TODAS AS ESTRADAS DE TERRA TÊM GOSTO DE SAL GANHA NOVA DATA DE ESTREIA

TODAS AS ESTRADAS DE TERRA TÊM GOSTO DE SAL GANHA NOVA DATA DE ESTREIA

Novo longa da A24 estreia em 7 de novembro; filme tece um retrato poético e visual da vida de uma mulher negra no Mississippi, ao longo de quatro décadas
Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, novo lançamento do estúdio A24, acaba de ganhar nova data de estreia no Brasil. Anteriormente agendado para 10 de outubro, o longa agora chega aos cinemas do país no dia 7 de novembro. Escrito e dirigido por Raven Jackson, o drama mostra o crescimento, os amores e as tristezas da jovem Mackenzie, desde sua infância até a idade adulta na zona rural do Mississippi.O filme, que teve sua estreia mundial no Festival de Sundance em 2023 e, desde então, participou de vários festivais, é um drama “coming-of-age”, isto é, uma história de amadurecimento. A trama em Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal alterna entre quatro décadas para narrar a vida de sua protagonista, Mackenzie (apelidada de Mack), cuja infância foi marcada por momentos de graça e tristezas e pela beleza natural que a cerca. À medida que envelhece, Mack perde entes queridos, faz novas conexões e toma decisões que alteram o rumo de sua vida e da vida de sua amada irmã.
Confira o trailer abaixo:
Com poucos diálogos e um forte foco em sons e imagens, Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é uma obra serena e envolvente — uma coletânea de momentos, sentimentos e conexões que compõem uma vida. Filmado em belíssimos 35mm, as histórias de Mack são contadas não em ordem cronológica, mas como um mosaico temporal. Alegria, medo, corações partidos, comunidade: tudo isso com uma trilha sonora de grilos, tempestades, canto de pássaros e os estalos do solo sob os pés.
“Eu me interesso muito nas maneiras como nos comunicamos sem palavras  por meio de gestos, de silêncio, de como abraçamos alguém e por quanto tempo. Confio na capacidade de comunicação do corpo, e isso é explorado nesse filme”, explicou a diretora, em entrevista para a rede de rádio estadunidense NPR (National Public Radio). “Não é um filme com muitos diálogos, mas há muitos sons que falam, que contam a história e que dão muitas camadas de contexto ao que está acontecendo”.

Poeta, fotógrafa e cineasta originária do Tennessee, o trabalho de Jackson explora, entre outros temas, como as pessoas podem ser moldadas por momentos em suas vidas e a complexa relação do corpo com a natureza. A diretora também é conhecida pelo seu trabalho na roteirização da série “Superfície”, disponível na Apple TV, e seus curta-metragens autorais “Røtter” (2019) e “Nettles” (2017).
Em Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, Mackenzie é interpretada por quatro atrizes diferentes para representá-la em cada fase da vida. São elas Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure e Zainab Jah. 

Em entrevista ao crítico Roger Ebert, a diretora explica como foi a escolha do elenco: “Charleen McClure, que interpreta Mack, é uma poeta; ela é alguém que conheço em minha vida. Precisava de alguém cujo rosto carregasse muitos anos, cujo rosto pudesse expressar muito sem dizer muito. Ela tem isso. Acho que foi isso que procurei: rostos e corpos que expressam muito sem a necessidade de usar palavras. Todos os participantes do elenco conseguem fazer isso”.

Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é uma experiência imersiva, que convida o espectador a mergulhar em um retrato profundo e entrelaçado sobre vida e paisagem. A diretora Raven Jackson constrói uma narrativa não-linear de retratos com sequências silenciosas, visuais úmidos e paisagens sonoras sensuais, rompendo as convenções tradicionais da narrativa. À medida que a história se desenrola, há espaço para que o público veja momentos de suas próprias vidas. Assim, o longa captura a essência das memórias em uma narrativa cinematográfica, oferecendo ao público a oportunidade de refletir sobre as mudanças e a beleza que residem nos detalhes mais sutis de suas próprias jornadas.

Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é um lançamento da Pandora Filmes.
Sinopse: Uma exploração lírica que abrange décadas na vida de uma mulher no Mississippi, o longa-metragem de estreia da premiada poeta, fotógrafa e cineasta Raven Jackson é um retrato envolvente e ricamente detalhado, e uma bela ode às gerações de pessoas e lugares que nos moldam.
Ficha técnica

Título: All Dirt Roads Taste of Salt (Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal)
Roteiro: Raven Jackson
Direção: Raven Jackson
Música: Sasha Gordon, Victor Magro
Fotografia: Jomo Fray
Elenco: Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure, Zainab Jah, Chris Chalk, Jayah Henry, Sheila Atim, Preston McDowell, Moses Ingram
Edição: Lee Chatametikool
País: Estados Unidos
Ano: 2023
Duração: 118 minutos
Gênero: Drama/Ficção 
Sobre a Pandora Filmes 

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 35 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de longas-metragens no Brasil, revelando cineastas outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos dos últimos anos incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes; “Parasita”, de Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar; o tunisiano “O Homem que Vendeu Sua Pele”, de Kaouther Ben Hania, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, uma grande surpresa do cinema do Butão, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional; “Apocalypse Now: Final Cut”, a obra-prima de Francis Ford Coppola; “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; mais os brasileiros “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, e “Uma Família Feliz”, de José Eduardo Belmonte, dois grandes sucessos aclamados pela crítica.
Sobre a A24

A24 é um estúdio de cinema norte-americano fundado em 20 de agosto de 2012 por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges. Com sede na cidade de Nova Iorque, inúmeros filmes e séries de intensa repercussão foram distribuídos pela empresa, como “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, “Lady Bird: A Hora de Voar”, “Ex Machina: Instinto Artificial”, “Fale Comigo”, “Jóias Brutas”, “A Bruxa”, “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite”, “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, a série de televisão Euphoria, da HBO, entre muitos outros. Até o 95º Oscar, que ocorreu em 2023, a A24 recebeu um total de 55 indicações ao Oscar, ganhando 16 no total.
Filme da A24 “Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal” estreia em 10 de outubro

Filme da A24 “Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal” estreia em 10 de outubro

Filme tece um retrato poético e visual da vida de uma mulher negra no Mississippi, ao longo de quatro décadas
Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, escrito e dirigido por Raven Jackson, oferece uma imersão profunda no mundo interno de uma mulher negra em meados dos anos sessenta, nos Estados Unidos. O drama mostra o crescimento, os amores e as tristezas da jovem Mackenzie, desde sua infância até a idade adulta na zona rural do Mississippi. Distribuído internacionalmente pela A24, estúdio conhecido por lançar obras inovadoras e aclamadas, o longa chega aos cinemas brasileiros dia 10 de outubro pela Pandora Filmes. A A24 é conhecida por lançar filmes importantes e reconhecidos pela crítica, como ‘Moonlight: Sob a Luz do Luar’, vencedor do Oscar de Melhor Filme, e ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’, um fenômeno recente que conquistou vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Filme em 2023.
O filme, que teve sua estreia mundial no Festival de Sundance em 2023 e, desde então, participou de vários festivais, é um drama “coming-of-age”, isto é, uma história de amadurecimento. A trama em Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal alterna entre quatro décadas para narrar a vida de sua protagonista, Mackenzie (apelidada de Mack), cuja infância foi marcada por momentos de graça e tristezas e pela beleza natural que a cerca. À medida que envelhece, Mack perde entes queridos, faz novas conexões e toma decisões que alteram o rumo de sua vida e da vida de sua amada irmã.

Com poucos diálogos e um forte foco em sons e imagens, Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é uma obra serena e envolvente — uma coletânea de momentos, sentimentos e conexões que compõem uma vida. Filmado em belíssimos 35mm, as histórias de Mack são contadas não em ordem cronológica, mas como um mosaico temporal. Alegria, medo, corações partidos, comunidade: tudo isso com uma trilha sonora de grilos, tempestades, canto de pássaros e os estalos do solo sob os pés. 

“Eu me interesso muito nas maneiras como nos comunicamos sem palavras  por meio de gestos, de silêncio, de como abraçamos alguém e por quanto tempo. Confio na capacidade de comunicação do corpo, e isso é explorado nesse filme”, explicou a diretora, em entrevista para a rede de rádio estadunidense NPR (National Public Radio). “Não é um filme com muitos diálogos, mas há muitos sons que falam, que contam a história e que dão muitas camadas de contexto ao que está acontecendo”.Poeta, fotógrafa e cineasta originária do Tennessee, o trabalho de Jackson explora, entre outros temas, como as pessoas podem ser moldadas por momentos em suas vidas e a complexa relação do corpo com a natureza. A diretora também é conhecida pelo seu trabalho na roteirização da série “Superfície”, disponível na Apple TV, e seus curta-metragens autorais “Røtter” (2019) e “Nettles” (2017).
Em Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, Mackenzie é interpretada por quatro atrizes diferentes para representá-la em cada fase da vida. São elas Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure e Zainab Jah. 
Em entrevista ao crítico Roger Ebert, a diretora explica como foi a escolha do elenco: “Charleen McClure, que interpreta Mack, é uma poeta; ela é alguém que conheço em minha vida. Precisava de alguém cujo rosto carregasse muitos anos, cujo rosto pudesse expressar muito sem dizer muito. Ela tem isso. Acho que foi isso que procurei: rostos e corpos que expressam muito sem a necessidade de usar palavras. Todos os participantes do elenco conseguem fazer isso”.
Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é uma experiência imersiva, que convida o espectador a mergulhar em um retrato profundo e entrelaçado sobre vida e paisagem. A diretora Raven Jackson constrói uma narrativa não-linear de retratos com sequências silenciosas, visuais úmidos e paisagens sonoras sensuais, rompendo as convenções tradicionais da narrativa. À medida que a história se desenrola, há espaço para que o público veja momentos de suas próprias vidas. Assim, o longa captura a essência das memórias em uma narrativa cinematográfica, oferecendo ao público a oportunidade de refletir sobre as mudanças e a beleza que residem nos detalhes mais sutis de suas próprias jornadas.
Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é um lançamento da Pandora Filmes.
Sinopse:Uma exploração lírica que abrange décadas na vida de uma mulher no Mississippi, o longa-metragem de estreia da premiada poeta, fotógrafa e cineasta Raven Jackson é um retrato envolvente e ricamente detalhado, e uma bela ode às gerações de pessoas e lugares que nos moldam.

Ficha técnica

Título: All Dirt Roads Taste of Salt (Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal)
Roteiro: Raven Jackson
Direção: Raven Jackson
Música: Sasha Gordon, Victor Magro
Fotografia: Jomo Fray
Elenco: Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure, Zainab Jah, Chris Chalk, Jayah Henry, Sheila Atim, Preston McDowell, Moses Ingram
Edição: Lee Chatametikool
País: Estados Unidos
Ano: 2023
Duração: 118 minutos
Gênero: Drama/Ficção 

Sobre a Pandora Filmes 

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 35 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de longas-metragens no Brasil, revelando cineastas outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos dos últimos anos incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes; “Parasita”, de Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar; o tunisiano “O Homem que Vendeu Sua Pele”, de Kaouther Ben Hania, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, uma grande surpresa do cinema do Butão, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional; “Apocalypse Now: Final Cut”, a obra-prima de Francis Ford Coppola; “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; mais os brasileiros “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, e “Uma Família Feliz”, de José Eduardo Belmonte, dois grandes sucessos aclamados pela crítica.

Sobre a A24

A24 é um estúdio de cinema norte-americano fundado em 20 de agosto de 2012 por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges. Com sede na cidade de Nova Iorque, inúmeros filmes e séries de intensa repercussão foram distribuídos pela empresa, como “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, “Lady Bird: A Hora de Voar”, “Ex Machina: Instinto Artificial”, “Fale Comigo”, “Jóias Brutas”, “A Bruxa”, “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite”, “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, a série de televisão Euphoria, da HBO, entre muitos outros. Até o 95º Oscar, que ocorreu em 2023, a A24 recebeu um total de 55 indicações ao Oscar, ganhando 16 no total.
A SUBSTÂNCIA TRAZ LIBERTAÇÃO FEMININA EM FILME FEITO POR MULHERES

A SUBSTÂNCIA TRAZ LIBERTAÇÃO FEMININA EM FILME FEITO POR MULHERES

O filme estrelado por Demi Moore e Margaret Qualley estreia nos cinemas em 19 de setembro.
A MUBI, em colaboração com a Imagem Filmes, estreia o filme A Substância nos cinemas brasileiros no dia 19 de setembro. Com as aclamadas atrizes Demi Moore e Margaret Qualley no elenco e a direção e roteiro da cineasta francesa Coralie Fargeat, o filme já conquistou o público em diversos festivais internacionais e promete alcançar sucesso também no Brasil.

A Substância acompanha a história Elisabeth Sparkle, uma celebridade em decadência interpretada por Demi Moore, que decide usar uma estranha droga do mercado negro: uma substância aparentemente milagrosa que replica células e cria temporariamente uma versão mais jovem e melhor de si mesma. A partir de então, surge a personagem Sue, interpretada por Margaret Qualley e que dá origem a uma série de acontecimentos bizarros.

O filme marca o retorno triunfal de Demi Moore como protagonista nas telonas, que desde a década de 80 já atuou em grandes produções como “Ghost – Do outro lado da Vida” e “G.I. Jane”, e retorna agora com uma performance explosiva. Moore já provou ser uma das maiores artistas de sucesso da indústria cinematográfica, inclusive estabelecendo um recorde em 1995 quando se tornou a atriz mais bem paga de Hollywood, uma prova de seu sucesso e apelo de bilheterias. Na 77ª edição do Festival de Cannes, A Substância foi ovacionado por 11 minutos e marcou a primeira participação da atriz no festival, além de conceder ao filme o prêmio de melhor roteiro.
Assista ao Teaser

https://www.youtube.com/watch?v=dsQZ1NTZPU8
A diretora e roteirista Coralie Fargeat também é responsável pelo thriller feminista “Vingança”, lançado em 2017, e pelo curta-metragem de ficção científica “Reality+”, de 2014. Misturando horror corporal com humor e muito sangue, em seu novo longa, a cineasta discorre sobre como os corpos femininos são subjugados, fetichizados e criticados em espaços públicos, e sobre o que pode acontecer quando uma mulher deixa de atender às expectativas da sociedade.“Os filmes de gênero são políticos. Para mim, como cineasta, eles são uma ótima maneira de abordar questões políticas e pessoais através das lentes do entretenimento, diversão e excesso. Inclinando-me para o excesso, quero liberar meu monstro interior. Ou melhor, o que a sociedade me fez pensar que seria um monstro: essa parte imperfeita/envelhecida/mutável de mim mesma que me ensinaram a esconder porque, como “mulher”, não é assim que você deve parecer, se comportar ou pensar. E é por isso que hoje venho até vocês com esta história. (…) Este filme vai ser sangrento. E vai ser muito divertido ao mesmo tempo. Porque não conheço arma mais forte que a sátira para mostrar ao mundo o absurdo das suas próprias regras. E o mais importante: acho que será muito oportuno. No final é disso que trata este filme. Uma libertação. Um empoderamento”, diz Fargeat sobre a sua obra.

A Substância estreia nos cinemas nacionais em 19 de setembro.
Sinopse:
Após ser demitida da TV por ser considerada “velha demais” para ser atriz, Elisabeth Sparkle (Demi Moore) recorre a um sinistro programa de aprimoramento corporal. A substância milagrosa promete rejuvenescê-la, mas resulta em uma transformação ainda mais radical. Ela agora precisa dividir seu corpo com Sue (Margaret Qualley), sua versão jovem e melhorada, e, aos poucos, começa a perder completamente o controle da própria vida. Em um pesadelo surreal sobre a busca incessante pela juventude, A Substância revela o preço oculto da perfeição.

Elenco:
Demi Moore
Margaret Qualley
Hugo Diego García
Dennis Quaid
Oscar Lesage
Joseph Balderrama
Gore Abrams
Matthew Géczy
Vincent Colombe

Ficha Técnica:
Direção: Coralie Fargeat
Roteiro: Coralie Fargeat
País de Origen: Reino Unido, Estados Unidos, França
Produção: Tim Bevan, Coralie Fargeat, Eric Fellner
Música: Raffertie
Edição: Jerome Eltabet, Coralie Fargeat, Valentin Féron
Distribuição Brasil: Imagem Filmes, MUBI

Documentário ‘Sin Embargo, uma Utopia’ estreia nesta quinta em São Paulo

Documentário ‘Sin Embargo, uma Utopia’ estreia nesta quinta em São Paulo

Dirigido por Fabiana Parra, longa acompanha apresentação do maestro Kleber Mazziero em Cuba

Cartaz final de ‘Sin Embargo, uma Utopia’ – crédito: Divulgação

Dirigido por Fabiana Parra, SIN EMBARGO, UMA UTOPIA é um documentário sobre a ida à Cuba do maestro brasileiro Kleber Mazziero. A ocasião marcou a comemoração de seus 50 anos de carreira e o aniversário do Museu Nacional de Belas Artes cubano. O filme acompanha sua trajetória na ilha, suas interações com artistas brasileiros e cubanos, desvendando a beleza e resiliência de um país que enfrenta um embargo desde meados do século XX. O longa estreia com exclusividade no Reserva Cultural (Av. Paulista, 900 – Bela Vista, São Paulo/SP), nesta quinta, 20 de junho de 2024. 

Seria um filme sobre o concerto. Fiquei muito encantado com o convite. Que honra ser o compositor homenageado nas comemorações dos 110 anos do Museu Nacional de Belas Artes de Cuba! Ao chegarmos lá, isso mudou radicalmente. O filme sobre o concerto passou a ser um filme sobre a situação de Cuba. Não é possível ficar imune às condições impostas a onze milhões de pessoas”, conta o músico, que também é produtor executivo do longa. 

Para ele, Cuba sempre foi uma utopia, na qual todas as pessoas são iguais e comuns. “É preciso olharmos para Cuba. Em todos os sentidos: para aprendermos com eles; para ajudarmos na dissolução do embargo; para convivermos com eles; para estreitarmos os laços com aquele povo tão próximo de nós em nossas identidades culturais; para nos lembrar de que somos todos de uma mesma matriz que se consolidou aqui na América Latina. Mas, sobretudo, para nos espelharmos neles. Com fome, sem bens mínimos para a sobrevivência humana, aquelas pessoas resistem. Vivem e resistem. E cantam, dançam e riem”, explica Mazziero.

Passando dez dias em Cuba, a equipe filmou um material diversificado, incluindo o concerto para piano, imagens da ilha e seus habitantes, entrevistas e tomadas de lugares como o Conservatório Amadeo Roldán e a Escuela Internacional de Cine y TV, em San Antonio de los Baños. “Construímos um discurso cinematográfico que mesclou o aspecto histórico, o âmbito social e a instância emocional”, conta a diretora do filme, Fabiana Parra. 

Ela explica que Mazziero não é uma figura muito famosa no Brasil, fora de seu âmbito, apesar de ter regido e dirigido três óperas, ao longo de sua carreira, montando onze peças de teatro, e no cinema ter mais de 38 filmes – com títulos premiados em cinco continentes.

Para termos uma ideia, ele tem pós-doutorado pela Sorbonne e, lá na França, ele também é chamado de ‘le génie du Brasil’. Que pena o Brasil não conhecer o Kleber, não conhecer os seus gênios que não estão nos holofotes. Tomara que o filme cumpra também esta missão: levar ‘o gênio brasileiro’ a um maior número de brasileiros”, conclui a diretora.

SIN EMBARGO, UMA UTOPIA é uma coprodução Kaza Véia Produções e Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos – ICAIC.

Trailer

Sinopse

Um maestro brasileiro vai a Cuba, para um Concerto em comemoração a seus 50 anos como pianista. Essa é apenas a premissa do documentário “Sin embargo, uma utopia”:  acompanhando as andanças do maestro Kleber Mazziero por terras cubanas, a partir do encontro de um artista brasileiro com artistas cubanos, da arte brasileira com a arte cubana, o espectador observa a realidade de um país que, mesmo diante do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos da América, segue sendo uma Utopia.

Ficha Técnica

Sin embargo, uma utopia

Direção: Fabiana Parra

Gênero: Documentário

Ano: 2024

Duração: 90 minutos

Idiomas: Português e Espanhol

Com Kleber Mazziero, Yanner Falcón, Liah Rivero, Angelo Jiménez, Adela Rascón, Daniel Martínez, Rosa García, Ana Tamayo, Nancy Chacón e Fernando Ferrer

Fotografia: Gabo Martines

Direção de arte: Gabriella Lira

Direção de áudio: Kauã Bella

Minibio Kleber Mazziero

Maestro e filósofo, pós-doutorado em filosofia e em artes pela Universidade Sorbonne. Cineasta autor de 38 filmes premiados nos cinco continentes.

Minibio Fabiana Parra 

Cineasta e professora, com mestrado em Comunicação, doutorado em Língua Portuguesa e pós-doutorado em Artes pela Universidade de Lisboa. Realizadora premiada em diversos festivais nacionais e internacionais.

AINDA TEMOS O AMANHÃ, DE PAOLA CORTELLESI, ESTREIA EM 04 DE JULHO

AINDA TEMOS O AMANHÃ, DE PAOLA CORTELLESI, ESTREIA EM 04 DE JULHO

O filme traz a atriz italiana Paola Cortellesi na direção de seu primeiro longa-metragem

O filme traz a atriz italiana Paola Cortellesi na direção de seu primeiro longa-metragem

Assista ao trailer
AINDA TEMOS O AMANHÃ, estreia da atriz Paola Cortellesi na direção de longas, tem lançamento agendado para 04 de julho nos cinemas brasileiros pela distribuidora Pandora Filmes. O longa conta a história de uma mulher que passa a questionar seu papel na Roma pós-guerra, nos anos 1940, a fim de evitar que a sua filha (Romana Maggiora Vergano) tenha o mesmo destino que ela.

Um dos títulos pré-selecionados para representar o seu país na disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024 e longa de abertura do último Festival de Roma, onde foi premiado pelo público, a produção surpreendeu as plateias italianas, tendo registrado mais de 5 milhões de espectadores, tornando-se um dos maiores sucessos de bilheteira da história recente do cinema italiano, superando até o fenômeno Barbie, em 2023.

A cineasta narra com leveza a história de Delia, esposa de Ivano e mãe de três filhos que aceita a vida de esposa e mãe que lhe foi destinada. No entanto, a chegada de uma carta misteriosa desperta a sua coragem para desafiar o destino e imaginar um futuro melhor, não apenas para si mesma. Unindo a comédia ‘a la italiana’ a um neo realismo pop, Cortellesi faz um filme que é um hino à liberdade. Uma obra original que surpreende, inova e emociona ao prestar um tributo aos feitos extraordinários de muitas mulheres comuns que, sem suspeitarem, contribuíram para a construção de uma sociedade mais igualitária.

A Itália reconheceu o longa com o prestigioso Prêmio italiano “Il Biglietto D´Oro” (O Ingresso de Ouro). Lançado em 26 de outubro de 2023 na Itália, o filme registrou uma impressionante bilheteria de 24 milhões de euros (125 milhões de reais) em pouco mais de um mês de exibição, um marco histórico na indústria cinematográfica do país.

Este é um triunfo significativo para a diretora em sua estreia como cineasta. AINDA TEMOS O AMANHÃ, apresentado em preto e branco, mantém sua relevância ao explorar a condição feminina na Itália dos anos 40, oferecendo uma narrativa profunda e emocionante, além de muito atual.

O longa é um lançamento da Pandora Filmes.

Sinopse:
Em uma Roma pós-guerra dos anos 40, dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, vive Delia, uma mulher dedicada, esposa de Ivano e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa. A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella, que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. No entanto, a chegada de uma carta misteriosa dá a Delia a coragem para questionar seu destino e de sua família e, talvez, encontrar sua própria liberdade. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.

Ficha técnica
Título: C’È ANCORA DOMANI (Ainda Temos o Amanhã)
Roteiro: Furio Andreotti, Giulia Calenda, Paola Cortellesi
Direção: Paola Cortellesi
Música: Lele Marchitelli
Fotografia: Davide Leone
Elenco: Paola Cortellesi, Valerio Mastandrea, Romana Maggiora Romano
Edição: Valentina Mariani
País: Itália
Ano: 2023
Duração: 118 minutos
Gênero: Drama

Sobre a Pandora Filmes
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 35 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de longas-metragens no Brasil, revelando cineastas outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos dos últimos anos incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes; “Parasita”, de Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar; o tunisiano “O Homem que Vendeu Sua Pele”, de Kaouther Ben Hania, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, uma grande surpresa do cinema do Butão, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional; “Apocalypse Now: Final Cut”, a obra-prima de Francis Ford Coppola; “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; mais os brasileiros “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, e “Uma Família Feliz”, de José Eduardo Belmonte, dois grandes sucessos aclamados pela crítica.