Com distribuição da Imagem Filmes, a animação traz dois animais de estimação que buscam reencontrar sua família
A eterna disputa entre cachorros e gatos será deixada de lado, pelo menos por um tempo, em PETS EM AÇÃO!, longa de animação que nos mostra o que acontece quando um cão e um gato precisam se unir em uma missão para reencontrar sua família. Colorido e vibrante, a direção de Kevin Donovan e Gottfried Roodt encontra o tom certo para cativar crianças e adultos, combinando aventura, humor e amizade no filme que será lançado nos cinemas brasileiros em 15 de agosto.
Assista ao trailer legendado
A cachorrinha Gracie (dublada pela influenciadora Bianca Alencar) acredita que é especial. É bonita, tem raça e se acha a melhor de todas. Paparicada e adorada pela família, ela é esnobe e não está preparada para a vida fora do conforto da sua casa. Por outro lado, o gato Pedro é muito esperto e foi adotado pela família. Sagaz e desbocado, ele pouco se importa com coisas finas, e jantar direto do lixo é o que há de melhor para ele. Os dois são claramente opostos e, por isso, se odeiam, até que são obrigados a unir forças para encontrar a sua família depois que se perdem no aeroporto durante uma mudança de cidade. Enquanto os bichinhos tentam encontrar o caminho para casa, as crianças da família, Sophie e Gavin, lançam uma campanha nas redes sociais em busca de seus pets que se torna viral, e agora todo mundo está atrás da Gracie e do Pedro.
A jornada de Pedro e Gracie é marcada pela descoberta da amizade e do amadurecimento, não apenas entre eles dois, mas também por conta dos animais divertidos e perigosos que encontram pelo caminho, dublados por grandes nomes de Hollywood, além da trilha sonora assinada por Deon van Heerden. Na versão americana, Bill Nighy é o urubu Conrad; Susan Sarandon, a coelha Shade; Alicia Silverstone, as cobrinhas Sissy e Chrissy; Danny Trejo, o peixe Laurence; e Brooke Shields, a égua Willow.
Sinopse: Gracie e Pedro não poderiam ser mais diferentes! Ela é uma cachorrinha de raça que acredita ser a melhor de todas, enquanto ele é um gato adotado que se contenta com aventuras nas ruas e até jantar do lixo. Apesar de serem da mesma família, eles não se suportam e vivem discutindo por qualquer coisinha. Durante uma viagem em família, eles acabam se perdendo no aeroporto e, agora, Gracie e Pedro precisam superar suas diferenças e unir forças para encontrar o caminho de volta para casa e para a família que tanto amam.
Ficha Técnica: Direção: Kevin Donovan e Gottfried Roodt Roteiro: Jaisa C. Bishop, Bruce A. Taylor, Kelly Peters Produção: Amy Katherine Taylor Trilha Sonora: Deon van Heerden Montagem: Gottfried Roodt Gênero: aventura, ação, comédia, família País: EUA, África do Sul, Canadá Ano: 2024 Duração: 80 min. Distribuição: Imagem Filmes
Novo filme de João Salaviza e Renée Nader Messora registra a resistência do povo Krahô
Exibido em mais de 100 festivais ao redor do mundo e vencedor de catorze prêmios, entre eles o prêmio coletivo para melhor elenco na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, A FLOR DO BURITI, de João Salaviza e Renée Nader Messora chega aos cinemas brasileiros em 04 de julho, com distribuição da Embaúba Filmes.
Novamente com os Krahô, no norte do Tocantins, o filme traz um dos temas mais urgentes da atualidade: a luta dos Krahô pela terra e as diferentes formas de resistência implementadas pela comunidades indígenas no Brasil.
“O filme nasce do desejo em pensar a relação dos Krahô com a terra, pensar em como essa relação vai sendo elaborada pela comunidade através dos tempos. As diferentes violências sofridas pelos Krahô nos últimos 100 anos também alavancaram um movimento de cuidado e reivindicação da terra como bem maior, condição primeira para que a comunidade possa viver dignamente e no exercício pleno de sua cultura”, explica a diretora.
A Flor do Buriti atravessa os últimos 80 anos dos Krahô, trazendo para a tela um massacre ocorrido em 1940, onde morreram dezenas de pessoas. Perpetrado por dois fazendeiros da região, as violências praticadas naquele momento continuam a ecoar na memória das novas gerações.
“Filmar o massacre era um grande dilema. Se por um lado é uma história que deve ser contada, por outro não nos interessava produzir imagens que perpetuassem novamente uma violência. Percebemos que a única forma de filmar essa sequência era a partir da memória compartilhada, a partir de relatos, do que ainda perdura no imaginário coletivo desse pessoal que insiste em sobreviver”.
A FLOR DO BURITI foi filmado durante quinze meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, e assim como no filme anterior da dupla, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, a equipe era muito pequena e se dividia entre indígenas e não indígenas. Relatos históricos baseados em conversas e a realidade atual da comunidade serviram de base para a construção da narrativa do filme.
“A gente não trabalha com o roteiro fechado. A questão da terra é a espinha dorsal do filme. Propusemos aos nossos amigos na aldeia trabalharmos a partir desse eixo, imaginar um filme que pudesse viajar pelos tempos, pela memória, pelos mitos, mas, que, ao mesmo tempo fosse uma construção em aberto que faríamos enquanto fossemos filmando. A narrativa foi sendo construída com a Patpro, o Hyjnõ e o Ihjãc, que assinam o roteiro”, explica João.
O reconhecimento do filme em diversos festivais internacionais, mostra que o mundo está realmente de olho nas questões dos povos originários no Brasil. “A importância dos povos originários não reside apenas no conhecimento ancestral, mas também na elaboração de tecnologias totalmente sofisticadas de defesa da terra. Eles ocupam radicalmente a contemporaneidade” ressalta João Salaviza.
Além do Festival de Cannes, o filme foi premiado em importantes festivais como Munique (Cinevision Award), Lima (Prêmio Signis), Mar del Plata (Prêmio Apima Melhor filme Latino-Americano), Festival dei Popoli (Melhor Filme), Huelva (Prêmio Especial do Júri e Prêmio Melhor Filme Casa Iberoamérica), RIDM Montreal (Prêmio Especial do Júri), Biarritz, Viennale, e forumdoc.BH.
A FLOR DO BURITI é distribuído no Brasil pela Embaúba Filmes.
Sinopse Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um violento massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, durante a Ditadura Militar, o Estado Brasileiro incita muitos dos sobreviventes a integrarem uma unidade militar. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô seguem caminhando sobre sua terra sangrada, reinventando diariamente as infinitas formas de resistência. Ficha Técnica Direção: João Salaviza, Renée Nader Messora Roteiro: João Salaviza, Renée Nader Messora, Ilda Patpro Krahô, Francisco Hyjnõ Krahô, Henrique Ihjãc Krahô Produção: Ricardo Alves Jr., Julia Alves Elenco: Ilda Patpro Krahô, Francisco Hyjnõ Krahô Direção de Fotografia: Renée Nader Messora Direção de Arte: Ángeles Frinchaboy, Ilda Patpro Krahô Direção de Produção: Isabella Nader Messora Som Direto: Diogo Goltara Desenho de Som: Pablo Lamar Montagem: Edgar Feldman Gênero: drama País: Brasil, Portugal Ano: 2023 Duração: 124 min
Sobre JOÃO SALAVIZA João Salaviza (1984) estudou Cinema na Lisbon Theatre and Film School e na Universidad del Cine em Buenos Aires. O seu primeiro curta-metragem ARENA foi premiada com a Palma de Ouro em Cannes (2009), seguindo-se o Urso de Ouro de Curtas-Metragens na Berlinale para RAFA (2012). Lançou também na Competição Oficial da Berlinale as curtas ALTAS CIDADES DE OSSADA (2017) e RUSSA (2018). O seu primeiro longa-metragem, MONTANHA, teve a sua estreia mundial no Festival de Veneza (Semana da Crítica) em 2015. Desde então, vive entre Portugal e o Brasil, junto do povo indígena Krahô. Em 2018 estreou CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS, correalizado com Renée Nader Messora, no Festival de Cannes, recebendo o Prémio Especial do Júri – Un Certain Regard. O filme foi lançado comercialmente em vários países, destacando-se França onde foi visto por 45.000 espectadores. Em 2023 regressa ao Festival de Cannes – Un Certain Regard para estrear A FLOR DO BURITI (correalizado com Renée Nader Messora), filmado durante um período de quinze meses na Terra Indígena Krahô.
Sobre RENÉE NADER MESSORA Graduada em Cinematografia pela Universidad del Cine, em Buenos Aires. Por 15 anos, trabalhou como assistente de direção em diversos projetos no Brasil, Argentina e Portugal, entre eles MONTANHA, primeiro longa-metragem de João Salaviza. Fotografou o curta-metragem POHÍ, através do qual conhece o povo Krahô. Desde então, trabalha com a comunidade, contribuindo na organização de um coletivo de jovens cinegrafistas que utilizam o cinema como ferramenta para o fortalecimento da identidade cultural e a autodeterminação da comunidade. Em 2017 fotografou o curta-metragem RUSSA, dirigido por Ricardo Alves Junior e João Salaviza e que estreou na Competição Oficial da Berlinale 2018. Também em 2018 estreou sua primeira longa-metragem, CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS, correalizado com João Salaviza, no Festival de Cannes, recebendo o Prêmio Especial do Júri – Un Certain Regard. O filme foi lançado comercialmente em vários países, destacando-se França onde foi visto por 45.000 espectadores. A FLOR DO BURITI é o seu segundo longa-metragem, correalizado com João Salaviza e filmado durante um período de quinze meses na Terra Indígena Krahô.
Sobre a Embaúba Filmes A Embaúba é uma distribuidora especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de filmes autorais brasileiros. Ela busca se diferenciar pela qualidade de seu catálogo, que já conta com mais de 50 títulos, investindo em obras de grande relevância cultural e política. A empresa atua também com a exibição de filmes pela internet, por meio da plataforma Embaúba Play, que exibe não apenas seus próprios lançamentos, como também obras de outras distribuidoras e contratadas diretamente com produtores, contando hoje com mais de 500 títulos em seu acervo, dentre curtas, médias e longas-metragens do cinema brasileiro contemporâneo.
Pandora Filmes é a responsável pela distribuição do drama, o primeiro em sete anos do celebrado diretor Paul Schrader a receber lançamento comercial no Brasil
Artista autoral que contribuiu para moldar a Nova Hollywood a partir dos roteiros de “Taxi Driver” e “Touro Indomável”, ambos dirigidos por Martin Scorsese, o americano Paul Schrader também construiu uma trajetória influente como realizador, sendo o responsável por clássicos como “Gigolô Americano”, “A Marca da Pantera” e “Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos”. Em fase revigorada em sua carreira, Schrader terá o seu primeiro filme desde “Cães Selvagens” a receber passagem comercial pelos cinemas brasileiros. Com distribuição da Pandora Filmes, JARDIM DOS DESEJOS estreia exclusivamente nos cinemas nesta quinta-feira, 30 de maio, nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Araraquara, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Natal, Niterói, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Salvador, São Carlos, São José dos Campos, São Luís e Vitória.
Estrelado por Joel Edgerton, Sigourney Weaver e Quintessa Swindell, JARDIM DOS DESEJOS teve a sua première mundial no 79.º Festival Internacional de Cinema de Veneza e versa sobre temas que são uma constante na filmografia de Paul Schrader, colocando Narvel Roth (papel de Joel Edgerton) confrontando um passado como supremacista do qual quer se dissociar.
Embora inicialmente não tenha pensado em conceber uma trilogia, JARDIM DOS DESEJOS fecha um ciclo iniciado em 2017 com “Fé Corrompida” (indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e vencedor do Independent Spirit Award de Melhor Ator para Ethan Hawke) e continuado com “O Contador de Cartas”, de 2021. Assim como os protagonistas nessas obras prévias, temos uma audaciosa abordagem das narrativas de “homem em um quarto” de Schrader, onde uma figura solitária, lutando com seu passado e se escondendo atrás de seu trabalho diário, aguarda por mudanças.
Se em “Fé Corrompida” explorou o universo do catolicismo e das crises ambientais e em “O Contador de Cartas” é exibido os truques por trás daqueles que vivem de apostas, em JARDIM DOS DESEJOS adentramos as particularidades da jardinagem com o propósito de estabelecer metáforas sobre a América contemporânea.
“A jardinagem é uma metáfora particularmente rica, tanto positiva quanto negativamente. Comecei a perguntar a razão desse jardineiro ser tão recluso. A partir daí, pensei no Programa de Proteção a Testemunhas, e novamente você se pergunta, ‘por que ele está no programa?’ Isso evoluiu para a ideia de que ele era um matador de aluguel“, revela Schrader sobre o processo criativo de JARDIM DOS DESEJOS.
O filme marca a sua primeira colaboração com o ator australiano Joel Edgerton. O diretor e roteirista revela que “queria alguém que tivesse um pouco do Robert Mitchum nele – alguém com quem você não gostaria de brigar em um bar. Eu queria aquela aparência física americana dos anos 1950, e Joel já fez isso antes em ‘Guerreiro’, de 2011.”
Já em departamentos técnicos, conhecidos recentes voltam a contribuir com Paul Schrader, como o diretor de fotografia Alexander Dynan, ao qual elogia afirmando ser “meticuloso de uma maneira que eu não sou. Ele passa pelo roteiro criando seus próprios storyboards, gráficos e designs. Em outros projetos, trabalhei com diretores de fotografia que não te cobrem tão sistematicamente como alguém como Alex. Se eu cometer um erro, Alex estará lá para percebê-lo.” Há também reencontro com o editor Benjamin Rodriguez Jr. (o mesmo de “Cães Selvagens”) e a designer de produção Ashley Fenton (de “O Contador de Cartas”).
A passagem de JARDIM DOS DESEJOS pelo Festival de Veneza também marcou a entrega para Paul Schrader do Leão de Ouro por sua carreira, que neste ano completou 50 anos de contribuições. Em sua tradicional lista anual, o cineasta e escritor John Waters elegeu JARDIM DOS DESEJOS como o terceiro melhor filme do último ano.
Sinopse Narvel Roth (Joel Edgerton) é o meticuloso horticultor dos Jardins Gracewood. Ele é tão dedicado em cuidar dos terrenos desta bela e histórica propriedade quanto em agradar sua empregadora, a rica viúva Sra. Haverhill (Sigourney Weaver). No entanto, o caos invade a existência espartana de Narvel quando a Sra. Haverhill exige que ele aceite sua problemática e conturbada sobrinha-neta Maya (Quintessa Swindell) como nova aprendiz, desvendando segredos sombrios de um passado violento enterrado que ameaçam a todos eles.
Ficha Técnica Direção: Paul Schrader Roteiro: Paul Schrader Produção: Amanda Crittenden, David Gonzales, Scott LaStaiti Elenco: Joel Edgerton, Sigourney Weaver, Quintessa Swindell, Esai Morales, Eduardo Losan, Victoria Hill, Amy Le, Erika Ashley, Timothy McKinney, Jared Bankens, Matt Mercurio Direção de Fotografia: Alexander Dynan Desenho de Produção: Ashley Fenton Trilha Sonora: Devonté Hynes Montagem: Benjamin Rodriguez Jr. Figurino: Wendy Talley Gênero: drama, suspense País: Estados Unidos Ano: 2022 Duração: 111 minutos
Sobre a Pandora Filmes A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 35 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de longas-metragens no Brasil, revelando cineastas outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos dos últimos anos incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes; “Parasita”, de Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar; o tunisiano “O Homem que Vendeu Sua Pele”, de Kaouther Ben Hania, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, uma grande surpresa do cinema do Butão, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional; “Apocalypse Now: Final Cut”, a obra-prima de Francis Ford Coppola; “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; mais os brasileiros “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, e “Uma Família Feliz”, de José Eduardo Belmonte, dois grandes sucessos aclamados pela crítica.
Falar sobre saúde mental e suicídio de forma segura é crucial para apoiar e educar as pessoas sem causar danos adicionais. Dirigido e corroteirizado por Flavio Botelho, A METADE DE NÓS traz um casal de protagonistas que recepciona de modos extremamente opostos a perda repentina de um filho único adulto, investigando as buscas por respostas e curas emocionais com bastante responsabilidade.
Para comprovar o compromisso desse propósito com a audiência, são compartilhados neste release dois manuais que merecem a leitura e o compartilhamento: “Como Falar de Forma Segura Sobre o Suicídio” e “Como Falar de Forma Segura Sobre Saúde Mental”, ambos da autoria de Karen Scavacini. Para acessá-los, entre na pasta de materiais para a imprensa ou clique aqui.
Produzido pela Gullane, em coprodução com a Trailer Filmes, Clementina e produção associada do Canal Brasil, A METADE DE NÓS tem investimento da Spcine e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e ganhou o Prêmio do Público como Melhor Filme de ficção brasileiro na 47ª Mostra internacional de Cinema de São Paulo. Com distribuição da Pandora Filmes, a obra chega aos cinemas no dia 30 de maio.
Em A METADE DE NÓS, Francisca e Carlos perdem o único filho por suicídio. Enquanto a mãe, assombrada pela culpa, se dedica a desvendar o enigma do suicídio, o pai se aliena na vida do filho morto e se muda para a casa dele.
O projeto, inspirado numa experiência pessoal do diretor, começou a tomar forma em dezembro de 2014, com o argumento inicial. Depois disso, Flavio Botelho e o outro roteirista, Bruno H Castro, contaram com a colaboração de Daniela Capelato e dos consultores de roteiro Miguel Machalski e Gualberto Ferrari, até chegarem ao oitavo tratamento do texto, ponto no qual começou a ser filmado.
“A minha irmã se suicidou em 2007 e quis falar sobre isso, sobre como lidei com essa perda e sobre quão doloroso foi esse processo. Decidi falar por meio de um casal sexagenário, uma mãe e um pai que representam tantos outros, inclusive os meus, nessa longa caminhada do luto”, conta Botelho. “O tema suicídio precisa ser falado. É uma das principais causas de morte entre os jovens no Brasil. Fizemos uma pesquisa extensa sobre o tema, para mergulhar no universo dos protagonistas”, completa.
Antes do início das filmagens, o ensaio com os atores durou três meses para a construção dos personagens. “Todo esse ensaio, inédito pra mim no cinema, faz uma diferença enorme, chegamos no set de outra forma. A intimidade que se formou entre nós três e a bagagem que trouxemos refletem nas filmagens”, comenta a atriz Denise Weinberg, que vive Francisca. Para o ator Cacá Amaral, que interpreta Carlos, “com esse processo de trabalho que realizamos, com os meses de ensaio, tudo fica mais rico, pois são personagens criados em conjunto”.
“A sensação de chegar no primeiro dia de filmagem com um elenco super afinado, uma equipe extraordinária e um plano de filmagem preciso nos trouxe uma segurança e um sentimento de colaboração maravilhoso. Estamos todos juntos contando essa história”, explica o diretor.
O longa já ganhou alguns prêmios na temporada de festivais no último ano. Entre eles, cabe destacar também a Menção Honrosa recebida no Festival MixBrasil de Cultura e Diversidade. Os atores Cacá Amaral e Denise Weinberg comentaram ao receber o Prêmio que “o filme é sobre a alma humana, que fala de pessoas comuns, não importando de que gênero elas são; é maior que isso, fala das perdas e danos de uma família, como qualquer outra, que teve um de seus membros decepado pela depressão, pela tristeza de viver, pela intoxicação de ‘tarjas pretas’, por múltiplos motivos, hoje em percentual ascendente, estão fazendo os jovens se suicidarem. Um tema que precisa ser falado sem tabus, sem preconceitos, e que está gritando na nossa frente, pedindo socorro. Não sei o que podemos fazer, mas, como artistas neste país, é uma obrigação falarmos sobre esses temas e outros tão graves que afetam nossa sociedade, a ponto de provocar feridas profundas, e que guardamos muitas vezes, por ‘vergonha’ de mostrar que somos frágeis, vulneráveis e impotentes diante de tanta falta de humanidade, de amor, de empatia, de compreensão, que assola o nosso planeta”.
Sinopse Francisca e Carlos lutam para se adaptar à nova realidade após o suicídio do único filho, Felipe. Mergulhados em fantasias, medos e melancolia, cada um a seu modo vivencia experiências radicais. Carlos se muda para o antigo apartamento de Felipe, alienando-se na vida do filho morto. Já Francisca, assombrada pela culpa, dedica-se a desvendar o enigma do suicídio.
Ficha Técnica Direção: Flavio Botelho Roteiro: Bruno H. Castro, Daniela Capelato, Flavio Botelho Produção: Caio Gullane, Claudia Büschel, Fabiano Gullane, Flavio Botelho Elenco: Denise Weinberg, Cacá Amaral, Kelner Macêdo, Clarice Niskier, Henrique Schafer, Justine Otondo Trilha Sonora: Edson Secco Fotografia: Leo Resende Ferreira Edição: Tina Hardy Design de Produção: Marcos Pedroso Figurino: Anne Cerutti Designer de Som: Rubén Valdes Classificação Indicativa: 14 anos
Prêmios em festivais: Prêmio do Público de melhor longa-metragem brasileiro na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2023; Menção honrosa para o elenco no 31º Festival Mix Brasil, em 2023; Cacá Amaral foi escolhido como melhor ator no 26° Festival Internacional de Cine de Punta del Este, em 2024.
Sobre o diretor Flavio Botelho é formado em Direito pela PUC de São Paulo, fez cursos de cinema em diversas instituições, entre elas na EICTV – Cuba e na Universidade de São Paulo. É diretor, roteirista e produtor. “A Metade de Nós” é o seu primeiro longa-metragem como roteirista e diretor. O filme, uma produção da Gullane em coprodução com a Trailer Filmes e a Clementina, ganhou o prêmio de melhor longa brasileiro, eleito pelo público, na 47ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo. Flavio assina também a direção do premiado curta-metragem O Táxi de Escher, com o roteirista Aleksei Abib. Foi produtor executivo e assistente de direção dos longas-metragens de Carlos Nader: A Paixão de JL, Homem Comum e Pan-Cinema Permanente (vencedores no É Tudo Verdade nos anos de 2015, 2014 e 2008, respectivamente). Foi produtor delegado no filme Jean Charles (Henrique Goldman), a primeira coprodução entre Brasil e Reino Unido. Fez o desenho de produção do longa-metragem As Duas Irenes (Fabio Meira). Foi consultor do programa Histórias que Ficam realizado pela Fundação CSN (2015/2106).
Sobre a Gullane Em 1996, os irmãos Caio e Fabiano Gullane fundaram a Gullane, hoje somando mais de 40 filmes com destaque no Brasil e no exterior, 25 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de sete cabeças”, “O ano em que meus pais saíram de férias”; a franquia “Até que a sorte nos separe”; “Que horas ela volta?”, “Como nossos pais”, “Bingo, O rei das manhãs”; as séries “Alice” (HBO), “Unidade Básica” (Universal) e “Carcereiros” (TV Globo) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos. Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que compõe seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo afora.
Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim, Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy.
Sobre a Trailer Filmes A Trailer Filmes foi fundada em 2008 pelo diretor, roteirista e produtor Flavio Botelho, pela roteirista Iana Paro e pelo editor Leopoldo Nakata. É uma produtora que tem em seu currículo longas, médias e curtas-metragens, ficção e documentários, programas de televisão, vídeoinstalações para museus e exposições, entre outros. Recentemente coproduziu o longa-metragem “A Metade de Nós”, com produção da Gullane e coprodução da Clementina. Coproduziu também o premiado curta-metragem O TÁXI DE ESCHER. O principal objetivo da produtora é dar suporte ao cinema independente, original, relevante e que tenha potencial para estabelecer diálogo com o público.
Sobre o Canal Brasil O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com 365 longas-metragens coproduzidos. No ar há mais de duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
Sobre a Pandora Filmes A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 35 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de longas-metragens no Brasil, revelando cineastas outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos dos últimos anos incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes; “Parasita”, de Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar; o tunisiano “O Homem que Vendeu Sua Pele”, de Kaouther Ben Hania, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, uma grande surpresa do cinema do Butão, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional; “Apocalypse Now: Final Cut”, a obra-prima de Francis Ford Coppola; “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; mais os brasileiros “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, e “Uma Família Feliz”, de José Eduardo Belmonte, dois grandes sucessos aclamados pela crítica.
A produção é um spin-off do longa de 2002 e conta com Fefe Schneider e Bibi Tatto como protagonistas, além de outros nomes como Danielle Winits, Juliana Baroni e mais
Falta menos de um mês! Avassaladoras 2.0 estreia agora, oficialmente, em 13 de junho nos cinemas brasileiros. Com direção de Mara Mourão e roteiro de Tony Goes, o longa é baseado na história original do sucesso Avassaladoras – filme com a segunda maior bilheteria de 2002, atrás apenas de “Cidade de Deus” – e tem produção executiva de Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa.
A nova produção nacional conta com dois dos nomes mais populares das redes sociais atualmente: Fefe Schneider e Bibi Tatto. Amigas na vida pessoal, elas são as protagonistas de Avassaladoras 2.0estendendo a amizade também nas telonas ao interpretarem Bebel (Fefe) e Lu (Bibi) em um enredo leve, divertido e cheio de reviravoltas. Além delas, outros grandes nomes fazem parte do elenco do filme. Confira mais abaixo.
Em Avassaladoras 2.0, Bebel (Fefe Schneider) é uma adolescente apaixonada pelo influenciador ativista ambiental J-Crush (Murilo Bispo). De sua casa em Hollywood, ela troca mensagens com J se passando por uma atriz em ascensão. Porém, sua mãe Laura (Juliana Baroni) decide que elas irão passar férias no Brasil, onde tem sua farsa desmascarada e vê os planos com o amor de sua vida escaparem. Agora, Bebel vai tentar reconquistá-lo com a ajuda de Lu (Bibi Tatto), sua melhor amiga super sincera, e sua mãe Bebel. Nessa tentativa de recuperar o amor e falar a verdade, segredos vão ser revelados e mãe e filha descobrem que têm muito mais em comum do que podem imaginar.
Fefe Schneider é Bebel
Com 16.7 milhões de seguidores no TikTok e 7.1 milhões no Instagram, Fefe Schneider, ou Fefe, é uma atriz, influenciadora digital, youtuber, modelo e escritora brasileira. Iniciou sua carreira de modelo aos nove anos e publicou seu primeiro livro aos 10 anos. Ganhou destaque através de seus vídeos nas redes sociais. Seu último trabalho de destaque nas telonas foi no filme Mamonas Assassinas: O Filme, que estreou no final de 2023.
Em Avassaladoras 2.0, Fefe interpreta a protagonista Bebel, que vive em Los Angeles, mas vem passar férias no Rio de Janeiro ao mesmo tempo que busca entender o seu passado e encontrar com seu crush famoso.
Bibi Tatto é Lu
Toda protagonista tem a sua melhor amiga! No caso de Avassaladoras 2.0, a bff de Bebel é a Lu, interpretada por Bibi Tatto e que busca dar conselhos para a amiga que está em uma situação complicada de vida.
Além de atriz, Bibi Tatto é uma gamer, youtuber, cantora, empresária e influenciadora digital brasileira. É conhecida como uma das mulheres precursoras a publicar conteúdos sobre games em seu canal no YouTube – que hoje conta com mais de 10 milhões de inscritos, além dos 10 milhões de seguidores que a acompanham no TikTok e 5 milhões Instagram.
Murilo Bispo é J-Crush
O ator Murilo Bispo, conhecido por seu papel em O Melhor Verão de Nossas Vidas (2020), interpreta J-Crush em Avassaladoras 2.0, par romântico de Bebel e que é um influenciador muito no famoso no Rio de Janeiro por seu papel no mundo de sustentabilidade.
Jeanny Soares é Alessandra
Jeanny Soares é nascida e criada em Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro. Conquistou espaço nas carreiras de modelo, atriz e influenciadora digital e em 2023, interpretou a versão jovem de Sol na novela Vai na Fé. No filme, ela interpreta Alessandra, ex-namorada de J-Crush, que busca retomar uma paixão antiga.
Juliana Baroni é Laura
A mãe de Bebel é interpretada por Juliana Baroni. Além de ex-paquita da Xuxa, a atriz foi a protagonista da quinta temporada de Malhação (1998), seriado adolescente da Rede Globo, interpretando a jovem Cacau.
Juliana também é conhecida por estrelar a novela Dance Dance Dance (2007), da Rede Bandeirantes, e a versão brasileira de Cúmplices de um Resgate (2015) no SBT.
Danielle Winits é Betty
Mãe de Lu e melhor amiga de Laura, Betty é interpretada pela renomada atriz Danielle Winits. Entre seus tantos trabalhos de destaque, participou de longas de sucesso como Os Farofeiros (2018) e Até Que a Sorte Nos Separe (2012) e suas sequências, além das novelas Uga Uga (2000), Kubanacan (2003) e Amor à Vista (2013).
O longa da Total Filmes, com coprodução da Star Original Productions e distribuição da Star Distribution, ainda conta com nomes de grandes destaques, como Raphael Vianna, Wellington Nogueira, Guta Ruiz, Flávia Zaguini, André Hendges, Herbert Richers Jr., Layla Brizola, Silvia Pareja e Pedro Yudi.
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FICHA TÉCNICA
Direção: Mara Mourão
Direção de Fotografia: Pedro Iorio
Direção de Arte: Walkiria Barbosa
Figurino: Sonia Soares
Maquiagem: Sonia Penna
Produção de Elenco: Tate Costa
Som Direto: Marcelo Lessa
Edição de som: Gabriel Pinheiro, A3ps
Montagem: Rodrigo Daniel Melo, edt
Coordenação de Pós-produção: Daiana Andrade
Roteiro: Tony Goes
Colaboração de roteiro: Jessica Leite
Direção de Produção: Jessica Leite
Produção Executiva: Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa
Assistente de Produção Executiva: Solange Jovino
Produtores: Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa