Baseado nos famosos quadrinhos de James O’Barr, a nova adaptação é protagonizada por Bill Skarsgård e FKA twigs e chega aos cinemas no dia 6 de junho
A Imagem Filmes em parceria com a California Filmes acabam de divulgar o trailer de O CORVO, longa que chega aos cinemas brasileiros no dia 6 de junho, antes mesmo da estreia nos EUA. Conhecido por seu papel como Pennywise em ‘It: A Coisa’, Bill Skarsgård estrela o filme ao lado da cantora FKA twigs, que faz sua estreia nos cinemas. Um dos projetos mais comentados da indústria cinematográfica dos últimos anos, o longa é uma nova versão do clássico estrelado por Brandon Lee em 1994.Dirigido por Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador), o longa acompanha Eric Draven (Bill Skarsgård), um homem que encontra em Shelly Webster, (FKA twigs) sua alma gêmea. Até que um dia, eles são brutalmente assassinados e Eric, preso no limbo entre os vivos e os mortos, assume a identidade de Corvo para ir atrás de vingança.Assista ao trailer
“Acho que o encanto do protagonista é que ele tem uma beleza perturbadora e, à medida que se transforma através de sua perda, ele se torna algo que nem ele consegue controlar. É aquela frase famosa: ‘Quem luta contra monstros deve ter cuidado para que não se transforme em um.’”, disse o diretor em entrevista.Com Post Malone, Ozzy Osbourne e Travis Scott na trilha sonora, o elenco de O CORVO ainda inclui Danny Huston (“O Convento”), Jordan Bolger (“A Mulher Rei”), Laura Birn (“Caçada Mortal”), e David Bowles (As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian). Na equipe artística, o filme tem trilha sonora de Volker Bertelmann (ganhador do Oscar por Nada de Novo no Front), e desenho de produção de Robin Brown.
Sinopse Eric Draven (Bill Skarsgård) e Shelly Webster (FKA twigs) são almas gêmeas conectadas por um passado sombrio. Após o brutal assassinato do casal, é concedido a Eric uma chance de salvar seu verdadeiro amor. Ele, então, embarca em uma jornada implacável por vingança, atravessando os limites entre o mundo dos vivos e dos mortos para corrigir erros e fazer justiça com as próprias mãos.
Ficha Técnica: Direção: Rupert Sanders Roteiro: Zach Baylin, e William Schneider Produção: Edward R. Pressman, Samuel Hadida, Victor Hadida, John Jencks, Molly Hassell Elenco: Bill Skarsgård, FKA twigs, e Danny Huston
COM CAROL CASTRO, SILVERO PEREIRA, DIOGO NOGUEIRA E MARCOS PASQUIM, A PRODUÇÃO CHEGA À PLATAFORMA EM 27 DE MARÇO E APRESENTA UM ENREDO DE DRAMA E COMÉDIA EM FORMATO ANTOLÓGICO
O Star+ acaba de divulgar a data de estreia e pôster oficial da nova série original brasileira “Desejos S.A.” A produção estreará na plataforma no dia 27 de março com todos os seis episódios, cada um com histórias independentes, mas todos interligados por um mesmo motivo.
A cada episódio, um cliente, movido por desejos mais fortes que a razão, contrata os serviços da Desejos S.A., uma empresa misteriosa que se compromete a atender a qualquer solicitação sob o lema de “O que você quiser, quando quiser”. Em troca da vontade prontamente atendida, além de uma tarifa simbólica, ele precisa cumprir uma contrapartida: participar do pedido de outro consumidor quando requisitado. Se não aceitar essa parte importantíssima do pacto, poderá sofrer consequências muito graves. Mas o problema é que nem todos os desejos são realizados como se imaginava, e nem sempre com o resultado esperado. Assim, esses protagonistas são obrigados a realizar trabalhos que jamais aceitariam em outro contexto e se cruzam nos diferentes episódios em uma teia sinistra, da qual é impossível escapar.
“Desejos S.A.” conta com grandes nomes no elenco, entre eles Carol Castro, Silvero Pereira, Marcos Pasquim, Daniel Rocha, Diogo Nogueira, Pâmela Tomé, Alejandro Claveaux, Rocco Pitanga, Thais Lago, Patricia Gasppar, Luciano Chirolli, Fábio Herford, Gilda Nomacce e Mônica Augusto.
Criado pelos renomados diretores argentinos, Gastón Duprat e Mariano Cohn (El Encargado, Nada), “Desejos S.A.” é baseado em uma ideia de Horarcio Convertini, que roteirizou a serie juntamente com Martín Bustos, contando com a colaboração de André Brandt e Gui Cintra. Produzida pela Moovie, a série original e exclusiva do Star+ tem direção geral de José Alvarenga Jr. e codireção de Mariana Youssef.
Star+ é um serviço de streaming de entretenimento geral e esportes lançado em 2021 na América Latina, sendo complementar, mas independente, do serviço Disney+ nesta região. O serviço oferece estreia exclusiva de filmes de entretenimento em geral e séries de televisão dos estúdios de conteúdo da The Walt Disney Company, incluindo Disney Television Studios, FX, 20th Century Studios, Star Original Productions, National Geographic Original Productions e muito mais, bem como a transmissão de esporte ao vivo da ESPN, a marca mais respeitada e reconhecida para os fãs de esportes da região. De dramas a comédias (incluindo todas as temporadas de Os Simpsons) a thrillers adultos, Star+ também apresenta programação original exclusiva da marca de entretenimento geral Star, juntamente com uma coleção de produções regionais originais da América Latina. Visite www.starplus.com para obter mais informações sobre o serviço e sobre o Combo+, a oferta comercial que disponibiliza a contratação de Star+ e Disney+, plataformas independentes, a um preço único e atrativo que dá acesso que à mais ampla oferta de streaming com entretenimento para todas as idades.
Exibido em competição no É Tudo Verdade e premiado no 27º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul (Melhor Longa Júri Popular), AMANHÃ, de Marcos Pimentel, investiga a realidade social do Brasil acompanhando um grupo de crianças em 2002, e depois, quando já são adultos, em 2022. Produzido pela Tempero Filmes, o longa é distribuído pela Descoloniza Filmes e chega aos cinemas nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, nas seguintes praças: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. A classificação indicativa é 14 anos.
Universos sociais distantes são separados pela Barragem Santa Lúcia, em Belo Horizonte. De um lado, uma favela, do outro, um bairro de classe média. A proximidade geográfica, no entanto, é contraposta pela distância social. O filme começa em 2002, quando Pimentel filma um grupo de crianças dos dois lados da barragem, abordando suas atividades cotidianas, seus sonhos e aspirações para o futuro. Duas décadas depois, ele volta, e reencontra os irmãos Julia e Christian. Assim como eles, o país não é o mesmo.
Pimentel conta que, ao se mudar para Belo Horizonte, em 2000, se espantou com a região da Barragem, com a discrepância que havia de cada lado. Uma das coisas que mais o impressionou é que as pessoas da classe média não iam para o outro lado, e vice-versa. Isso lhe pareceu uma espécie de apartheid em plena virada do milênio.
“Então, resolvi pegar crianças de cada lado, provocar o encontro delas na barragem e levar uma para passar um fim de semana na casa da outra e vice-versa. Como criança não têm preconceitos, surgiram encontros maravilhosos entre pessoas que moravam tão perto, mas, ao mesmo tempo, eram tão distantes. Era a vontade de unir duas pontas de uma sociedade partida, eliminando distâncias entre quem vive lado a lado em partes muito diferentes de uma mesma cidade, fingindo que não tem vizinhos tão diferentes logo em frente às suas casas”, conta o diretor.
Depois das filmagens iniciais, o diretor sempre pensava como poderiam estar aquelas crianças, mas foi só com o governo de Bolsonaro, que ele resolveu voltar ao local, procurá-las, e retomar o documentário. “O Brasil mudou radicalmente nos últimos anos. Entre 2002 e 2022, o país foi virado do avesso e a sociedade brasileira reflete cada uma destas mudanças. Os trágicos 4 anos do governo Bolsonaro me deixaram com a certeza de que havia chegado o momento certo para voltar. Havia ali um ponto de mudança capaz de dialogar perfeitamente com o efeito do tempo sobre as crianças filmadas em 2002.”
Pimentel aponta que a divisão no país sempre existiu, mas com a eleição de Bolsonaro, tudo ficou bem mais escancarado que antes, fazendo com que países completamente diferentes coexistissem em uma mesma cidade, em uma mesma sociedade. E AMANHÃ convida o espectador a refletir sobre o conturbado momento que o país experimenta, apontando que isso é um reflexo dos abismos sociais que sempre existiram dentro de nossas fronteiras e dentro de nossas cidades.
O cineasta evidencia que não foram apenas o país e as crianças entrevistadas que se transformaram, ele mesmo, como documentarista, construiu uma carreira nesse tempo. “Em 2002, eu dava meus primeiros passos no universo do cinema documentário. Ao longo dos últimos 20 anos, me tornei um documentarista e passei a utilizar meus filmes para falar com o mundo. Tudo que quero dizer para as pessoas, coloco nos filmes que faço, que são minha forma de expressão. Não sou de me apegar a grandes certezas, acredito e aposto mais nas dúvidas, mas talvez AMANHÃ tenha sido o filme que mais me ensinou sobre o que é ser documentarista e todas as implicações contidas na feitura de um filme documentário, sobretudo atualmente, quando não há como deixar de falar de determinadas coisas.”
Exibido em festivais, como 17º CineBH e no 27º Forumdoc, o longa teve uma acolhida bastante positiva pela imprensa. O jornalista Carlos Alberto Mattos, especialista em documentários, escreveu que “Marcos Pimentel, com a conhecida sensibilidade demonstrada em filmes como ‘Sopro’, ‘A Parte do Mundo que Me Pertence’, ‘Os Ossos da Saudade’ e ‘Fé e Fúria’, captura os momentos de emoção das pessoas diante de suas imagens do passado e das evidências do presente. O cotejo entre os dois tempos […] produz uma impressão forte no espectador, enquanto colhe uma grande sinceridade dos personagens.”Neste último mês, em 4 de fevereiro, AMANHÃ recebeu menção honrosa no 5º Pirenópolis Doc. “Por tratar de temas complexos da sociedade brasileira, respeitando de forma sensível e crítica os anseios dos personagens principais, e por, a partir de ausências, abrir caminhos para a construção de uma narrativa onde os protagonistas refletem sobre suas próprias histórias, refletindo assim, não somente uma dimensão pessoal, mas os últimos anos da história do país“, justificou o júri do festival.
Sinopse Crianças de universos sociais completamente diferentes se cruzaram em 2002 em Belo Horizonte, na Barragem Santa Lúcia, que separa um conjunto de favelas de um bairro de classe média alta. Mesmo morando tão perto, sempre foram tão distantes. Vinte anos depois, o que aconteceu com cada uma delas? Entre 2002 e 2022, o Brasil foi virado pelo avesso. E suas vidas também. Um filme sobre os encontros e desencontros da sociedade brasileira contemporânea.
Ficha Técnica Direção: Marcos Pimentel Com Cristian de Miranda, Cristiana Santos, Júlia Maria Depoimentos/Imagens de Arquivo: Cristian de Miranda, Cristiana Santos, Júlia Maria Produção: Luana Melgaço e Vinícius Rezende Morais Fotografia: Gabriela Matos Montagem: Ivan Morales Jr. Som: Vitor Coroa e Pris Campelo Gênero: Documentário País: Brasil Ano: 2023 Duração: 106 minutos Classificação Indicativa: 14 anos
Sobre Marcos Pimentel Documentarista formado pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba) e especializado em Cinema Documentário pela Filmakademie Baden-Württemberg, na Alemanha. Também é graduado, no Brasil, em Comunicação Social (UFJF) e Psicologia (CES-JF). Diretor e roteirista de documentários que ganharam 95 prêmios por festivais nacionais e internacionais e foram exibidos em mais de 700 festivais de 52 países. Desde 2009, é professor do departamento de documentários do curso regular da Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba).
Sobre a Tempero Filmes Tempero é um espaço de criação e produção audiovisual, que reúne as obras dos realizadores Ana Valeria González, Ivan Morales Jr, Leo Ayres e Marcos Pimentel. Voando juntos ou separados, eles desenvolvem projetos com foco no cinema autoral e na produção independente, atuando em diferentes lugares, principalmente Brasil, Alemanha e México. Seus filmes foram exibidos e premiados em importantes festivais internacionais [Rotterdam, IDFA (Holanda), Veneza (Itália), Tampere (Finlândia), Cinema du Réel, Toulouse, Nantes, Lussas, Centre Georges Pompidou, Biarritz (França), Visions du Réel (Suíça), Documenta Madrid, Huesca, MECAL, L´Alternativa, CinemaJove, Granada (Espanha), Parnu (Estônia), Doc Lisboa, Indie Lisboa, Santa Maria da Feira (Portugal), Gulf Film Festival (Dubai / Emirados Árabes), La Habana (Cuba), Chicago, Hollywood Film Festival, (EUA), Guadalajara, DOCS DF, Morelia (México), Cartagena (Colômbia), Atlantidoc (Uruguai), EDOC (Equador), DOCKANEMA (Moçambique), FIC Luanda (Angola), Norwegian Short Film Festival (Grimstad / Noruega), FIDOCS (Chile), Zagreb (Croácia), Tokyo, Sapporo, Con-can, JVC Film Festival (Japão), Pequim, SCTVF (China)] e nos mais importantes festivais brasileiros [É Tudo Verdade, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival de Gramado, Cine-PE, Cine Ceará, Mostra Internacional do Filme Etnográfico, Festival Internacional de Curtas de SP, Festival Internacional de Curtas de BH, ForumDoc, Mostra de Cinema de Tiradentes, Janela Internacional de Cinema do Recife, Indie BH, Mostra do Filme Livre, entre vários outros.
Sobre a Descoloniza Filmes: A Descoloniza Filmes é uma distribuidora e produtora paulistana fundada por Ibirá Machado em 2017 com um propósito curatorial explícito em seu próprio nome. Lançou comercialmente seu primeiro filme em 2018, a produção argentina “Minha Amiga do Parque”, de Ana Katz. Desde então, levou aos cinemas outras 22 produções, dentre as quais “Carta Para Além dos Muros”, de André Canto, “Cavalo”, de Rafhael Barbosa e Werner Salles, “Gyuri”, de Mariana Lacerda, “Luz nos Trópicos”, de Paula Gaitán, e “Incompatível com a Vida”, de Elisa Capai. Para 2024 a distribuidora prepara o lançamento de mais 7 títulos nacionais, incluindo “Amanhã”, de Marcos Pimentel, “Toda Noite Estarei Lá”, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, e “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zampaulo.
Dirigido por Paolo Genovese, o filme traz a história de quatro pessoas que estão no seu limite e precisam repensar suas vidas
Foto de Maria Marin
Baseado num romance do próprio diretor Paolo Genovese (“Perfeito Desconhecidos”), O PRIMEIRO DIA DA MINHA VIDA é protagonizado por Toni Servillo, Valerio Mastandrea e Margherita Buy e traz a história de um homem misterioso que se apresenta a quatro pessoas que não veem mais saída em suas vidas. O desconhecido promete mostrar, em uma semana, como o mundo seria um lugar pior sem eles. O longa é distribuído pela Pandora Filmes e chega aos cinemas brasileiros em 14 de março.
“Inicialmente, não pensava em transformar meu livro em filme. Comecei a escrevê-lo por uma vontade urgente de contar uma história, sem ter que esperar orçamento, produção, atores… Escrever é difícil porque, ao contrário do cinema, é preciso expressar tudo apenas com palavras, mas é imediato, de graça e você pode fazer isso em qualquer lugar. Fiquei disposto a fazer um filme após ouvir que as pessoas que leram a história gostaram muito. Eles me agradeceram pela história que contei, uma história de esperança. Talvez neste momento precisemos de histórias que nos deem coragem, que nos estendam a mão”, disse o cineasta em entrevista.
Com roteiro assinado por Genovese, Isabella Aguilar, Paolo Costella e Rolando Ravello, o filme se passa em Roma e traz um toque de realismo mágico com um personagem misterioso, interpretado por Servillo, que encontra quatro pessoas que não se conhecem e que pensam em acabar com suas vidas.
Arianna (Margherita Buy) é uma policial que vive uma dor insuportável; Napoleone (Valerio Mastandrea) é um coach motivador que não consegue mais se motivar; Emília (Sara Serraiocco) é uma ginasta que acabou numa cadeira de rodas; e Daniele (Gabriele Cristini, de 12 anos) é um influenciador mirim que sofre bullying.
Essas pessoas irão enfrentar seus traumas, repensar suas dores e o desejo de acabar com tudo. Inicialmente, sem confiar um no outro, os quatro desconhecidos começam a criar laços de amizade e afeto que os fazem repensar suas situações e planos.
Todos os quatro são permeados por sentimentos absolutos, profundamente ligados à nossa sociedade. A depressão é filha do que vivemos, é o buraco negro mais profundo. Como explica Napoleone, ao contrário dos outros três, ele está doente sem saber o motivo. Já Emília vive a ansiedade da competição, de ter que ser a melhor.
“E hoje, mesmo nas crianças, a exposição é adicionada à tríade família-escola-amigos, outra coisa com que lidar. E depois há a dor ancestral, a da perda de um filho. Uma coisa que este filme tenta fazer é que os quatro protagonistas possam reagir, encontrar sempre um ponto de vista diferente, uma razão, algo para seguir em frente”, conta o cineasta.
Servillo, por sua vez, conta que um personagem como esse é uma novidade em sua carreira, que inclui filmes como “A Grande Beleza” e “O Labirinto”. “Procurei dar ao meu personagem características de simplicidade, imediatismo, cotidiano. Então eu diria que mais do que um barqueiro de almas, ele é uma pessoa que convida os quatro suicidas a redescobrirem uma parte de si mesmos que talvez mantenham escondida e não tenham coragem de trazer à tona. Ou ele é uma dessas pessoas as quais sentimos que precisamos em momentos de particular desconforto, se não de desespero. Daquelas pessoas para se ter perto, que simplesmente ajudam e te dão conforto”, conta.
Servillo também destaca a força que os personagens encontram uns nos outros e aponta isso como fundamental para o nosso tempo. “No filme, os protagonistas decidem organizar juntos um dia absolutamente normal, porque a personagem de Mastandrea funciona como um coach motivador, por isso procuram encontrar um mínimo de serenidade e recomeçar a partir daí”.
Buy explica que “há momentos chave que podem representar o verdadeiro nascimento de uma pessoa e isso é recorrente até no trabalho. Para mim, por exemplo, quando consegui entrar na Academia Nacional de Artes Dramáticas, foi o primeiro dia em que realmente senti que estava no lugar certo. Depois de uma grande espera que durou anos; quando entrei lá falei: ‘ah, estou nascendo’”.
Sinopse
Um homem misterioso se apresenta a quatro pessoas que chegaram ao fundo do poço para lhes oferecer um acordo: uma semana para fazê-los voltar a se apaixonar pela vida. Sua intenção é oferecer a possibilidade de descobrir como seria o mundo sem eles e ajudá-los a encontrar um novo sentido para suas vidas. Uma história sobre a força para recomeçar quando tudo ao seu redor parece estar desmoronando.
Ficha Técnica Direção: Paolo Genovese Roteiro: Paolo Genovese, Isabella Aguilar, Paolo Costella, Rolando Ravello Produção: Raffaella Leone, Andrea Leone Elenco: Toni Servillo, Valerio Mastandrea, Margherita Buy, Sara Serraiocco, Gabriele Cristini, Lidia Vitale, Antonio Gerardi, Vittoria Puccini, Thomas Trabacchi Direção de Fotografia: Fabrizio Lucci Desenho de Produção: Chiara Balducci Trilha Sonora: Maurizio Filardo Montagem: Consuelo Catucci Gênero: Drama País: Itália Ano: 2023 Duração: 121 minutos
Sobre a Pandora Filmes A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.
Com um enredo emocionante e divertido, a comédia romântica conta ainda com nomes como Valentina Bandeira, Bella Camero, Gabriel Godoy, Roberta Rodrigues e Theresa Amayo
Mais um lançamento nacional chegando aos cinemas! O novo longa-metragem “Cedo Demais” estreia nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, exclusivamente em São Paulo e Rio de Janeiro.
Dirigido por José Lavigne (“Casseta & Planeta – Seus Problemas Acabaram!!!”) e produzido por Clélia Bessa, o filme apresenta André (Yuri Marçal) e Lucas (Vitor Thiré), que se apaixonam pela mesma garota. A situação, que já parece complicada, fica mais ainda quando essa garota é Dora (Thati Lopes), que está viúva há pouco tempo de Narciso (Kayky Brito), amigo de infância da dupla. Cedo demais para que ela se abra para um novo amor, os dois amigos começam uma divertida disputa por uma chance em seu coração e, em meio ao luto, descobrem que o falecido marido talvez não fosse o grande amigo que eles pensavam.
O elenco do filme da Raccord Produções, com coprodução da Star Original Productions, conta com Thati Lopes, Vitor Thiré, Yuri Marçal, Valentina Bandeira, Bella Camero, Gabriel Godoy e participações especiais de Roberta Rodrigues, Theresa Amayo e Kayky Brito.
“Cedo Demais” estreia exclusivamente nos cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro em 22 de fevereiro. Consulte disponibilidade.
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Ficha técnica
Direção: José Lavigne
Produção: Clélia Bessa
Elenco: Vitor Thiré, Thati Lopes, Yuri Marçal, Valentina Bandeira, Bella Camero e Gabriel Godoy
Participação Especial: Roberta Rodrigues, Theresa Amayo, Kayky Brito