Oscar 2025: Brasil faz história e leva primeira estatueta com “Ainda Estou Aqui”

Oscar 2025: Brasil faz história e leva primeira estatueta com “Ainda Estou Aqui”

Ainda estou aqui’ ganhou primeiro Oscar do Brasil, na categoria de melhor filme internacional. Veja lista completa de ganhadores

Walter Salles com o Oscar de melhor filme internacional por ‘Ainda estou aqui’ — Foto: Frederic J. Brown / AFP

“Ainda estou aqui” fez história ao ganhar o primeiro Oscar® da história do Brasil, na categoria de melhor filme internacional, neste domingo (2).

Já na premiação geral, o grande vencedor foi “Anora”, que venceu como melhor filme, melhor atriz (Mikey Madison) e em outras três categorias. Só seu diretor, Sean Baker, se tornou a primeira pessoa a ganhar quatro estatuetas pela mesma produção.

“O brutalista” conseguiu três prêmios no total. Entre eles, o de melhor ator, para Adrien Brody. “Emilia Pérez”, “Wicked” e “Duna: Parte 2” levaram dois cada.

‘Ainda estou aqui’ histórico

“Ainda estou aqui” ganhou o primeiro Oscar do Brasil. A produção original Globoplay venceu na categoria de melhor filme internacional e fez história.

“Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande em um regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir”, afirmou o diretor Walter Salles em seu discurso de agradecimento.

“Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela. Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.”

O filme também estava indicado a melhor atriz, com Fernanda Torres, e melhor filme. Ambas as categorias ficaram com o grande vencedor da noite.

Domínio de ‘Anora’ e de Sean Baker

“Anora” ganhou cinco prêmios no total. Com tamanho domínio, Sean Baker também fez história. O cineasta se tornou a primeira pessoa na história a ganhar quatro Oscars pelo mesmo filme.

Além da estatueta de melhor filme como produtor da história sobre a relação entre uma stripper e o herdeiro de um oligarca russo, o americano venceu como diretor, como montador e como roteirista (na categoria de roteiro original).

Fechando a conta, Mikey Madison superou o favoritismo de Demi Moore (e a torcida brasileira por Fernanda Torres) ao levar a estatueta de melhor atriz.

O filme passou por altos e baixos na temporada. Após iniciar como favorito ao vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em maio de 2024, perdeu um pouco de fôlego com os meses e ao passar em branco no Globo de Ouro, em janeiro.

No entanto, chegou como favorito às principais categorias da edição ao ganhar prêmios importantes, como os dos sindicatos dos diretores e dos produtores de Hollywood.

Destaques da noite

A premiação começou com uma homenagem ao cinema e uma apresentação de Ariana Grande e Cynthia Erivo, estrelas de “Wicked”, que cantaram sucessos do musical e do clássico “O mágico de Oz” (1939).

No monólogo de abertura, em sua primeira vez como apresentador da premiação da Academia, o comediante Conan O’Brien “saiu de dentro” da personagem de Demi Moore em “A substância” e fez piada com cada um dos dez indicados a melhor filme. “Ainda estou aqui”, é claro, também foi alvo.

A entrega de prêmios começou uma das categorias mais previsíveis da noite. Kieran Culkin, de “A verdadeira dor”, levou como ator coadjuvante. A de atriz coadjuvante, também confirmou o favoritismo de Zoë Saldaña, de “Emilia Pérez”.

O filme, aliás, era o mais indicado do ano, com 13 no total. No fim, levou apenas mais uma com “El mal” na canção original.

Entre as surpresas, “Flow” venceu como melhor animação e deu à Letônia o primeiro Oscar de sua história. O favorito na categoria era o americano “O robô selvagem”. Já nos documentários, “No other land” superou “Porcelain war”.

A festa ainda contou com um tributo (um tanto quanto inexplicável) à franquia James Bond (pouco depois da Amazon comprar o controle criativo da série) com participações de Margaret Qualley, Lisa (de Blackpink), Doja Cat e Raye.

Perto do final, o seguimento In Memoriam homenageou grandes nomes que morreram no último ano, como Gene Hackman, James Earl Jones, Shelley Duval e David Lynch, mas deixou de fora o diretor brasileiro Cacá Diegues.

Veja abaixo a lista completa dos vencedores:

Melhor filme

  • ‘Anora’ (VENCEDOR)
  • ‘O brutalista’
  • ‘Um completo desconhecido’
  • ‘Conclave’
  • ‘Duna: Parte 2’
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Ainda estou aqui’
  • ‘Nickel boys’
  • ‘A substância’
  • ‘Wicked’

Atriz

  • Cynthia Erivo – ‘Wicked’
  • Karla Sofía Gascón – ‘Emilia Pérez’
  • Mikey Madison – ‘Anora’ (VENCEDORA)
  • Demi Moore – ‘A substância’
  • Fernanda Torres – ‘Ainda estou aqui’

Direção

  • Sean Baker – ‘Anora’ (VENCEDOR)
  • Brady Corbet – ‘O brutalista’
  • James Mangold – ‘Um completo desconhecido’
  • Jacques Audiard – ‘Emilia Pérez’
  • Coralie Fargeat – ‘A substância’

Ator

  • Adrien Brody – ‘O brutalista’ (VENCEDOR)
  • Timothée Chalamet – ‘Um completo desconhecido’
  • Colman Domingo – ‘Sing sing’
  • Ralph Fiennes – ‘Conclave’
  • Sebastian Stan – ‘O aprendiz’

Trilha sonora

  • ‘O brutalista’ (VENCEDOR)
  • ‘Conclave’
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Wicked’
  • O robô selvagem’

Filme internacional

  • ‘Ainda estou aqui’ – Brasil (VENCEDOR)
  • ‘A garota da agulha’ – Dinamarca
  • ‘Emilia Pérez’ – França
  • ‘A semente do fruto sagrado’ – Alemanha
  • ‘Flow’ – Letônia

Fotografia

  • ‘O brutalista’ (VENCEDOR)
  • ‘Duna: Parte 2’
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Maria Callas’
  • ‘Nosferatu’

Filme de curta-metragem

  • A lien’
  • ‘Anuja’
  • ‘I’m not a robot’ (VENCEDOR)
  • ‘The last ranger’
  • ‘The man who could not remain silent’

Efeitos visuais

  • ‘Alien: Romulus’
  • ‘Better Man: A História de Robbie Williams’
  • ‘Duna: Parte 2’ (VENCEDOR)
  • ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’
  • ‘Wicked’

Som

  • ‘Um completo desconhecido’
  • ‘Duna: Parte 2’ (VENCEDOR)
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Wicked’
  • ‘O robô selvagem’

Documentário

  • ‘No other land’ (VENCEDOR)
  • ‘Black box diaries’
  • ‘Porcelain war’
  • ‘Soundtrack to a coup d’etat’
  • ‘Sugarcane’

Documentário de curta-metragem

  • ‘The only girl in the orchestra’ (VENCEDOR)
  • ‘Death by numbers’
  • ‘I am ready, warden’
  • ‘Incident’
  • ‘Instruments of a beating heart’

Canção original

  • ‘El Mal’ – ‘Emilia Pérez’ (VENCEDOR)
  • ‘The journey’ – ‘The six triple eight’
  • ‘Like a bird’ – ‘Sing sing’
  • ‘Mi camino’ – ‘Emilia Pérez’
  • ‘Never too late’ – ‘Elton John: Never too late’

Direção de arte

  • ‘O brutalista’
  • ‘Conclave’
  • ‘Duna: Parte 2’
  • ‘Nosferatu’
  • ‘Wicked’ (VENCEDOR)

Atriz coadjuvante

  • Monica Barbaro – ‘Um completo desconhecido’
  • Ariana Grande – ‘Wicked’
  • Felicity Jones – ‘O brutalista’
  • Isabella Rossellini – ‘Conclave’
  • Zoe Saldaña – ‘Emilia Pérez’ (VENCEDORA)

Montagem

  • ‘Anora’ (VENCEDOR)
  • ‘O brutalista’
  • ‘Conclave’
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Wicked’

Maquiagem e cabelo

  • ‘Um homem diferente’
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Nosferatu’
  • ‘A substância’ (VENCEDOR)
  • ‘Wicked’

Roteiro adaptado

  • ‘Um completo desconhecido’
  • ‘Conclave’ (VENCEDOR)
  • ‘Emilia Pérez’
  • ‘Nickel boys’
  • ‘Sing sing’

Roteiro original

  • ‘Anora’ (VENCEDOR)
  • ‘O brutalista’
  • ‘A verdadeira dor’
  • ‘Setembro 5’
  • ‘A substância’

Figurino

  • ‘Um completo desconhecido’
  • ‘Conclave’
  • ‘Gladiador 2’
  • ‘Nosferatu’
  • ‘Wicked’ (VENCEDOR)

Curta-metragem animado

  • ‘Beautiful men’
  • ‘In the shadow of cypress’ (VENCEDOR)
  • ‘Magic candies’
  • ‘Wander to wonder’
  • ‘Yuck!’

Animação

  • ‘Flow’ (VENCEDOR)
  • ‘Divertida mente 2’
  • ‘Memórias de um caracol’
  • ‘Wallace & Gromit: Avengança’
  • ‘O robô selvagem’

Ator coadjuvante

  • Yura Borisov – ‘Anora’
  • Kieran Culkin – ‘A verdadeira dor’ (VENCEDOR)
  • Edward Norton – ‘Um completo desconhecido’
  • Guy Pearce – ‘O brutalista’
  • Jeremy Strong – ‘O aprendiz’

Fonte: G1



Brasil foi o segundo país que mais Tweetou sobre o Emmy 2021

Brasil foi o segundo país que mais Tweetou sobre o Emmy 2021

#WandaVision foi a hashtag mais citada no Twitter no Brasil

A edição do Emmy 2021 ( @TelevisionAcad ), uma das maiores premiações atribuídas a programas e profissionais de televisão dos EUA, aconteceu na noite de ontem (19) e gerou grande repercussão no Twitter no Brasil. O país ficou na segunda colocação entre os que mais comentaram sobre o assunto na plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos. O México foi o terceiro colocado, seguido de Argentina e Canadá.

Entre ontem e hoje (20), o topo da lista das hashtags mais comentadas sobre as obras que concorreram no Emmy contou com #WandaVision , muito por conta das conversas dos fãs da Marvel ( @MarvelBR ) sobre a série não ter sido premiada apesar das diversas indicações. Na sequência da lista estão #TedLasso #TheCrown #MareOfEasttown #Hamilton .

Entre as pessoas que fizeram parte do evento, a mais comentada no Twitter no Brasil foi Gillian Anderson ( @GillianA ). A atriz venceu a corrida pela estatueta na categoria de melhor atriz coadjuvante em drama por seu trabalho em The Crown ( @TheCrownNetflix ). Na sequência do pódio aparecem Michaela Coel ( @michaelacoel ), vencedora na categoria melhor roteiro para minissérie, filme para TV ou especial de drama por “I May Destroy You”; e Julian Hilliard ( @_julianhilliard ), ator que fez parte do elenco de WandaVision ( @wandavision ).

O Twitter disponibilizou uma página especial com Tweets sobre a cerimônia para trazer informações e fomentar ainda mais conversas. Além disso, as pessoas na plataforma utilizaram #Emmys para falar sobre o tema.

Sobre o Twitter

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Filme que aborda rivalidade entre Brasil e Argentina estreia dia 11 de fevereiro

Filme que aborda rivalidade entre Brasil e Argentina estreia dia 11 de fevereiro

Em O ÚLTIMO JOGO, o velho embate entre brasileiros e argentinos no futebol é transportado para uma pequena cidade chamada Belezura, na fronteira entre os dois países. Para seus habitantes, perder a partida para os jogadores do vilarejo vizinho, Guapa, não é uma opção. Primeiro longa de ficção dirigido por Roberto Studart, documentarista responsável pelos filmes Pra Lá do Mundo e Mad Dogs, estreia nos cinemas do Brasil, dia 11 de fevereiro, com distribuição da Pandora Filmes.O roteiro, escrito por Studart e Ecila Pedroso, parte do romance El Fantasista, do chileno Hernán Rivera Letelier, e o diretor conta que não se imaginou logo de cara adaptando a obra. “Achei o livro incrível, mas com uma quantidade enorme de personagens, que geralmente não apareciam em mais que duas ou três páginas. Era uma narrativa brilhante, mas não para o cinema. Quase três anos depois, acordei um dia com um pensamento: ‘E se eu transportasse o livro de Hernán para um universo fantasioso de rivalidade entre Brasil e Argentina, fazendo uma adaptação mais livre?’ Então compramos os direitos cinematográficos do livro e, aos poucos, fomos desenvolvendo a história. Eliminamos muitos personagens, fundimos outros vários e fomos para o sul do país inventar uma fronteira fictícia”.No filme, a cidade de Belezura vive da indústria moveleira, mas sua única fábrica está prestes a fechar e todos perderão o emprego. Boa parte do time de futebol trabalha lá. A partida contra os arquirrivais argentinos seria a única chance dos moradores terem uma grande alegria, mas a equipe não vai nada bem e, se nos próximos dias não aparecer um craque, estará perdida. A chegada de um forasteiro, conhecido como ‘O Fantasista’ (Bruno Belarmino), muda tudo. Ele é um craque com a bola no pé, mas ele e sua mulher (Betty Barco) precisam ser convencidos a ficarem até o dia do jogo. Para isso, os moradores inventam uma série de mentiras.O diretor conta que para seleção do elenco, que inclui, além de Belarmino, Pedro Lamin e Juliana Schalch, era preciso encontrar atores que soubessem jogar futebol. Para a escolha, teve ajuda do produtor de elenco Luiz Antônio Rocha. “Existe um surrealismo no humor desse filme e buscávamos algumas características muito específicas no elenco. Não foi fácil. Alguns personagens precisavam jogar bola, caso contrário, as filmagens seriam um inferno, pelo pouco tempo que tínhamos. É claro que no Brasil isso não é exatamente um problema.”.

Em O ÚLTIMO JOGO, as duas partidas mostradas têm um papel fundamental e Studart define que realizá-las foi algo insano. “Decidi que iríamos filmar os jogos com uma intensidade parecida com a do futebol americano, algumas marras do basquete. Era uma maneira de trazermos algo diferente. Os moradores das cidadezinhas onde filmamos eram fanáticos por futebol, jogavam torneios de várzea, então os colocamos no filme. Foi realmente incrível, eles não tinham ideia de como se fazia um filme. Se doaram inteiramente. Ao mesmo tempo, tínhamos muitos minutos de jogo no roteiro. Rodar essas cenas sempre exige um número maior de ângulos, diversas repetições e muito mais tempo de preparação. Para completar, ainda aconteciam vários conflitos entre as torcidas”.A obra traz também alguns elementos de realismo fantástico, um gênero típico da América Latina, fazendo parecer que os personagens vivem num universo paralelo ou até que Fantasista, por exemplo, tenha vindo de outro mundo com uma espécie de superpoderes para dominar a bola. A experiência de Studart como documentarista também contribui na construção dessa narrativa, desse mundo tão particular.

A maior arma que o documentário me deu foi a habilidade de improvisar. E nós improvisamos o tempo inteiro em O ÚLTIMO JOGO. Tínhamos uma verba muito pequena e pouquíssimo tempo e o filme não era sobre o drama de um casal em um apartamento. Eram 35 locações, duas partidas de futebol e um elenco enorme. Eu não dormia muito, não comia muito, mas o processo foi maravilhoso. Os produtores, a equipe e o elenco deram a alma por esse filme”.

Sinopse
Dois vilarejos separadas por 9km e uma rivalidade ferrenha. Do lado brasileiro, os habitantes de Belezura, uma pequena cidade que vive de empregos na indústria moveleira, está prestes a encarar dois eventos que mudarão suas vidas: o fechamento da fábrica e a última partida de futebol contra os arquirrivais argentinos do povoado vizinho, o que para eles torna-se a última partida de futebol antes do fim do mundo. E em um ponto todos concordam – é preciso vencer, nem que para isso tenham que dar a própria vida.
Ficha
Técnica Direção: Roberto Studart
 Roteiro: Roberto Studart  e Ecila Pedroso
Elenco: Pedro Lamin, Bruno Belarmino, Betty Barco, Norberto Presta  e Juliana Schalch
Música: Julian Carando
Montagem: Ximena Franco Lizarazo
Fotografia: Michel Gomes
Produtora: Truque Produtora
País: Brasil
Duração: 100 min.
Ano: 2018
Classificação: 12 anos
Distribuição: Pandora Filmes
Biografia do Diretor

Roberto Studart fez sua estreia como diretor com o documentário “Pra Lá Do Mundo”, finalista da 36ª Mostra de cinema de São Paulo, em 2012. Em 2016, seu segundo documentário “Mad Dogs” participou de diversos festivais internacionais, entre eles o Sheffield Doc Fest (Inglaterra) e o Santa Barbara International Film Festival (Califórnia). Levou ainda o prêmio do público de melhor documentário no Maui Film Festival, sendo, em seguida, comercializado em diversos países. O Último Jogo é o seu primeiro longa de ficção. 
SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

Por Anna Barros
SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.
‘Retrato do Amor’ estreia em agosto no Brasil

‘Retrato do Amor’ estreia em agosto no Brasil

O diretor Ritesh Batra traz a Índia contemporânea para as telas do cinema

Escrito e dirigido por Ritesh Batra, realizador do premiado ‘The Lauchbox’, e protagonizado por grandes nomes do cinema indiano, RETRATO DO AMOR estreia nos cinemas brasileiros em 8 de agosto, com distribuição da Califórnia Filmes.

O longa marca o retorno do diretor às suas raízes, nesse inspirado e divertido olhar sobre o amor no contraditório mundo urbano da contemporânea Mumbai. Para o roteiro, Batra buscou referências nos musicais indianos e nas comédias clássicas de Shakspeare. Segundo ele, a ideia é baseada “nos filmes de Bollywood que assisti nos anos 80, enquanto crescia na Índia. Eles sempre foram uma espécie de adaptação de ‘A Megera Domada’. Havia centenas desses filmes”, conta.

Em RETRATO DO AMOR, Rafi, nascido numa pequena cidade, vai a Mumbai ganhar dinheiro para quitar uma antiga dívida da família. Trabalhando como fotógrafo de rua, ele divide um quarto com alguns amigos e envia quase tudo que recebe para a avó Dadi, na esperança de que ela consiga reaver a casa da família.

O grande sonho de sua avó é que ele se case. Para satisfazer o seu desejo da senhora, ele envia a ela a foto de Miloni, uma tímida estranha, como se fosse sua noiva. Quando a avó insiste em conhecê-la, Rafi aborda a jovem e pede que ela finja ser sua pretendente.
Miloni é uma jovem que estuda contabilidade, leva uma vida tranquila de classe média ao lado dos pais e espera um casamento arranjado, com alguém adequado, assim que ela terminar os estudos. De maneira impulsiva, ela concorda com a proposta de Rafi, abrindo-se para uma inesperada aventura entre a tradição e a modernidade.

“Os melhores filmes são engraçados e românticos. Eu queria fazer isso, mas ao invés de um típico melodrama, queria que fosse uma história real sobre as pessoas vivendo na Mumbai de hoje”, finaliza o diretor.

TRAILER

SINOPSE  
Pressionado por sua família a se casar o mais rápido possível, um determinado fotógrafo de Mumbai convence uma tímida estranha a fingir ser a sua mulher durante algum tempo. Apesar da relutância, ela aceita a proposta e os dois desenvolvem um laço totalmente inesperado que os muda de maneiras antes inimagináveis.

FICHA TÉCNICA 
Direção: Ritesh Batra
Elenco: Sanya Malhotra, Nawazuddin Siddiqui, Abdul Quadir Ami
Gênero: Romance
País: Índia, Alemanha, EUA
Ano: 2019
Duração: 110 min

Liga da Justiça quebra todos os recordes de bilheteria em seu dia de estreia no Brasil

Liga da Justiça quebra todos os recordes de bilheteria em seu dia de estreia no Brasil

A Warner Bros. Pictures anuncia que Liga da Justiça bateu todos os recordes de bilheteria possíveis em sua estreia no Brasil. O longa chegou aos cinemas na última quarta-feira (15) e arrecadou mais de R$ 13,1 milhões em seu primeiro dia em cartaz no país, números que colocam Liga da Justiça como o maior dia de abertura de cinema de todos os tempos no Brasil, batendo o antigo líder “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”.

Consequentemente, a arrecadação da estreia também coloca Liga da Justiça como o maior dia de abertura de um filme de super-heróis de todos os tempos, ultrapassando “Capitão América: Guerra Civil”; maior dia de abertura histórica da Warner Bros. Pictures, que antes era liderada por “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”; maior dia de abertura geral de 2017, na frente de “Velozes e Furiosos 8” e maior dia de abertura de um filme de super-heróis em 2017, batendo “Homem Aranha: De Volta ao Lar”.

Sobre o filme

Alimentado por sua fé restaurada na humanidade e inspirado pelo ato de altruísmo de Superman, Bruce Wayne busca a ajuda de sua nova aliada, Diana Prince, para encarar um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha trabalham rapidamente para encontrar e recrutar um time de meta-humanos para encarar essa ameaça recém-desperta. Mas apesar da formação dessa liga sem precedentes de heróis – Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ciborgue e Flash – talvez seja tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas. O filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros.