Grandes estrelas marcam presença no 78º Festival de Veneza

Grandes estrelas marcam presença no 78º Festival de Veneza

‘Madres Paralelas’, filme de Pedro Almodóvar, abre o Festival de Veneza 2021

Alberto Barbera, diretor do Festival de Veneza, já tinha afirmado no anúncio da programação do Festival de Veneza que ficou surpreendido com a qualidade dos filmes e otimista com a saúde do cinema, apesar da crise no setor. “A pandemia tem servido para estimular a criatividade de todos”, ressaltou Barbera.

De fato, a 78ª edição do festival – de 1º a 11 de setembro e no formato presencial – apresenta uma seleção de peso com renomados diretores que trarão seus novos filmes, como Pedro Almodóvar, Paolo Sorrentino, Stéphane Brizé, os irmãos D’Innocenzo, Pablo Larrain, Michel Franco, Jane Campion e Paul Schrader, entre outros.

“Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, estrelado por Penélope Cruz, será o filme de abertura. A história segue duas mulheres que coincidentemente se encontram em um quarto de hospital onde vão dar à luz. Ambas são solteiras e engravidaram por acidente. Janis, de meia-idade, não se arrepende e está exultante. A outra, a adolescente Ana, está assustada e arrependida. O encontro entre elas vai mudar a vida de ambas para sempre.

“Nasci como diretor em Veneza na sessão “Mezzogiorno Mezzanotte”, em 1983. Trinta e oito anos depois, meu filme vai abrir o festival. Agradeço por esta honra e espero estar à altura”, afirmou o cineasta, de 71 anos, que em 2019 recebeu um Leão de Ouro honorário pelo conjunto da obra.

Mostra Competitiva

Na competição oficial dos concorrentes ao Leão de Ouro, cujo júri será presidido pelo cineasta sul-coreano Bong Joon-ho, Paul Schrader retorna a Veneza com “The Card Counter”, um thriller de vingança com Willem Dafoe. O diretor tinha concorrido em 2017 com “Fé Corrompida”.

Outro retorno é o de Jane Campion, que em 1990 ganhou o Prêmio Especial do Júri com “Um Anjo em minha Mesa”. Nesta 78ª edição, Campion traz “The Power of the Dog”, sobre dois irmãos que possuem um grande rancho em Montana e entram em conflito quando um deles se casa.

Entre os italianos, os destaques são: “America Latina”, de Damiano & Fabio D’Innocenzo; “Qui rido io”, de Mario Martone, estrelado por Toni Servillo; “The Hand of God”, de Paolo Sorrentino, também com Servillo no elenco; e “The Hole”, de Michelangelo Frammartino, 11 anos depois de ter tido projeção internacional com “As Quatro Voltas”.

Também são aguardados com expectativa: “Spencer”, de Pablo Larrain, com Kristen Stewart, Timothy Spall, Sean Harris e Sally Hawkins; “Lost Illusions”, de Xavier Giannoli, adaptação para as telas do romance homônimo de Balzac, que traz no elenco Gérard Depardieu, Jeanne Balibar e Cécile de France; Maggie Gillehaal, que faz sua estreia na direção com “The Lost Daughter”; e “Sundown”, de Michel Franco, com Tim Roth e Charlotte Gainsbourg.

A diretora francesa de origem libanesa Audrey Diwan concorre pela primeira vez com “L’événement”, baseado no romance de Annie Ernaux ambientado na França dos anos 1960, quando o aborto ainda era ilegal.

Brasileiros

O Brasil será representado no evento na mostra Orizzonti, com “7 Prisioneiros”, de Alexandre Moratto (Brasil/ França), produzido por Fernando Meirelles e estrelado por Rodrigo Santoro e Christian Malheiros. Na mesma mostra foi selecionado o curta-metragem “Ato”, de Bárbara Paz, com Alessandra Maestrini e Eduardo Moreira. E na Venice Days, “Deserto Particular”, de Aly Muritiba.

Fora de competição

Entre os destaques fora da disputa pelo Leão de Ouro estão: “Duna”, do franco-canadense Denis Villeneuve; “Il Bambino Nascosto”, do italiano Roberto Andò, que encerra o evento e trata da relação particular entre um professor de música e um adolescente em fuga; e “O Último Duelo”, do britânico Ridley Scott, baseado em uma história ambientada na Idade Média.

Antes da exibição do seu filme, Scott – autor, entre outros, do clássico “Blade Runner: o Caçador de Androides” (1982) – receberá o prêmio honorário “Glory to the Filmmaker”, que homenageia personalidades que tenham marcado o cinema contemporâneo de maneira original.

Fonte: Jornal do Brasil (com adaptações)

Crédito da foto: Glamurama-UOL

Abertura do Cinefoot 2019 com o filme ‘Correndo Atrás’

Abertura do Cinefoot 2019 com o filme ‘Correndo Atrás’

Na noite desta quinta-feira (5) se deu a abertura da 10ª edição do Cinefoot, evento que traz uma série de filmes que mistura duas paixões, cinema e futebol. O evento deu seu pontapé inicial na Estação NET Botafogo com as boas vindas de Antonio Leal, idealizador e diretor do Cinefoot. Ele falou sobre a importância do esporte, principalmente do futebol, que une povos, promove inclusão, além de despertar profundas emoções em cada um de nós.

Em seguida, foi prestada uma homenagem a Hélio de la Peña e ao diretor Jeferson De. Ambos são os roteiristas do filme ‘Correndo Atrás, que aborda a história de Glanderson (Juan Paiva), um jovem garoto que alimenta o sonho de ser um grande jogador de futebol, sem se importar com sua deficiência física, de não possuir dois dedos no pé direito. Por trás dele, está Paulo Ventania (Aílton Graça), um homem considerado ‘o típico sobrevivente do dia-a-dia’, que faz de tudo para ganhar dinheiro, cheio de dívidas. Ele enxerga no menino a chance de ser um empresário bem-sucedido. Os dois protagonizam situações bizarras e dão o melhor de si para ambas as pretensões se tornarem realidade. Sem dúvida, um filme divertido e que emocionou a plateia.

Mas antes da exibição de ‘Correndo Atrás’, foi apresentado o curta-metragem francês ‘Nefta Football Club’, com os garotos Abdallah e Mohammed, que se encontram no deserto e avistam uma mula com uma imensa carga. Os dois partem para uma aldeia, mas cada um tem um plano diferente para o uso dessa descoberta. Claro que um dos planos tem a ver com futebol, não é? Um belo aquecimento para o filme principal, que encantou e arrancou muitos aplausos da plateia.

O Cinefoot 2019 está presente nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte e São Paulo. Você confere a programação completa de cada cidade aqui.

Se você é apaixonado por cinema e curte futebol, corra para conferir a 10ª edição do Cinefoot. As sessões possuem entrada franca, mas chegue com antecedência para garantir seus ingressos. Bons filmes a todos!

Por: Cesar Augusto Mota

 

Longa ‘As Viúvas’, protagonizado por Viola Davis, abre o Festival do Rio

Longa ‘As Viúvas’, protagonizado por Viola Davis, abre o Festival do Rio

Longa da Fox Film será o filme de abertura da vigésima edição do Festival do Rio, que acontece entre os dias 1º e 11 de novembro

“As Viúvas”, longa da Fox Film com Viola Davis, será o filme de abertura do Festival do Rio, que acontece entre os dias 1º e 11 de novembro. O filme, do aclamado diretor Steve McQueen, traz a história de quatro mulheres que precisam assumir uma dívida deixada por seus maridos criminosos para salvarem os próprios destinos. A abertura do festival acontece no dia 1 de novembro, no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro.  “As Viúvas” será lançado nos cinemas de todo o Brasil no dia 29 de novembro.

As protagonistas desse thriller intenso são a vencedora do Oscar®, Viola Davis, que interpreta Veronica; Elizabeth Debicki, no papel de Alice; Michelle Rodriguez, interpretando Linda; e Cynthia Erivo, como Belle. O elenco conta ainda com as interpretações do vencedor do Oscar®, Robert Duvall; do indicado ao Oscar®, Liam Neeson; e dos atores Colin Farrell, Daniel Kaluuya e Brian Tyree Henry.

Sinopse

De Steve McQueen, vencedor do Oscar® (“12 Anos de Escravidão”), e do autor do best-seller e co-roteirista Gillian Flynn (“Garota Exemplar”), vem um thriller moderno, com cenário em crime, paixão e corrupção: “As Viúvas”. É a história de quatro mulheres sem nada em comum, exceto uma dívida deixada pelas atividades criminosas de seus maridos mortos. Situada na contemporânea Chicago, em meio a um tumulto, as tensões aumentam quando Veronica (Viola Davis), Alice (Elizabeth Debicki), Linda (Michelle Rodriguez) e Belle (Cynthia Erivo) assumem seus destinos em suas próprias mãos e conspiram para forjar um futuro em seus próprios termos.

Trailer

Sobre o Festival do Rio

Ao completar 20 anos de existência, o Festival do Rio reafirma sua importância para a cultura carioca e o cinema no Brasil e na América Latina. Ao longo dessa jornada, o Festival do Rio tem sido responsável por trazer as primeiras exibições de filmes consagrados em grandes festivais internacionais e por apresentar ao público diretores estreantes e cinematografias pouco conhecidas. A Première Brasil se tornou a grande janela de lançamento para os realizadores nacionais e a estatueta do Redentor, um prêmio reconhecido por público e crítica. O Festival do Rio é realizado através da lei de incentivo do Ministério da Cultura, patrocínio da PETROBRAS e demais apoiadores e parceiros.

Sobre a Fox Film do Brasil

Presente no mercado nacional desde 1920, a Fox Film do Brasil é uma das empresas com maior contribuição à indústria do entretenimento no país, atuando com destaque e garantindo a seus filmes amplo e diferenciado apoio de divulgação. Dentre os grandes sucessos distribuídos pela Fox, encontram-se: “A Forma Da Agua”, “O Regresso”, “Birdman”, “Deadpool”, “A Culpa é das Estrelas”, a franquia “X-Men”, , “Planeta dos Macacos”, “As Aventuras de Pi”, “Cisne Negro”, as franquias “Como Treinar Seu Dragão”, ” Rio”e “A Era do Gelo”. A Fox também tem uma área voltada para investimento e aquisição de títulos em língua estrangeira.   No Brasil, coproduziu e lançou inúmeros longas-metragens nacionais entre os quais os mais recentes: “Lino”, “Em Nome da Lei”, “Linda de Morrer” e outros sucessos como “Somos Tão Jovens”, “Nosso Lar”, “Copa de Elite”, “Assalto ao Banco Central”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, “Se Eu Fosse Você 1 e 2”, entre outros. O próximo lançamento em maio de 2018 será a comédia “Não Se Aceitam Devoluções”.

Abertura do Cinefoot 2018 com o filme Para Sempre Chape

Abertura do Cinefoot 2018 com o filme Para Sempre Chape

Nesta quinta, dia 20 de setembro, tive uma experiência maravilhosa. A pedido de Renata Graciano, minha chefe no donas da Bola, site onde escrevo há três anos a coluna Palpite da Colina, fui à sessão de abertura no Cinefoot 2018. Aproveitei para representar o Poltrona de Cinema.

É um festival bacana e com gente que ama futebol e cinema, duas de minhas paixões. E ontem tivemos um curta de 10 minutos, o Superstição e depois a projeção de um filme que me tocou bastante Para Sempre Chape, do uruguaio Luis Ara. O filme é maravilhoso! Claro, que lembrei da perda que tive nesse acidente da Chapecoense, que foi meu ex-professor da pós em Jornalismo Esportivo, Victorino Chermont, que sempre me incentivou a ser jornalista. Mas também do envolvimento dos jogadores sobreviventes e uma história que me tocou mais: a da assessora de imprensa da Chape, esposa do falecido assessor do clube, Cleberson. Talvez por sermos da mesma área, não sei. Seu depoimento mexeu muito comigo. Além disso, toda a solidariedade do povo colombiano através do Atlético Nacional.

Eu contive as lágrimas mas escutei muitas pessoas chorando. Vale super a pena ver.

O Cinefoot começou ontem e vai no Rio de Janeiro até o dia 25 de setembro. A entrada é gratuita. Você só precisa chegar com antecedência na sessão para garantir o seu ingresso. No encerramento, terá a escolha da narração em rádio do melhor gol promovido por um programa que gosto muito, o Redação Sportv, que era comandado por André Rizek,q ue fez a parceria com o Cinefoot e hoje pelo Marcelo Barreto. Eu estou torcendo pelo gol de Samuel Xavier, do Ceará, Estarei na torcida!

 

Por Anna Barros

 

 

‘A Voz do Silêncio’ abre Festival de Cinema de Gramado 2018

‘A Voz do Silêncio’ abre Festival de Cinema de Gramado 2018

Gramado – RS 17/08/2018 – 46º Festival de Cinema de Gramado – Diretor André Ristum do filme O Som do Silêncio – Foto: Fabio Winter / Pressphoto

Na noite desta sexta-feira(17), foi dado início a mais uma edição do tradicional Festival de Cinema de Gramado. Na abertura, o destaque foi para a exibição do filme ‘O Grande Circo Místico’, de Cacá Diegues.  O drama conta com  música de Chico Buarque e Edu Lobo e nomes como Mariana Ximenes, Bruna Linzmeyer, Jesuíta Barbosa, Juliano Cazarré e Vincent Cassel no elenco.  A saga familiar começa em 1910 e segue até os dias de hoje, o filme narra basicamente histórias que costumam acabar sofrimento para as mulheres e, para além da fotografia deslumbrante em certas cenas do primeiro trecho, do encantamento que cerca as aparições de Linzmeyer e da carismática atuação de Jesuíta, nada é digno de nota – muito menos da expectativa construída em torno do projeto.

Posteriormente, a mostra competitiva de longas foi oficialmente aberta com ‘A Voz do Silêncio’, novo filme de André Ristum (O Outro Lado do Paraíso). Marieta Severo, Arlindo Lopes, Marat Descartes, Nicola Siri e Claudio Jaborandy estrelam o filme-coral passado numa opressora São Paulo, onde a solidão dói mais à noite e as conversas, mesmo em família ou dentro de casa, são raríssimas.

O Festival de Gramado prossegue neste sábado com a exibição de Benzinho, de Gustavo Pizzi, já o longa ‘As Herdeiras’ será o encarregado por abrir a disputa internacional. Serão exibidos também os primeiros curtas: Um Filme de Baixo Orçamento, de Paulo Leierer, e Guaxuma, de Nara Normande.

Por: Cesar Augusto Mota