Minhas impressões: Terceiro dia de Rio 2C – Do Local a Global: A Realização de Eventos Esportivos – 29 de maio

Minhas impressões: Terceiro dia de Rio 2C – Do Local a Global: A Realização de Eventos Esportivos – 29 de maio

A terceira palestra que eu fui foi Do Local e Global: A Realização de Eventos Esportivos com Eduardo Leite, Erick Castelhero, Nathalia Cavalcante e mediada pela jornalista da tv Globo Karine Alves. Eduardo é sócio da Kleber, Erick é Editor-Executivo da Casper Líbero e Nathalia é Gerente da CONMEBOL.

Como começam os bastidores de um grande evento? Como as marcas procuram?

Esporte é propósito. Eventos consagrados. Segundo Eduardo Leite, esses eventos nascem de ideias malucas com um grande grupo para executá-los. Segundo ele, a experiência do torcedor, fã, precisa ser única. Principalmente aquele que faz a experiência primeiro. É uma cadeia de experiências que precisa se basear na inovação.  Sentir e ser valem mais do que ter. Superfa movimenta o esporte com a sua paixão. A força motriz é a hereditariedade. Um exemplo é o saque inicial da Liga das Nações que será leiloado em prol de uma causa beneficente.

Segundo Nathalia Cavalcanti, gerente local da CONMEBOL, o legado é a palavra-chave. O Brasil recebeu dois mega eventos, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O Mundo Esportivo está em busca do profissional qualificado. É uma responsabilidade muito grande do futebol, devolver o espetáculo. Houve uma impressão de que ficaram muitos elefantes brancos, mas ela visitou quatro arenas e não constatou isso. As arenas foram resignificadas Nathalia também ressaltou a importância do voluntariado. Foi essa experiência que lhe abriu portas. Ela foi voluntária na FIFA e CONMEBOL

Erick Castelhero trabalhou em 41 edições da São Silvestre e correu em uma para ter a experiência pra ver o que funcionava e o que não. Com isso, acabou mudando o percurso. São Silvestre vai completar 100 anos nessa edição e terá algumas surpresas.

Qual é o maior desafio?

Erick se inspira no criador da Corrida de São Silvestre, o advogado e jornalista Casper Líbero. Casper conheceu a corrida em Paris com tochas e trouxe para o Brasil. O desafio é fazer a cada ano uma prova melhor. As pessoas vão atrás de experiência. Cresceu de uma forma talvez que teve que separar da Corrida Infanto-Juvenil(São Silvestrinha até 17 anos). Segurança é a palavra-chave.

Como manter o torcedor engajado do ao vivo ao digital?

Conectar o patrocinador com o torcedor para mantê-lo ativo. Pensar o evento e como ele pode ser relevante para um grupo de pessoas.

Segundo Eduardo, a Kleber organizou a Copa do Brasil de 2015 a 2022 e tornou o torneio muito atrativo nesse período com mais engajamento que o Brasileiro. Ele também sugere criar série documental com episódios curtos falando dos torcedores dos times, por exemplo,com histórias da primeira rodada.

Eduardo Leite conclui que quanto mais você conhece o seu potencial cliente, mais você consegue moldar o evento.

Matéria por Anna Barros

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