Conheça os personagens de Morte no Nilo, novo filme baseado em romance de Agatha Christie

Conheça os personagens de Morte no Nilo, novo filme baseado em romance de Agatha Christie

O longa da 20th Century Studios estreia nos cinemas em 10 de fevereiro e traz um elenco renomado

Grupo de pessoas em pé posando para foto

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IMAGENS EM ALTA: https://dam.gettyimages.com/thewaltdisneystudios/deathonthenile  

TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=aatVI5h1cbI

Dirigido por Kenneth Branagh e protagonizado por um elenco de destaque, Morte no Nilo chega aos cinemas em 10 de fevereiro. Baseado no romance homônimo de Agatha Christie de 1937, o filme é um suspense sobre o caos emocional e as drásticas consequências de um amor obsessivo.

Em Morte no Nilo, as férias do detetive belga Hércules Poirot (Kenneth Branagh) a bordo de um glamuroso navio a vapor no Egito se transformam em uma terrível procura por um assassino, enquanto a lua-de-mel idílica de um casal perfeito é tragicamente interrompida. Ambientada em uma épica paisagem de vistas arrebatadoras do deserto e as majestosas pirâmides de Gizé, esta história de paixão desenfreada e ciúmes apresenta um grupo cosmopolita de viajantes impecavelmente vestidos, e as reviravoltas inesperadas suficientes para deixar o público inquieto e perplexo até o chocante desfecho.

Para se preparar para a estreia, conheça, abaixo, os personagens do filme, interpretados por grandes nomes:

Hercule Poirot (Kenneth Branagh)

Homem de terno e gravata olhando para o lado

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Kenneth Branagh interpreta Hercule Poirot, uma das criações mais amadas e mais conhecidas de Agatha Christie. O personagem é um detetive belga perspicaz, autodepreciativo, cavalheiro e gentil, que aproveita as regalias de uma vida socializando em meio à elite.

Bouc (Tom Bateman)

Homem e mulher em pé posando para foto

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Os personagens Euphemia Bouc (Anette Bening) e Bouc (Tom Bateman) em cena de Morte no Nilo

Tom Bateman retorna como o belo, charmoso e bem-humorado Bouc, o braço direito de Hercule Poirot. O ator conta que ficou feliz por reprisar seu papel de “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017), e abraçou o enredo emocionante. “Foi muito interessante retornar a ele”, afirma Bateman. “No filme anterior, Bouc não se importava com ninguém além dele mesmo, mas agora ele cresceu e aprendeu a se importar.”

Euphemia Bouc (Annette Bening)

Pessoa com a mão no rosto

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Anette Bening dá vida a Euphemia Bouc, mãe de Bouc, uma pintora renomada, que é desdenhosa, cheia de si e superprotetora em relação ao filho. Animada por fazer parte do elenco, Bening se entregou totalmente à personagem no contexto do período em que a história se passa, e sua atitude aparentemente cínica em relação ao amor. “Eu me diverti muito lendo sobre mulheres do período e o mundo boêmio na virada do século”, afirma Bening. “Aprender sobre pintoras do período, e onde Euphemia pode ter treinado e como isso pode ter impactado sua vida romântica foi uma parte muito importante no processo de entender a personagem.”

Linnet Ridgeway (Gal Gadot)

Grupo de pessoas posando para foto

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A alegre, elegante e podre de rica Linnet Ridgeway, herdeira de uma família conhecida e bem respeitada, é interpretada por Gal Gadot. Confiante e graciosa, a personagem nunca conheceu o amor verdadeiro, e fez diversos inimigos ao longo dos anos por conta de sua riqueza. “Ela é muito autocentrada, mas, ao mesmo tempo, muito compassiva”, afirma Gadot. “Ela está acostumada a ter as coisas do seu jeito, mas é solitária, então ela tem um grande vazio por dentro.”

Simon Doyle (Armie Hammer)

Homem em pé com chapéu

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Armie Hammer e Gal Gadot como os personagens Simon Doyle e Linnet Ridgeway

Desempregado, porém belo e naturalmente charmoso, Simon Doyle é apaixonado por Jackie de Bellefort, até que ela o introduz à sua amiga de escola Linnet Ridgeway. Armie Hammer é quem dá vida ao personagem, e o ator achou o papel desafiador por se tratar de alguém que passa boa parte do tempo escondendo seu verdadeiro eu. “O quanto você pode mostrar, o quanto pode deixar escapar?”, pondera o ator. “Tem que acertar o equilíbrio; meu personagem precisa ser crível durante toda a história.”

Louise Bourget (Rose Leslie)

Mulher com a mão na boca

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Rose Leslie interpreta Louise Bourget, a criada pessoal de Linnet Ridgeway, a quem é devota. “Louise está muito envolvida na extravagância da coisa toda”, diz a atriz, “mas isso deve ser um pouco doloroso. Ela está curtindo a vida de luxo, querendo se associar a esse grupo, querendo fazer parte do clã. No entanto, Linnet está sempre colocando o dedo na ferida de Louise ao lembrá-la qual seu lugar na hierarquia.”

Jacqueline de Bellefort (Emma Mackey)

Homem em pé ao lado de mulher

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Gal Gadot (que interpreta Linnet Ridgeway), Emma Mackey (Jacqueline De Bellefort) e Armie Hammer (Simon Doyle) em cena de Morte no Nilo

Emma Mackey é Jacqueline De Bellefort, que é atraente, espirituosa e mais inteligente do que aparenta, graças à sua educação em um internato. Nascida na aristocracia francesa, mas atualmente pobre, ela está perdidamente apaixonada por Simon Doyle. “Mesmo sendo uma mulher independente, forte e resiliente, ela faz tudo por Simon”, diz Mackey. “Jacqueline é movida por seu amor por Simon… sua razão de existir é Simon.”

Salome Otterbourne (Sophie Okonedo)

Sophie Okonedo interpreta Salome Otterbourne, a sensual cantora americana contratada para se apresentar no casamento egípcio de Simon Doyle. “Ela é uma mulher que simplesmente ama a vida”, diz Okonedo. “Ela é muito confiante sobre si mesma e sobre seu corpo.”

Rosalie Otterbourne (Letitia Wright)

A sobrinha de Salome Otterbourne, Rosalie, que administra a carreira de cantora de sua tia, é interpretada por Letitia Wright, uma personagem sofisticada, espirituosa e ambiciosa. A atriz se atraiu pelo papel de Rosalie por causa de sua garra e determinação. “Ela é jovem e ainda assim muito motivada e diligente”, diz Wright. “É muito interessante trazer para a história uma personagem sensata como essa e ver certas situações que derrubam essa confiança.”

Andrew Katchadourian (Ali Fazal)

Andrew Katchadourian é o belo e gentil “primo” e amigo de infância de Linnet Ridgeway, cujo escritório de advocacia lida com todos os assuntos da família Ridgeway. O papel é interpretado por Ali Fazal, que ficou encantado por fazer parte do elenco. “Minha infância foi repleta de livros de Agatha Christie. O ‘Assassinato no Expresso do Oriente’ foi tão impressionante e tão rico.”

Pessoas na frente de uma janela

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Os personagens Andrew Katchadourian (Ali Fazal), Rosalie Otterbourne (Letitia Wright) e Salome Otterbourne (Sophie Okonedo)

Linus Windlesham (Russell Brand)

Russell Brand é Linus Windlesham, um médico aristocrático, gentil e obcecado pela saúde. Ele já foi noivo de Linnet Ridgeway e deseja fazer o bem no mundo. O ator optou por focar “no calor e na integridade do personagem”, buscando autenticidade no papel, abraçando pesquisas sobre a medicina dos anos 1930.

Morte No Nilo estreia exclusivamente nos cinemas em 10 de fevereiro.

Sobre 20th Century Studios

20th Century Studios é um estúdio ganhador do Oscar® produtor de longa-metragens tanto para cinema quanto para o streaming. É o lar de franquias icônicas como “Avatar”, “Alien”, “Planeta dos Macacos”, “Predador”, “Duro de Matar” e “Kingsman”, produziu também filmes de sucesso, incluindo “Bohemian Rhapsody”, “O Rei do Show”, “Perdido em Marte” e “Ford v Ferrari”. Também lançou as famosas franquias “Deadpool” e “X-Men”. Entre as atuais e futuras produções do estúdio estão “The King’s Man – A Origem”, “Morte no Nilo”, “Free Guy – Assumindo o Controle”, “Amor, Sublime Amor” e as sequências de “Avatar”. Anteriormente conhecido como 20th Century Fox, antes de se tornar parte da The Walt Disney Company, a 20th Century Studios é reconhecida por seu incrível legado de 80 anos. É o estúdio que trouxe os primeiros seis filmes de “Star Wars”, além dos grandes clássicos de sucesso como “Milagre na Rua 34”, “A Malvada”, “O Rei e Eu”, “A Noviça Rebelde”, “Butch Cassidy”, “Princesa Prometida”, “O Segredo do Abismo”, “Edward Mãos de Tesoura”, “Esqueceram de Mim”, “Meu Primo Vinny”, “Velocidade Máxima”, “Náufrago”, “Moulin Rouge!”, “Minority Report”, “Garota Exemplar” e “O Regresso”.

Poltrona Cabine: Assassinato no Expresso do Oriente/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Assassinato no Expresso do Oriente/ Cesar Augusto Mota

Está chegando ao circuito nacional mais um filme baseado em livro, cujo foco é a resolução de um crime, com diversas pistas, vários suspeitos e um detetive com muita astúcia, excentricidade e perfeccionismo. De quebra, uma representação elegante dos anos 1930 e um elenco de peso, estou falando de Assassinato no Expresso do Oriente, inspirado na obra homônima de Agatha Christie e dirigida por um cineasta cometente e responsável pelo sucesso de franquias como Thor e Cinderela.

Logo de cara já somos apresentados ao personagem principal da história, que começa a resolver um caso de roubo de um importante artefato em Jerusalém, com três suspeitos postos lado a lado em frente ao Muro das Lamentações. Com seu jeito peculiar, Hercule Poirot, interpretado por Kenneth Branagh, que também dirige o longa, nos surpreende por seus procedimentos precisos e nada convencionais e convence o público com seu jeito sério, sedento por perfeição e com boas doses de humor. Quem acompanha já compra seus métodos e vê tudo isso posto à prova após o detetive viajar no Expresso do Oriente na esperança de ter três dias de folga e chegar ao seu destino, mas se deparar com o assassinato a facadas do mafioso Edward Ratchett (Johnny Deep), que já possuía um passado para lá de tenebroso.

O elenco é composto de grandes nomes, como Josh Gad (A Bela e a Fera), Penélope Cruz (Vicky Cristina Barcelona), Michelle Pfeiffer (Mãe!), Willem Dafoe (A Culpa é das Estrelas) e Daisy Ridley (Star Wars: O Despertar da Força), mas os arcos dramáticos dos personagens interpretados por eles não são tão explorados como o do detetive Poirot, que até demonstra uma mudança drástica de postura, sem justificativa aparente. E eles ficam tanto tempo sumidos da tela que em dados momentos nos esquecemos que os atores estão na trama, tão complexa e de complicada resolução.

O enredo apresenta uma história envolvente, com ótimos ingredientes, atuações excepcionais e uma profundidade inimaginável, não dá para perder nenhum detalhe e tampouco descartar qualquer suspeito pelo assassinato de Ratchett. Na medida em que o detetive Poirot vai encontrando mais pistas e interrogando os acusados, mais difícil fica a resolução do caso, cada personagem carrega um segredo que pode fazer o jogo mudar, mas sempre que achamos que a solução vai aparecer, algo novo surge e ficamos ainda mais tensos. A aposta numa história complexa e cheia de percalços foi quase certeira, o ritmo cai muito do meio para o fim e o desfecho deixa a desejar, com a sensação de que o filme não está completo, além de uma sensação de leve desconforto.

Como pontos positivos, além da atuação de Branagh, temos uma excelente fotografia, bem como uma eficiente direção de arte, que remonta muito bem a década de 1930, com um Expresso do Oriente suntuoso e ambientes bens construídos, como as cabines dos passageiros, além de corredores estrondosos e uma vibrante trilha sonora. Um filme que apresenta elegância, vibração e o mistério como bom fio condutor, mas que perde na reta final da trama. Uma viagem boa que o espectador faz, com uma conclusão decepcionante e com algumas lacunas.

Fãs de literatura e de um bom filme de mistério, não vá com tanta sede ao pote, ‘Assassinato no Expresso do Oriente’ é um bom filme, mas não entrega tudo o que poderia ao seu espectador. Vamos aguardar pela sequência, ‘Morte no Nilo’, que deverá explorar muito mais as características e as virtudes do detetive Hercule Poirot e trazer um enredo ainda mais dramático e situações cômicas e com maior profundidade. Aguardar e conferir.

Avaliação: 3/5 poltronas.

 

 

Por: Cesar Augusto Mota