‘Pacarrete’, de Allan Deberton, será o filme de encerramento do 29º Cine Ceará

‘Pacarrete’, de Allan Deberton, será o filme de encerramento do 29º Cine Ceará

Longa estrelado por Marcélia Cartaxo, aborda questões como a loucura, a permanência do sonho e o drama da velhice de uma bailarina clássica

Filmado na cidade de Russas (CE), PACARRETE, de Allan Deberton, foi o longa escolhido para encerrar o 29º Cine Ceara – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontece de 30 de agosto a 6 de setembro, em Fortaleza. O filme, inspirado numa história real, teve sua estreia internacional no 22th Shanghai International Film Festival (SIFF), Golden Goblet Awards.

Estreia de Deberton na direção, o longa aborda questões como a loucura, a permanência do sonho e o drama da velhice de uma bailarina clássica, que gostava de ser chamada de Pacarrete – margarida em francês. “O filme é inspirado na minha vizinha. Esperei 10 anos para fazê-lo e tentei colocar na tela todas as lembranças da época, do lugar, de quando ouvi falar dela pela primeira vez. Tornou-se um filme movido por uma locomotiva de sensações”, explica o diretor.

Para dar mais realismo à produção, a filmagem foi feita em Russas, cidade natal do diretor e de Pacarrete. “As pessoas espreitavam pelos cantos das ruas o que estávamos fazendo ali, o motivo de toda aquela movimentação… Era cinema feito no interior! Queriam ver a Pacarrete e foi emocionante perceber a reação das pessoas. Quando a viam, parecia que estava viva”, lembra Deberton.

Nascida e criada na cidade cearense de Russas, Pacarrete alimentou desde criança o sonho de ser artista e viver a vida na ponta da sapatilha, mesmo sendo de uma cidade conservadora onde mulher nasceu para casar e ter filhos. Mas é em Fortaleza que ela consegue estar nos centros dos palcos como bailarina clássica e se tornar professora de ballet. Com a aposentadoria, retorna para sua cidade natal onde pretende dar continuidade ao seu trabalho artístico, mas só se depara com desrespeito à sua arte: em vez de plateias de admiradores e aplausos, ela se defronta com o despeito daqueles que cruzam seu caminho. A bailarina de outrora, que acredita ainda ser, transformou-se na “louca da cidade”.

Segundo Deberton, PACARRETE é uma jornada pela mente de sua protagonista e “estabelece um diálogo entre o presente e o passado, a realidade e a utopia. O tom biográfico é atravessado pelo universo fantasioso da personagem que mescla instantes de lucidez e loucura”. Para viver essa mulher que fez da aspiração de ser uma bailarina clássica o objetivo de sua vida, Deberton convidou a premiada atriz paraibana Marcélia Cartaxo (“A História da Eternidade”, “A Hora da Estrela”), sua amiga e colaboradora.

O convite à Marcélia surgiu em 2010, quando a atriz atuou e fez preparação de elenco do primeiro curta-metragem de Allan Deberton, “Doce de Coco”. Para viver a personagem, Marcélia teve aulas de voz e canto, aprendeu francês e fez aulas de ballet, com a supervisão do coreógrafo Fauller e da bailarina cearense Wilemara Barros.

O elenco principal ainda conta com as atrizes paraibanas Zezita Matos (“Onde Nascem os Fortes”) e Soia Lira (“Central do Brasil”, “Abril Despedaçado”), o ator baiano João Miguel (“3%”, “Estômago”), os cearenses Débora Ingrid (A História da Eternidade), Samya de Lavor (“Inferninho”, “O Último Trago””), Edneia Tutti (Os Olhos de Arthur) e Rodger Rogério (Bacurau), além da participação de atores e atrizes da própria cidade. A preparação do elenco é de Christian Duurvoort.

“Quem ouviu falar da bailarina poderá revisitar a nossa protagonista em tela e quem nunca ouviu falar dela irá se emocionar com a história desta senhora que, de louca, só se for por sua arte. Pacarrete lutou pela sua arte no mundo. Hoje, muitos anos depois, infelizmente ainda precisamos resistir e explicar sobre a necessidade da arte”, finaliza o diretor.

O filme foi aprovado no Edital Longa BO 2016 do extinto Ministério da Cultura, é incentivado pela ANCINE, BRDE/FSA. O Edital Longa BO Ficção já contemplou 38 filmes de baixo orçamento com recursos financeiros para que estas produções pudessem ser realizadas. A distribuição é da Arthouse.

SINOPSE  
Pacarrete é uma bailarina incomum que vive em Russas, no interior do Ceará. Na véspera da festa de 200 anos da cidade, ela decide fazer uma apresentação de dança, como presente, “para o povo”. Mas parece que ninguém se importa…

FICHA TÉCNICA  
Elenco: Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Soia Lira, João Miguel, Samya de Lavor, Débora Ingrid, Edneia Tutti Quinto e Rodger Rogério
Direção: Allan Deberton
Roteiro: Allan Deberton, André Araújo, Samuel Brasileiro e Natália Maia
Produção Executiva: Allan Deberton e Ariadne Mazzetti
Co-produção: MISTIKA e MIX ESTÚDIOS
Produção: César Teixeira e Clara Bastos
Fotografia: Beto Martins
Som Direto: Márcio Câmara
Direção de Arte: Rodrigo Frota
Figurino: Chris Garrido
Maquiagem: Tayce Vale
Preparação de elenco: Christian Duurvoort
Coreografia: Fauller e Wilemara Barros
Edição de Imagem: Joana Collier
Trilha Sonora: Fred Silveira
Edição de Som: Cauê Custódio e Rodrigo Ferrante
Mixagem: Rodrigo Ferrante

SOBRE O DIRETOR  
Allan Deberton é produtor, diretor e roteirista, formado em Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Dirigiu os premiados “Doce de Coco” (2010), “O Melhor Amigo” (2013), “Os Olhos de Arthur” (2016), que juntos participaram de mais de 100 festivais nacionais e internacionais e conquistaram 49 prêmios. Em 2015, produziu o longa documentário “Do Outro Lado do Atlântico”, de Márcio Câmara e Daniele Ellery, com estreia no Festival de Havana. Em 2017, co-produziu para a EBC a série de TV  “Lana & Carol”, de Samuel Brasileiro e Natalia Maia (PRODAV 9/15); o longa “Se Arrependimento Matasse”, de Lília Moema (PRODECINE 1/15). Co-produziu com a Globo Filmes o telefilme “Baião de Dois”. Em 2019, lança seu primeiro longa, “Pacarrete”, contemplado no edital FSA/Minc e desenvolve, com seu sócio André Araújo, os longas “O Melhor Amigo”, “Doce de Coco”, “Feito Pipa” e “Marcélia”.

SOBRE MARCÉLIA CARTAXO  
Marcélia Cartaxo é atriz consagrada nacional e internacionalmente. Recebeu o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, com o longa-metragem “A Hora da Estrela” (1985), de Susana Amaral. Atuou em diversos outros filmes, com destaque para “Madame Satã” (2002) e “O Céu de Suely” (2006), de Karim Ainouz, “Baixio das Bestas” (2006), de Claudio Assis, “A História da Eternidade (2014), de Camilo Cavalcante, e em várias novelas e programas de televisão. Além disso, também tem realizado filmes de curta metragem como diretora e roteirista. Em 2015, levou o troféu de Melhor Atriz no Festival de Brasília pelo filme “Big Jato” (2015) , de Cláudio Assis.

SOBRE A DISTRIBUIDORA   
A ArtHouse é uma distribuidora dedicada ao cinema de autor que traz em seu catálogo filmes como A Erva do Rato e Educação Sentimental, de Julio Bressane; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante; Big Jato, de Cláudio Assis; Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos; A Família Dionti, de Alan Minas, vencedor do prêmio de público no Festival de Brasília; Introdução à Música do Sangue, de Luiz Carlos Lacerda; Love Film Festival, de Manuela Dias e muitos outros longas-metragens que se destacaram no circuito de festivais dentro e fora do país, como os Festivais de Rotterdam, Locarno, Roma, Festival do Rio e Festival de Brasília.

Os mais recentes lançamentos incluem: O premiado documentário Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho; O Beijo no Asfalto, longa de estreia de Murilo Benício; Fevereiros, documentário de Marcio Debellian, estrelado pela cantora Maria Bethânia; Vergel, De Kris Niklison com Camila Morgado, uma coprodução Brasile e Argentina; e Pastor Cláudio, importante documentário sobre as atrocidades da ditadura militar no Brasil, dirigido por Beth Formaggini.

Greta fará a sua estreia no 29º Cine Ceará

Greta fará a sua estreia no 29º Cine Ceará

GRETA, de Armando Praça, e protagonizado por Marco Nanini fará sua estreia nacional no 29º Cine Ceará, que acontece em Fortaleza de 30 de agosto até 6 de setembro. O filme, que fez sua estreia mundial na Mostra Panorama do Festival de Berlim de 2019, chega aos cinemas brasileiros em circuito comercial ainda em 2019, com distribuição da Pandora Filmes.

Estou muito feliz que a primeira exibição do Greta no Brasil seja no Cine Ceará. O filme foi feito em Fortaleza, e ter a equipe e elenco completos presentes, fará dessa sessão, uma sessão inesquecível! Exibi todos os meus curtas no Cine São Luís, dentro do Cine CE e é um Festival que acompanho há pelo menos uns 20 anos”, comemora o diretor, Armando Praça.

O filme é livremente inspirado na peça ‘Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá’, do dramaturgo Fernando Melo, lançada no início dos anos 1970. À época, as personagens retratadas eram abordadas por meio da caricatura e do estereótipo. “Quando conheci o texto, em 2008, percebi o quanto o enredo era atual e bonito e o quanto aquela forma de olhar para os personagens havia ficado anacrônica. Isso me provocou o desejo de atualizar essa história com uma nova abordagem”, explica o diretor, que também assina o roteiro.

Assim, partindo do material original, Praça abandonou o tom cômico do texto, abraçando o drama, mas mantendo o humor. “Mudar o gênero do texto original me parecia um desafio interessante como roteirista e diretor”, diz. Assim, construiu a narrativa do filme com temas universais do cotidiano atual, apresentando um submundo realista e sexual de personagens pouco representados na cinematografia brasileira. “Procurei na ambiência sociocultural de Fortaleza as contradições que se revelam nos desejos e anseios dos próprios protagonistas”.

Em GRETA, Pedro (Nanini) precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para internar sua melhor amiga, a travesti Daniela (Denise Weinberg). Para isso, ele resolver ajudar Jean (Demick Lopes), um jovem criminoso hospitalizado, a fugir do hospital e assim liberar um leito para a internação da amiga, que sofre de insuficiência renal grave. Pedro, então, esconde Jean em sua casa até que ele se recupere, mas os dois acabam tendo um envolvimento romântico.

E é a partir desse relacionamento entre os personagens de Pedro e Jean que o longa se desenvolve e a trama se constitui. “A concepção do filme como um todo é fortemente influenciada pelas obras de alguns artistas contemporâneos, como o cineasta malaio Tsai Ming Liang, o filipino Brillante Mendonza e a argentina Lucrécia Martel, cuja maneira de desconstruir e flertar com os gêneros me inspira profundamente”, finaliza Praça.

GRETA é coproduzido pela Carnaval Filmes e pela Segredo Filmes, com produção de João Vieira Jr., Nara Aragão e Armando Praça.

SINOPSE 
Pedro (Marco Nanini), um enfermeiro homossexual de 70 anos e fervoroso fã de Greta Garbo, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para Daniela (Denise Weinberg), sua melhor amiga. Para salvar Daniela, ele decide ajudar Jean, um jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime. Pedro o ajuda a fugir e esconde-o em sua própria casa até que ele se recupere e nesse período, eles se envolvem afetiva e sexualmente. Essa relação será essencial para que Pedro sobreviva à perda de Daniela, mas também gere mudanças surpreendentes em si mesmo e no modo como ele lida com a solidão.

FICHA TÉCNICA 
Direção / Roteiro: Armando Praça
Produção: João Vieira Jr., Nara Aragão e Armando Praça
Produção Executiva: Maurício Macêdo e João Vieira Jr.
Direção de Produção: Maurício Macêdo
Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Direção de Arte: Diego Costa
Montagem: Karen Harley
Figurino: Thaís de Campos
Maquiagem: Amanda Mirage
Edição de Som: Waldir Xavier
Som Direto: Pedro Moreira e Moabe Filho
Mixagem: Nicolau Domingues
Elenco: Marco Nanini, Denise Weinberg, Démick Lopes, Gretta Sttar
SOBRE O DIRETOR 
Armando Praça, nascido em 1978 em Aracati, Ceará é cineasta e sociólogo, trabalhou como assistente de direção, roteirista e preparador de elenco de importantes diretores brasileiros como, Marcelo Gomes, Karim Ainouz, Márcia Faria, Sérgio Rezende, Halder Gomes, Rosemberg Cariry, entre outros. Realizou curtas e médias-metragens. Entre eles: A Mulher Biônica (exibido no festival de curtas metragens de Clermont Ferrand), O Amor do Palhaço, Origem: Destino e Parque de Diversões. Atualmente está lançando seu primeiro longa, Greta e se prepara para filmar o segundo, Fortaleza Hotel, e desenvolve os projetos Ne Me Quitte Pas e Cachoeira do Descuido.

‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’ é escolhido como filme de abertura do 29º Cine Ceará

‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’ é escolhido como filme de abertura do 29º Cine Ceará

Longa premiado em Cannes será exibido dia 30 de agosto em Fortaleza

A Vida Invisível de Eurídice Gusmão“, longa de Karim Aïnouz premiado como melhor filme na mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes, foi escolhido para abrir o 29º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, em Fortaleza. O festival acontece de 30 de agosto a 6 de setembro. O longa de Aïnouz será exibido dia 30 de agosto, no Cineteatro São Luiz.

Após vencer o prêmio de melhor filme na mostra Un Certain Regard de Cannes – primeiro filme brasileiro a receber o prêmio máximo na categoria, o projeto foi contemplado com o também inédito CineCoPro Award no Filmfest München, na Alemanha. O longa conta a história das irmãs inseparáveis Guida, que sonha em casar e ter uma família, e Eurídice, a mais nova, pianista prodígio. Um dia, as duas são separadas para sempre e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente.

“É uma felicidade imensa realizar a primeira exibição nacional de “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” na minha cidade natal, e no Nordeste, uma região catalisadora do cinema e da cultura brasileira, e estou ansioso para ver e ouvir as reações do público cearense. A trajetória internacional deste longa tem me emocionado muito também, com ótima receptividade dos espectadores em diversos países, que estão abraçando o filme de uma forma muito especial. A participação em alguns dos mais importantes festivais do mundo e a conquista do prêmio inédito em Cannes comprovam a sua força e universalidade, conta o diretor Karim Aïnouz.

“Estou ansioso para acompanhar a recepção do público brasileiro, e começar essa história em Fortaleza na abertura do 29º Cine Ceará é muito especial. ‘A Vida Invisível’ tem um elenco incrível que revela novas atrizes, como a Julia Stockler e a Carol Duarte, e também poder contar com a atuação e a presença de Fernanda Montenegro, Gregorio Duvivier, Maria Manoella, Bárbara Santos, Flavia Gusmão, Flavio Bauraqui, entre outros. O filme aborda um assunto urgente, sobre como o patriarcado pode ser tóxico na sociedade, e tenho certeza de que será uma sessão muito acolhedora e importante para o projeto”, afirma o produtor Rodrigo Teixeira.

Livre adaptação do romance homônimo de Martha Batalha, o longa já recebeu elogios de algumas das mais prestigiosas publicações do segmento de cinema no mundo, como o The Hollywood Reporter, Screen Daily e Variety. Além de Cannes e Munique, o filme esteve nas seleções oficiais dos festivais de Sydney, do Midnight Sun, na Finlândia, e de Karlovy Vary, na República Tcheca, e será exibido no Transatlantyk Festival, na Polônia, e no Festival de Cinema da Nova Zelândia.

O longa é uma produção da RT Features, de Rodrigo Teixeira, em coprodução com a alemã Pola Pandora, braço de produção da The Match Factory, de Michael Weber e Viola Fügen, além da Sony Pictures Brasil, Canal Brasil e Naymar (infraestrutura audiovisual), e conta com o financiamento do fundo alemão Medienboard Berlin Brandenburg e do Fundo Setorial do Audiovisual/Ancine. A Sony Pictures será a distribuidora responsável pelo lançamento no Brasil em 31 de outubro.

SINOPSE 

Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se reencontrar.

FICHA TÉCNICA  

Direção: Karim Aïnouz
Roteiro: Murilo Hauser
Co-roteiro: Inés Bortagaray e Karim Aïnouz
Baseado na obra homônima de Martha Batalha
Elenco: Carol Duarte, Julia Stockler, Gregorio Duvivier, Bárbara Santos, Flávia Gusmão, Antônio Fonseca, Flavio Bauraqui, Maria Manoella e participação especial de Fernanda Montenegro.
Produtor: Rodrigo Teixeira
Co-produtores: Michael Weber e Viola Fugen.
Empresas produtoras: RT Features, Pola Pandora, Sony Pictures, Canal Brasil e Naymar.
Produtores Executivos:  Camilo Cavalcanti, Mariana Coelho, Viviane Mendoça, Cécile Tollu-
Polonowski, André Novis
Produtor Associado: Michel Merkt
Diretora Assistente: Nina Kopko
Direção de Fotografia: Hélène Louvart (AFC)
Direção de Arte: Rodrigo Martirena
Figurino: Marina Franco
Maquiagem:  Rosemary Paiva
Diretora de Produção: Silvia Sobral
Montagem: Heike Parplies (BFS)
Montagem de som: Waldir Xavier
Som direto: Laura Zimmerman
Música Original: Benedikt Schiefer
Mixagem: Björn Wiese
Idioma: Português
Gênero: Melodrama
Ano: 2019
País: Brasil

SOBRE O DIRETOR  

Formado em Arquitetura pela Universidade de Brasília, Karim fez mestrado em Teoria do Cinema pela Universidade de Nova York e participou do Whitney Independent Study Program. Cineasta premiado mundialmente, roteirista e artista visual, realizou diversos curtas-metragens, documentários e instalações. Dirigiu os longas-metragens ‘Madame Satã’ (2002), ‘O Céu de Suely’ (2006), ‘Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo’ (2009, codirigido com Marcelo Gomes), ‘O Abismo Prateado’ (2011, produzido pela RT Features), ‘Praia do Futuro’ (2014), além do documentário ‘Aeroporto Central’ (2018). O próximo longa-metragem, ‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’, tem previsão de lançamento em novembro de 2019. Para a televisão, dirigiu a minissérie ‘Alice’, filmada no Brasil e transmitida pelo canal HBO em 2008. Aïnouz é um dos tutores do laboratório de roteiros do Porto Iracema das Artes em Fortaleza e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

SOBRE A RT FEATURES      

Fundada e dirigida por Rodrigo Teixeira, a RT Features é uma produtora nacional e internacional de conteúdo cultural e entretenimento para cinema e televisão, com base em São Paulo, Brasil, e escritório em Nova York, nos EUA. Dentre outras produções, seu currículo conta com os longas-metragens ‘O Cheiro do Ralo’ (2006), ‘O Abismo Prateado’ (2010), ‘Tim Maia’ (2014), ‘Alemão’ (2014), ‘O Silêncio do Céu’ (2016) e a série ‘O Hipnotizador’ (para a HBO Latin America em 2015).

No mercado internacional, a RT Features produziu os longas ‘Frances Ha’ (2013), ‘Love is Strange’ (2014), ‘Love’ (2015), ‘Mistress America’ (2015), ‘The Witch’ (2016), ‘Patti Cake$’ (2017) e o indicado ao Oscar ‘Call Me By Your Name’ (2017). Em 2018 a RT Features produziu o novo filme de James Gray, ‘Ad Astra’, e no Brasil o longa-metragem ‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’, de Karim Ainouz, ambos com previsão de estreia em 2019.

Dedicada a trabalhar com jovens e talentosos diretores desde a sua criação, a RT Features formou uma joint venture com a Sikelia Productions, de Martin Scorsese, com o objetivo de produzir filmes de cineastas emergentes em todo o mundo. O primeiro longa-metragem desta parceria, ‘A Ciambra’, estreou na última edição da Quinzena dos Realizadores, e os próximos estão em fase de produção.