Sankofa Petropolitana para refletir sobre a Memória Negra no mês de novembro

Sankofa Petropolitana para refletir sobre a Memória Negra no mês de novembro

Sankofa Petropolitana: Ressignificando o Presente e Construindo o Futuro – Uma reflexão sobre a Memória Negra no mês de novembro 

No próximo dia 28 de novembro, às 14h30, o Museu Imperial receberá Raquel Neves, para mais uma edição do “Fale-me de Petrópolis”. O evento, que acontecerá na Biblioteca do Museu Imperial, trará como tema “Sankofa petropolitana: ressignificando o presente e construindo o futuro”, explorando a contribuição negra para a formação e o desenvolvimento de Petrópolis em diversos setores da sociedade.  

Raquel destacará o impacto da escravidão no Brasil, que recebeu 47% do fluxo mundial de escravizados entre 1501 e 1866, e a relevância do Rio de Janeiro, que acolheu pelo Cais do Valongo cerca de 4 milhões de pessoas negras escravizadas. Com o trabalho dessas populações, foram construídos caminhos essenciais, como o Caminho do Ouro e o Caminho Novo, que possibilitaram o acesso ao território que, posteriormente, abrigaria a cidade de Petrópolis.  

Durante o processo de formação territorial da cidade, os quilombos foram invisibilizados, mas resistências, como o Quilombo da Tapera, permanecem vivas. Atualmente, o Circuito da Memória Negra de Petrópolis visa resgatar essa história, oferecendo uma caminhada educativa e antirracista pelo Centro Histórico. O circuito revela ao público a rica contribuição do povo negro, frequentemente omitida, e percorre marcos como a Igreja Nossa Senhora do Rosário, o Palácio Amarelo (antiga residência do Barão de Guaraciaba), a Casa da Princesa Isabel, a Praça da Liberdade e o Palácio de Cristal. A edição do projeto permite revisitar a história petropolitana sob novas perspectivas, apresentando as contribuições e a resiliência do povo negro na cidade.   

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