A HORA DA ESTRELA reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta

A HORA DA ESTRELA reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta

Um dos maiores clássicos do cinema nacional conta com distribuição do projeto SESSÃO VITRINE PETROBRAS
Trailer: https://youtu.be/jCVVei38HZs?si=4aoj_EVjKOsRHpDK
Restauração: https://youtu.be/QA9o0NiGi6s?si=qNTyT5s2CzNLg13x

Após “Durval Discos”, de Anna Muylaert, a SESSÃO VITRINE PETROBRAS anuncia a digitalização e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: A HORA DA ESTRELA, de Suzana Amaral, agraciado em 1985 com o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, para a paraibana Marcélia Cartaxo. O filme reestreia com exclusividade nos cinemas amanhã, quinta-feira, 16 de maio. São PauloRio de JaneiroBelémBelo HorizonteBrasíliaCampinasCuritibaFortalezaGoiâniaJoão PessoaLondrinaMaceióManausNatalNiteróiPalmasParaíbaPoços de CaldasRecifeSalvadorSão Luís e Teresina são algumas das praças confirmadas a receber o filme, que tem classificação indicativa de 12 anos.

O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade. A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto. “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da SESSÃO VITRINE PETROBRAS, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema.”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.

Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, as novas gerações terão a oportunidade de assistir a sua adaptação nas telas grandes de todo o Brasil através desse projeto patrocinado pela Petrobras, que lança os filmes a preços acessíveis em pelo menos 20 cidades do país. Além de Marcélia Cartaxo, o filme também tem em seu elenco Fernanda Montenegro e é considerado um dos maiores clássicos do cinema nacional. 

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) nomeou o filme como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Além do prêmio no Festival de Berlim, A HORA DA ESTRELA foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, se destacando em seis categorias: ‘melhor filme’; melhor edição’, feita por Idê Lacreta; ‘melhor fotografia’, sendo o responsável Edgar Moura; ‘melhor atriz’ para Marcélia Cartaxo e ‘melhor ator’. Depois de toda sua trajetória de sucesso, foi escolhido pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986.

Sinopse
Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Após perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para São Paulo, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso, diferente do que a espera.

Ficha Técnica
Direção: Suzana Amaral
Roteiro: Suzana Amaral e Alfredo Oroz 
Baseado no romance homônimo de Clarice Lispector
Produção: Assunção Hernandes
Elenco: Marcélia Cartaxo, Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius
País: Brasil
Ano: 1985
Duração: 96 minutos
Classificação: 12 anos
Distribuição: Sessão Vitrine Petrobras

Sobre a diretora 
Suzana Amaral foi uma grande cineasta e roteirista brasileira. Conhecida por seu trabalho em A HORA DA ESTRELA, pelo qual venceu dois prêmios no Festival de Berlim, ela já acumulou duas indicações ao Grande Otelo, ambas na categoria de melhor roteiro adaptado, por “Uma Vida em Segredo” e “Hotel Atlântico”. A diretora faleceu em junho de 2020. 


Sobre o Patrocínio | PETROBRAS
A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. Em fevereiro foi lançado o Programa Petrobras Cultural – Novos Eixos, tornando o Programa mais robusto e atualizado quanto às dinâmicas do setor e de nossa sociedade.

Sobre a SESSÃO VITRINE PETROBRAS
A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 20 cidades em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, “depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil“.

Conheça todos os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival de Cannes 2024

Conheça todos os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival de Cannes 2024

O Festival de Cannes 2024 acontece entre 14 a 25 de maio e conta com filmes brasileiros na seleção da 77ª edição

Um dos festivais de cinema mais prestigiados do mundo, o Festival de Cannes 2024 começou nesta terça-feira (14) e acontece 25 de maio, com alguns dos lançamentos mais aguardados do ano, incluindo Furiosa: Uma Saga Mad Max e Megalopolis, novo filme de Francis Ford Coppola. O Brasil também marca presença novamente nesta 77ª edição de Cannes, então separamos quais produções brasileiras serão exibidas no festival.

Conheça os filmes brasileiros no Festival de Cannes 2024:

Motel Destino

Motel Destino concorre à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2024. Esse é o novo filme de Karim Aïnouz, que disputou a Palma de Ouro no ano passado com Firebrand e já venceu a mostra Un Certain Regard (Um Certo Olhar) de Cannes por A Vida Invisível.

O filme tem como foco um estabelecimento de beira de estrada localizado no litoral cearense, acompanha Heraldo (Iago Xavier), jovem de uma família humilde que cumpre pena em uma unidade socioeducativa. Ao sair da detenção e chegar ao Motel Destino, transforma completamente cotidiano das pessoas que vivem ali.

Baby

Baby será exibido na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024. Esse é o segundo filme comandado por Marcelo Caetano, diretor conhecido por Corpo Elétrico (2017).

Baby é o apelido de Wellington (João Pedro Mariano), um jovem recém-libertado de um centro de detenção para jovens, que se vê perdido nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema com foco em produções pornográficas, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que têm Baby como seu protegido e está determinado a ensinar as malícias da vida e formas de sobreviver. Os dois iniciam uma relação tumultuada, marcada por conflitos entre exploração e proteção, ciúme e cumplicidade.

A Menina e o Pote

A Menina e o Pote será exibido na Semana da Crítica no Festival de Cannes 2024, curta-metragem animado dirigido por Valentina Homem.

O filme se passa em um mundo distópico onde o fim parece iminente. Uma menina descobre que a chave para a transformação está em um simples objeto: seu pote, que guarda um segredo profundo e misterioso. Quando acidentalmente o quebra, ela desencadeia uma série de eventos extraordinários, abrindo portais para universos paralelos. Nesse momento crucial, a menina se vê imersa em um tempo de mudança, onde a criação de um novo mundo se torna não só uma possibilidade, mas uma necessidade premente. O curta-metragem não só explora as fronteiras da realidade, mas também ecoa os desafios e questionamentos do mundo contemporâneo.

Amarela

Amarela, curta-metragem dirigido por André Hayato Saito, será exibido na mostra competitiva de curtas no Festival de Cannes 2024.

A trama se passa no dia da final da Copa do Mundo entre Brasil e França, quando Erika Oguihara, uma adolescente nipo-brasileira que rejeita as tradições familiares, vivencia uma violência que parece invisível e mergulha em um doloroso mar de emoções.

A Queda do Céu

O documentário A Queda do Céu, dirigido por Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, será exibido na mostra Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2024.

A trama acompanha o importante ritual fúnebre, Reahu, que mobiliza a comunidade de Watorikɨ num esforço coletivo para segurar o céu, a partir do poderoso testemunho do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa. O documentário fala sobre a profunda conexão dos povos indígenas com a natureza e sua luta constante contra o desmatamento.

Bye Bye Brasil

Um restauração de Bye Bye Brasil (1970), dirigido por Carlos Diegues, será exibida na mostra Cannes Classics do Festival de Cannes 2024.

Em Bye Bye Brasil, Salomé (Betty Faria), Lorde Cigano (José Wilker) e Andorinha são três artistas ambulantes que cruzam o país juntamente com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população brasileira e que ainda não tem acesso à televisão. A eles se juntam o sanfoneiro Ciço (Fábio Jr.) e sua esposa, Dasdô (Zaira Zambelli), e a Caravana cruza a Amazônia até chegar a Brasília.

Fonte: Adoro Cinema

TERROR E MISTÉRIO TOMAM CONTA DO TRAILER DE A SEMENTE DO MAL

TERROR E MISTÉRIO TOMAM CONTA DO TRAILER DE A SEMENTE DO MAL

Protagonizado por Brigette Lundy-Paine, o terror acompanha um homem na busca por sua família biológica e chega aos cinemas em 13 de junho.

Escrito e dirigido pelo diretor luso-americano, Gabriel Abrantes, o terror A Semente do Mal tem como protagonista Edward (Carloto Cotta), um rapaz que desconhece sua família biológica até que um teste de DNA mostra quem eles são. Em uma jornada em busca de suas raízes, ele se depara com um terrível segredo do passado de sua família. Com distribuição da Imagem Filmes, o longa chega aos cinemas em 13 de junho.

O diretor já percorreu os festivais mais importantes do mundo ao longo de sua carreira. Somente com 39 anos, os filmes de Abrantes já foram exibidos e premiados em festivais como Quinzena dos Realizadores e Semana da Crítica – Cannes, Berlinale, Locarno, Bienal de Veneza, e no Festival de Toronto. Na trama, o diretor evidencia influências de obras como “Suspiria” e “Prelúdio Para Matar”, ambos de Dario Argento. Além disso, ele também aponta uma marcante influência da famosa produtora americana de filmes de terror, Blumhouse, especialmente por sua abordagem criativa.

Assista ao trailer legendado

“Tirei muito das regras da Blumhouse (poucos personagens, sem extras, um local, uma casa) e então adicionei mais algumas regras. Eu sabia que queria que o filme tivesse uma fotografia fluida e elegante, e que o contraste do acampamento e a estranheza de algumas das artes direção e caracterizações combinasse com uma estética de prestígio”.

Com fotografia assinada por Vasco Viana, Abrantes conta que buscou o equilíbrio entre o camp e o cinema de prestígio. “Um dos meus filmes favoritos é Veludo Azul, com a mistura de horror, violência e choque com um visual lúdico, surreal e camp absurdo sempre tocou em mim, e esse equilíbrio cria esse surrealismo pop delirante, que ao mesmo tempo nos faz sentir repulsa, alegria, adrenalina, embriaguez, humor. Acho que Psicopata Americano também atinge um equilíbrio evocativo semelhante.”

No elenco, A Semente do Mal traz Brigette Lundy-Paine (Bill & Ted: Encare a Música), Carloto Cotta (Diamantino), Anabela Moreira (Viver Mal), Alba Batista (Sra Harris vai a Paris) e Rita Blanco (A Gaiola Dourada).

A Semente do Mal estreia em 13 de junho e conta com distribuição da Imagem Filmes.

Sinopse
Ao lado de sua namorada (Brigette Lundy-Paine), Edward (Carloto Cotta) decide desvendar os segredos a respeito de sua família biológica, com quem nunca teve contato. No entanto, o que parecia ser uma jornada de descobertas pelo Norte de Portugal rapidamente se transforma em um pesadelo indescritível. Edward logo percebe que os laços que o unem a sua família estão mergulhados em um segredo macabro, capaz de atormentar até mesmo os mais corajosos.

Elenco:
Brigette Lundy-Paine;
Carloto Cotta;
Anabela Moreira;
Alba Baptista;
Rita Blanco;
Nuno Nolasco

Ficha Técnica:
Direção:
 Gabriel Abrantes
Roteiro: Gabriel Abrantes
Produção: Gabriel Abrantes, Margarida Lucas
Direção de Fotografia: Vasco Viana
Desenho de Produção: Paula Szabo
Trilha Sonora: Gabriel Abrantes
Montagem: Margarida Lucas
Gênero: Terror
País: Portugal
Ano: 2023
Duração: 91 min

A Menina e o Pote será exibido em Cannes e ganha trailer

A Menina e o Pote será exibido em Cannes e ganha trailer

CURTA METRAGEM “A MENINA E O POTE”, QUE SERÁ EXIBIDO EM CANNES, GANHA TRAILER OFICIAL

Dirigido por Valentina Homem, o curta-metragem de animação fará sua estreia mundial na 77ª edição do Festival de Cannes

Hoje começa o Festival de Cannes.

Com direção e produção de Valentina Homem, A MENINA E O POTE ganha trailer oficial. O curta-metragemterá sua estreia mundial no Festival de Cannes. O curta em animação será exibido na mostra competitiva da Semana da Crítica, e terá sua primeira sessão no dia 21 de maio, às 14h15 e às 20h (horário local), no Cinéma Miramar (35 rue Pasteur).

Confira o trailer:

O curta parte de um conto escrito pela própria cineasta em 2012, um parábola que nasceu de uma tentativa catártica de traduzir experiências do início da vida adulta. “Alguns dos símbolos que organizam a narrativa são metáforas de episódios bastante íntimos: o pote, o seu rompimento, o vazio que o preenchia, a perda de contornos, a busca por uma tampa e a integração final com o vazio dentro do pote. Anos depois, eu estava investigando a cosmogonia ameríndia e fazendo experiências com Plantas Sagradas Amazônicas, e percebi como a trajetória da Menina espelhava, de alguma forma, a de uma iniciação xamânica. Quando começamos a fazer o filme, decidi imbuir a história com símbolos que enraizassem a menina na cultura ameríndia.”

Para transformar isso em filme, Valentina contou com a consultoria da antropóloga indígena Francy Baniwa, e o roteiro, além delas duas, teve a colaboração, também, de Nara Normande, Tati Bond e Eva Randolph. 

A história foi construída com referências à cosmologia Baniwa e também algumas influências da mitologia Yanomami, conforme descrito no livro seminal de Davi Kopenawa Yanonmi, A Queda do Céu. A realização do filme foi colaborativa durante todo o processo. Nara Normande foi a diretora de animação e Eva Randolph editou o filme. Tati Bond foi responsável pela direção artística e foi a única animadora do filme, assumindo a função de codiretora de Valentina.

O filme utiliza a técnica de pintura sobre vidro, que reflete a jornada da Menina, que está em constante transformação, materializada na fluidez, fusão e perda de contornos da animação. A escolha da técnica se deu, principalmente, pela possibilidade de trabalhar com traços, que são explorados em um crescendo: nos dois primeiros atos são dadas pistas sobre o que predominará no terceiro ato – uma metamorfose permanente que conecta tudo em um único todo.

A Menina fala Nheengatu, ou Língua Geral, que se desenvolveu a partir de uma língua indígena de influência europeia no século XVI, e se tornou então a língua mais falada em território brasileiro. Posteriormente foi proibida, mas continuou sendo a língua principal de alguns grupos indígenas da região do Alto Rio Negro. A Menina fala Nheengatu porque é a língua materna de Francy Baniwa e também pelas conexões que Valentina estabeleceu com a comunidade da antropóloga. Por conta da parceria no filme, Francy e Valentina se tornaram colaboradoras em um projeto na aldeia natal da antropóloga, Assunção do Içana: AMARONAI – dignidade menstrual e geração de renda para mulheres indígenas, que está profundamente ligado simbólica e politicamente ao filme.

A MENINA E O POTE nasce na distopia em presente contínuo em que vivemos: o fim do mundo é agora, não num futuro distante. A floresta amazônica está perigosamente perto do ponto sem volta, só perceberemos isso quando não houver mais nada para ver? 

O filme é fruto do nosso sonho coletivo: sonhar com a floresta, ser floresta – resgatar memórias ancestrais, que conservam também o que está por vir. As mitologias ameríndias, ao contrário do pensamento ocidental, não concebem um mundo sem nós, por isso penso no nosso tempo como uma era pré-cosmogónica, mas é urgente reflorestar os nossos imaginários – E espero que o filme possa ser um portal para uma futuro possível”, conclui a diretora.

A MENINA E O POTE é uma produção da Sempre Viva

Sinopse

Em um mundo distópico, uma menina quebra o seu pote, objeto que guarda um segredo em seu interior.  A quebra do pote abre portais para universos paralelos e a menina adentra um tempo de transformação em que a criação de um novo mundo é finalmente possível.

Ficha Técnica
Direção & Produção: 
Valentina Homem
Roteiro: Valentina Homem, Francy Baniwa, Nara Normande, Tati Bond e Eva Randolph. 
Elenco: Francy Baniwa
Gênero: drama
País: Brasil
Ano: 2024
Duração: 12 min.

Sobre a Valentina Homem 

Valentina é mestra em Cinema e Artes da Mídia pela Temple University (EUA), onde também atuou como professora assistente e adjunta, ministrando cursos práticos e teóricos (2012-2016). Sua pesquisa de mestrado a respeito da performatividade no fazer documental foi orientada por Tim Corrigan, autor de Essay Film. Valentina realiza documentários como roteirista, diretora e produtora desde 2002. Ao longo dos anos, seus trabalhos passaram a se desenvolver na intercessão entre documentário, artes visuais e performance e mais recentemente tem se dedicado também a projetos de ficção. Seus curtas documentais e experimentais foram exibidos em dezenas de festivais nacionais e internacionais (Semana da Crítica, Annecy, Quinzena dos Realizadores – Cannes, Havana, Ann Arbor Film Festival, Cartagena, Vila do Conde, Brasília, Festival dei popoli etc) e seus roteiros têm participado de mercados e laboratórios (DocMontevideo, Brasil Cinemundi, MiradasDoc). Valentina foi artista residente da Fundação Sacatar (Brasil) em 2019 e da Millay Colony (Estados Unidos) em 2016, mesmo ano em que recebeu a bolsa do Flaherty Seminar. Desde 2020 começou a atuar como consultora de projetos e facilitadora de processos criativos e, em 2021, teve dois ensaios publicados em revistas (Nerva e Bacanal).

Sobre a Sempre Viva

Sempre Viva é uma pequena produtora familiar que atua nas áreas de cinema, TV, literatura, jornalismo e artes visuais. Atualmente em pós-produção Sempre Viva tem O Dia Anterior, longa narrativo escrito e dirigido por Valentina Homem. A empresa está em pré-produção de Under The Baobab Tree, longa-metragem documental coproduzido pela Bubbles Projects, também escrito e dirigido por Valentina. Sempre Viva está desenvolvendo a Série Na Caatinga a Vida Pulsa e o longa-metragem CAVALO. A empresa produziu os curtas Nem Spring Nor Estuary (Ann Arbor Film Festival, 2019), Abigail (Quinzaine des Réalisateurs, 2016) e Brócolis (CinePE, 2015), todos dirigidos por Valentina Homem. Em 2016, Sempre Viva produziu Rede Patativa, programa de TV de 26 episódios veiculado em diversos canais públicos de TV.

Sinny Assessoria e Comunicação

Sinny Assessoria e Comunicação, paula@sinnyassessoria.com, São Paulo, SP, Brasil

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Fale-me de Petrópolis acontece no dia 16 de maio

Fale-me de Petrópolis acontece no dia 16 de maio

No mês de maio, o “Fale-me de Petrópolis” acontecerá no dia 16, próxima quinta-feira e receberá as professoras e pesquisadoras Jaqueline Vieira de Aguiar e Patrícia Regina Cavaleiro Pereira, organizadoras do livro “Estudos Epistolares Oitocentistas: Perspectivas Brasileiras”, publicado em 2023, pela editora Diálogos.  

O evento incorpora o contexto da Semana Nacional de Museus (SNM), cujo tema proposto pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), é: “Museus: Educação e Pesquisa”.

Na ocasião, as convidadas apresentarão a palestra Museus e Pesquisa: reflexões a partir do acervo do Museu Imperial – uma conversa com as organizadoras do livro “Estudos Epistolares Oitocentistas: Perspectivas Brasileiras”, visando divulgar o livro e compartilhar a experiência de pesquisas realizadas em museus, particularmente, no Museu Imperial.

A obra, que reúne textos cujas fontes pertencem ao acervo do Museu Imperial, é um livro digital, e o e-book pode ser baixado gratuitamente, no site da editora (https://www.editoralupa.com.br/livros/dialogos/estudos-epistolares-oitocentistas-perspectivas-brasileiras) 

O encontro é aberto ao público e acontecerá na Biblioteca do Museu Imperial às 14h30.  

Sobre o Fale-me de Petrópolis: 

O “Fale-me de Petrópolis” é desenvolvido, desde 2016, na Biblioteca do Museu Imperial, mensalmente, entre março e novembro. Tem como objetivo tratar de questões relacionadas à memória e à história de Petrópolis, permitindo a interação entre o público e o/a palestrante convidado (a). Prestes a completar a 50ª edição, o projeto, criado pela historiadora Claudia Maria de Souza Costa, e, atualmente, sob a organização da Área de Pesquisa, tem contribuído para a divulgação do acervo do Museu Imperial e, particularmente, para a democratização e a popularização do conhecimento.