O TESOURO DO PEQUENO NICOLAU traz história inédita protagonizada pelo querido personagem francês

O TESOURO DO PEQUENO NICOLAU traz história inédita protagonizada pelo querido personagem francês

Dirigido por Julien Rappeneau, comédia para toda a famíliachega aos cinemas em 22 de dezembro
Foto - Filme A Mãe
Trailer dublado: https://youtu.be/0Xm38rhIjVQ
Trailer legendado: https://youtu.be/R0xs-0Sfrr4

Uma das figuras mais famosas da literatura infanto-juvenil, o francês Nicolau voltará aos cinemas numa nova aventura inédita até mesmo nos livros de René Goscinny e Jean-Jacques Sempé, escritor e desenhista, respectivamente, que criaram o personagem em 1959. O TESOURO DO PEQUENO NICOLAU traz uma história inédita de autoria do diretor do filme, Julien Rappeneau (“Meu filho é um craque”). Com distribuição da Califórnia Filmes, o longa chega aos cinemas em 22 de dezembro, e promete diversão para toda a família.

Nicolau (Ilan Debrabant) tem 9 anos, e seu maior passa tempo é brincar com sua turma da escola, vivendo as mais diversas aventuras. Mas isso deve mudar quando seu pai (Jean-Paul Rouve) é promovido, e a família deve se mudar para o sul da França. Sem querer se separar dos amigos, o menino inventa uma nova empreitada: uma caça ao tesouro.

Rappeneau, que assina o roteiro com Mathias Gavarry, explica que, nos livros de Goscinny e Sempé, as histórias são feitas de episódios, e ele buscava uma unidade narrativa para o filme, pois não queria fazer uma coletânea de esquetes.

Eu queria que os personagens participassem de uma aventura original, repleta de surpresas e reviravoltas. Os personagens, no entanto, continuam bastante fiéis ao que são nos livros em espírito e tom. Foi um pouco ousado de minha parte, mas creio que é necessário um pouco de ousadia quando se embarca num projeto assim.

Para contar essa história única, ele explica que precisa de algo desafiador tanto para Nicolau, quando para seu pai e sua mãe (Audrey Lamy). Pensando isso, ele criou uma trama que conversa tanto com as crianças quanto com adultos. “É algo que a Pixar faz de forma brilhante em suas animações. Precisávamos de um tema que dialogasse com várias faixas etárias. Encontrar equilíbrio com os temas infantis e adultos foi nosso maior desafio.”

O diretor explica que Anne Goscinny, filha do autor e detentora dos direitos do personagem, acompanhou o processo de perto, dando sugestões. “Uma das coisas que ela nos apontou é que não deveríamos colocar uma personagem morrendo, pois no mundo de Nicolau, ninguém morre. Então tivemos de encontrar uma outra saída para essa parte da história.”

Ilan Debrabant, de 11 anos, interpreta o personagem pela primeira vez, e já esteve em filmes como “Estaremos Sempre Juntos”. Ele conta que gosta do filme por ser repleto de aventuras e uma vasta gama de emoções. “O final me comoveu muito. Quando li o roteiro, tudo o que eu queria era conhece o Nicolau e seus amigos.”

No set, Debrabant conta que o comportamento dele e dos outros atores da turma do Nicolau era bastante parecido com o dos personagens. “A gente aprontou muito entre uma cena e outra. Fazíamos várias brincadeiras e muita bagunça sem nem tirar o figurino.”

O elenco ainda inclui: Jean-Pierre Darroussin, como o diretor da escola; Noémie Lvovsky, como a Sra Mme Bouillaguet; e Anton Alluin, Oscar Boissière, Léandre Castellano-Lemoine, Malo Chanson-Demange, Simon Faliu, Malick Laugier e Léonard Signoret, como os amigos da turma do Nicolau.

Em sua equipe artística O TESOURO DO PEQUENO NICOLAU conta com Vincent Mathias (“Nos vemos no paraíso”), assina a fotografia; Stephanie Laurent Delarue, na direção de arte; e Marie Cheminal (“O albergue espanhol”), no desenho de produção.

O TESOURO DO PEQUENO NICOLAU será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes.

Sinopse

O mundo tranquilo do pequeno Nicolau inclui o papai, a mamãe, a escola, e, o mais importante, sua turma de amigos. Eles são chamados de Os Invencíveis, mas, acima de tudo, são inseparáveis. Ao menos, é o que pensam. Quando o papai é promovido, e a família deve se mudar para o sul da França, o mundo do menino se despedaça. Como seguir em frente sem seus amigos? Com ajuda deles, Nicolau embarca numa jornada em busca de um tesouro que pode evitar seu maior medo – mudar de cidade.

Ficha Técnica

Direção: Julien Rappeneau

Roteiro: Julien Rappeneau e Mathias Gavarry, inspirado nos personagens de René Goscinny e Jean-Jacques Sempé

Produção:  Olivier Delbosc

Elenco: Ilan Debrabant, Jean-Paul Rouve, Audrey Lamy, Jean-Pierre Darroussin, Noémie Lvovsky, Anton Alluin, Oscar Boissière, Léandre Castellano-Lemoine, Malo Chanson-Demange, Simon Faliu, Malick Laugier, Léonard Signoret,

Direção de Fotografia: Vincent Mathias

Desenho de Produção: Marie Cheminal

Trilha Sonora: Martin Rappeneau  

Gênero: comédia

País: França

Ano: 2022

Duração: 103 min.

Novo filme de Darren Aronofsky será lançado no Brasil pela Califórnia

Novo filme de Darren Aronofsky será lançado no Brasil pela Califórnia

Brendan Fraser engordou mais de 200kg para interpretar protagonista de THE WHALE, que estreia no Festival de Veneza

Polêmico e premiado, Darren Aronofsky (“mãe”) está de volta ao Festival de Veneza, no qual já ganhou o Leão de Ouro por “O Lutador”, em 2008. THE WHALE, seu novo trabalho, será exibido em competição no evento que acontece entre 31 de agosto e 10 de setembro. O longa traz Brendan Fraser, Samantha Morton e Sadie Sink, no elenco. A distribuição do longa no Brasil é da Califórnia Filmes.

Fraser interpreta um professor de inglês chamado Charlie, e que pesa mais de 200kg, o que o obriga a passar a maior parte do tempo sentado em seu sofá. Solitário, ele tenta se reconectar com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink, da série “Stranger Things”. Samantha Morton interpreta a mãe da garota, e ex-mulher do protagonista.

À imprensa, o ator declarou que o filme é “diferente de tudo o que o público já viu”. “É um personagem que me tirou de tudo o que já fiz antes, e tenho certeza de que será muito marcante.”

O roteiro de THE WHALE é assinado pelo dramaturgo Samuel D. Hunter, e inspirado em sua peça homônima. A equipe criativa do filme conta ainda com o diretor de fotografia Matthew Libatique (“Cisne Negro”), o compositor Rob Simonsen (“O Projeto Adam”) e o montador Andrew Weisblum (“mãe”).

THE WHALE será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes.

Sinopse

Um professor de inglês recluso sofrendo de obesidade severa tenta se reconectar com sua filha adolescente como sua última chance de redenção.

Ficha Técnica

Direção: Darren Aronofsky

Roteiro: Samuel D. Hunter

Produção:  Darren Aronofsky, Jeremy Dawson, Ari Handel

Elenco: Brendan Fraser, Samantha Morton, Sadie Sink, Ty Simpkins

Direção de Fotografia: Matthew Libatique

Trilha Sonora: Rob Simonsen

Montagem: Andrew Weisblum

Gênero: drama

País: Estados Unidos

Novo filme de François Ozon chega aos cinemas em 02 de junho

Novo filme de François Ozon chega aos cinemas em 02 de junho

ESTÁ TUDO BEM estreou em Cannes, e traz no elenco Sophie Marceau, André Dussollier, Charlotte Rampling e Hanna Schygulla

O cineasta François Ozon teve seus primeiros contatos com a romancista francesa Emmanuèle Bernheim no ano 2000, quando estava tendo problemas com o roteiro de “Swimming Pool – À Beira da Piscina”. Ela o ajudou na reescritura do roteiro e se tornaram grandes amigos. Anos depois ela o enviou o manuscrito de seu livro “Está tudo bem”, ele achou que ali havia um belo filme. “Ela me perguntou seu eu queria adaptar, mas achei uma história pessoal demais, e, naquele momento, eu não conseguia lidar com isso.” Foi só após a morte da escritora, em 2017, que o cineasta voltou a penar numa adaptação.” ESTÁ TUDO BEM chega aos cinemas brasileiros em 02 de junho.

O filme, que fez sua estreia mundial no Festival de Cannes de 2021, traz Sophie Marceau no papel de Emmanuèle, uma escritora cujo pai, depois de sofrer um derrame e ficar no hospital pede ajuda à filha para morrer. O personagem é interpretado por André Dussollier.

Ozon, que também assina o roteiro, conta que, com esse longa, queria honrar a literatura e a experiência pessoal de sua amiga, com quem também trabalhou no roteiro de “Rick” e “O amor em 5 tempos”. “Não é um filme sobre eutanásia. Obviamente, cada um de nós temos nossos próprios sentimentos e questões sobre a morte, mas o que me interessava acima de tudo era o relacionamento entre pais e filhas.”

O cineasta explica que sempre quis trabalhar com Sophie Marceau (“007 – O Mundo Não é o Bastante”), que a convidou para diversos projetos, mas nunca tinha dado certo. “Intuitivamente, achei que esse era o momento certo para fazermos um filme juntos. Enviei o livro para ela, que adorou, e, a partir desse momento, comecei a escrever o roteiro.”

Embora não tivesse intenções de, nas suas palavras, “trair Emmanuèle”, Ozon sabia que precisa tomar a história do livro para si, por isso, acabou fazendo algumas mudanças. “Eu a conhecia muito bem, e sabia que não ficara ofendida com o que está diferente no filme, nem teria me censurado. Ela era muito generosa em sua escrita, e tinha uma tendência a se concentrar na humanidade e na beleza das coisas.”

Em relação a  Dussollier, que faz o pai da protagonista, o diretor confessa sempre ter sido um fã dele, em especial de seus trabalhos com Allain Resnais e Eric Rohmer. “Ele logo se empolgou com a história, e compreendeu muito bem o personagem. Ele trouxe muito humor e sagacidade. Também fizemos muitas pesquisas sobre derrame, e nos reunimos com médicos que pudessem nos falar mais sobre as consequências.”

Outro destaque no filme é veterana atriz alemã Hanna Schygulla, musa de Fassbinder, que aqui faz uma alemã na Suíça. “Eu a conheci num festival em Hamburgo, onde ela me entregou um prêmio, mas sempre a admirei como atriz. No filme, ela deveria fazer uma mulher com sotaque suíço-alemão, mas ela não estava conseguindo. Mudei os planos, e ela fez uma alemã que mora na Suíça. No livro, Emmanuèle abraça uma policial, aqui eu queria que abraçasse uma senhor suíça, uma bela personagem, repleta de uma humanidade misteriosa.”

The Hollywood repórter chamou o filme de “honesto e inteligente, que prende a atenção.” Já a Variety apontou que é “elegantemente escrito, persuasivamente interpretado, e que encontra o sempre imprevisível Ozon na sua forma mais pragmática como cineasta.”

ESTÁ TUDO BEM será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes.



Sinopse

Aos 85 anos, o pai de Emmanuèle está no hospital após sofrer um derrame. Quando ele acorda enfraquecido e dependendo da ajuda de outras pessoas, esse homem cheio de vitalidade e curiosidade que ama a vida pede à sua filha para o ajudar a morrer.

Ficha Técnica

Direção: François Ozon
Roteiro: François Ozon
Produção:  Eric Altmayer, Nicolas Altmayer
Elenco: Sophie Marceau, André Dussollier, Géraldine Pailhas, Charlotte Rampling, Hanna Schygulla, Eric Caravaca
Direção de Fotografia: Hichame Alaouie
Montagem: Laure Gardette 
Gênero: drama, comédia
País: França, Bélgica
Ano: 2021
Duração: 113 min.

Trailer

‘Uma Lição de Esperança’ chega às plataformas digitais nesta sexta,18 de março

‘Uma Lição de Esperança’ chega às plataformas digitais nesta sexta,18 de março

Uma Lição de Esperança, de Vadim Perelman,estará disponível no Claro Now, iTunes/Apple Tv, GooglePlay/YouTube, Sky Play e Vivo Play, a partir de 18 de março.
Sinopse

1942. Um jovem judeu no campo de concentração consegue escapar da morte ao fingir ser da Pérsia. Quando um comandante nazista quer aprender a língua persa, ele precisa inventar palavras para sobreviver. Festival de Berlim. Baseado numa história real.


Uma Lição de Esperança | Persischstunden (Persian Lessons)

Direção: Vadim Perelman
Elenco: Nahuel Pérez Biscayart, Lars Eidinger, Leonie Benesch, Jonas Nay, David Schütter
Gênero: Drama, Guerra
País: Alemanha
Ano: 2020
Duração: 127 min

Trailer

UM HERÓI, de Asghar Farhadi, tem estreia nos cinemas adiada

UM HERÓI, de Asghar Farhadi, tem estreia nos cinemas adiada

NOVO FILME DE ASGHAR FARHADI, UM HERÓI TEM ESTREIA NOS CINEMAS ADIADA PARA O DIA 19 DE MAIO
Premiado em Cannes, filme apresenta uma sociedade iraniana complexa e ambígua

Diretor de dois filmes ganhadores de Oscar de melhor produção em língua estrangeira (“A Separação” e “O Apartamento”, também indicado na categoria roteiro original), além de prêmios nos Festivais de Berlim e Cannes, o iraniano Asghar Farhadi, volta à sua terra natal, depois de filmar na Espanha, para o drama de suspense UM HERÓI, que, no Festival de Cannes deste ano, ganhou o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio François Chalais, conferido a filmes com valor afirmativos sobre a vida e o jornalismo. O longa que foi exibido na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e no Festival de Cinema do Rio ganhou nova data de estreia nos cinemas brasileiros: dia 19 de maio.

UM HERÓI é protagonizado por Rahim (Amir Jadidi), um homem que foi preso por dever dinheiro, e, quando tem a chance de sair da cadeia por dois dias, arma um plano, com ajuda de sua namorada, que encontrou uma sacola com ouro perdida na rua. Porém quando descobre que este vale menos que o imaginado, ele tem uma ideia: espalhar anúncios procurando o verdadeiro dono, e, assim, ganhando publicidade como um homem honesto. Farhadi, que também assina o roteiro, explica que a origem da trama está em fatos reais, mas em nenhum específico.

Como em todo os filmes do cineasta, esses acontecimentos são permeados por dubiedade e nuances. Sem trazer respostas simples em suas narrativas, Farhadi conta que isso não é intencional. “A ambiguidade vem naturalmente durante a escrita, e devo confessar que gosto disso. Esse aspecto faz a relação entre o filme e o público durar mais, ir para além da sessão. Dá a possibilidade de se refletir mais sobre o filme. Combinar ambiguidade com uma história que lida com a vida cotidiana é um desafio interessante.”

O diretor resolveu situar a trama do longa em Shiraz, no sudoeste do Irã, onde há “muitas ruínas históricas, traços importantes e gloriosos da identidade iraniana. A principal razão pela escolha dessa cidade é por causa da especificidade da trama e dos personagens. Eu também queria ficar longa da tumultuada Teerã.”

A construção realista das personagens, segundo o diretor, é marcada pela complexidade. “As pessoas são feitas de uma multiplicidade de dimensões, e, em certas circunstâncias, uma destas toma a frente e se torna mais visível. Esses personagens não são estereotipados.” No caso específico do protagonista, explica, seu sorriso é parte fundamental de um conjunto que apareceu progressivamente ao longo dos meses de ensaio. 

Outro elemento importante nos filmes do diretor iraniano são as famílias e a solidariedade entre seus membros, e em UM HERÓI são centrais para a trama e as personagens. “As relações familiares são mais desenvolvidas nas cidades pequenas, e, quando um dos membros enfrenta um problema, todo mundo se envolve. Eu cresci nesse tipo de ambiente sociocultural. Vinte anos atrás, a frase “Não é problema meu” não existia na língua iraniana. Esse comportamento foi importado e materializa um novo modelo de relacionamento na nossa sociedade.”

A contemporaneidade da sociedade iraniana também se manifesta no filme na presença das Redes Sociais, e Farhadi destaca isso como crucial na vida de seus conterrâneos. “Isso é um fenômeno novo, mas o impacto é tal que é difícil lembrar como era a vida antes disso. Minha experiência pessoal me leva a crer que essa sensação é mais óbvia na sociedade iraniana do que em qualquer outro lugar. Acredito que possa ser explicado pela situação sociopolítica do país.”

Por fim, o diretor define UM HERÓI como um filme no qual “todas as personagens têm suas razões, para agir como agem. Elas são repletas de contradições. Não quero dizer que todos os atos sejam justificados. Não é sobre legitimação, mas compreensão. Ao se saber os motivos que levaram alguém a agir, podemos o compreender sem tomar o seu partido.”

Desde sua estreia em Cannes, de onde saiu com dois prêmios, o longa só tem colhido elogios. Peter Bradshaw, no inglês The Guardian, escreve que “UM HERÓI é um filme que funciona com a performance inteligente e sutil de Amir Jadidi”. Dave Calhoun, na Time Out, define o longa como “uma excelente peça moral que nos imerge nos valores e rituais de uma sociedade, e nos mantêm curiosos até seu final poderoso.” Já Joey Magidson, do Awards Watchs, aponta que “quando se assiste a um filme de Asghar Farhadi, sabemos que uma história potencialmente simples é sempre um veículo para algo mais complexo e um exame do comportamento humano.”

UM HERÓI será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes. 


Sinopse

Rahim está preso por causa de uma dívida que não conseguiu pagar. Durante uma condicional de dois dias, ele tenta convencer seu credor a retirar a queixa, se conseguir pagar parte do que deve. Mas as coisas não saem como planejadas. 

Ficha Técnica

Direção: Asghar Farhadi

Roteiro: Asghar Farhadi

Produção:  Alexandre Mallet-Guy, Asghar Farhadi

Elenco: Amir Jadidi, Mohsen Tanabandeh, Sahar Goldust, Fereshteh Sadre Orafaiy, Sarina Farhadi, Ehsan Goodarzi, Alireza Jahandideh, Maryam Shahdaei

Direção de Fotografia: Ali Ghazi

Desenho de Produção: Mehdi Mousavi 

Montagem: Haydeh Safiyari 

Gênero: drama, suspense

País: Irã, França 

Ano: 2021

Duração: 127 min.

Trailer: