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Documentário sobre Elza Soares é destaque no Curta!
A vida de Elza Soares, em muitos momentos, se entrelaça com a de muitas outras mulheres brasileiras, negras e pobres; mas a música a levou além. Hoje, beirando os 90 anos, é símbolo de força e de talento, e tem a trajetória retratada de forma pouco tradicional no documentário “My Name Is Now, Elza Soares”, a ser exibido no Curta!.
No filme, dirigido por Elizabete Martins Campos, o espectador está diante de Elza Soares em toda sua complexidade através de performances e de depoimentos, uma mescla entre imagens de arquivos e outras gravadas especialmente para o longa. Uma mulher sensível, pequena e frágil, mas que também se renova como uma fênix, após sofrer os mais terríveis golpes da vida, como a perda de seus filhos. Também se vê um verdadeiro ícone da música brasileira de voz inconfundível, sempre se reinventando e se modernizando.
“My Name Is Now, Elza Soares”, uma produção da IT Filmes, foi vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro nas categorias: “melhor longa-metragem documentário”, concedido pelo júri popular; e “melhor trilha sonora original”, concedido pelo júri oficial da premiação. A exibição é na Segunda da Música, 20 de abril, às 22h05.
Em episódio inédito da série “Matizes do Brasil”, o artista plástico Ernesto Neto revela as questões que perpassam às diferentes fases de sua trajetória. Sua obra, marcada por esculturas e instalações, o tornou um dos grandes nomes da arte contemporânea no Brasil e no restante do mundo. Passou a ser conhecido por aguçar os sentidos de quem está diante de suas obras, extrapolando os limites do meramente visual, sobretudo através de tecidos como material artístico.
Dirigida por Bianca Lenti, “Matizes do Brasil” é uma série da Giros Filmes dividida em 14 episódios, viabilizada através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) pelo canal Curta!. O episódio estreia na Terça das Artes, 21 de abril, às 23h30.
Segunda da Música – 20/04
22h05 – “My Name is Now, Elza Soares” (Inédito)
Um filme com a cantora Elza Soares, ícone da música brasileira, numa saga que ultrapassa o tempo, espaço, perdas e sucessos. Elza e seu espelho, cara a cara, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, uma fênix, que com a força da natureza transcende e canta gloriosamente. Diretora: Elizabete Martins Campos. Horários alternativos: 21 de abril, terça, às 02h05 e às 16h05; 22 de abril, quarta, às 10h05; 25 de abril, sábado, às 15h; 26 de abril, domingo, às 22h30.
PROMO: https://youtu.be/lgWNGFA7Wv4
FOTOS EM ALTA: https://drive.google.com/open?id=14vp_WNO294IoVD8KvuIkHqvxVmfLD33Q
Terça das Artes – 21/04
23h30– “Matizes do Brasil” (Série) – Episódio “Ernesto Neto”
Neste episódio de Matizes do Brasil, Ernesto Neto nos brinda com sua percepção bastante original sobre o fazer artístico, revelando questões que perpassaram as diferentes fases de sua trajetória. Diretora: Bianca Lenti. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 22 de abril, quarta-feira, às 03h30 e às 17h30; 23 de abril, quinta-feira, às 11h30; 24 de abril, sábado, às 19h10; 25 de abril, domingo, 09h50.
PROMO: https://youtu.be/rGr7F-QxnF0
FOTOS EM ALTA: https://drive.google.com/open?id=1sDLPxOn98EqE7Y2L6CRB_uV-_duoGS5k
Quarta de Cinema – 22/04
20h – “Cinastas” (Série) – Episódio: “Cacá Diegues” O grande cineasta brasileiro Cacá Diegues relembra seus filmes, desde a década de 1960, e o Brasil da época, que o fez se autoexilar na Europa. Betty Faria, Zezé Motta, Arnaldo Jabor, Orlando Senna, Antônio Pitanga falam de suas experiências no cinema com diretor. Diretor: Hermes Leal. Duração: 45 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 23 de abril, quinta-feira, às 0h e 14h; 24 de abril, sexta-feira, às 08h; 25 de abril, sábado, às 10h05; 26 de abril, domingo, às 16h50.
PROMO: https://youtu.be/I_UnTJxHwCE
FOTOS EM ALTA: https://drive.google.com/open?id=1ze6hkrW548ALi43wRdvdDsjnbvLL9tvq
Quinta do Pensamento – 23/04
22h35 – “Vocacional – Uma Aventura Humana” (Documentário)
O cineasta Toni Venturi revisita uma página emocionante e ignorada da história da educação pública no país: os seis ginásios Vocacionais do estado de São Paulo, que na década de 1960 foram reprimidos pela ditadura militar. Concebidos por Maria Nilde Mascellani, uma das mais importantes educadoras brasileiras, os colégios tinham uma proposta à frente do seu tempo: fazer o aluno pensar, trabalhar em grupo e desenvolver a sensibilidade artística e as habilidades técnicas. Partindo do olhar pessoal do diretor, que participou dessa experiência escolar, através do depoimento de vários ex-alunos e ex-professores, o documentário contribui para a compreensão sobre a precariedade do ensino público atual e seus desafios para o futuro. Direção: Toni Ventura. Duração: 78 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 24 de abril, sexta-feira, às 2h35 e às 16h35; 26 de abril, domingo, às 04h05;
PROMO: https://youtu.be/BP6frMXxIm8
FOTOS EM ALTA: https://drive.google.com/open?id=1VaCyV7nAWbobkkW1Kf_dMhqOzC16Okr-
Sexta da Sociedade – 24/04
20h30 – “Driblando a Democracia – Como Trump Venceu” (Documentário)
Como, contrariando todas as previsões, Donald Trump conseguiu se tornar presidente? Revelando uma trama que envolve fake news, o uso de dados pela misteriosa Cambridge Analityca e a ação de poderosos empresários americanos ultraconservadores, este documentário explica como se chegou ao resultado da eleição que chocou a comunidade internacional. Direção: Thomas Huchon. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 25 de abril, sábado, às 0h35 e 16h25; 26 de abril, domingo, às 6h05; 27 de abril, segunda-feira, às 14h30; 28 de abril, terça-feira, às 8h30.
PROMO: https://youtu.be/6xQR_V45hVw
FOTOS EM ALTA: https://drive.google.com/open?id=1mfu3LFmxiOGlRDptVffdSJooMsWrjY-2
Fotografação estreia dia 5 de março
| FOTOGRAFAÇÃO, novo trabalho de Lauro Escorel, exibido no 24º Festival Internacional de Documentários – É Tudo Verdade 2019, estreia em circuito comercial nesta quinta-feira, dia 05 de março, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O documentário propõe um olhar sobre a fotografia brasileira, desde seu surgimento aos dias atuais, passando pelos principais nomes dessa arte, até o impacto das novas tecnologias e da fotografia digital na sociedade contemporânea. Escorel, que atuou como diretor de fotografia em filmes de Leon Hirszman, Cacá Diegues e Hector Babenco, entre muitos outros, teve a ideia do documentário em 2014. “Foi do desejo de mostrar a um público mais amplo as belas imagens guardadas nos principais acervos do país que nasceu a ideia de fazer um documentário sobre a história da nossa fotografia. Vi ali a possibilidade de narrar como se deu a apresentação do Brasil aos brasileiros (e ao mundo) por meio da fotografia“, explica. Durante o processo de pesquisa que durou mais de três anos, concebeu, além do longa FOTOGRAFAÇÃO, a série para TV “Itinerários do Olhar”. Anteriormente, dirigiu “Sonho Sem Fim” e diversos documentários, com destaque para o premiado “Libertários”. Mais recentemente codirigiu com Paulo Beti e Eliane Jardinni “A Fera na Selva”. “Busquei valorizar o trabalho daqueles fotógrafos que nos ajudaram a construir a imagem do país que trazemos conosco, valorizando seu olhar humanista”, comenta Escorel, que buscou os elos de ligação entre os fotógrafos e suas imagens, para construir sua narrativa e selecionar os que seriam abordados no filme. Unindo sua experiência profissional e pessoal, o diretor apresenta os primeiros fotógrafos a atuarem no Brasil, ainda no século XIX, como Marc Ferrez e Augusto Malta, passa pelos registros fotográficos do modernista Mário de Andrade e detém-se nos principais praticantes da fotografia moderna: Hildegard Rosenthal, José Medeiros, Marcel Gautherot e Pierre Verger. O documentário também se vale de algumas imagens de filmes brasileiros, em que Escorel participou como diretor de fotografia, para apresentar a conexão entre a fotografia e o cinema brasileiros, para então chegar aos dias de hoje, no qual observa os resultados da atual proliferação da imagem digital. “Fotografar agora parece estar ligado a se mostrar, postar na rede e talvez lembrar. Não é mais sobre a imagem, sobre a ideia de captar um momento único, um quadro, uma composição”. Diante deste quadro o cineasta se pergunta: “Como seremos lembrados por meio destas fotografias no futuro?”. “FOTOGRAFAÇÃO” é uma produção de Zita Carvalhosa, da Cinematográfica Superfilmes, uma coprodução da Spcine e contou com o apoio dos acervos fotográficos do Instituto Moreira Salles, da Fundação Pierre Verger e do Instituto de Estudos Brasileiros da USP. A distribuição no Brasil é da Pandora Filmes. SINOPSE “FOTOGRAFAÇÃO” é um documentário sobre momentos marcantes da História da Fotografia Brasileira, construído através do olhar de Lauro Escorel, atuante diretor de fotografia do cinema brasileiro. O filme focaliza a representação do País no trabalho de diversos fotógrafos e reflete sobre o impacto da fotografia digital na sociedade contemporânea. FICHA TÉCNICA Direção: Lauro Escorel Roteiro: Evaldo Mocarzel e Lauro Escorel Pesquisa: Antonio Venancio Direção de Fotografia: Carlos Ebert, Guy Gonçalves, Jacques Cheuiche e Lúcio Kodato Montagem: Idê Lacreta Desenho de Som: Ricardo Reis Edição de Som: Miriam Biderman Música Original: Zé Nogueira Produção Executiva: Zita Carvalhosa Produtor: Cinematográfica Superfilmes Coprodução: Spcine Produtora Associada: Cinefilmes Idioma: Português Gênero: Documentário Ano: 2019 Duração: 76 min País: Brasil Classificação: livre FILMOGRAFIA DO DIRETOR Primeiro de Maio, 1972 Teatro de la calle, 1974 Libertários, 1976 Arraes de Volta, 1979 Sonho sem Fim, 1986 Improvável Encontro, 2016 SOBRE A PANDORA FILMES A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho, obra que também ganhou quatro estatuetas no Oscar 2020 (incluindo Melhor Filme, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção e Melhor Filme Internacional). Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida. |


