FILMES DE PLÁSTICO VAI PRODUZIR LONGA ADAPTADO DO ROMANCE DE LEONARDO PIANA
Livro premiado, Sismógrafo ganhará as telas
com direção e roteiro de Pedro Gonçalves Ribeiro

Foto: Leonardo Piana (Divulgação)
Primeiro romance do autor mineiro Leonardo Piana, “SISMÓGRAFO” será adaptado para o cinema pela Filmes de Plástico, produtora responsável por “MARTE UM” e “O DIA QUE TE CONHECI”. Publicada pela Macondo, a obra – que venceu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte e foi finalista do Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura – conta a história de Eduardo, que, anos depois de deixar sua cidade natal, volta a Andradas levando na mochila um envelope cheio de fotografias de Tomás, seu primeiro namorado.
O livro chegou até o produtor Thiago Macêdo Correia através do cineasta Pedro Gonçalves Ribeiro: “Pedro me mandou o livro, disse que via ali um filme muito forte, e ele estava certo. Tanto o livro me pegou em cheio quanto a ideia da adaptação parecia formidável”, diz o produtor.
O processo de adaptação está em estágio inicial e vai ter roteiro e direção do próprio Pedro, que estreia na direção de longas com o filme. Assim com a Filmes de Plástico e o escritor Leonardo Piana, Pedro também é mineiro, e realizou dois curtas bem-sucedidos em festivais importantes: “O RESTO” (prêmios do júri popular e da Abraccine no CinePE; direção no Cine Ceará) e “NOWHERE” (premiado em Oberhausen).
A adaptação de “SISMÓGRAFO”faz parte de uma nova gama de projetos produzidos pela Filmes de Plástico com cineastas estreantes em longa-metragem de ficção que têm uma visão de cinema admirada pela produtora. Além deste, a Filmes de Plástico está produzindo projetos de Letícia Simões, Karine Teles e Thiago Ricarte.
“Eu já era fã da Filmes de Plástico por filmes como ‘TEMPORADA’ e ‘NO CORAÇÃO DO MUNDO’, e foi uma surpresa extraordinária saber do interesse da produtora em adaptar o romance para o cinema. Estou confiante de que o entusiasmo e o olhar de Pedro para contar essa história vão fazer dessa adaptação um belo filme”, afirma o escritor.
Já o novo romance de Leonardo Piana, com o título provisório de “O LAMPEJO OCASIONAL”, acabou de vencer também o Prêmio Cidade de Belo Horizonte. Nele, o autor propõe uma leitura da elasticidade dos laços familiares e da nossa relação com o mundo não humano: quem (ou o quê), afinal de contas, podemos chamar de família?

Foto: Leticia Marota (Divulgação)