Poltrona Cabine: O Natal dos Silva/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: O Natal dos Silva/Cesar Augusto Mota

Reunir a família e celebrar o Natal no fim do ano não só significa manter uma tradição sagrada e milenar, como também é um período de agradecimento, amor, compaixão e generosidade.  Na série “O Natal dos Silva”, de Gabriel Martins, uma família mineira, cuja matriarca morreu recentemente, se reúne ainda em clima de luto e os conflitos parecem inevitáveis.

Bel (Rejane Faria), a filha mais velha, chama os irmãos para celebrarem o Natal na casa onde vivia com a mãe, que faleceu há poucos meses, porém estes têm a intenção de vender o imóvel. O sentimento de perda e saudade são latentes, porém a discordância sobre herança e direitos acabam por quebrar o clima que deveria ser de paz e harmonia na família Silva.

A escolha por rostos novos e atores de Minas Gerais foram propositais, pois o objetivo é ilustrar a realidade não só de uma, mas de várias famílias brasileiras. As cenas foram inspiradas em situações reais, com pessoas com instabilidade emocional alta, reféns dos próprios problemas e sem um rumo não para resolvê-los, mas para, pelo menos, administrá-los.

Na medida em que a sequência cronológica dos fatos vai se desenvolvendo, é possível perceber que os membros da família Silva têm dificuldades e não conseguem expressar seus sentimentos, com choros e gritos como válvulas de escape. O plano-sequência é variado, com cada integrante retratado individualmente e sob um prisma diferente, alguns são mais contidos, outros, mais explosivos.

A dificuldade em separar as situações e buscar um equilíbrio é o ponto alto dessa obra, pois mostra o quão a mente é complexa e pode o ser humano tomar rumos inimagináveis. As cenas são vibrantes, os personagens transmitem uma alta dramaticidade e as performances são naturais, fazendo o público se identificar. O Natal não deixa de ser destacado, mas o destaque fica na vulnerabilidade humana, tanto por problemas sociais, como a dificuldade de se lidar com o luto.

Uma série com potencial, de explorar a natureza humana sob diferentes prismas e ilustrar que os protagonistas são como gente como a gente, com problemas e sentimentos,

Cotação: 5/5 poltronas. 

Disney+ | Chris Hemsworth: Uma Viagem Para Recordar – Trailer Disponível 

Disney+ | Chris Hemsworth: Uma Viagem Para Recordar – Trailer Disponível 

 documentário acompanha Chris e seu pai em uma jornada ao passado, explorando os fundamentos científicos por trás da conexão social e da terapia de reminiscência como métodos para estimular a atividade mental, evocar memórias e melhorar o bem-estar – todas ferramentas usadas na luta contra a perda de memória e o declínio cognitivo. O trailer do especial já se encontra disponível

Link do trailer: https://youtu.be/ddezKLTNbIk

Atualmente, mais de 57 milhões de pessoas no mundo inteiro vivem com demência, sendo a doença de Alzheimer a causa mais comum. E a cada ano, 10 milhões de novos casos de demência são diagnosticados globalmente, o que traz a pergunta: o que pode ser feito para ajudar os afetados? Essa questão motivou Chris Hemsworth a embarcar em sua missão mais pessoal até hoje: o especial Chris Hemsworth: Uma Viagem para Recordar. Deixando de lado sua própria saúde desta vez, um tema explorado na série Sem Limites com Chris Hemsworth: Vivendo Melhor, neste especial profundamente emocionante, Chris embarca em uma jornada íntima de motocicleta pela Austrália com seu pai, Craig, que foi recentemente diagnosticado com a doença de Alzheimer, para reviver memórias e fortalecer seu vínculo, explorando os fundamentos científicos da conexão, da comunidade e da nostalgia – ferramentas fundamentais e muitas vezes subestimadas para proteger a saúde cerebral.

O documentário de uma hora de duração, que é produzido pela Protozoa, do indicado ao Oscar® Darren Aronofsky, Nutopia, de Jane Root, e Wild State de Chris Hemsworth e Ben Grayson, estreia em 24 de novembro no Disney+.

Nesta emocionante e inspiradora jornada, Chris e seu pai visitam pessoas e lugares de sua história, dos subúrbios de Melbourne à vasta região selvagem do Território do Norte da Austrália, para explorar os fundamentos científicos por trás da conexão social. Através das paisagens deslumbrantes e extensas da Austrália, a jornada de Chris e Craig se torna uma exploração comovente e bem-humorada do vínculo entre pai e filho, demonstrando que o amor, a comunidade e as experiências compartilhadas podem ser um poderoso remédio.

A aventura dos dois, parte filmada pelo próprio Chris, é guiada pelo Dr. Suraj Samtani, um especialista em demência e psicólogo clínico do Centro de Envelhecimento Cerebral Saudável da Universidade de Nova Gales do Sul, que trabalhou com os produtores em colaboração com a família Hemsworth ao longo de um ano.

A pesquisa do Dr. Samtani, juntamente com um estudo internacional recente envolvendo mais de 40 mil pessoas em 14 países, descobriu que aqueles que mantinham interações sociais regulares reduziam pela metade o risco de desenvolver demência, e há evidências de que fortes laços sociais podem até mesmo retardar o declínio cognitivo após o diagnóstico. Essa descoberta fundamental dá sustentação científica aos temas centrais da jornada:

  • Terapia de reminiscência: Reviver experiências passadas conversando com alguém sobre elas, usando objetos do passado (como fotos ou vídeos), ou visitar lugares antigos é uma excelente maneira de estimular a cognição.
  • Conexão social: As interações regulares, como conversar com um amigo ou ter um confidente, demonstram reduzir o risco de morte prematura.
  • Conexão com a comunidade: Participar de atividades comunitárias maiores, como fazer trabalho voluntário ou participar de caminhadas em grupo, está associado a uma menor velocidade de declínio cognitivo.

Meu pai e eu sempre conversávamos sobre fazer uma viagem ao Território do Norte, onde minha família e eu morávamos anos atrás, mas nunca tínhamos tempo”, disse Chris. “Recentemente, a ideia de fazer essa viagem ressurgiu com ainda mais urgência. O resultado foi uma jornada mais profunda, mais emocionante e mais surpreendente do que eu jamais poderia ter imaginado”.

Em agosto, o National Geographic lançou a série Sem Limites com Chris Hemsworth: Vivendo Melhor, na qual Chris enfrentou grandes desafios para mostrar como todos podemos viver melhor no presente. No episódio “O Poder do Cérebro”, o desafio para estimular o cérebro foi tocar a música “Thinking Out Loud” no palco ao lado de Ed Sheeran diante de 70 mil fãs em Bucareste, um momento que desde então acumulou quase 35 milhões de visualizações nas redes sociais de Chris, Ed e do Nat Geo. Um sucesso global, a primeira temporada da série Sem Limites é o segundo título mais assistido do National Geographic em streaming, com quase metade de sua audiência formada por espectadores internacionais.

Chris Hemsworth: Uma Viagem para Recordar é uma produção da Protozoa, Nutopia e Wild State para o National Geographic. Tom Watt-Smith, Peter Lovering, Arif Nurmohamed e Jane Root são os produtores executivos pela Nutopia. Os criadores Darren Aronofsky e Ari Handel, da Protozoa, retornam como produtores executivos, e Chris Hemsworth, Ben Grayson e Brandon Hill são os produtores executivos pela Wild State. Tom Barbor-Might dirige o documentário. Pela National Geographic, Bengt Anderson e Simon Raikes são os produtores executivos.

Festival de Cinema Francês do Brasil promove sessões com artistas franceses e mostra de realidade virtual gratuita em sua 16ª edição

Festival de Cinema Francês do Brasil promove sessões com artistas franceses e mostra de realidade virtual gratuita em sua 16ª edição


Isabelle Huppert participa de três encontros com o público (foto: divulgação)

O melhor da produção francesa recente chega aos cinemas a partir do dia 27 de novembro: é o 16º Festival de Cinema Francês do Brasil, que ganha às telonas de todo o país, exibindo 20 longas-metragens que integraram a programação de importantes festivais, como Cannes e Veneza, e um clássico. Únicoevento francês de âmbito nacional e simultâneo, realizado em cidades de maior e menor porte, incluindo as capitais, contabiliza mais de dois milhões de espectadores desde sua criação. Até 10 de dezembro, o público poderá conferir uma programação com histórias e personagens inspiradores, temáticas ricas e gêneros variados.

Entre as produções, poderão ser vistas obras de diretores consagrados como O Estrangeiro, de François Ozon e Jovens Mães, dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne; de cineastas reconhecidos como Vizinhos Bárbaros, de Julie Delpy; Mãos à Obra, de Valérie Donzelli – vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2025; O Apego, de Carine Tardieu e 13 Dias, 13 Noites, de Martin Bourboulon. Ou da nova geração como O Segredo da Chef, de Amélie Bonnin – que abriu o Festival de Cannes 2025 – e Os Bastidores do Amor, de Victor Rodenbach.

Os filmes trazem atuações memoráveis de artistas como Isabelle Huppert – convidada de honra do festival – em A Mulher Mais Rica do Mundo; Omar Sy e Vanessa Paradis em Fora de Controle; Bastien Bouillon em Mãos à Obra e O Segredo da Chef; Pio Marmaï em O Apego; Roschdy Zem em 13 dias e 13 noites Eu, Que Te Amei; Pierre Richard em Sonho, Logo Existo, filme que também dirige. Ator, cineasta e roteirista, Richard será o homenageado desta edição por sua carreiraapóster sido celebrado em Cannes, em maio último. Ele ganha uma retrospectiva com outros quatro filmes nos quais trabalhou.

Os diretores e curadores do Festival de Cinema Francês do Brasil, Christian e Emmanuelle Boudier, destacam a relevância do evento diante do atual cenário geopolítico global: “Nesses tempos de crises políticas, guerras e conflitos, que nos desafiam todos os dias, esperamos que os filmes da seleção possam abrir perspectivas, levantar questões e, talvez, trazer respostas”, afirma Christian. E complementa Emmanuelle: “Seja de forma leve ou mais séria, nosso objetivo é criar oportunidades de intercâmbio e participar de uma sociedade democrática por meio da experiência cinematográfica em comum”.
 

ENCONTROS COM OS ARTISTAS FRANCESES E MOSTRA GRATUITA EM REALIDADE VIRTUAL

O público carioca vai poder encontrar com atores e diretores que estarão na cidade para participar do Festival de Cinema Francês do Brasil. No dia 26 de novembro, antes mesmo do festival começar, foram programadas três sessões seguidas de debates com os artistas: os diretores Fabienne Godet, Valérie Donzelli e Victor Rodenbach e os atores Salif Cissé Bastien Bouillon. E entre 27 e 30 de novembro e 1 e 5 de dezembro, novos momentos com esses e outros nomes vão permitir que se conheça um pouco mais sobre cada produção. Os encontros serão nos cinemas do Estação: NET Rio, NET Gávea e NET Botafogo, no Cinesystem Belas Artes Botafogo e no Cine Arte UFF, em Niterói. Não perca!

As sessões com debates dos filmes Voz de Aluguel, com a diretora Fabienne Godet e o ator Salif Cissé; Os Bastidores do Amor, com o diretor Victor Rodenbach; Mãos à Obra, com a diretora Valérie Donzelli e o ator Bastien Bouillon, serão entre os dias 26 e 29. A atriz Isabelle Huppert participa de três encontros sobre seu filme “A Mulher Mais Rica do Mundo”, entre 28 e 30. Já as datas do diretor de Fanon, Jean-Claude Barny, são 29 e 30 de novembro e 1 dezembro. O ator e diretor Pierre Richard, homenageado do Festival, conversa com o público entre os dias 3 e 5 de dezembro sobre seu longa Sonho, Logo Existo, trabalho de retorno à direção 30 anos após seu último filme e, em 4 de dezembro, após a sessão do clássico A Cabra. Já Jornada de Bicicleta, deMathias Mlekuz,servirá de ponto de partida para um debate sobre como “Lidar com o luto materno e paterno”, com a participação da psicóloga Márcia Noleto e do filósofo Marco Casanova no dia 10 de dezembroConfira a programação dia a dia: Aqui

O Festival de Cinema Francês do Brasil promove ainda uma mostra gratuita de filmes em realidade virtual na capital paulista, com exibição de cinco obras em 360º, desenvolvidas por líderes em inovação audiovisual na França. Com curadoria de Michel Reilhac, fundador da Venice VR, as sessões serão realizadas em cadeiras giratórias e óculos de realidade virtual e ocorrem no Estação Net Rio Cinesystem Belas Artes Botafogo. Para mais informações, acesse AQUI.

O FESTIVAL

Como em outros anos, uma delegação artística formada por atores e diretores estará em São Paulo e no Rio de Janeiro. São eles, a atriz Isabelle Huppert e os atores Bastien Bouillon e Salif Cissé; as diretoras Fabienne Godet e Valérie Donzelli e os diretores Victor Rodenbach e Jean-Claude Barny e o ator e diretor Pierre Richard. Veja quem são eles Aqui.

Comédia, suspense, drama ou animação estão entre os 20 filmes inéditos, um clássico e quatro da mostra em homenagem à Pierre Richard. Os filmes da programação trazem histórias diversas que abordam questões familiares, retratam situações e momentos difíceis que irão impactar seus personagens e podem inclusive transformar suas vidas.

Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes 2025, o novo filme dos irmãos Dardenne – conhecidos por suas produções realistas e socialmente engajadas – Jovens Mães (Jeunes Mères), da Vitrine Filmes, aborda o desafiador cotidiano de cinco adolescentes e seus filhos pequenos em um abrigo. Estrelada por Babette Verbeek, Elsa Houben e Janaïna Halloy Fokan, a produção acompanha a luta das jovens em busca de uma vida melhor para si mesmas e seus filhos, enquanto lidam com questões como conflitos financeiros e familiares. O roteiro do longa, que também ganhou o Prêmio Ecumênico, também é assinado pelos irmãos belgas.

Já o drama 13 Dias, 13 Noites (13 jours, 13 nuits), da California Filmes, é ambientado em Cabul, no Afeganistão, em agosto de 2021, e inspirado em uma história real. Enquanto as tropas americanas se retiram, os Talibãs tomam a capital e milhares de afegãos buscam refúgio na Embaixada da França, protegida pelo comandante Mohamed Bida e seus homens. Cercado, ele negocia com os Talibãs para organizar, com a ajuda de Eva, uma humanitária franco-afegã, um último comboio em direção ao aeroporto. Dirigido por Martin Bourboulon, a produção é estrelada por Roschdy Zem, Lyna Khoudri e Sidse Babett Knudsen.

Eu, Que Te Amei (Moi qui t’aimais), distribuído pela Autoral, tem direção de Diane Kurys, e acompanha a atribulada história do icônico casal do cinema francês Yves Montand (Roschdy Zem) e Simone Signoret (Marina Foïs). Assombrada pelo caso de seu marido com a atriz Marilyn Monroe e ferida por todos os que vieram depois, Signoret sempre recusou o papel de vítima: o que eles sabiam é que nunca se separariam.
 

O Estrangeiro, de François Ozon, que inspira a identidade visual desta edição do festival, tem como protagonistas Benjamin Voisin e Rebecca Marder. Distribuído pela California Filmes, o drama, em preto e branco, é baseado no livro de Albert Camus, publicado em 1942. O ator vive Meursault, um francês que vive na Argélia e que parece indiferente à vida, às convenções sociais e à morte, e que, após matar um árabe sem motivo aparente, é julgado e condenado. Seu julgamento vai questionar tanto o crime como a sua natureza, tudo isso no contexto da França colonialista da primeira metade do século XX. O livro “cult” de Camus é considerado quase inadaptável ao cinema. Desde Luchino Visconti, em 1967, ninguém mais se arriscou a adaptá-lo.
 

Dirigido por Carine Tardieu, O Apego traz uma mulher independente e sem vínculos que acaba compartilhando da intimidade do vizinho. O fato irá mudar sua vida. Distribuído pela Bonfilm, o longa conta com Valeria Bruni Tedeschi, Pio Marmaï, Vimala Pons no elenco. Também da Bonfilm, o thriller Mercato, os donos da bola, de Tristan Séguéla, mergulha nos bastidores do futebol para falar da indústria que fatura milhões. Os atores principais são Jamel Debbouze, Monia Chokri e Hakim Jemili. Outro suspense, Operação Maldoror, de Fabrice du Welz, tem Antony Bajon e Sergi Lopez como protagonistas. Da California Filmes, traz a história do desaparecimento de duas jovens na Bélgica, que abala a população e desencadeia um frenesi midiático sem precedentes.

A comédia Vizinhos Bárbaros, de Julie Delpy, conta como a vida tranquila de moradores de uma cidade é abalada após um gesto de solidariedade: a chegada de refugiados. Com Julie Delpy, Sandrine Kiberlain e Laurent Lafitte, a produção é da Synapse Distribution. Premiado com o Valois de Música de Filme no Festival do Cinema Francófono de Angoulême, Uma Jornada de Bicicleta, de Mathias Miekuz, traz uma história de amizade. Dois amigos refazem o percurso de bicicleta do Atlântico ao Mar Negro, onde o filho de um deles desapareceu tragicamente. Distribuído pela Bonfilm, estão no elenco Mathias Mlekuz, Philippe Rebbot e Josef Mlekuz.

Estrelado por Omar Sy – rosto conhecido do Festival de Cinema Francês do Brasil desde o estrondoso sucesso de “Intocáveis” (2011) – Fora de Controle, deAnne Le Ny, explora temas universais como o amor, o ciúme e as consequências das escolhas, mergulhando na vida do casal em crise, Julien (Omar Sy) e Marie (Elodie Bouchez), após 15 anos de casamento. Na trama, quando o grande amor de juventude de Julien, Anaëlle (Vanessa Paradis) reaparece, Marie entra em pânico. Com ciúmes e um comportamento de autodepreciação, ela se envolve com Thomas (José Garcia), que se revelará manipulador e perigoso. A distribuição no Brasil é da Califórnia Filmes.
 

A comédia dramática Era Uma Vez Minha Mãe, também da Califórnia Filmes, apresenta uma história real sobre o amor incondicional de uma mãe por seu filho. Adaptado do romance autobiográfico de Roland Perez, o longa acompanha a trajetória do jovem Roland, que nasce com pé torto e não consegue andar. Contra a opinião de todos, sua mãe Esther lhe promete uma vida normal e maravilhosa, e luta a vida inteira para cumprir essa promessa.

O animado Maya, Me Dê Um Título, de Michel Gondry, conta a história de pai e filha que vivem em dois países diferentes. Para manter o vínculo com ela, o pai pede que a menina conte uma história todas as noites. A produção também será trabalhada em sessões educativas. Distribuído pela Bonfilm, Sonho, Logo Existo, de Pierre Richard, conta com o diretor no elenco, além de Timi-Joy Marbot e Gustave Kervern. De gerações diferentes, dois homens se veem unidos pela amizade, pelo amor à natureza e por um grande afeto por um urso que escapou de um circo. Já o drama La Pampa, de Antoine Chevrolier, mostra dois adolescentes inseparáveis. Quando o segredo de um deles é descoberto, a família dos dois amigos se despedaça. A distribuição é da Encripta.
 

Festival de Cinema Francês do Brasil tem apoio de Varilux – marca do grupo Essilor Luxottica – como “patrocinador master” e patrocínios do banco BNP PARIBAS, da EDENRED, da VOLTALIA, do FAIRMONT e da AIR FRANCE, além do Ministério da Cultura – por meio da Lei Rouanet, e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros essenciais são as Alianças Francesas, a Embaixada da França no Brasil, além das distribuidoras dos filmes, os exibidores de cinema independente e as grandes redes de cinema comercial.
 

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AS CIDADES:

Até dia 19.11 estavam confirmadas as seguintes cidadesparticipantes: Aracaju (SE), Araguaína (TO), Araraquara (SP), Balneário Camboriú (SC), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Búzios (RJ), Brasília (DF), Campinas (SP), Caxias do Sul (RS), Cotia (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Garanhuns (PE), Gurupi (TO), Indaiatuba (SP) Itajubá (MG), João Pessoa(PB), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Londrina (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Maricá (RJ), Monte Claros (MG), Natal (RN), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ) Palmas (TO), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Poços de Caldas (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Resende (RJ), Ribeirão Preto (SP), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Bárbara do Oeste (SP), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São Luís do Maranhão (MA), São Paulo (SP), Vitória (ES) e Volta Redonda (RJ).

SOBRE A BONFILM

Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival de Cinema Francês do Brasil (antigo Festival Varilux de Cinema Francês) que, nos últimos 15 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas em todo o Brasil e somou um público de mais de um 2 milhões de espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro, e contou com uma edição recente em São Paulo em 2024. A produtora Bonfilm também é idealizadora, em São Paulo, do Espaço Cultural CNP de Realidade Virtual, integralmente dedicado a exposições culturais em realidade virtual, como ‘Uma Noite com os Impressionistas’ e ‘Mundos Desaparecidos’.

Jovens Mães integra a programação do Festival de Cinema Francês 2025

Jovens Mães integra a programação do Festival de Cinema Francês 2025

“JOVENS MÃES”, DOS IRMÃOS DARDENNE, INTEGRA A PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DE CINEMA FRANCÊS 2025

Premiado em Cannes e representante da Bélgica no Oscar, o novo filme dos irmãos Dardenne será exibido em primeira mão em todo o Brasil antes de sua estreia nos cinemas

Assista ao trailer

O Festival de Cinema Francês 2025, que acontece entre 27 de novembro e 10 de dezembro em salas de cinema de todo o país, traz em sua programação Jovens Mães, novo longa dos consagrados Jean-Pierre e Luc Dardenne, dupla belga-francesa vencedora de duas Palmas de Ouro e reconhecida por sua obra profundamente humana e ética.

O filme, vencedor do Prêmio de Melhor Roteiro e do Prêmio do Júri Ecumênico no Festival de Cannes 2025, chega ao público brasileiro dentro da programação do festival, consolidando-se como um dos títulos mais aguardados do circuito internacional. A estreia comercial nos cinemas acontece em 1º de janeiro de 2026, com distribuição da Vitrine Filmes.

Um retrato coletivo sobre maternidade e resistência

Filmado em locações reais e com elenco formado majoritariamente por atrizes estreantes, Jovens Mães acompanha cinco adolescentes grávidas que vivem juntas em um abrigo para mães na região de Liège, na Bélgica. Entre carências afetivas, conflitos familiares e a necessidade de sobreviver, elas aprendem, em meio à precariedade, o valor dos gestos de cuidado e solidariedade.

“Nos interessava filmar essas jovens não apenas como mães, mas como pessoas singulares, vivas, que tentam se libertar de um destino social marcado pela pobreza e pela repetição dos mesmos gestos e feridas de geração em geração”, afirmam os cineastas.

Com fotografia naturalista de Benoît Dervaux e montagem de Marie-Hélène Dozo, o longa reafirma a estética ética e emocional dos Dardenne, que há décadas investigam as fronteiras entre empatia e exclusão social no cinema contemporâneo.

Reconhecimento e trajetória

Antes de chegar ao Festival de Cinema Francês 2025, Jovens Mães teve sua primeira exibição no Brasil durante a 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que homenageou os irmãos Dardenne com o Prêmio Humanidade, em reconhecimento à coerência artística e à sensibilidade social de sua filmografia.

O longa foi escolhido pela Bélgica para representar o país na corrida pelo Oscar 2026 de Melhor Filme Internacional, reforçando o prestígio da dupla na cinematografia mundial.

Poltrona Cabine: Futebol de Cegos-O Jogo Mais Difícil/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Futebol de Cegos-O Jogo Mais Difícil/Cesar Augusto Mota

Já estamos acostumados a ouvir que o Brasil é o país do futebol e que o esporte é capaz de unir pessoas. Somos potência no futebol de campo, no futsal e também no futebol de cegos, pentacampeão paralímpico. Como se dá a preparação do time e o que mais acontece nos bastidores? O documentário “Futebol de Cegos: O Jogo Mais Difícil”, de André Bushatsky, é um ótimo exemplo e é bastante inspirador para quem crê ser possível superar todas as adversidades.

Os atletas foram acompanhados por quase dois anos pela equipe de Bushatsky durante a preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris-2024, sendo possível constatar treinos especiais na praia, a ciência por trás dos treinos, momentos descontraídos durante tour na França e a música como uma forma de conexão entre todo o grupo. Não há uma única estrela, mas há um grupo guerreiro e persistente.

Os depoimentos são dramáticos e inspiradores, o apoio da comissão técnica mostrado durante a exibição do documentário mostra a importância de se ter uma rede de apoio, além de instruções passadas durante as partidas e o guia pelos sons no trajeto pelo campo de jogo. Esse som proporciona a imersão do público, que se sente como se estivesse junto com eles enquanto acontece uma partida.  

Não apenas a equipe de futebol de cegos é protagonista dessa obra, mas o esporte paralímpico em geral recebe destaque, com abordagem sobre as dificuldades existentes no dia a dia, o aumento do número de praticantes de modalidades esportivas paralímpicas e o valor social dos esportes na vida dos adeptos. Não só um trabalho audiovisual é bem feito, como também um tributo ao esporte, à superação e à resiliência.

Envolvente, épico e memorável. “Futebol de Cegos: O Jogo Mais Difícil” convida você a acompanhar uma jornada emocionante e inspiradora de atletas que não só venceram no esporte, um autêntico tributo à vida.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota