DOCUMENTÁRIO SOBRE IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO ESTREIA NO FESTIVAL DO RIO

DOCUMENTÁRIO SOBRE IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO ESTREIA NO FESTIVAL DO RIO

‘Não Sei Viver Sem Palavras’ é dirigido pelo filho do escritor, o diretor e produtor André BrandãoNo_Sei_Viver_Sem_Palavras_-_Still_-_crdito__andr_2
Ignácio de Loyola Brandão em ‘Não Sei Viver Sem Palavras’ – crédito: Bretz Filmes

Um dos principais nomes da literatura brasileira, Ignácio de Loyola Brandão é desvendado pelas lentes de seu filho, o fotógrafo e cineasta André Brandão, no documentário “Não Sei Viver Sem Palavras”. O filme fará sua estreia mundial na Première Brasil Retratos, do Festival do Rio, que acontece entre 2 e 12 de outubro. O longa-metragem é uma produção da andré+ e Prosperidade Content, e será distribuído nos cinemas pela Bretz Filmes.

Nascido em Araraquara (SP) em 1936, Ignácio inscreveu seu nome na literatura brasileira com romances, crônicas, livros infanto-juvenis, biografias, relatos de viagens, peças de teatro, entre tantos outros textos. O documentário resgata de forma bastante pessoal essa trajetória a partir de depoimentos do escritor e um rico material de arquivo.

O filme nasceu na pandemia, quando, vivendo novamente com seu pai, André começou a filmar despretensiosamente o cotidiano deles. Depois, percebeu que desse material poderia surgir um documentário. “O filme é muito caseiro, feito a poucas mãos. Pegávamos uma câmera e um tripé e íamos para algum lugar com ele para fazer uma entrevista. Fizemos oito entrevistas de duas a três horas cada, principalmente na casa dele, mas também no bairro Praça Roosevelt, onde ele morou por dez anos quando chegou em São Paulo, na estação de trem de Araraquara, na Biblioteca Municipal de Araraquara, lugares importantes na história dele”, resume o diretor.

André, que teve uma longa carreira como fotógrafo, e fez uma transição para o cinema em 2015, conta que muito do material de arquivo do filme veio do próprio Ignácio. O artista mantém bastante organizada uma rica coleção de materiais: “Atrelado ao escritório dele tem um pequeno quartinho, com muitas caixas, e cada uma tem muitos envelopes dentro. A maioria dos envelopes tem fotos, mas tem também uma boa quantidade com cartões postais, programas de peças, de museus, exposições etc. E cada envelope tem um texto escrito do lado de fora , explicando, em detalhes, o que tem lá dentro”.

Além disso, André encontrou nesse arquivo 38 rolos de Super-8, todos filmados pelo escritor durante a década de 1970. Essas imagens acabaram se tornando uma parte importante do filme. Numa camada mais íntima, são imagens da família, de São Paulo, dele próprio, Araraquara, Berlim, até do nascimento do cineasta.

“Durante o meu nascimento, nos dias em que ele ficou na maternidade acompanhando a minha mãe, ele escreveu um pequeno conto chamado ‘A Montanha Mágica – O Nascimento de André’”,  conta o diretor. “Durante a pesquisa para o filme reencontrei esse conto em uma caixa, e encontrei também muitas cartas que ele me escreveu quando eu morei fora do Brasil, entre 1991-1997. Esse material acabou entrando como falas, na minha voz e na voz dele”, relembra.

O realizador explica, também, que “Não Sei Viver Sem Palavras” foi uma construção coletiva. Era importante trazer olhares de fora, que não tivessem intimidade com o protagonista e o material filmado, como seu antigo sócio Ricardo Carioba, que é codiretor do filme, a montadora Mari Moraga e os roteiristas André Collazzo e Vivian Brito.

“Acho que para além da construção criativa em conjunto do filme todo, o ponto mais importante desse olhar de fora foi encontrar o equilíbrio de qual deveria ser o tamanho e o tom da minha presença no filme”, avalia André. “Desde o começo sabíamos que o filme era sobre ele, sobre a vida e a obra do pai, mas ao mesmo tempo não podíamos, e nem devíamos, ignorar que era o filme de um filho. Foi uma pergunta que esteve presente o tempo todo”, complementa.

O diretor confessa que sempre teve uma relação bem próxima com o pai, mas fazer o filme uniu-os ainda mais. “Sinto que esse filme de fato também é um pouco dele. O fato de que ele sempre quis fazer um filme, mas nunca fez, e nesse filme, além de personagem, ele também filmou uma parte importante do material (o Super8), e o texto é inteiro dele, sejam as entrevistas, sejam os trechos de livros, faz com que esse filme seja também em parte dele”, acredita. “É um pouco uma simbiose, uma passagem de bastão, é o meu primeiro filme, uma releitura da vida e da obra dele partindo de textos e algumas imagens dele, mas com o meu ponto de vista. É algo sutil mas muito forte ao mesmo tempo, difícil explicar”, elabora André.

Serviço

O que: Estreia de “Não Sei Viver Sem Palavras”, de André Brandão

Onde e quando: 27º Festival do Rio, de 2 a 12 de outubro de 2025

Mostra: Premiere Brasil Retratos

Longa-metragem | Documentário | Duração: 80min | País: Brasil | Ano: 2025 | 12 anos

Instagram: @bretzfilmes

Ficha Técnica

Direção: André Brandão

Produtores: Felipe Soutello, Luana Furquim, André Brandão

Produtora Associada: Deborah Osborn

Roteiro: André Brandão, André Meirelles Collazzo, Vivian Brito, Ricardo Carioba

Direção de Fotografia: André Brandão

Montagem: Mari Moraga, edt., Ricardo Carioba

Montagem Adicional: Fernanda Sgroglia

Arte: Leandro N Lima

Edição de Som: Pedro Noizyman, A3pS, Rosana Stefanoni, A3pS

Trilha Sonora: Gabriel Ferreira

Elenco: Ignácio de Loyola Brandão

Empresas Produtoras: andré+, Prosperidade Conent

Distribuição: Bretz Filmes

Rocinha recebe Cinema a Céu Aberto com David Blaine: Magia Inesperada

Rocinha recebe Cinema a Céu Aberto com David Blaine: Magia Inesperada

ROCINHA RECEBE CINEMA A CÉU ABERTO COM A EXIBIÇÃO DE “DAVID BLAINE: MAGIA INESPERADA”, PRODUÇÃO DO DISNEY+ E NAT GEO

 

O evento é gratuito e acontece em 27 de setembro na Via Ápia, celebrando o protagonismo cultural e acesso à cultura do audiovisual

 

David Blaine: Magia Inesperada - Apple TV

 

A Rocinha será palco de uma noite histórica no dia 27 de setembro, próximo sábado, quando a Associação de Moradores promoverá a exibição gratuita e ao ar livre do documentário do Disney+ e da National Geographic, David Blaine: Magia Inesperada, em plena Via Ápia, coração da comunidade carioca.

 

Mais do que uma simples sessão de cinema, a iniciativa destaca o poder das favelas de expressar sua própria realidade. Gravado também na Rocinha, David Blaine: Magia Inesperada acompanha a passagem do maior mágico do mundo pelo Brasil, registrando sua trajetória de desafios extremos que testam fogo, gelo e os limites do corpo humano, e colocando o bairro como parte essencial de uma narrativa global. A produção mostra a força, a beleza e a energia única do povo local, enquanto a ação reforça a importância do cinema, da arte e da cultura em lugares que inspiram essas histórias.

 

O evento gratuito, que acontece com o apoio da Associação de Moradores da Rocinha, promete reunir famílias, jovens e crianças em uma experiência coletiva inédita, reforçando o acesso à cultura e à produção audiovisual no bairro.

 

Além da Rocinha, David Blaine: Magia Inesperada também percorre diferentes partes do mundo, com episódios gravados no Sudeste Asiático, Índia, Círculo Polar Ártico, África do Sul e Japão, mostrando a versatilidade do ilusionista em cenários diversos e sempre em diálogo com a cultura local. O documentário é dividido em seis partes e explora o mundo pela visão da mágica. Procurando pessoas incríveis que realizam feitos reais que parecem mágica, Blaine nos leva numa jornada de cair o queixo por algumas das culturas mais extraordinárias do mundo enquanto procura espíritos afins, busca inspiração e aprende habilidades excepcionais no processo.

 

A primeira temporada de David Blaine: Magia Inesperada já está disponível no Disney+.

 

Serviço

Data: 27 de setembro de 2025
Local: Via Ápia – Rocinha

Horário: 18:00 PM
Evento: Cinema ao ar livre – Exibição do documentário David Blaine: Magia Inesperada (Disney+ / National Geographic)
Entrada: Gratuita

 

Curta-metragem Alice terá estreia no Festival do Rio

Curta-metragem Alice terá estreia no Festival do Rio

QUALIFICADO AO OSCAR, CURTA-METRAGEM BRASILEIRO “ALICE” TERÁ ESTREIA NACIONAL NO FESTIVAL DO RIO
 

Dirigido por Gabriel Novis, filme ganhou qualificação para o prêmio máximo do cinema mundial ao conquistar o Prêmio de Melhor Documentário Internacional de Curta-Metragem no Hot Docs, no Canadá
 

Filme terá estreia nos Estados Unidos no dia 21 de outubro, no Linwood Dunn Theater, em Los Angeles, durante o Bravo FYC, mesmo evento que lançou “Ainda Estou Aqui” em sua vitoriosa campanha no Oscar.
 

– Após vencer o prestigiado Hot Docs, maior festival de documentários da América do Norte, garantindo qualificação para o Oscar 2026, o curta-metragem brasileiro “Alice”, dirigido por Gabriel Novis, chega ao Festival do Rio, onde terá sua estreia nacional. A obra será exibida dentro da mostra competitiva Première Brasil: Curtas e promete emocionar o público brasileiro com uma narrativa potente, poética e profundamente necessária.
 

“Alice” acompanha a história real de Alice Barbosa, multiartista trans alagoana, e sua jornada de retorno ao surfe como forma de lidar com o luto pela morte do pai. Narrado pela própria protagonista, o filme mergulha nas memórias da infância e juventude em Alagoas, em uma travessia que é tanto física quanto simbólica, confrontando a misoginia, a elitização e a transfobia presentes na cultura do surfe e da sociedade brasileira.
 

A presença do curta no Festival do Rio reforça o crescimento de uma nova geração do cinema nacional que se propõe a representar as múltiplas vozes do Brasil, especialmente aquelas que historicamente foram silenciadas. Ao dar protagonismo a uma mulher trans nordestina em uma narrativa sensível e afirmativa, o filme rompe com estereótipos e oferece ao público uma visão rara: a de uma vida trans plena, cheia de arte, afeto, esporte e pertencimento.
 

Além de seu impacto social, “Alice” consolida a estética autoral de Gabriel Novis, que constrói um retrato íntimo e lírico da protagonista, sua amiga de infância, em uma combinação envolvente de aventura, memória e poesia visual. O curta celebra não só a resiliência da personagem, mas também a importância de contar histórias reais sob novas lentes.
 

“Trazer o nosso filme ao Brasil pela primeira vez no Festival do Rio é um grande privilégio. Acompanhamos com muito orgulho o impacto positivo que a obra teve em sua passagem por festivais internacionais e os debates que levantou dentro da comunidade do surfe brasileira. Estamos felizes por ampliar este diálogo dentro de um palco tão importante”, afirmou o diretor Gabriel Novis.
 

Ao ser premiado no Hot Docs como Melhor Documentário Internacional de Curta-Metragem, o filme passou a integrar a lista de obras qualificadas para disputar o Oscar 2026, consolidando ainda mais sua relevância internacional e reafirmando o papel transformador do cinema brasileiro contemporâneo. “Alice” foi selecionado por importantes festivais, como Sheffield Doc Fest, Festival Internacional de Guadalajara e Melbourne International Film Festival.
 

Manifesto poderoso pela visibilidade, pertencimento e direito à vida, “Alice” terá sua exibição no Festival do Rio em um momento importante não apenas para o cinema nacional, mas também para o público trans, que raramente se vê representado com tanta complexidade, humanidade e beleza nas telas.
 

Em outubro, “Alice” terá sua estreia nos Estados Unidos com uma exibição especial no Linwood Dunn Theater, cinema da Academia do Oscar, em Los Angeles, no Bravo FYC, evento organizado pelo Bravo Film Festival para filmes brasileiros que foram qualificados para o Oscar.
 

O evento é o mesmo que apresentou “Ainda Estou Aqui” ao público americano, pavimentando a campanha que levou o filme brasileiro à conquista da estatueta de Melhor Filme Estrangeiro.
 

“Alice” é uma coprodução da Los Films com a aclamada produtora MyMama Entertainment, responsável por obras como “Medusa”, Quinzena dos Realizadores em Cannes, “Amarela”, indicada à Palma de Ouro de Melhor Curta-Metragem, e “Vitória”, um Original Globoplay, coproduzido com a Conspiração Filmes e distribuído pela Sony Pictures, que traz Fernanda Montenegro em seus 95 anos como protagonista em uma atuação potente e aclamada pela crítica.
 

Serviço – “Alice” no Festival do Rio:
 

05/10 – 16h30 – Cine Odeon (Praça Floriano, 7 – Centro)*

06/10 – 18h45 – Cinesystem Belas Artes 5 (Praia de Botafogo, 316 – Loja E, Botafogo)**
 

* Após a sessão haverá um debate com a equipe do filme. Disponibilidade de ingressos gratuitos, a ser anunciado pelo Festival do Rio. Ingressos a preços populares estarão disponíveis na plataforma ingresso.com
 

** Ingressos à venda na plataforma ingresso.com a partir de 30/09

Por Anna Barros

Programação do Festival do Rio

Programação do Festival do Rio

Festival do Rio

Juliette Binoche e CEO da Academy of Motion Picture Arts and Sciences confirmam presença no Festival do Rio 2025

Mostra Panorama Mundial traz filmes dirigidos por Juliette Binoche, Paolo Sorrentino, Kristen Stewart e Werner Herzog, entre outros.

Programação inclui vencedores de Cannes, Berlim e Veneza e candidatos ao Oscar.

Vendas de  pacotes de ingressos começam hoje, dia 25/09, às 14h

Com uma curadoria que reúne mais de 180 filmes internacionais representando 74 países, o Festival do Rio 2025, que acontece de 2 a 12 de outubro, apresenta a seleção das mostras Panorama Mundial, Expectativa, Itinerários Únicos e Midnight Movies. As mostras Clássicos & Cults e Première Latina já foram anunciadas. A programação traz ao público brasileiro grandes mestres do cinema, estreias femininas na direção, documentários sobre personalidades históricas e trabalhos premiados nos principais festivais do mundo.

Leia todos os releases sobre o Festival do Rio aqui.

A presença feminina é um dos eixos centrais desta edição, com 90 filmes dirigidos ou co-dirigidos por mulheres apenas entre os internacionais. Entre os destaques está a atriz francesa Juliette Binoche (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por O Paciente Inglês), que vem ao Festival pela primeira vez para apresentar In-I in Motion, seu primeiro trabalho como diretora. A premiada diretora portuguesa Teresa Villaverde (ColoOs Mutantes) virá ao Brasil exclusivamente para apresentar no Festival a estreia mundial de seu último filme, Justa, que conta com Betty Faria em destaque no elenco. A Voz de Hind Rajab, da diretora tunisiana Kaouther Ben Hania, que emocionou o público em Veneza e levou o Grande Prêmio do Júri, é outro dos filmes muito esperados desta edição. Também integram o Panorama Mundial cineastas como Claire Denis (Bom Trabalho), com A CercaAgnieszka Holland (Filhos da Guerra), com Franz Antes de Kafka; e Nia DaCosta (Candyman), com Hedda. Filmes que tratam de sexismo, abuso e relações de poder, como Sem Dó nem Piedade, de Isa Willinger; e A Fúria, de Gemma Blasco, reforçam a relevância dos temas atuais que atravessam a curadoria. 

Diretamente do Festival de Cannes, chegam obras como Valor Sentimental, de Joachim Trier, vencedor do Grande Prêmio do Júri; e O Olhar Misterioso do Flamingo, de Diego Céspedes, vencedor na mostra Un Certain Regard, e escolhido para representar o Chile na corrida pelo Oscar. O filme será apresentado no Festival do Rio com a presença do diretor e da atriz Paula Dinamarca. Também exibido em Cannes – onde conquistou o prêmio de Melhor Atriz para Cléo Diára na mostra Un Certain Regard -, O Riso e a Faca, de Pedro Pinho, será exibido no Rio com a presença do diretor, do ator Jonathan Guilherme e da própria Cléo Diára. Outro título em destaque é Um Poeta, de Simón Mesa Soto, filme da Colômbia vencedor do Prêmio do Júri na Un Certain Regard. O filme é mais um da safra de 16 produções já selecionadas até agora por seus países para disputar uma vaga no Oscar 2026 – lista que pode aumentar. 

Entre os grandes nomes presentes no Panorama estão ainda La Grazia, de Paolo Sorrentino; A Cronologia da Água, de Kristen Stewart; Sonhos, de Michel Franco; Yes, de Nadav Lapid; Morra, Amor, de Lynne Ramsay; Elefantes Fantasmas, de Werner Herzog; e Balada de um Jogador, de Edward Berger, diretor de Conclave, que encerrou o Festival do Rio em 2024. A lista ainda inclui obras de Hong Sang-soo, Julia Ducournau, Kelly Reichardt, Rebecca Zlotowski, László Nemes, compondo um painel do cinema contemporâneo em toda a sua diversidade

Yes, de Nadav Lapid; Morra, Amor, de Lynne Ramsay; Elefantes Fantasmas, de Werner Herzog; e Balada de um Jogador, de Edward Berger, diretor de Conclave, que encerrou o Festival do Rio em 2024. A lista ainda inclui obras de Hong Sang-soo, Julia Ducournau, Kelly Reichardt, Rebecca Zlotowski, László Nemes, compondo um painel do cinema contemporâneo em toda a sua diversidade. 

A mostra Expectativa, voltada para as primeiras obras de novos diretores, passa a ser competitiva em 2025 com a criação do Prêmio do Público Expectativa. São filmes do primeiro ao terceiro longa, revelando talentos de diferentes partes do mundo. Destaques incluem Surda, da realizadora espanhola Eva Libertad e vencedor do público na mostra Panorama da Berlinale; A Useful Ghost, de Ratchapoom Boonbunchachoke, que levou o Grande Prêmio da Semana da Crítica em Cannes; Histeria, de Mehmet Akif Büyükatalay; e Köln 75: Um Concerto Histórico, de Ido Fluk, que também vem ao Rio apresentar o longa. 

Os documentários da mostra Itinerários Únicos percorrem trajetórias marcantes das artes, da política e da cultura. Entre eles, One to One: John & Yoko, de Kevin Macdonald, sobre o lendário concerto do casal; Elizabeth Bishop: Do Brasil com Amor, sobre a poeta americana que viveu no Rio; Os Diários de Ozu, de Daniel Raim; George Orwell: 2+2=5, de Raoul Peck (diretor de Eu não sou seu negro, indicado ao Oscar de melhor documentário); e Aos Pedaços: A Música de Meredith Monk, sobre a compositora e performer americana. Também fazem parte da seleção filmes dedicados ao pensamento espiritual de Krishnamurti (Krishnamurti, A Revolução do silêncio) e à sabedoria do Dalai Lama (A Sabedoria da Felicidade).

diretor de Eu não sou seu negro, indicado ao Oscar de melhor documentário); e Aos Pedaços: A Música de Meredith Monk, sobre a compositora e performer americana. Também fazem parte da seleção filmes dedicados ao pensamento espiritual de Krishnamurti (Krishnamurti, A Revolução do silêncio) e à sabedoria do Dalai Lama (A Sabedoria da Felicidade).

A sempre provocativa Midnight Movies reúne os títulos mais ousados e arriscados, com espaço para o terror, o erótico e a experimentação. O público poderá assistir ao suspense Lago dos Ossos, estrelado por Marco Pigossi, que estará presente no festival; além da releitura sombria da fábula da Cinderela em A Meia-Irmã Feia; da animação queer A Sapatona Galáctica; e de produções de terror vindas da Nigéria e da Escandinávia.

Convidados internacionais

O Festival do Rio receberá nomes de peso do cinema mundial. Além de Juliette Binoche e Teresa Villaverde, já estão confirmados Nadav Lapid (Yes), Pedro Pinho, Jonathan Guilherme e Cléo Diara (O Riso e a Faca), Diego Céspedes e Paula Dinamarca (O Olhar Misterioso do Flamingo), Guillermo Francella, Gastón Duprat e Mariano Cohn (Homo Argentum), Daniel Hendler (Um Cabo Solto), Gemma Blasco (A Fúria), Giulio Bertelli e Chiara Caselli (Ágon), Corrado Fortuna (ator de À Beira), Diego Ribon (ator de Elisa – O Véu da Culpa), Dorianna Leondeff (roteirista de As Provadoras de Hitler), entre outros grandes nomes. Representantes da Academy of Motion Picture Arts and Sciences (AMPAS), incluindo seu CEO Bill Kramer, também participam da programação, fortalecendo o papel do Festival como ponto de encontro internacional.

Venda de ingressos

Os pacotes de ingressos para o Festival do Rio começam a ser vendidos no dia 25 de setembro às 14h através da Ingresso.com, e os ingressos avulsos estarão disponíveis a partir das 16h do dia 30 de setembro. Mais informações no site oficial do festival.

O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio. Tem patrocínio master da Shell através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio especial da Prefeitura do Rio – por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura e apoio da FIRJAN e Ancine. Realização: Cinema do Rio e Ministério da Cultura / Governo Federal.

“Salve Rosa”: suspense sobre exposição de crianças na internet ganha trailer oficial

“Salve Rosa”: suspense sobre exposição de crianças na internet ganha trailer oficial

Protagonizado por Klara Castanho e Karine Teles e dirigido por Susanna Lira, filme integra a seleção do Festival do Rio e chega aos cinemas em 23 de outubro

Cena de “Salve Rosa”, em que Karine Teles e Klara Castanho interpretam mãe e filha

Crédito: Nat Odenbreit

São Paulo, setembro de 2025 – O suspense “Salve Rosa”, sobre a exposição de crianças na internet, acaba de ganhar trailer oficial. O vídeo antecipa o clima de tensão, mistério e a promessa de uma reviravolta instigante. O longa, protagonizado por Karine Teles e Klara Castanho, que vivem mãe e filha, integra a seleção do Festival do Rio e estreia nos cinemas em 23 de outubro com distribuição da ELO STUDIOS.


Dirigido por Susanna Lira e produzido pela Panorâmica, em coprodução com a ELO STUDIOS e a Paramount Pictures, o filme tem a ideia original de Mara Lobão e o roteiro assinado por Ângela Hirata Fabri.


“É fácil imaginar todo tipo de relação abusiva que pode acontecer quando crianças tão pequenas começam a sustentar a família e a crescer sob o olhar e o julgamento constante do público. O que vai acontecer quando elas virarem adultas e não precisarem mais dos pais? Então toda a história nasceu do desejo de investigar essa realidade que existe atrás da tela”, explicou a criadora e produtora Mara Lobão. 


“Salve Rosa” acompanha a jovem Rosa (Klara Castanho), cuja fama transforma a rotina ao lado da mãe, Dora (Karine Teles). As duas se mudam para um condomínio fechado no Rio de Janeiro, e Dora não mede esforços para cuidar da carreira da filha. Mas, em um thriller repleto de reviravoltas, nada é o que parece.

Ficha técnica

Direção: Susanna Lira

Criação: Mara Lobão

Produção e Supervisão Artística: Mara Lobão e Rodrigo Montenegro
Roteiro: Ângela Hirata Fabri

Diretora de Fotografia: Lílis Soares

Diretora de Arte: Monica Palazzo, ABC

Montagem: Diana Vasconcellos, ABC

Produção Executiva: Vanessa Jardim
Line Producer: Leila Lobão

Direção de Produção: Renata Martins

Figurinista: Renata Russo

Caracterizador: Luiz Gaia
Trilha Sonora Original: Flavia Tygel

Trilha Sonora Universo Rosa: Ruben Feffer

Técnico de Som: Marcel Costa

Susanna Lira

Susanna Lira é uma cineasta com uma longa e reconhecida carreira no Brasil e no exterior. Pós-graduada em Filosofia, Direito Internacional e Direitos Humanos, com especialização em biopolítica criminal e mestre em Psicanálise. Já dirigiu 19 longas e dezenas de curtas e séries. Seus trabalhos mais recentes são: #SalveRosa (com Klara Castanho e Karine Teles) que será lançado ainda em 2025, o documentário Fernanda Young: Foge-me Ao Controle; a série Jessie & Colombo (Globoplay), série Adriano Imperador para a Paramount e Casão, Num Jogo sem Regras para o Globoplay. Também foi diretora geral da série de ficção de 10 episódios intitulada Não Foi Minha Culpa para a Star +.

Panorâmica

PANORÂMICA é uma produtora independente, fundada em 2003 por Mara Lobão membra da International Academy of Television, Arts & Science e Rodrigo Montenegro, que já criou e produziu mais de 50 séries de diferentes formatos e 15 filmes de longa-metragem. Desenvolve e produz conteúdo original para os principais streamings do mercado como: Netflix, Amazon Prime Video, Globoplay, Max, Disney+ entre outros e também para o cinema como Disney, Paramount, WarnerBros, Fox, Telefilms/Galeria, Elo Studios, entre outros. Seus produtos são reconhecidos pela crítica (Emmy, Banff, Prêmios Produ, APCA, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro) e pelo público brasileiro e internacional.

Elo Studios

A ELO STUDIOS é uma referência no setor audiovisual, dedicada à produção, financiamento e distribuição de conteúdo que reflete a diversidade do público brasileiro e busca entreter e impactar positivamente uma ampla audiência. ELO STUDIOS é responsável por produções originais aclamadas como “Caindo na Real” (TELECINE), “Avenida Beira Mar” (vencedor de Melhor Direção no Festival Internacional de Guadalajara), “Divinas” (Lifetime), “Lupi e Baduki” (HBO Max), “Desafio Impossível” (Disney+), “Trace Trends” (Globoplay) e “You Are Not a Soldier” (HBO Max, Hot Docs).

A empresa também produz e distribui conteúdos de branded entertainment com foco em entretenimento de impacto. Entre os casos de sucesso estão “Contar para Viver” (contra a discriminação – Unesco/Cappuccino) e “A Verdade da Mentira” (combate a fake news – History Channel/IT&E).

Desde 2005, a ELO STUDIOS distribuiu mais de 500 títulos de todas as regiões do Brasil, exibidos em mais de 100 países e premiados internacionalmente. Do seu catálogo, mais de 120 longas-metragens foram lançados em cinemas brasileiros, incluindo “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, o filme nacional mais assistido em 2022.

O lineup mais recente inclui 12 títulos, como as comédias “Viva a Vida” com Thati Lopes e Rodrigo Simas; “Caindo na Real” com Evelyn Castro e o cantor Belo; e “Saideira” protagonizado por Thati Lopes e Luciana Paes.

Liderada por Sabrina Nudeliman Wagon (CEO), Ruben e Flavia Feffer, a ELO STUDIOS promove a pluralidade de histórias na frente e atrás das câmeras através de iniciativas como o SELO ELAS – uma incubadora que potencializa filmes dirigidos por mulheres, tendo atendido mais de 40 diretoras.

Paramount Pictures Brasil 

A Paramount Pictures Brasil atua no mercado audiovisual no Brasil desde 1916 com foco no seu conteúdo original, mas também fomenta e apoia o desenvolvimento do cinema brasileiro investindo em conteúdo local. A distribuidora foi responsável pela distribuição de clássicos nacionais, como “Vinicius” (2005), “Tropa de Elite” (2007), “Última Parada 174” (2008), “Homem do Futuro” (2011) e “Raul – O início, o Fim e o Meio” (2012) pra citar alguns. Hoje o estúdio atua como coprodutor de diversas produções nacionais, como “Os Homens São de Marte” (2014), “Loucas pra Casar” (2015), “O Shaolin do Sertão” (2016), “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016), “Minha Mãe é uma Peça 3” (2019), “Turma da Mônica – Laços” (2019), “Turma da Mônica – Lições” (2021), Minha Irmã e Eu (2023), Pedágio (2023) e Chico Bento (2024) entre outros.