Cineart Filmes terá três filmes exibidos no Festival do Rio 2018

Cineart Filmes terá três filmes exibidos no Festival do Rio 2018

Distribuidora conta também com um filme selecionado para a 42ª Mostra de Cinema em São Paulo

A Cineart Filmes terá três filmes na programação oficial do Festival do Rio 2018, que acontece de 1º a 11 de novembro.

“Esse ano marca um crescimento muito importante para a Cineart Filmes. Com um line up de qualidade e através de uma curadoria cuidadosa, estivemos no Festival Varilux, com o segundo filme mais vistos do Festival, 50 são os novos 30, apostamos em um filme brasileiro que foi um dos mais comentados do Festival de Brasília, LUNA, dirigido por Cris Azzy, que estará na Premiere Brasil, no Festival do Rio com outros dois filmes internacionais adquiridos pela Cineart, o romance Entre Tempos e SHADE – ENTRE BRUXAS E HERÓIS, um filme lindo e emocionante que também estará na Mostra de São Paulo”, afirma Thais Henriques, a frente da distribuidora.

FILMES

Dirigido por Cris Azzi, o longa-metragem LUNA foi selecionado para participar da mostra competitiva Novos Rumos, que acontece de 1º e 11 de novembro. A história da Luana (Eduarda Fernandes) e de seu encontro com Emília (Ana Clara Ligeiro) atravessa temas como a descoberta da sexualidade feminina associada à autoexposição favorecida pelas novas mídias, a busca por novas experiências, por pertencimento e autoafirmação.

Direção e Roteiro: Cris Azzi
Produção:  Delícia Filmes E Urucu
Produzido Por: Cris Azzi, Elias Ribeiro, Cait Pansegrouw
Elenco: Eduarda Fernandes, Ana Clara Ligeiro, Lira Ribas, Hewrison Ken, Matheus Soriedem, Manu Maria, Guto Borges
Duração : 89 Minutos
Gênero: Drama
Ano: 2018

Já o romance dramático ENTRE TEMPOS (RICORDI?), de Valerio Mieli, é uma longa história de amor, vista através das memórias de um jovem casal: lembranças moldadas por humores, por diferentes perspectivas e pelo próprio tempo. A jornada através dos anos de duas pessoas, unidas, divididas, felizes, infelizes, profundamente apaixonadas entre si ou apaixonadas por outros, num único fluxo de emoções e nuances de sentimentos.

Direção: Valerio Mieli
Produção: Angelo Barbagallo, Laura Briand
Elenco: Linda Caridi, Luca Marinelli, Giovanni Anzaldo, Camilla Diana, Anna Manuelli, Eliana Bosi
Duração: 106 min
Gênero: romance, drama
País: Itália
Ano: 2018

Outro filme já confirmado no Festival e que também estará na 42ª Mostra Internacional de Cinema é a coprodução entre Sérvia e Macedônia, SHADE – ENTRE BRUXAS E HERÓIS (THE WITCH HUNTERS), de Rasko Miljkovic. Na trama, Jovan (Mihajlo Milavic) é um menino de 10 anos como espécie de paralisia cerebral que pensa ser invisível, especialmente, aos olhos de seus pais e colegas de classe. Em seu mundo, ele é livre para ser quem ele quiser e possui superpoderes de herói. Porém, um dia conhece a corajosa e determinada Milica (Silma Mahmuti), que desmonta os muros que Jovan construiu ao seu redor e o convida a se juntar a ela numa aventura da vida real: livrar seu pai de sua nova esposa, quem ela acredita ser uma bruxa.

Direção: Rasko Miljkovic
Roteiro: Marko Manojlovic, Milos Kreckovic
Elenco: Mihajlo Milavic, Silma Mahmuti
Duração: 86 min
Gênero: Família
País: Sérvia, Macedônia
Ano: 2018

SOBRE A CINEART FILMES

A Cineart Filmes é uma distribuidora 100% brasileira e independente que tem, como principal objetivo, compartilhar conteúdos audiovisuais de alta qualidade. Trabalhando tanto com obras nacionais quanto internacionais, independentemente do gênero, o nosso compromisso é sempre o de oferecer cultura e entretenimento de qualidade ao maior número de pessoas possível. Para isso, além de valorizar o cinema nacional e abrir espaço para as produções regionais, a Cineart Filmes participa dos maiores festivais e feiras de cinema do mundo, como Cannes, Toronto, Berlim e AFM.

Nossa intenção é de alcançar cada vez mais o mercado exibidor e as redes de distribuição, sempre buscando conteúdos diversificados e de qualidade dentro e fora do Brasil. Assim, com ética nas relações e compromisso com os parceiros, vamos ampliando as nossas fronteiras, fortalecendo a indústria audiovisual no Brasil e no mundo, levando mais longe a magia do cinema.
Preocupada em trabalhar sempre com conteúdos de alta qualidade, a Cineart busca um relacionamento próximo com os seus parceiros produtores desde as etapas iniciais dos projetos, acreditando que esse envolvimento contribui para o sucesso comercial do projeto, através da elaboração de planejamentos específicos e cuidadosamente pensados para cada trabalho, procurando traçar o perfil e o tamanho ideal de cada lançamento.

Egon Schiele, um dos artistas mais modernos da Áustria, ganha cinebiografia

Egon Schiele, um dos artistas mais modernos da Áustria, ganha cinebiografia

“EGON SCHIELE – MORTE E DONZELA” retrata um dos nomes mais conhecidos pela importância no movimento expressionista 

Um dos artistas mais provocativos do século 20 terá cinebiografia lançada no Brasil dia 19 de julho. Distribuído pela Cineart, “EGON SCHIELE – MORTE E DONZELA”, de Dieter Berner, traz a história do austríaco conhecido por seu brilhantismo e por ser um sedutor implacável. Baseado no livro de Hilde Berger “A Morte e a Donzela”, o longa traz Noah Saavedra no papel do protagonista.

– Quando eu estava no Ensino Médio, Egon Schiele foi um “insight”. Foi incrível quando, de repente, todos os meus colegas de classe decidiram que ele era o melhor pintor de todos. Ele era o pintor da nossa geração. Eu só vi filmes sobre ele depois, e fiquei muito insatisfeito com eles. O romance de Hilde Berger e o jeito como ela abordou a figura de Egon, que sempre foi fascinante, foi o que me deu a grande dica. Nós sempre escrevemos roteiros juntos, mas, inicialmente, ela disse que não seria um roteiro, que já era um romance. Nós começamos a trabalhar nisso, e a nossa abordagem consistia em tentar definir quais experiências nos trariam mais para perto desse pintor e nos diriam o que e o porquê de ele pintar – conta o diretor.

Berner disse ainda que, apesar de ser um admirador do trabalho de Schiele, nunca havia pensado em fazer um filme sobre o artista. “Foi só quando eu conheci a figura dele através de Hilde Berger, que a relação entre o homem e seu trabalho ficou clara. Só depois disso eu comecei a gostar da ideia de fazer um filme sobre isso, que é, contar a história do que as pinturas podem significar para alguém”, revela.

Segundo Berner, a partir da leitura do livro, foi possível entender que Schiele usava os desenhos como forma de fuga da realidade. “Era a sua maneira de entender o mundo, e, de alguma forma, lidar com ele”.

E, diante de um personagem com tantas particularidades, o diretor sabia da dificuldade que enfrentaria na escolha do ator protagonista. “Eu sabia desde o início que seria muito difícil encontrar alguém que fosse jovem e, ao mesmo tempo, tivesse a experiência de vida necessária para retratar um personagem tão complicado. É por isso que começamos bem cedo com o elenco”, revela.

Um ponto-chave no meu conceito era poder representar jovens, não os atores que interpretam os jovens, mas os atores que são realmente jovens diante das câmeras. Eu sabia desde o início que seria muito difícil encontrar alguém que fosse jovem e, ao mesmo tempo, tivesse a experiência de vida necessária para retratar um personagem tão complicado. É por isso que começamos bem cedo com o elenco. Por fim, vimos que seria necessário usar não-atores ou alguém recém-saído da escola de interpretação.

A escolha pelo modelo Noah Saavedra foi um risco que diretor resolveu correr. “Ele sequer conseguia juntar duas frases no começo, mas tinha aquela energia especial, aquela aura que eu associo a Schiele. Ele realmente acabou querendo se tornar um ator, foi para a escola de atuação e, finalmente, passou no exame de admissão da famosa Ernst Busch School, em Berlim. Ele também cursou dois semestres do curso de pintura e desenho na Academia de Belas-Artes de Viena, para que pudesse fazer os próprios desenhos no filme. Em outras palavras, consegui encontrar um jovem que fosse capaz de trazer essa energia essencial para interpretar o caráter excepcional de Egon Schiele”, elogia.

SINOPSE 

Jovem, talentoso, sedutor. Egon Schiele é um dos artistas mais provocativos de Viena no início do século XX. Sua vida e obra são impulsionados pelas mulheres que o cercam: Gerti, sua irmã e primeira musa. E Wally, seu grande amor de apenas 17 anos, imortalizada na famosa pintura “Morte e a Donzela”. Com seu estilo radical, Egon atrai artistas ousados como Gustav Klimt, mas causa um escândalo na sociedade local. Para defender sua arte, ele está disposto a sacrificar seu amor. E até sua vida.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Dieter Berner
Roteiro: Hilde Berger e Diete Berner
Elenco: Noah Saavedra, Maresi Riegner, Valerie Pachner, Larissa Aimee Breidbach, Marie Jung, Elisabeth Umlauft, Thomas Schubert, Daniel Sträßer, Cornelius Obonya, André Jung, Nina Proll, Wolfram Berger  e Luc Feit
Direção de Fotografia : Carsten Thiele
Direção de Arte:  Götz Weidner, vsk
Edição:  Robert Hentschel
Música André Dziezuk
Figurino: Uli Simon
Maquiagem: Béatrice Stephany

Terror ‘Selfie para o Inferno’ ganha pôster com nova data de estreia

Terror ‘Selfie para o Inferno’ ganha pôster com nova data de estreia

Longa marca a estreia do diretor Erdal Ceylan, chega aos cinemas dia 7 de junho distribuido pela Cineart Filmes

Uma conhecida vlogueira viaja aos Estados Unidos para visitar a sua prima Hanna e pouco depois ela adoece sem qualquer explicação, dando início a um pesadelo que ninguém poderia imaginar. Esse é o ponto de partida para a intrigante e assustadora história de “SELFIE PARA O INFERNO”, de Erdal Ceylan, que entra em cartaz nos cinemas no dia 07 de junho.

O roteiro combina elementos de suspense, mistério e terror, acompanhando os esforços cada vez mais desesperados de Hanna para entender o que aconteceu com a prima e assim encontrar uma cura. E quanto mais ela se aprofunda na sua investigação, mais confusa e aterrorizada ela se sente, sem saber como tudo vai terminar.

Mas se o final do filme é um mistério, a origem já é bem conhecida: Selfie para o Inferno é derivado de um curta-metragem lançado em 2015 no YouTube e que desde então já arrebatou mais de 24 milhões de views e um incontável número de sustos.

No cinema, o enredo foi desenvolvido envolvendo outras questões muito atuais, como a obsessão da sociedade pela exposição online, bem como os segredos que se escondem na internet nos cantos obscuros da Dark Web, onde os conteúdos mais terríveis costumam ser compartilhados livremente, longe dos nossos olhos.

Confira o pôster abaixo:

SINOPSE:

Júlia é uma vlogueira que viaja aos Estados Unidos para visitar sua prima Hannah. Mas tão logo chega, ela adoece sem explicação e, enquanto está inconsciente, seu celular começa a enviar mensagens misteriosas. Intrigada e preocupada com Júlia, Hanna inicia uma investigação e é forçada a mergulhar nas profundezas da Dark Web, chegando a um ponto em que o terror não tem fim.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Erdal Ceylan
Roteiristas: Erdal Ceylan e Paul Burton
Elenco: Meelah Adams, Alyson Walker, Tony Giroux e Ian Butcher
Produtor: Evan Tylor
Ano: 2016
Países: Alemanha
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

TRAILER:

‘A Livraria’, de Penelope Fitzgerald, vira filme e ganha nova edição do livro

‘A Livraria’, de Penelope Fitzgerald, vira filme e ganha nova edição do livro

Em uma cidadezinha do interior da Inglaterra, no fim dos anos 1950, uma viúva de meia-idade decide abrir uma livraria. O que a protagonista não esperava é que sua aparentemente simples iniciativa provocaria um enorme rebuliço na pequena Hardborough. Lançado pela primeira vez na década de 1970, “A LIVRARIA” volta às prateleiras pela Bertrand Brasil em fevereiro com capa do filme homônimo, que estreia em 22 de março nos cinemas brasileiros pela Cineart Filmes. O longa de Isabel Coixet foi o grande vencedor do Goya 2018, considerado o Oscar do cinema espanhol, e foi exibido recentemente no Festival de Berlim.

Eu li o romance de Penelope Fitzgerald há quase dez anos, durante um verão particularmente frio nas Ilhas Britânicas. Ler o livro foi uma verdadeira revelação: senti-me totalmente transportada para 1959 e realmente me projetei na inocente, doce e idealista Florence Green. Na verdade, eu sou essa mulher. Eu me sinto profundamente conectada com essa personagem de um jeito que nunca senti com alguma protagonista de outro filme meu – revela Coixet.

A personagem vivida por Emily Mortimer é uma viúva de espírito livre, que vai contra a umidade, o frio e a apatia da cidadezinha de Hardborough para realizar o desejo de abrir um estabelecimento. Apesar da resistência que enfrenta, logo ela consegue virar o jogo quando mostra aos habitantes locais o melhor da literatura da época, incluindo o escandaloso Lolita, de Nabokov, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury.

Tem algo de heroico na personagem Florence Green, algo simples e corriqueiro. Ela está se expondo, e por nenhum outro desejo senão o de abrir uma livraria. Ela não se preocupa com apoios ou procura por eles ao seu redor. Ela só arregaça as mangas para alcançar seu objetivo. E assim, Florence Green chama a atenção – defende a diretora.

No entanto, nem tudo são flores para Florence. Com o sucesso do seu negócio, ela acaba incitando a hostilidade dos lojistas menos prósperos da cidade e cruza os interesses da Sra. Gamart (Patricia Clarkson), a vingativa e amargurada mulher que se julga a decana da cena artística local.  A história relata as dificuldades e obstáculos que Florence encontra no processo: ignorância, inveja e a falsa moral dos cidadãos que irão tentar colocar um fim no sonho dela.

As pessoas se arriscam todos os dias. Oportunidades grandes e pequenas, seguras ou perigosas: e muitas delas passam despercebidas. Mas o que acontece quando essas oportunidades SÃO percebidas? E como isso se reflete no mundo em que todos nós vivemos hoje? – conclui a diretora.

SINOPSE

Baseado no romance homônimo de Penelope Fitzgerald, A Livraria é situado em 1959. Florence Green (Emily Mortimer) é uma viúva de espírito livre, que deixa o luto para trás e arrisca tudo para abrir uma livraria – o primeiro estabelecimento desse tipo na sonolenta cidade litorânea de Hardborough, Inglaterra. Contra a umidade, o frio e a considerável apatia local, ela luta para se estabelecer, mas logo sua sorte muda para melhor.

FICHA TÉCNICA

Gênero: Drama
Duração: 108 minutos
Ano: 2017
País: Espanha
Classificação: a definir
Formato : Digital 4K
Locações: Irlanda do Norte e Barcelona
Produção executiva: Albert Sagalés, Paz Recolons, Fernando Riera, Manuel Monzón
Coprodução: Jamila Wenske, Sol Bondy
Coprodução executiva: Thierry Wase-Bailey, Henriette Wollmann]
Direção de fotografia: Jean Claude Larrieu (a.f.c.)
Música composta por Alfonso de Vilallonga
Assistência de direção: Luca Vacchi
Casting: Jeremy Zimmermann
Produção em linha: Jordi Berenguer, Alex Boyd
Design de produção: Llorenç Miquel
Edição: Bernat Aragonés
Figurino: Mercè Paloma
Maquiagem: Montse Sanfeliu
Cabelos: Laura Vacas
Mixagem de som: Albert Gay
Desenho de som: Enrique G. Bermejo
Mixagem: Carlos Jiménez

Elenco (por ordem de aparição)
Florence Green – Emily Mortimer
Edmund Brundish – Bill Nighy
Mr. Keble – Hunter Tremayne
Christine – Honor Kneafsey
Mr. Raven – Michael Fitzgerald
Jessie Welford – Frances Barber
General Gamart – Reg Wilson
Milo North – James Lance
Violet Gamart – Patricia Clarkson
Convidado 1 – Lucy Beckwith
Mr. Deben – Nigel O’Neill
Mr. Thornton – Jorge Suquet
Wally – Harvey Bennett
Ivy Welford – Lana O’Kell
Mrs. Traill – Adie Allen
Mrs. Gipping – Lucy Tillett
Peter Gipping – Toby Gibson
Theodore Gill – Gary Piquer
Ladrão – Alfie Rowland
Leitor 1 – Sophie Heydel
Mrs. Keble – Mary O’Driscoll
Mrs. Deben – Karen Ardiff
Kattie – Charlotte Veja
Inspetor Sheppard – Barry Barnes
Garoto – Conor Smith
Inspetora – Rachel Gadd
Lionel Fitzhugh – James Murphy
Harold – Nick Devlin
William – Richard Felix
Christine (adulta) – Francesca McGill