas as ações e as piadas conseguem encobrir as imperfeições e empolgar o espectador, além de importantes mensagens sobre luz e esperança simbolizadas pelo grande time de heróis de ‘Liga da Justiça’.

O resultado de ‘Liga da Justiça’, roteirizado por Joss Whedon e dirigido por Zack Snyder, é muito positivo, você terá dificuldade em escolher seu super-herói favorito e vai torcer por todos eles na história, além de testemunhar uma aventura pulsante e cheia de surpresas. E fique até o fim, hein!? Há duas cenas pós-créditos, você vai se divertir muito!

Avaliação: 4/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota