Libelu Abaixo a Ditadura estreia no VOD dia 27 de maio

Libelu Abaixo a Ditadura estreia no VOD dia 27 de maio

Nesta quinta-feira, dia 27, chega nas plataformas de streaming o documentário “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes MunizVencedor do 25º Festival É Tudo Verdade, o filme retrata a trajetória do controverso grupo estudantil Liberdade e Luta, em que militaram figuras como o cientista político Demétrio Magnoli, o ex-ministro Antônio Palocci e o jornalista Reinaldo Azevedo. A produção resgata a história dos jovens trotskistas dos anos 1970, mas também provoca a reflexão sobre o Brasil em tempos atuais. A produção pode ser encontrada NOW, Vivo Play, Oi Play, Google Play, Itunes, Youtube Filmes e Apple TV.

O documentário, que tem direção do estreante Diógenes Muniz, tem locação única: o prédio da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), projetado pelo arquiteto Vilanova Artigas, também perseguido e exilado pelo regime militar (1964-1985). Dentro da universidade foi criado o grupo militante, em 1976, que ganhou fama por retomar a palavra de ordem “Abaixo a Ditadura” desde a instauração do AI-5. Por outro lado, também eram conhecidos por darem as melhores festas do movimento estudantil.  

 “A primeira vez que cruzei com o tema foi em um poema do Leminski dedicado à Liberdade e Luta. Ele diz assim: ‘me enterrem com os trotskistas / na cova comum dos idealistas / onde jazem aqueles / que o poder não corrompeu’. Fiquei curioso com essas figuras tidas antes como incorruptíveis e idealistas pelo poeta”, comenta Diógenes.


“Percebi então que para contar essa história eu precisava fazer dois resgates: o histórico, com reconstrução de fatos políticos daquele período, e também o íntimo, sobre o que a vida adulta reservou para aqueles jovens revolucionários?”, diz Diógenes.

O documentário é uma produção e distribuição da Boulevard Filmes em coprodução com Canal Brasil, Globo Filmes Globo News. A primeira exibição no Canal Brasil está agendada para 20 de julho. 

LIBELU – Abaixo à Ditadura
Diógenes Muniz | 90′ | 14 Anos | Brasil | 2020 | Documentário
Produção: Boulevard Filmes | Coprodução: GloboNews, Globo Filmes e Canal Brasil | Distribuição: Boulevard Filmes

Sinopse: Liberdade e Luta foi uma tendência estudantil universitária surgida em 1976. Impulsionado por uma organização clandestina internacionalista, o grupo ganhou fama ao retomar a palavra de ordem “abaixo a ditadura”. Seus integrantes eram famosos pela irreverência e abertura cultural. Entre os anos 1970 e 1980, Libelu se tornou adjetivo, sinônimo de radicalidade e, para adversários, inconsequência política. Passadas quatro décadas, onde estão e o que pensam os jovens trotskistas que foram às ruas contra os generais?
Festivais: É Tudo Verdade 2020 / Prêmio de Melhor Documentário Nacional

CALENDÁRIO DE LANÇAMENTO 

27/05 –  TvoD (NOW, Vivo Play, Oi Play, Google Play, iTunes, Apple TVe Youtube Filmes)  

20/07 – Estreia no Canal Brasil 

Agosto – Estreia na Globonews

Lista de Entrevistados


Alex Antunes: escritor e produtor cultural

Anne Marie Sumner: arquiteta e professora

Antonio Palocci Filho: ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil (entrevista concedida durante prisão domiciliar)

Cadão Volpato: escritor e vocalista da banda Fellini

Cleusa Turra: jornalista

Demétrio Magnoli: sociólogo

Eduardo Giannetti: economista e escritor

Eugênio Bucci: articulista do Estadão e professor da USP

Fernanda Pompeu: escritora

José Arbex Junior: professor e jornalista

José Genulino Moura Ribeiro (Pinho): jornalista

Josimar Melo: crítico gastronômico

Julio Turra: assessor político da CUT

Laura Capriglione: repórter (Jornalistas Livres)

LS Raghy: artista gráfico

Markus Sokol: membro da Comissão Executiva Nacional do PT e dirigente da corrente O Trabalho

Paulo Moreira Leite: ex-diretor da Época, colunista do Brasil 247

Reinaldo Azevedo: jornalista e autor de “O País dos Petralhas”

Renata Rangel: jornalista

Ricardo Melo: jornalista e ex-presidente da EBC

Ficha Técnica

Direção e Roteiro DIÓGENES MUNIZ

Produção Executiva LETÍCIA FRIEDRICH

Direção de Fotografia FÉLIX LIMA

Montagem ANDRÉ FELIPE

Assistente de Direção e Pesquisa BIANKA VIEIRA

Assistente de Produção e de Fotografia ANA ROVATI

Som Direto EDER BOLDIERI e ANDRÉ SILVA

Assistente de Produção Executiva HENRIQUE SCHUCK e JOÃO SALDANHA

Colorista GUILHERME BEGUÉ

Edição de som, Efeitos Sonoros e Mixagem MDOIS

Trilha Sonora Original SAMUEL FERRARI, TIAGO JARDIM

Trilha Sonora Adicional HILTON RAW   

Produtores LETÍCIA FRIEDRICH e LOURENÇO SANT’ANNA
Instagram @doclibelu

Produção: Boulevard Filmes em coprodução com Globo Filmes, Globonews e Canal Brasil

Caixa Cultural recebe Mostra de filmes espanhóis que driblaram a Ditadura de Franco

Caixa Cultural recebe Mostra de filmes espanhóis que driblaram a Ditadura de Franco

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe, de 30 de outubro a 11 de novembro de 2018 (terça-feira a domingo), a mostra Os filmes que driblaram a censura de Franco. Na programação, com curadoria da espanhola Marta Sánchez, 12 longas-metragens espanhóis pouco vistos no Brasil e três encontros sobre a importância histórica e estética da produção no período. O projeto tem apoio do Ministério da Cultura da Espanha (por meio do Instituto de Cine y Artes Audiovisuales), da Embaixada da Espanha e do Instituto Cervantes.

Pouco se conhece no Brasil sobre o cinema espanhol produzido durante o longo período em que Francisco Franco esteve no poder (1939-1975). Entre o cinema surrealista de Buñuel e as cores da Espanha contemporânea de Almodóvar, existe uma produção importante, realizada muitas vezes em condições adversas. Durante a ditadura franquista, surgiram ou se consolidaram cineastas como Juan Antonio Bardem, Luis García Berlanga, Carlos Saura e outros, que nem sempre tiveram o reconhecimento que mereciam.

“Entre Buñuel e Dalí (Un perro andaluz,1929) e o primeiro filme de Almodóvar (Pepi, Luci e Bom, 1980), muitos diretores desenvolveram uma gramática audiovisual que seria usada por cineastas espanhóis posteriormente”, observa a curadora Marta Sánchez. “Depois da Guerra Civil, dos anos do regime de Franco até a chegada da democracia, esses cineastas burlaram a censura e conseguiram falar sobre problemas, esperanças e decepções da sociedade em que viviam. A mostra homenageia a liberdade de expressão e a coragem e inteligência dos que souberam encontrar maneiras alternativas de se expressar para satisfazer a censura sem abandonar os temas que queriam tratar.”

A censura oficial no cinema espanhol entrou em vigor um ano após o golpe militar de 1936, que desencadeou uma guerra civil de três anos. Mesmo com algumas mudanças nas leis, a censura estabelecida se manteve até bem depois da morte de Franco, em 1975. A mostra reúne 12 filmes desse período, que serão exibidos em formato digital. “Com exceção de Viridiana, os filmes são todos de difícil acesso no Brasil e não estão disponíveis em versões digitais brasileiras ou nas cinematecas locais”, explica Julia Dias, coordenadora da mostra. “Neste momento político do Brasil, em que o conservadorismo tem ganhado espaço e expressões artísticas têm sido ameaçadas por visões morais e religiosas, é especialmente importante discutir as questões trazidas na mostra”, completa.

Atividades extras:

Como parte da programação, serão realizados três encontros durante a mostra, com a curadora Marta Sánchez, os professores de cinema Ángel Diez (Escola Darcy Ribeiro) e Patrícia Rebello (UERJ), o filósofo Alexandre Costa (UFF) e a historiadora Samantha Quadrat (UFF), que discutirão tanto a importância da produção apresentada quanto as relações entre cinema e política, em especial durante contextos autoritários.

Incentivo à cultura:

A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências.

Programação:

30 de outubro (terça-feira)

17h – Furtivos (1975), de José Luis Borau, 82 min, Blu-ray, 18 anos

19h – Bem-vindo, Mister Marshall! (1952), de Luis García Berlanga, 78 min, Blu-Ray, Livre

31 de outubro (quarta-feira)

17h – Morte de um ciclista (1955), de Juan Antonio Bardem, 84 min, Blu-Ray, 18 anos

19h – O espírito da colmeia (1973), de Víctor Erice, 98 min, Blu-Ray, Livre

1º de novembro (quinta-feira)

17h – A caça (1965), de Carlos Saura, 88 min, Blu-Ray, 18 anos

18h50 – A tia Tula (1964), de Miguel Picazo, 107 min, Blu-Ray, 18 anos

2 de novembro (sexta-feira)

15h – Nove cartas a Berta (1965), de Basílio Martín Patino, 95 min, digital, Livre

17h – Masterclass Calar dizendo, dizer calando – Cinema sob censura, com Marta Sanchez

19h10 – Viridiana (1961), de Luis Buñuel, 90 min, Blu-Ray, 18 anos

3 de novembro (sábado)

14h30 – O espírito da colmeia (1973), de Víctor Erice, 98 min, Blu-Ray, Livre

16h30 – Sulcos (1951), de José Antonio Nieves Conde, 100 min, Blu-Ray, Livre

19h – Furtivos (1975), de José Luis Borau, 82 min, Blu-ray, 18 anos

4 de novembro (domingo)

16h – A tia Tula (1964), de Miguel Picazo, 107 min, Blu-Ray, 18 anos

18h30 – Morte de um ciclista (1955), de Juan Antonio Bardem, 84 min, Blu-Ray, 18 anos

6 de novembro (terça-feira)

17h – O carrasco (1963), de Luis García Berlanga, 91min, Blu-Ray, 18 anos

19h – O Crime de Cuenca (1979), de Pilar Miró, 88 min, Blu-Ray, 18 anos

7 de novembro (quarta-feira)

17h – Debate O nuevo cine espanhol e outras estéticas de resistências, com os professores de cinema Ángel Diez (Escola Darcy Ribeiro)** e Patrícia Rebello (UERJ)

19h10 – A caça (1965), de Carlos Saura, 88 min, Blu-Ray, 18 anos

8 de novembro (quinta-feira)

17h – Viridiana (1961), de Luis Buñuel, 90 min, Blu-Ray, 18 anos

19h – Minha querida senhorita (1971), Jaime de Armiñán, 84 min, Blu-Ray, 12 anos

9 de novembro (sexta-feira)

17h – Bem-vindo, Mister Marshall! (1952), de Luis García Berlanga, 78 min, Blu-Ray, Livre

19h – Nove cartas a Berta (1965), de Basílio Martín Patino, 95 min, digital, Livre

10 de novembro (sábado)

15h – O Crime de Cuenca (1979), de Pilar Miró, 88 min, Blu-Ray, 18 anos

17h – Debate Cinema, censura e memória ontem e hoje, com o filósofo Alexandre Costa (UFF) e a historiadora Samantha Quadrat (UFF)

19h10 – O carrasco (1963), de Luis García Berlanga, 91min, Blu-Ray, 18 anos

11 de novembro (domingo)

16h – Minha querida senhorita (1971), Jaime de Armiñán, 84 min, Blu-Ray, 12 anos

18h – Sulcos (1951), de José Antonio Nieves Conde, 100 min, Blu-Ray, Livre

 

Por Anna Barros

Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava estreia dia 23 de agosto

Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava estreia dia 23 de agosto

HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA, dirigido por Fernanda Pessoa, estreia em circuito comercial no dia 23 de agosto, após ter tido sua estreia no 20o Festival de Cinema de Tiradentes e exibido em diversos Festivais nacionais e internacionais, como DocLisboa, CinéLatino Toulouse, Festival du Nouveau e Cinema Brasilia. O filme, que também passou por países como Grécia, França, Índia, Canadá, Sérvia e Portugal, tem distribuição da Boulevard Filmes.

O longa realiza uma releitura histórica da ditadura militar no Brasil, com foco nos 1970, a partir apenas de imagens oriundas de 27 filmes produzidos no período e que foram considerados “pornochanchadas”, o gênero mais visto e mais produzido durante a década de 70.

HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA é um documentário de montagem, ou de remploi, feito inteiramente com imagens e sons das pornochanchadas, sem entrevistas ou off. Temas como a luta armada, a violência do Estado, o milagre econômico, a “era de aquarius” e a modernização do país são abordados de forma divertida e inusitada, através de uma montagem criativa e associação inesperada de imagens.

HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA relembra e analisa um período histórico brasileiro através da sua produção cinematográfica hegemônica, provocando uma reflexão não somente sobre o período histórico retratado, mas também sobre o próprio cinema enquanto construtor da história e da memória coletiva.

Anotações Sobre o Filme por Fernanda Pessoa

“Sem ter vivido o período da ditadura militar, já que nasci um ano após a abertura democrática, encontrei nos filmes nacionais do período um grande material histórico, ainda pouco analisado dentro desta perspectiva. Aprendi muito sobre o período assistindo a esses filmes e é essa visão que pretendo mostrar ao espectador, partindo de um conhecimento empírico vindo do próprio cinema. Do chamado “milagre econômico” à repressão e às torturas, tudo foi retratado pelo cinema popular da época, implícita ou explicitamente.

De uma pesquisa inicial de mais de 150 filmes, foram selecionados 27 títulos. Foi realizada uma pesquisa intensa com diversas instituições e pessoas para conseguir encontrar o maior número de filmes produzidos nessa época. Essa difícil busca revelou o quanto a memória do cinema nacional não está sendo preservada. Filmes de importância histórica e estética não estão disponíveis ao público. Por isso, um grande objetivo é trazer à luz a filmografia da chamada pornochanchada – muitas vezes esquecida ou rejeitada.

Durante um ano e meio, viajei com o filme para festivais no Brasil e em países tão diversos como Grécia, Índia, França e Sérvia, tendo reações surpreendentes: na Grécia, o público de identificou muito e percebi que somos mais parecidos do que imaginamos, na Índia o filme causou grande polêmica e debates sobre censura e mudanças de costume, etc. Estou muito feliz que o filme finalmente chegue ao público em geral, o que sempre foi um grande objetivo durante a realização, já que a “pornochanchada” sempre teve um diálogo muito grande com o público “não especializado”.”

Sobre a Diretora

www.pessoafernanda.com
www.historiasquenossocinema.com

Cineasta e artista visual, Fernanda Pessoa trabalha principalmente com cinema documental e videoinstalações. Vive e trabalha em São Paulo, e morou no Arizona, em Buenos Aires e em Paris, onde realizou seu mestrado em Audiovisual na Sorbonne Nouvelle. Dirigiu curtas com exibições internacionais e realizou exposições individuais e coletivas. Em 2016, realizou no MIS-SP a videoinstalação Prazeres Proibidos, sobre a censura aos filmes de pornochanchada durante o regime militar.Em 2017, finalizou seu primeiro longa documental, “Histórias que nosso cinema (não) contava”, exibido em mais de 20 festivais nacionais e internacionais e ganhador de seis prêmios. Atualmente, finaliza seu segundo longa documental, “Zona Árida” e trabalha em um projeto selecionado para a Residência Labmis.

“Um dos acontecimentos mais significativos deste ano no ramo das artes”
Inácio Araújo, Folha de São Paulo.

“Brilhante trabalho de montagem”
Cahiers du cinéma nov. 2017.

Ficha Técnica

DIREÇÃO E CONCEPÇÃO:  Fernanda Pessoa
PRODUÇÃO: Julia Borges Araña, Alice Riff e Fernanda Pessoa
SOM: Érico Theobaldo e Ignácio Sodré (Coletiva Produtora)
MONTAGEM: Luiz Cruz
SOUND DESIGN E MIXAGEM: Érico Theobaldo (Coletiva Produtora)
FINALIZAÇÃO: Quanta Post
PRODUTORA: Pessoa Produções
COPRODUTORA: Studio Riff

Lista de Festivais e Prêmios

Prêmios

Festival de Cine Lima Independiente:
Menção Honrosa na Competitiva Iberoamérica Ahora
Semana (ex-Semana dos Realizadores):
Melhor Filme pelo Júri da Crítica
Semana (ex-Semana dos Realizadores):
Prêmio IndieLisboa
Festival Pachamama Cinema de Fronteira:
Melhor Filme
Festival de Caruaru:
Melhor Roteiro
Femcine:
Menção do Juri

Festivais

20a Mostra de Tiradentes (Mostra Aurora)
19th Thessaloniki Documentary Festival (Competição Internacional)
29e Cinélatino Rencontres de Toulouse (Competição de documentário)
Festival du Nouveau Cinéma (Competitiva Panorama International)
DocLisboa (sessão Heart Beat)
Pirenópolis Doc (Mostra competitiva nacional)
Mostra CineBH (Diálogos Históricos)
Festival de Brasília (Mostra 50 anos em 5 (dias) – Registros de uma história)
Festival de Cine Lima Independiente (Competitiva Iberoamérica Ahora)
3 Margens: Festival Latino-Americano de Cinema
Festival Brésil en Mouvements
Semana dos Realizadores (Mostra competitiva)
Festival de Caruaru (Mostra Competitiva)
Panorama Internacional Coisa de Cinema (Panorama Brasil)

Festival Pachamama Cinema de Fronteira (Mostra Competitiva)
Festival Internacional de Cinema da Fronteira (Mostra Competitiva)
22nd International Film Festival of Kerala (Focus Brazil)
Femcine 8 (Competição internacional)
Beldocs International Documentary Festival do Belgrade
Mostra Internacional de Cinema de São Luis (Mostra Competitiva)
Semana de Cinema Brasileiro da Cinemateca de Bogotá
Festivais Confirmados (2018)
Festival de Cine Radical (Bolivia)
Corriente:Encuentro Latinoamericano de Cine de No Ficción (Peru)
Women Make Waves Film Festival (Taiwan)
Por Anna Barros