Filme sobre a Ditadura Militar, MEMÓRIA SUFOCADA chega ao streaming nesta quinta

Filme sobre a Ditadura Militar, MEMÓRIA SUFOCADA chega ao streaming nesta quinta

Obra dirigida por Gabriel Di Giacomo segue em exibição nos cinemas brasileiros
Trailer: https://youtu.be/ZMvoUTPE27k

Após passagem pelos cinemas, MEMÓRIA SUFOCADA pode ser assistido em VOD (video on demand) a partir do dia 8 de junho, feriado de Corpus Christi, nos serviços ClaroTV+, Oi Play e Vivo Play, por meio do Canal Brasil. Dirigido por Gabriel Di Giacomo, o documentário é uma produção da Salvatore Filmes, com distribuição da Embaúba Filmes.

Contando com a primeira equipe de cinema a filmar dentro do DOI-CODI de São Paulo, o documentário olha a história da Ditadura Militar e a tortura no Brasil a partir da perspectiva do presente. Buscas na internet mostram narrativas distintas do passado, mas que iluminam os dias de hoje.

“Hoje, a informação e a desinformação estão ao alcance de todos. Muitos fatos são construídos nas redes sociais e a realidade é cada vez menos nítida. Este é o ponto central do filme, qual é a ‘verdade’ histórica e como os fatos podem ganhar novas narrativas com o passar dos anos. Na década de 1960, setores da elite brasileira, com o apoio da mídia, plantaram diversas fake news sobre a situação do país para conseguir levar os militares ao poder, era urgente evitar ‘o avanço comunista no Brasil’, ‘proteger a pátria e a família’ e ‘acabar com a bagunça’”.

O longa conta com um rico material, que foi encontrado hospedado na internet, tornando-se uma regra para a estruturação: só conteúdos que estavam disponíveis para qualquer internauta. A partir disso, descortina os horrores da Ditadura que, às vezes, são descritos de outra forma.

“Por acompanhar a recente crise democrática em tempo real, senti a necessidade de fazer este filme como um exercício de reflexão sobre a nossa memória coletiva. As relações da sociedade com seu passado são dinâmicas, fluidas e contraditórias e MEMÓRIA SUFOCADA traz uma análise do processo de construção da memória da Ditadura Brasileira que segue em disputa.”

A pesquisa rendeu a Giacomo um conteúdo tão rico que ele expandiu o projeto no website do documentário, transformando-o assim em “um convite para as pessoas acessarem o material que serviu de base para construção do roteiro, para que cada espectador possa fazer a sua pesquisa e montar seu próprio filme, mesmo que seja dentro de sua mente”. No site https://memoriasufocada.com.br, é possível encontrar sugestões de filmes, vídeos e entrevistas com temas relacionados, como Golpe, Repressão e Anistia.

O cineasta conta que uma das coisas que mais o surpreendeu foram as propagandas do governo da época, que define como uma mistura de inocência com perversidade e recheadas de mentiras. “Uma delas é uma tentativa de responsabilizar a população pelo aumento da inflação e diz que a solução depende de todos, que basta pechinchar para os preços caírem, parece um esquete. Na época, a inflação estava perto de 40% ao ano e o regime tentando terceirizar a culpa do fracasso econômico para o povo, é uma covardia muito grande.”

O processo do longa começou com leituras de livros e textos sobre a Ditadura, acesso aos documentos da Comissão da Verdade, apreciação de filmes e um contato inicial com pesquisadores do tema. Quando o diretor percebeu que seria inviável produzir o documentário da forma tradicional por conta do isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19, ele o fez da única maneira possível naquele momento, mergulhando em uma pesquisa de vídeos da internet e se deparando com um acervo incrível de imagens da Comissão Nacional da Verdade e do Arquivo Nacional. “É interessante, pois todo o material está disponível, mas eu nunca tinha assistido a boa parte dos vídeos, que tem poucas visualizações.”

Olhando para o passado e refletindo sobre o presente dos últimos quatro anos, o diretor aponta em MEMÓRIA SUFOCADA paralelos entre 1964 e a eleição de Bolsonaro de 2018. “O ex-presidente segue promovendo o revisionismo histórico do regime militar com auxílio de influenciadores que tentam construir a imagem de golpistas como heróis. Como um dos resultados, já assistimos a inédita invasão e depredação do Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023. Ainda acredito na velha máxima de que podemos aprender com os erros do passado e que não aceitar a relativização deles é uma forma de no futuro não elegermos novos Bolsonaros.”

MEMÓRIA SUFOCADA será lançado no Brasil pela Embaúba Filmes.

Serviço
Sessão + Debate MEMÓRIA SUFOCADA
8 de abril, sábado, às 18h
Cine Satyros Bijou (Praça Franklin Roosevelt, 172 – Consolação)
Participações: Guilherme Marback (programador do Cine Bijou) e o diretor Gabriel Di Giacomo
Ingresso: consultar bilheteria

Sinopse
Coronel Ustra é o único militar condenado como torturador durante a Ditadura. O ex-presidente Jair Bolsonaro o exalta como um herói. Mas qual é a verdade? Através de buscas pela internet, o passado do Brasil vai sendo reconstruído e esbarra no presente.

Ficha Técnica
Direção:
 Gabriel Di Giacomo
Roteiro: Gabriel Di Giacomo
Fotografia: Bruno Graziano
Montagem: Gabriel Di Giacomo
Música: Cauê Bravim
Produtor: Marcelo Botta, Gabriel Di Giacomo
Produção: Salvarote Filmes
País: Brasil
Ano: 2021
Duração: 76 minutos

Sobre o diretor Gabriel Di Giacomo
Gabriel Di Giacomo dirigiu e roteirizou o documentário MEMÓRIA SUFOCADA, que teve a sua estreia na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e recebeu menção especial do júri no Festival de Málaga. Dirigiu e roteirizou o documentário “Marcha Cega” (2018), selecionado para os festivais Cine PE 2018, Cine y Derechos Humanos Madrid, Visions du Réel (Media Library), entre outros. É um dos roteiristas da comédia “Abestalhados 2” (2022) e é produtor e roteirista da série documental “Viajo Logo Existo” (2020). Em 2016, ao lado de Marcelo Botta, dirigiu e roteirizou a série “Foca News”, exibida no FX. Sua carreira na televisão começou em 2008, no núcleo de humor da MTV Brasil, trabalhando na equipe de direção e roteiro de programas como “Comédia MTV” e “Furo MTV”.

Sobre a Salvatore Filmes
A Salvatore Filmes está atualmente preparando o lançamento da segunda temporada da série “Auto Posto”, coprodução com a Paramount. A série liderou a audiência no Comedy Central na sua estreia em 2020. A produtora trabalha na pós-produção do longa-metragem “Betânia”, que recebeu três prêmios na sessão Primer Corte do Ventana Sur, um dos mais importantes mercados para distribuição de conteúdo audiovisual da América Latina. Nos últimos anos, a Salvatore lançou o longa-metragem “Abestalhados 2”, coprodução com a Zencrane Filmes e distribuição da Buena Vista International/Disney. Produziu o documentário MEMÓRIA SUFOCADA, selecionado para a 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e, em 2022, para o FICVIÑA. O filme também recebeu a menção especial do júri no 25º Festival de Málaga. A produtora lançou, em 2020, a série documental “Viajo Logo Existo”, rodada em 6 países, exibida no canal Travel Box. Em 2018, foi a produtora de “Marcha Cega”, documentário independente com distribuição da Elo Company e exibido nos cinemas, no Canal Brasil e na Amazon Prime Video. A Salvatore foi coprodutora com a Fox das séries “Foca News” e “O Último Programa do Mundo”.

Sobre a Embaúba Filmes
A Embaúba Filmes é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de obras autorais brasileiras. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catálogo, que já conta com mais de 40 títulos, em menos de 5 anos de atuação, apostando em filmes de grande relevância cultural e política. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.
O MESTRE DA FUMAÇA TEM ESTREIA NACIONAL NESTA QUINTA-FEIRA, 18 DE MAIO

O MESTRE DA FUMAÇA TEM ESTREIA NACIONAL NESTA QUINTA-FEIRA, 18 DE MAIO

O longa-metragem vencedor do prêmio do público de Melhor Longa de Ficção da última Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, estreia no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Brasília e Manaus

Estreia nos cinemas, nesta próxima quinta-feira, 18 de maio, O MESTRE DA FUMAÇA  (The Smoke Master), longa-metragem dirigido por André Sigwalt e Augusto Soares. Vencedor de vários prêmios em sua carreira em festivais internacionais, o filme foi vencedor do prêmio do público de Melhor Longa-metragem de Ficção da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O ator brasileiro Daniel Rocha (Avenida Brasil, Império, Irmãos Freitas) e o ator chinês Tony Lee (Os Parças, Made In China) protagonizam a ação, que narra a jornada de dois irmãos amaldiçoados pela máfia chinesa com a temida “Vingança das 3 Gerações”. A única maneira de sobreviver é aprender os segredos do Estilo da Fumaça, uma arte marcial ensinada por um mestre singular. O filme tem trilha sonora original assinada por André Abujamra, em parceria com Eron Guarnieri.

Vencedor da última Mostra Internacional de Cinema em São Paulo com o prêmio do público,  O Mestre da Fumaça é um filme de ação escrito, produzido e dirigido pela dupla de diretores estreantes André Sigwalt e Augusto Soares. A produção é completamente independente e traz todos os elementos de um filme épico, com uma mistura de gêneros inusitada. Apesar da ênfase no Kung-fu, inspirada no cinema de Hong Kong dos anos 60 e 70, é, ao mesmo tempo, uma comédia “stoner”, baseada nos filmes da contracultura americana dos anos 70 a 90.

Prêmios

Em 2022, O Mestre da Fumaça estreou em festivais no 18º Fantaspoa, o maior festival de cinema fantástico da América Latina, como filme de encerramento.

Logo após, a obra foi selecionada para a 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e ganhou o prêmio do público de melhor filme de ficção brasileiro.

Ao participar do The Amazing Stoner Film Fest, na Tailândia, festival dedicado a filmes canábicos, o filme venceu o prêmio Golden Ganja Awards de melhor filme.

Já no 7º Rio Fantastik Festival, festival de cinema fantástico do Rio de Janeiro, venceu o prêmio do júri de melhor direção e o prêmio do público de melhor filme.

Durante o 12º Festival Internacional de Cinema do Balneário Camboriú, o longa venceu o prêmio de melhor filme da Mostra Noturna.

E em 2023, o filme participou do 25º Festival Internacional de Cinema de Punta Del Este, renomado festival da América Latina, em uma sessão ao ar livre e legalizada, e venceu o prêmio de Melhor Filme Internacional do 23º Festival Internacional de Cinema Independente de Washington DC, nos Estados Unidos, com participação dos diretores.

Além de vencer prêmios nacionais e internacionais, O Mestre da Fumaça participou de diversos festivais pelo Brasil, (Phenomena – São Paulo, Crash – Goiânia, Festival Internacional de Cinema Fantástico – Brasília, entre outros), e pelo mundo (Cinequest Califórnia, OIFF – Flórida, Macabro – México, Rojo Sangre – Argentina, Rising Sun – Japão, entre outros).

O Mestre da Fumaça (The Smoke Master) –  2022

Escrito, dirigido e produzido por: André Sigwalt e Augusto Soares

Elenco principal: Daniel Rocha, Tony Lee, Luana Frez, Thiago Stechinni, Tristan Aronovich e Cleber Colombo.

Trilha Sonora: André Abujamra e Eron Guarnieri

Gêneros:  Ação (Kung-fu) / Comédia (stoner movie) / Fantasia

Tech Info: 104 min / Color / 4K / 5.1 Digital

Idiomas:  Chinês, Português e Inglês (30%, 60%, 10%)

Storyline: Divirta-se com a jornada de Gabriel e Daniel, irmãos amaldiçoados pela máfia chinesa com a temida “Vingança das 3 Gerações”, que já ceifou a vida de seu avô e seu pai. Para sobreviver, Gabriel deverá aprender as manhas do Estilo da Fumaça, uma arte marcial canábica ancestral, pouco conhecida e controversa, ensinada por um mestre muito louco.

Sinopse: Em 1949, quando um famoso Mestre da Fumaça se recusa a treinar os exércitos da Tríade, a máfia chinesa lança sobre ele a temida “Vingança das Três Gerações”. Ao morrer, o mestre passa este terrível legado aos seus descendentes.

Sobre os diretores:

Andre Sigwalt estudou cinema e, desde 1999, se especializou como diretor de fotografia e operador de câmera. Foi diretor de fotografia de outros longas como Pólvora Negra, A Percepção do Medo e Skull: a Máscara de Anhangá. O Mestre da Fumaça é seu primeiro longa-metragem.

Augusto Soares é formado em Rádio e Televisão pela FAAP desde 2000. Fundador da Terceiro Ato Videomarketing, especializou-se em vídeos corporativos e atua nesse mercado há mais de 20 anos. O Mestre da Fumaça é seu primeiro longa-metragem.

Mídias Sociais:

WEBSITE:

https://www.thesmokemaster.com/

IMDB:

https://www.imdb.com/title/tt14694192/

INSTAGRAM:

https://www.instagram.com/smokemastermovie/

YOUTUBE:

https://www.youtube.com/thesmokemaster

FACEBOOK:

TWITTER:

https://twitter.com/smokemaster_mov

TMDB:

https://www.themoviedb.org/movie/950526-o-mestre-da-fumaca

LETTERBOXD:

https://letterboxd.com/film/the-smoke-master/

Protagonizado por MARI OLIVEIRA, MEDUSA estreia nesta quinta-feira

Protagonizado por MARI OLIVEIRA, MEDUSA estreia nesta quinta-feira

Com direção de Anita Rocha da Silveira e produção da Bananeira Filmes, de Vania Catani, e da MyMama Entertainment, de Mayra Faour Auad, o filme lida com temas atemporais e universais ao abordar o papel da mulher no Brasil contemporâneo
Trailer: https://youtu.be/-BCTP8FZPTU

Destaque na Quinzena dos Realizadores de Cannes, e no Festival Internacional de Cinema de Toronto, MEDUSA, de Anita Rocha da Silveira, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 16 de março, após pré-estreias esgotadas. São PauloRio de JaneiroAracajuBelo HorizonteBrasíliaFortalezaGoiâniaJoão PessoaPalmasPorto AlegreRecifeSalvador e Vitória são as praças em que o filme poderá ser assistido. A distribuição é da Vitrine Filmes, por meio do projeto Sessão Vitrine.

O terror é protagonizado pela atriz Mari Oliveira, que já trabalhou com Anita em sua estreia como diretora em longa-metragem, “Mate-me Por Favor”, e que contou com papéis de grande destaque nas séries televisivas “Malhação: Seu Lugar no Mundo” e “Baile de Máscaras”. Mari também poderá ser vista no novo projeto de Caroline Fioratti, “Minha Parede de Drywall”, que teve a sua première mundial no último fim de semana no South by Southwest Film Festival (SXSW).

Desde sua primeira exibição, o longa fez uma trajetória de sucesso, recebendo prêmios em festivais como Sitges Film Festival (Melhor Direção), Tromsø Int. Film Festival (Melhor Filme), IndieLisboa (Prêmio Especial do Júri), Raindance Film Festival (Melhor Filme Internacional), Palm Springs Int. Film Festival (Menção Honrosa).

No Brasil, o filme foi o grande vencedor da Première Brasil do Festival do Rio, com os prêmios de Melhor Filme, além de ter recebido os prêmios de melhor direção e melhor atriz coadjuvante para Lara Tremouroux.

Anita, que também assina o roteiro, explica que o filme partiu de sua própria observação da sociedade brasileira dos últimos anos, que voltou a defender um modelo de mulher “bela, recatada e do lar”. Além disso, uma série de notícias de jornais de 2015 sobre ataques contra jovens consideradas “promíscuas” por agressoras também mulheres chamou a atenção da cineasta.

“Às vezes, o cabelo era cortado e cortes feitos na face, pois era essencial deixar essa mulher ‘feia’. Os motivos declarados para tamanha violência variavam entre a vítima ser considerada ‘bonita demais’, ter ‘dado em cima’ do namorado de uma das agressoras, ‘se exibir’ com roupas provocativas, ter likes de muitos rapazes em fotos no Instagram e ser tida como ‘fácil’ e ‘piranha’ – tudo isso em um mundo onde as redes sociais se tornaram a principal ferramenta de vigilância.”

Essas notícias, levaram Anita a recordar imediatamente do mito de Medusa: “Na versão mais conhecida do mito, Medusa era uma das mais lindas donzelas existentes, sacerdotisa do templo de Atena. Mas um dia ela cedeu às investidas de Poseidon, enfurecendo Atena, a deusa virgem, que transformou seu belo cabelo em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível que uma mera visão transformaria os que a olhassem em pedra. Medusa foi punida por sua sexualidade, por desejar, por não ser ‘pura’. Da junção entre mito e realidade me ocorreu que mesmo com o passar dos séculos, faz parte da construção da nossa civilização as mulheres quererem controlar umas às outras. E que talvez essa seja uma forma de mantermos o controle de nós mesmas. Afinal, crescemos com medo de ceder aos nossos impulsos, e até de sermos consideradas ‘histéricas’. O controle também passa pela aparência, pela beleza, pois está impregnada em nós a ideia de que este é o nosso principal atributo. Fazemos dietas para chegar ao peso ‘padrão’ e passamos por procedimentos estéticos dolorosos na esperança de sermos jovens para sempre.”

É também um mundo onde, como diz uma personagem, “aparência é tudo”. “Porém, ao meu ver, o culto ao corpo e a um determinado padrão estético diz respeito, antes de mais nada, a uma forma de controle. Já que é exigido desses jovens controlar seus desejos, o exercício do controle começa pelos seus próprios corpos e perpassa para os corpos alheios.”

A protagonista do filme é Mariana (Mari Oliveira), uma bela jovem que, ao lado de suas amigas, se esforça para não cair em tentação, formando um grupo chamado de Preciosas do Altar. Em uma tentativa de se manterem fiéis aos princípios da Igreja, elas vigiam e controlam suas próprias vidas e corpos, como também das mulheres que as cercam.

Anita já havia trabalhado com Mari em seu primeiro longa, “Mate-me Por Favor”, e escreveu a personagem especialmente para a atriz. Para a construção do elenco, foram testados mais de 200 jovens, entre atores e atrizes. “Alguns já contavam com experiências profissionais na televisão e cinema, como a Lara Tremouroux, o Felipe Frazão e o João Oliveira; mas a maior parte do elenco jovem vem de formações diversas em escolas de teatro, e estreia nas telas em MEDUSA. Além disso, tivemos a honra de contar com nomes consagrados no elenco, como Thiago Fragoso e Joana Medeiros, e com as participações super especiais de Bruna Linzmeyer e Inez Viana.”

Classificado pelo site Colider como um dos melhores filmes de terror de 2022, MEDUSA começou a ser pensado em 2015, e foi filmado antes da pandemia, em novembro de 2019, mas reflete muito sobre o Brasil dos últimos anos. “O Brasil é um país cuja história é marcada pelo fanatismo religioso. Com a chegada dos portugueses e em sequencia dos jesuítas, um genocídio foi feito em nome de um deus cristão. Quando comecei a desenvolver o filme em 2015, algo que percebi é que meu interesse principal era falar do avanço do fascismo, da extrema-direita e do conservadorismo – que no Brasil, devido a nossa história, está ligado à religião.

MEDUSA foi também um exercício de pesquisar e entender o outro: quem é a jovem brasileira de extrema-direita, que já nasce em um ambiente ultraconservador? O que a move, quais são os seus medos? Mas, acima de tudo, MEDUSA foi para mim uma espécie de catarse, um modo de lidar com uma série de notícias cada vez piores e com o avanço da extrema-direita. Por isso que foi de extrema importância dar uma forma ficcional a todas essas inspirações reais, com espaço para o fantástico e o humor. Depois de anos tão difíceis, eu não queria que fosse pesado para a plateia brasileira assistir o filme, então por isso caprichamos numa estética que nos transporta para um universo paralelo, e mesmo sendo um filme cujo principal gênero é o horror, acredito que os elementos de comédia e musical que trouxe para a narrativa ajudam a tornar o filme um pouco mais leve.”

Anita acredita que, agora em 2023, o filme será visto ainda com mais leveza, e as partes de humor e fantasia terão mais evidência. “Além disso, é um filme que, antes de mais nada, parte de um mito de mais de dois mil anos, então muitas de suas questões são universais e perpassam gerações – em especial para as mulheres.”

O filme também conta com uma marcante trilha sonora da qual se destaca a inédita “Jesus é Meu Amor”, uma versão da música pop brasileira Sonho de Amor. “A Igreja de MEDUSA é pop, quer atrair fiéis, então nada como uma trilha sonora cativante. A escolha dos fonogramas passou muito pelo meu gosto pessoal, e por músicas que através de suas letras e ritmos ajudavam a transmitir as sensações das cenas do filme, como Cities In Dust (Siouxsie & The Banshees), Uma Noite e 1/2 (Renato Rocketh), na voz de Marina Lima, e Baby It’s You, que ganhou uma nova versão para o filme, na voz de Nath Rodrigues e produzida por Rafael Fantini. Já as músicas incidentais foram compostas por Bernardo Uzeda, e tiveram como influência John Carpenter, Tangerine Dream e Goblin.”

Em suas exibições, o longa recebeu diversos elogios. Marya E. Gates, por exemplo, que escreve para o site RogerEbert pontuou: “Com interpretações poderosas de suas duas protagonistas, e um visual arrebatador do diretor de fotografia João Atala, MEDUSA observa o mundo hipócrita e violento da cultura da pureza com uma honestidade inabalável”. Já Beatriz Loyaza diz, no The New York Times, que o filme “é um estudo de personagem bastante direto, lidando com questões como a epidemia dos padrões de beleza no ocidente e as dificuldades de se abandonar uma relação abusiva.”

Nicole Veneto, em The Arts Fuse, declara que “Com MEDUSA, Anita Rocha da Silveira encontra um lugar distinto para si no panteão de aclamados cineastas feministas internacionais como Lucrecia Martel, Claire Denis e Agnieszka Smoczyńska, moldando formas e tropas num tratado de uivo sobre o regresso da repressão feminina. Se nós mulheres somos verdadeiramente algo monstruoso, então Deus ajude aqueles que procuram destruir-nos.” E Michael Talbot-Haynes, em FilmThreat, define MEDUSA como “uma obra de arte eletrizante”.

Com produção da Bananeira Filmes, de Vania Catani, e da MyMama Entertainment, de Mayra Faour Auad, MEDUSA é uma distribuição da Vitrine Filmes, por meio do projeto Sessão Vitrine, contemplado pelo PROAC 34/2022, programa de fomento do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Sinopse
A jovem Mariana pertence a um mundo onde deve manter a aparência de ser uma mulher perfeita. Para não cair em tentação, ela e suas amigas se esforçam ao máximo para controlar tudo e todas à sua volta. Ao cair da noite, elas formam uma gangue e, escondidas atrás de máscaras, caçam e punem aquelas que se desviaram do caminho correto. Porém, dentro do grupo, a vontade de gritar fica a cada dia mais forte.

Ficha Técnica
Direção e Roteiro: 
Anita Rocha da Silveira
Produção: Vania Catani, Mayra Faour Auad e Fernanda Thurann
Produção Executiva: Tarcila Jacob
Direção de Produção: Renata Amaral
Elenco: Mari Oliveira, Lara Tremouroux, Joana Medeiros, Felipe Frazão, Bruna G, Carol Romano, João Oliveira, Bruna Linzmeyer, Thiago Fragoso, Inez Viana.
Direção de Fotografia: João Atala
Direção de Arte e Cenografia: Dina Salem Levy
Figurino: Paula Stroher
Caracterização: Maria Inez Moura
Som direto: Evandro Lima
Desenho de som: Bernardo Uzeda
Mixagem: Gustavo Loureiro
Trilha sonora: Anita Rocha da Silveira e Bernardo Uzeda
Montagem: Marilia Moraes, edt.
Empresa Produtora: Bananeira Filmes
Empresas Coprodutoras: MyMama Entertainment, Telecine, Canal Brasil, Brisa Filmes, Cajamanga
País: Brasil
Ano: 2021
Duração: 127 min.

Sobre Anita Rocha da Silveira
Nascida no Rio de Janeiro, Anita Rocha da Silveira escreveu e dirigiu três curtas-metragens: “O Vampiro do Meio-Dia” (2008), “Handebol” (2010, Prêmio FIPRESCI no Int. Short Film Festival Oberhausen), e “Os Mortos-Vivos” (2012, Quinzena dos Realizadores de Cannes).

Seu primeiro longa-metragem, “Mate-me Por Favor” (2015), estreou na Mostra Orizzonti do Festival de Cinema de Veneza, onde recebeu o Bisato d’Oro de Melhor Atuação, concedido pela crítica independente italiana. Participou de festivais como SXSW, New Directors/New Films, AFI Fest, Bafici, Indie Lisboa, Filmfest Munchen, tendo recebido prêmios de Melhor Direção e Melhor Atriz no Festival do Rio, e Melhor Filme no Festival Int. de Cine de Cali e no Panorama Int. Coisa de Cinema.

MEDUSA (2021) é seu segundo longa-metragem e estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Depois, participou de festivais tais como TIFF, Sitges Film Festival (Melhor Direção), Tromsø Int. Film Festival (Melhor Filme), IndieLisboa (Prêmio Especial do Júri), Festival do Rio (Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz Coadjuvante), Raindance Film Festival (Melhor Filme Internacional), Palm Springs Int. Film Festival (Menção Honrosa), Viennale, Jeonju Int. Film Festival e IFFR. MEDUSA já teve lançamento comercial em países como Estados Unidos, França e Alemanha, e terá sua estreia nos cinemas brasileiros em março de 2023.

Atualmente, Anita desenvolve uma série e seu terceiro longa-metragem.

Sobre a Bananeira Filmes
Convidada em junho de 2018 para integrar como membro a Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS (Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood), Vania Catani fundou a Bananeira Filmes no ano 2000, e se tornou uma das mais prestigiadas produtoras do Cinema Brasileiro. Somadas, suas produções receberam mais de 270 prêmios e foram exibidas em mais de 500 festivais como Cannes, Veneza, Rotterdam, Berlinale em mais de 60 países. Ao longo de 22 anos produziu e coproduziu vários curtas e mais de 30 longa-metragens, dentre os quais estão os premiados “Narradores de Javé” (2003), da diretora Eliane Caffé; “A Festa da Menina Morta” (2008), estreando Matheus Nachtergaele como diretor, com première mundial no Festival de Cannes; “Feliz Natal” (2008) experiência bem sucedida com Selton Mello que se repetiu em “O Palhaço” (2011), visto por cerca de 1,5 milhão de pessoas no Brasil somente em salas de cinema e escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2012. Em 2017 Vania Catani e Selton Mello retomaram a parceria com “O Filme da Minha Vida”. Os longas “Mate-me Por Favor” (2015), de Anita Rocha da Silveira, e “Zama” (2017), da premiada diretora Lucrecia Martel, tiveram estreia no Festival de Veneza. Zama foi o escolhido para representar a Argentina na disputa por uma vaga ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2018 e em 2019 foi considerado o 9º melhor filme do século pelo prestigiado jornal britânico The Guardian e o melhor filme latino-americano da década pela Remezcla. Também são destaques suas coproduções “La Playa” (Colômbia), “El Ardor” (Argentina) e “Jauja” (Argentina) que tiveram estreia internacional no Festival de Cannes, sendo “La Playa” o escolhido pela Colombia para representar o país na disputa por uma vaga no Oscar de 2013.

Em 2021, estreou MEDUSA, segundo filme com a diretora Anita Rocha da Silveira, no Festival de Cannes, vencedor do Melhor Filme no Festival do Rio do mesmo ano. Em 2022, estreou “Fogaréu” no Festival de Berlim, primeiro longa-metragem de Flávia Neves, ficando em 3º Lugar no Prêmio do Público como Melhor Filme. Também em 2022, estreou, junto a Paramount+, uma série documental sobre o ídolo rubro negro, “Adriano Imperador”, e “Serial Kelly”, longa-metragem de René Guerra protagonizado por Gaby Amarantos. Estreará no Brasil “O Baile dos 41”, longa de David Pablos, coprodução internacional junto a Canana Films (México) e Manny Films (França). Em produção, está o “Incondicional – O Mito da Maternidade”, documentário de Patrícia Froes. Já em finalização, há “Toda Essa Água”, documentário sobre o primeiro disco solo do cantor mineiro Lô Borges, dirigido por Rodrigo de Oliveira. Se prepara para gravar “Super Poderes”, longa-metragem de Anne Pinheiro Guimarães, e desenvolve “Casa Assassinada”, de José Luiz Villamarim.

Sobre a MyMama Entertainment
Duas vezes vencedora do Emmy Internacional (com “Hack the City” e “Nosso Sangue, Nosso Corpo”), a MyMama Entertainment é uma produtora reconhecida internacionalmente, que mantém seu foco no desenvolvimento, gestão de talentos e ideias. À frente da produtora, estão as sócias-fundadoras Gabrielle Auad e Mayra Faour Auad.

Entre suas últimas produções, estão os longas-metragens MEDUSA (Anita Rocha da Silveira), Seleção Oficial na Quinzena dos Realizadores – Cannes 2021, “Fogaréu” (Flávia Neves), em coprodução com a francesa Nathalie Mesuret, Blue Monday e a brasileira Vânia Catani, premiado no Festival de Cinema de Berlim 2022 – Panorama, “Los de Abajo” (Alejandro Quiroga), que estreou em Mar del Plata 2022 e “Odilon – Réu de Si Mesmo”, uma produção original HBO Max. No mesmo ano, estreou a série “The Beat Diaspora” em coprodução com a Kondzilla para o YouTube Originals.

A empresa está atualmente realizando a minissérie baseada na vida de Ronnie Biggs, produzida com Ilda Santiago, escrita por John Richards e dirigida por Vicente Amorim. Nos EUA, Mayra Faour Auad é sócia e executiva da Passage Pictures, que produziu o último filme do aclamado diretor Noah Baumbach (“Marriage Story” e “Frances Ha”), “Ruído Branco”, para a Netflix, filme de abertura do Festival de Veneza 2022 com Adam Driver e Greta Gerwig.

Em 2023, será lançado o próximo filme do aclamado diretor Andrucha Waddington, “Dona Vitória”, em coprodução com Conspiração e Globoplay, que é estrelado pela atriz Fernanda Montenegro (“Central do Brasil”, “A Vida Invisível”).

Os filmes da MyMama Entertainment foram premiados nos principais festivais de cinema, como Cannes, Quinzena dos Realizadores, Veneza, Toronto, Sundance, SXSW, Berlim, Gramado, Festival do Rio, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, entre outros.

Vitrine Filmes
A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk – Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.

Na produção, o primeiro lançamento, “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente “Jogada Ensaiada”, de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; “O Nosso Pai”, curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e “Caigan Las Rosas Blancas” (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de “Las Hijas del Fuego”, distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.

Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses a animação “Perlimps”, de Alê Abreu; “Bem-vinda, Violeta!”, de Fernando Fraiha; e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho.

Já a Sessão Vitrine, projeto inovador de formação de público e distribuição coletiva de produções e coproduções brasileiras em salas de cinema comerciais, terá, em 2023, o patrocínio do PROAC. O filme “Mato Seco em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival do Rio e no Festival de Brasília, abrirá esta edição, que terá também “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e premiado no Festival do Rio; “Sol Alegria”, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira; e “Rio Doce”, de Fellipe Fernandes.

Com estreia no dia 30/3, NOITES ALIENÍGENAS divulga trailer oficial

Com estreia no dia 30/3, NOITES ALIENÍGENAS divulga trailer oficial

Dirigido por Sérgio de Carvalho, esse é o primeiro longa do Acre a chegar aos cinemasASSISTA AO TRAILERhttps://youtu.be/5fd8ka-pPs0

Após trajetória bem-sucedida pelo circuito de festivais, o longa-metragem de ficção NOITES ALIENÍGENAS divulga o seu trailer oficial e se prepara para estrear no circuito exibidor. Dirigido por Sérgio de Carvalho, a obra foi a grande vencedora do último Festival de Gramado, onde levou os Kikitos de Melhor Filme, Ator (Gabriel Knoxx), Atriz Coadjuvante (Joana Gatis), Ator Coadjuvante (Chico Diaz), Menção Honrosa ao ator Adanilo Reis e o prêmio do Júri da Crítica. Com produção da Saci Filmes e distribuição da Vitrine Filmes, NOITES ALIENÍGENAS ganha as salas de cinema no dia 30 de março – no Acre, o longa será lançado uma semana antes, no dia 23 de março.

O roteiro, assinado por Carvalho, Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari, parte de um livro homônimo escrito pelo diretor. Mas, como ele mesmo deixa claro, livro e filme são coisas distintas. “A gente fez uma adaptação da linguagem literária para a linguagem cinematográfica em um outro ponto que é importante também colocar, porque tanto o livro quanto o filme falam de uma periferia amazônica.”

O filme retrata o lado urbano da cidade de Rio Branco, trazendo personagens cujas vidas são marcadas pela mudança da rota do tráfico que começa a passar pela região. “Hoje essas organizações criminosas são muito presentes. A gente sentiu que isso também era importante. Era importante trazer para o presente e para o contemporâneo o roteiro, que, em cinco anos, entre o livro e o filme, mudou radicalmente. Ali é o cenário que a história se passa.”

Fazer o primeiro longa na região foi um desafio para Carvalho. O diretor nasceu no Rio, mas foi radicado no Acre, onde fundou sua produtora, a Saci Filmes. “Tivemos de encontrar um modelo de produção com profissionais muito experientes de todo o Brasil, mas que fosse adequado para o tamanho de orçamento que a gente tinha.

O cineasta também destaca que, ao situar a trama numa Amazônia urbana, o filme apresenta um lado da região pouco mostrado no cinema. “A gente conhece tão pouco e fala tão pouco dessa Amazônia urbana que também é completamente ligada à Amazônia das florestas, e que tem uma riqueza de culturas muito grande.”

Uma das questões centrais em NOITES ALIENÍGENAS é a identidade brasileira. “É uma grande pauta que o Brasil vive hoje, de reafirmação de suas culturas originárias, de seus povos tradicionais. E o filme também trata essa questão da negação da identidade por meio do personagem do Paulo. Então, acho que o Brasil é o maior dos alienígenas. Ele acaba sendo o reflexo dessa sociedade brasileira em plena transformação.”

NOITES ALIENÍGENAS será distribuído pela Vitrine Filmes.

Sinopse
NOITES ALIENÍGENAS
 expõe uma Amazônia urbana, onde a ancestralidade dos povos tradicionais resiste à contemporaneidade que insiste em negar a floresta. Com elementos narrativos fantasiosos, o longa apresenta a história de três personagens da periferia de Rio Branco impactados pelo conflito entre facções criminosas e pela violência urbana, que, nos últimos dez anos, quase triplicou o assassinato de crianças e jovens no Estado do Acre.

Ficha Técnica
Direção: 
Sérgio de Carvalho
Produção: Saci Filmes
Coprodução: Com Domínio Filmes
Produtores: Karla Martins, Pedro von Krüger e Sérgio de Carvalho
Roteiristas: Camilo Cavalcante, Rodolfo Minari e Sérgio de Carvalho
Produtora Executiva: Karla Martins
Elenco: Gabriel Knoxx, Adanilo, Gleici Damasceno, Chico Diaz, Joana Gatis, Chica Arara, Bimi Huni Kuin, Duace
Diretor de Fotografia e Câmera: Pedro von Krüger, ABC
Montador: André Sampaio
Diretor de Arte: Alonso Pafyeze
Figurinistas: Mariana Braga, Maria Esther de Albuquerque
Som Direto: Pedro Sá Earp
Diretor de Produção: Clemilson Farias
Produção: Saci Filmes
Coprodução: Com Domínio Filmes

SOBRE SÉRGIO CARVALHO
Sérgio de Carvalho é formado em Cinema pela Universidade Estácio de Sá, no RJ. Após a graduação, mudou-se para o Estado do Acre, na Amazônia brasileira, onde criou a produtora de audiovisual Saci Filmes.

Na direção, assina as séries de TV:  “Nokun Txai – Nossos Txais”, sobre os povos indígenas do Acre, “O Olhar Que Vem de Dentro”, sobre religiões brasileiras a partir do ponto de vista infantil, e “Alimentando a Alma”, sobre culinária e espiritualidade; também o documentário em longa-metragem “Empate”, sobre os companheiros do líder seringueiro Chico Mendes, o longa-metragem NOITES ALIENÍGENAS e o curta-metragem em animação “Awara Nane Putane – Uma História do Cipó”, que aborda um mito de criação da cultura yawanawa.

Também é idealizador e diretor artístico do Festival Internacional Pachamama – Cinema de Fronteira desde 2010, além de curador  e produtor do festival People of the Rain Forest, que acontece em Amsterdam, Holanda, desde 2021.

Produziu o documentário em longa-metragem “Bimi, Shu Ikaya”, dirigido por Isaka e Gilson Huni Kuin, que circulou em diversos festivais pelo mundo e ganhou o prêmio de melhor filme no Fórum Doc, de Belo Horizonte, e no Festival do Cinema Livre, em Brasília.

É autor do livro de contos “Outros Morangos” e de ficção NOITES ALIENÍGENAS, que inspirou o longa-metragem homônimo, vencedor do concurso Garibaldi Brasil de Literatura de 2010, da prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil.

SACI FILMES
Saci Filmes é uma produtora amazônica de audiovisual, focada na produção de conteúdo para cinema, internet, streamings e televisão. Também, na  realização de projetos culturais, como eventos e de formação.

Entre seus principais projetos, destacam-se a realização do Festival Internacional Pachamama – Cinema de Fronteira, desde 2010, as séries “Nokun Txai – Nossos Txais” ,  “O olhar Que Vem de Dentro” e “Alimentando a Alma”.

Ainda, os documentários “Empate”, dirigido por Sérgio Carvalho, e “Bimi Shu Ykaya”, dirigido por Isaka, Siã e Yube Huni Kuin, e a animação “Juvenal e Oliver”, dirigida por Italo Rocha e Marcelo Zuza.

Em 2021, a Saci finalizou seu primeiro longa-metragem de ficção, NOITES ALIENÍGENAS, dirigido por Sérgio de Carvalho. 

COM DOMÍNIO FILMES
A Com Domínio é uma produtora audiovisual onde projetos e profissionais se encontram. Trabalhamos da ideia à projeção, desenvolvendo desde a pesquisa até a pós-produção. Elaboramos projetos próprios e abraçamos projetos de clientes e parceiros, como agências, marcas, canais de TV, instituições, pessoas e outras produtoras. Nossos profissionais têm o domínio das ferramentas e linguagens do audiovisual, com atuação em grandes projetos de cinema, publicidade e televisão.

VITRINE FILMES
A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk – Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.

Na produção, o primeiro lançamento, “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente “Jogada Ensaiada”, de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; “O Nosso Pai”, curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e “Caigan Las Rosas Blancas” (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de “Las Hijas del Fuego”, distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.

Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses a animação “Perlimps”, de Alê Abreu; “Bem-vinda, Violeta!”, de Fernando Fraiha; e o vencedor do Festival de Gramado NOITES ALIENÍGENAS, de Sérgio de Carvalho.

Já a Sessão Vitrine, projeto inovador de formação de público e distribuição coletiva de produções e coproduções brasileiras em salas de cinema comerciais, terá, em 2023, o patrocínio do PROAC. O filme “Mato Seco em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival do Rio e no Festival de Brasília, abrirá esta edição, que terá também “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e premiado no Festival do Rio; “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina; e “Rio Doce”, de Fellipe Fernandes.

MATO SECO EM CHAMAS, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, estreia dia 23 de fevereiro

MATO SECO EM CHAMAS, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, estreia dia 23 de fevereiro

Filme que figurou nas principais listas de Melhores do Ano de 2022, inclusive na tradicional lista da Sight and Sound, terá distribuição no Brasil, através da Sessão VitrineAssista ao trailer: https://youtu.be/vd-ormd2oQI

Depois de ser exibido em 36 Festivais de todo o mundo, e receber 27 prêmios MATO SECO EM CHAMAS, dirigido por Adirley Queirós e Joana Pimenta, ganha data de estreia nacional. O filme chega aos cinemas dia 23 de fevereiro, em todo o Brasil, distribuição do projeto Sessão Vitrine.

MATO SECO EM CHAMAS desafia classificações e a linguagem cinematográfica, combinando documentário com elementos do faroeste e ficção-científica. A fotografia, é assinada pela diretora Joana Pimenta, que já havia trabalhado com Adirley Queiróz em “Era uma vez Brasília”.

Como é de costumes nos filmes de Adirley, a ação do longa se passa na Ceilândia, periferia de sua cidade, e tem, ao centro, as irmãs Chitara e Léa, líderes de uma gangue feminina, que rouba óleo de um oleoduto, refina-o, e vende como combustível na favela Sol Nascente. A história do grupo é relembrada por suas membras na prisão.

Acredito que o Brasil esteja em busca de uma certa sensibilidade, já que sensibilidade é definida por classe, território e pensamento. O cinema brasileiro tem a necessidade de retratar a realidade, e se assume que a câmera estática não permite esse tipo de sensibilidade, caindo então num formalismo. Para nós, esse formalismo deu uma nova força para a realidade. Estabelecemos um código, no qual a energia pertence aos personagens”, conta Adirley sobre as escolhas estéticas da dupla em entrevista à Variety.

Marcada pela trajetória das personagens, a narrativa de MATO SECO EM CHAMAS combina o documental com a ficção no arco de transformação de suas protagonistas. “Procuramos mulheres que tinham uma história que trazem uma melancolia, cujos rostos e corpos são marcados por essa história de liberdade e aprisionamento. Uma geração inteira que foi encarcerada e tem o sentimento de não saber se está no presente, passado ou futuro. Você vai para a prisão e o que para você é um dia, para o resto do mundo são anos. É quase coisa de ficção-científica. O tempo é relativo”, explica Joana.

Definido pelo francês Le Monde como uma combinação de Mad Max com o cinema de Pedro Costa, o jornal escreve: “Bem-vindo ao Brasil de Jair Bolsonaro, onde dois cineastas – o brasileiro Adirley Queiros e a portuguesa Joana Pimenta – unem forças para encenar uma docuficção que sonha com a revolta. MATO SECO EM CHAMAS, filmado com não-profissionais desempenhando seu próprio papel mesmo na fantasmagoria onde o projeto do filme os conduz.

MATO SECO EM CHAMAS será lançado no Brasil pela Vitrine Filme e é uma produção da brasileira Cinco da Norte em coprodução com a portuguesa Terratreme. O filme teve sua estreia mundial no 72o Festival de Berlim, no começo do ano passado, e depois fez carreira em diversos eventos internacionais, recebendo críticas muito positivas e prêmios. No Cinéma du Réel, um dos mais importantes para o gênero documental, foi vencedor da Competição Internacional. Também foi duplamente premiado no IndieLisboa International Independent Film Festival, na competição de longas com o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa, e, também, como melhor filme português. Foi exibido no Toronto International Film Festival, e nos EUA esteve no New York Film Festival, no AFI, bem como em Mar del Plata e Valdivia, além do Brasil o filme tem distribuição em salas de cinema confirmada nos Estados Unidos (Grasshopper Films), Portugal (Terratreme Filmes), Reino Unido (Institute of Contemporary Art London).

MATO SECO EM CHAMAS é um lançamento da Sessão Vitrine 2023, contemplada pelo PROAC 34/2022, programa de fomento do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Sinopse

Léa conta a história das Gasolineiras de Kebradas, tal como ecoa pelas paredes da Colméia, a Prisão Feminina de Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Ficha Técnica

DIREÇÃO: JOANA PIMENTA, ADIRLEY QUEIRÓS

PRODUÇÃO: ADIRLEY QUEIRÓS

ELENCO: JOANA DARC FURTADO, LÉA ALVES DA SILVA, ANDREIA VIEIRA, DÉBORA ALENCAR, GLEIDE FIRMINO, MARA ALVES

DIREÇÃO FOTOGRAFIA: JOANA PIMENTA

DIREÇÃO DE SOM: FRANCISCO CRAESMEYER

DIREÇÃO DE ARTE: DENISE VIEIRA

EDIÇÃO: CRISTINA AMARAL

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: LUANA OTTO, ANDREIA QUEIRÓS, JOÃO NIZA

EDIÇÃO E MIXAGEM DE SOM: DANIEL TURINI, FERNANDO HENNA

CORREÇÃO DE COR: MARCO AMARAL

PRODUÇÃO EXECUTIVA: SIMONE GONÇALVES

PRODUZIDO POR ADIRLEY QUEIRÓS – CINCO DA NORTE

COPRODUZIDO POR JOÃO MATOS – TERRATREME FILMES

ANO: 2022

DURAÇÃO: 153 min.

Sobre os Diretores

JOANA PIMENTA é uma diretora portuguesa. O seu mais recente filme, Um Campo de Aviação, teve a sua estreia no 69º Festival de Cinema de Locarno, e foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto, Festival de Cinema de Nova Iorque, Roterdão, CPH:Dox, Rencontres Internationales, Oberhausen, Valdivia, Mar del Plata, Edinburgh, entre outros, e recebeu o Prémio do Júri para Melhor Filme em Competição no Zinebi’58. Joana tem um doutoramento em Cinema e Artes Visuais pela Universidade de Harvard, onde atualmente leciona Realização e é diretora do Film Study Center para além de realizadora associada do Sensory Etnography Lab.

ADIRLEY QUEIRÓS é um cineasta Brasileiro, autor de filmes como A Cidade é uma só?, Era Uma Vez Brasília (2017), que teve a sua estreia no 70º Festival de Cinema de Locarno, onde recebeu a Menção Honrosa Signs of Life, e também Branco Sai, Preto Fica (2014), que passou em inúmeras salas de cinema no Brasil e foi galardoado com mais de 20 prémios. O seu trabalho passou já por locais como o Lincoln Center, Museu da Imagem em Movimento, ICA Londres, Pacific Film Archive, para além de aparecer em publicações como a Artforum, Cinemascope e Cahiers du Cinéma. Os filmes de Adirley tiveram estreias comerciais no Brasil, Estados Unidos, UK, Argentina, Portugal, entre outros países e estão neste momento disponíveis no canal The Criterion Collection.

Sobre as Produtoras

CINCO DA NORTE é uma produtora com sede na cidade de Ceilândia, região administrativa de Brasília, e tem como característica principal a produção de filmes para cinema e televisão. Cinco da Norte atua no cenário cultural e político do Distrito Federal desde 2005, tendo produzido ao longo desses anos curtas e longas aclamadas pela crítica e pelo público. Neste período de existência, já realizou três longas metragens, dois curtas metragens para cinema e dois curtas metragens para televisão. Dentre os filmes realizados está A cidade é uma só? (2012), Branco Sai, Preto Fica (2014) e Era uma Vez Brasília (2017), trabalhos que tiveram um grande sucesso em festivais nacionais e internacionais, além de serem distribuídos nas salas de cinema.

TERRATREME é uma produtora de cinema criada em 2008, por um grupo de jovens cineastas com vontade de encontrar modelos de produção que conseguissem conciliar diferentes formas, escalas e durações para os seus próprios filmes. O nosso objetivo é a articulação da pesquisa e da criação num método de trabalho em que as necessidades de cada filme irão determinar o seu modelo de produção. Atualmente trabalhamos com um grande e diverso grupo de realizadores. A TERRATREME tem uma das maiores presenças, entre as produtoras portuguesas, nos grandes festivais de todo o mundo (Cannes, Berlin, Locarno, Nyon, Marseille, Rotterdam, San Sebastian, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Brasília, Chicago, New York e Toronto), ao mesmo tempo que expande suas atividades através de coproduções internacionais (Brasil, França, Suíça, Alemanha, Japão, Bulgária, Cabo Verde, Argentina e Chile).

Sobre a Vitrine Filmes

Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk – Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.

Na produção, o primeiro lançamento, “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente “Jogada Ensaiada”, de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; “O Nosso Pai”, curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e “Caigan Las Rosas Blancas” (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de “Las Hijas del Fuego”, distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.

Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses a animação “Perlimps”, de Alê Abreu; “Bem-vinda, Violeta!”, de Fernando Fraiha; e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho.

Já a Sessão Vitrine, projeto inovador de formação de público e distribuição coletiva de produções e coproduções brasileiras em salas de cinema comerciais, terá, em 2023, o patrocínio do PROAC. O filme “Mato Seco em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival do Rio e no Festival de Brasília, abrirá esta edição, que terá também “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e premiado no Festival do Rio; “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina; e “Rio Doce”, de Fellipe Fernandes.