#273 Harry Potter e o Prisioneiro de Askabán

#273 Harry Potter e o Prisioneiro de Askabán

A meu ver, o melhor filme da saga Harry Potter. A sequência começa a fica mais sombria mas muitas coisas bacanas acontecem, dentre elas saber que Sirius Black, o prisioneiro de Askabán do título, é padrinho de Harry Potter, o patrono da mãe de Harry é uma corça e que os dementadores que procuram Sirius nada mais são que uma alusão à Depressão que JK Rowling teve quando ainda não havia feito sucesso, estava desempregada e havia fugido do marido português, que segundo as más línguas a havia agredido.

Me encanta também saber que Hermione Granger usou o feitiço Vira Tempo com a ajuda de Dumbledore para assistir às aulas simultâeneas que ela tinha no semestre e que ela, Harry e Roni usam esse feitiço para salvar Bicuço e Sirius Black do alto da torre. Bicuço acaba tirando Sirius de lá.

É um filme dócil onde o amor e os valores de amizade são enaltecidos. E saber que Harry tem algum ente querido vivo também me agrada. Gosto também de ver o amor de Hagrid pelos bichos e como ele protege Harry Potter na história.

Também gosto de Perebass ter sido desmascarado como Peter Pettigrew e das artimanhas do

É meu filme favorito, em dúvida alguma. Houve uma maratona na Warner final de semana no feriado e eu vi duas vezes esse filme. Em cada momento, descobri mais coisas interessantes.

Adoro Hogwarts e a sua mecânica. Adoro essa mitologia de JK Rowling. Fico pensando de onde ela tirou tanta imaginação.

Sinopse: O terceiro ano de Harry Potter em Hogwarts começa mal quando ele descobre que o assassino Sirius Black escapou da prisão de Azkaban e está empenhado em matá-lo. Enquanto o gato de Hermione atormenta o rato doente de Ron, um bando de dementadores são enviados para proteger a escola de Sirius Black. Um professor misterioso ajuda Harry a aprender a se defender.

Por Anna Barros

 

 

 

#271 Harry Potter e A Pedra Filosofal

#271 Harry Potter e A Pedra Filosofal

Foi nesse filme que me apaixonei por Harry, Hermione e Rony, o trio parada-dura de Harry Potter. A partir desse filme que revi esse final de semana, decidi ler todos os livros do bruxinho do bem Harry Potter e sua turminha de amigos da Escola de Magia de Hogwarts.

Nesse filme de estreia, tudo parece experimental em relação às superproduções subsequentes, mas que introduzia toda a mitologia de Harry Potter. Seus pais, Lilian e Tiago Potter são assassinados quando ele era um bebê numa batalha mortal contra Lord Voldemort que quer na verdade matar a criança. O amor  da mãe é tão grande que protege o filhinho e lhe traz uma cicatriz de trovão que arde todas as vezes que Voldemort está perto. Por causa disso, Dumbledore, o diretor da Escola de Hogwarts, pede a Hagrid que proteja o menino e o coloca com ssua tia Petúnia que acaba por criá-lo com sua família: marido e filho que destratam Harry. Até que chega o momento em que ele recebe a carta para ingressar na escola de magia e sua vida se transforma. Daí muitas aventuras acontecem, divertidas, sempre ao lado de seus inseparáveis amigos. Nesse filme de estreia, achamos que Harry se envolverá com Hermione, mas ela gosta mesmo é de Rony.

Eles enfrentam cão de três cabeças, Harry vira apanhador do time de quadribol e começa a travar embates com seu então inimigo Draco Malfoy. Tudo isso até descobrirem que a Pedra Filosofal está escondida na escola e com ela o elixir da juventude para quem portar a pedra. Harry antipatiza à primeira vista com o professor Severo Snape e é protegido pela professora McGonaghal, assistente de Dumbledore.

Além da turminha, o destaque é Dumbledore, que vira uma espécie de pai adotivo de Harry Potter.

Quem nunca viu o filme, corra para ver, com filhos ou sem. Eu simplesmente amo a saga e penso que ela só perde para Star Wars.

A direção é de Chris Colombus. É boa mas acabamos por perceber que David Yates absorve melhor o espírito de JK Rowling, a autora da obra. O filme foi lançado em 2001.

 

Sinopse: Harry Potter (Daniel Radcliffe) é um garoto órfão de 10 anos que vive infeliz com seus tios, os Dursley. Até que, repentinamente, ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em Hogwarts, uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Inicialmente Harry é impedido de ler a carta por seu tio Válter (Richard Griffiths), mas logo ele recebe a visita de Hagrid (Robbie Coltrane), o guarda-caça de Hogwarts, que chega em sua casa para levá-lo até a escola. A partir de então Harry passa a conhecer um mundo mágico que jamais imaginara, vivendo as mais diversas aventuras com seus mais novos amigos, Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson).

 

Poltrona Cabine: Invisível/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Invisível/ Cesar Augusto Mota

Que o cinema argentino explora bem as relações humanas e com uma boa carga de dramaticidade em suas narrativas, isso é indiscutível, ainda mais com temas polêmicos. A bola da vez é o aborto, considerado ilegal na Argentina e admissível em casos bastante restritos, o que não é o caso da protagonista de ‘Invisível’, novo filme de Pablo Giorgelli (“Las Acacias”). A falta de opções faz a personagem central cair em desespero e se vê obrigada a amadurecer precocemente.

A história apresenta a jovem Ely (Mora Arenillas), 17 anos, estudante do último ano do Ensino Médio e moradora de um apartamento modesto em um conjunto habitacional no bairro La Boca, em Buenos Aires. Ela trabalha em um pet shop para completar sua renda familiar e vive com Susana (Mara Bastelli), sua mãe depressiva. Ao descobrir que está grávida de Raúl (Diego Cremonesi), dono do pet shop, o mundo de Ely desmorona e a garota terá que tomar uma decisão difícil em sua vida: ter ou não a criança? A partir daí começa uma autêntica odisseia para Ely, composta de muita aflição, desamparo, tristeza e solidão.

O roteiro introduz uma sequência lenta de ações, mas que possibilitam ao espectador criar empatia pela protagonista e sem julgamentos, afinal, Ely é um exemplo do que acontece com milhares de pessoas pelo mundo, o drama da gravidez não planejada e a falta de apoio dos pais e do Estado. Você não só se sensibiliza com a história, como também é convidado a refletir acerca da gestação na adolescência e a prática do aborto, ações infelizmente comuns na sociedade contemporânea. Debates sobre esses assuntos se fazem cada vez mais necessários, e os recursos utilizados pelo diretor Pablo Giorgelli são precisos e eficientes.

A câmera na mão acompanhando os passos de Ely, juntamente de enquadramentos fechados nos cômodos da casa e uma fotografia cinza nos momentos mais tensos demonstrados pela personagem ajudam a reforçar a atmosfera dramática e a demonstrar uma Ely cada vez mais isolada e invisível, essa última impressão reforçada pelo tratamento que recebe dos personagens secundários, como a indiferença dos colegas de escola, o apoio inicial e sumiço repentino da melhor amiga, a incapacidade da mãe em dar apoio devido à depressão e a indiferença e egoísmo do amante. Ely tenta levar sua vida a trancos e barrancos e fingir que nada aconteceu, mas se vê ignorada por todos ao seu redor e sem perspectivas de melhora, o que reforça o título do filme.

A atuação da jovem Mora Arenillas é segura e capaz de transparecer todo o sentimento de uma adolescente vulnerável, em apuros e quase sem apoio em um momento difícil. Arenillas teve o mérito de conseguir prender a atenção do espectador até o fim da história com o momento mais complicado e decisivo para a trama e vida de sua personagem.

A aposta do diretor Pablo Giorgelli em focar no conflito interno e reforçá-lo com elementos que ilustrem a melancolia, a tristeza, o desespero e a solidão fizeram o filme funcionar e cativar o público, além de proporcionar reflexões e transmitir mensagens importantes e que valorizem a ética, a moral, a família e a liberdade. Uma produção impactante, instigante e convidativa ao debate, para ver sem pensar duas vezes.

Avaliação: 4/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota