Poltrona Cabine: Clube Zero/Cesar Augusto Mota

Poltrona Cabine: Clube Zero/Cesar Augusto Mota

Você certamente já ouviu a expressão popular “Você é o que você come”, não é verdade? Educação alimentar é um assunto atemporal e que nunca se esgota, ainda mais nos dias atuais, quando nos deparamos com pessoas que sofrem de distúrbios alimentares e precisam de acompanhamento especial. A diretora austríaca Jessica Hausner nos traz ‘Clube Zero’ (Club Zero), um longa-metragem com importante debate, além de uma história intrigante e com grande arco.  

Ciente de que seus alunos precisam melhorar a qualidade de vida e ter uma alimentação saudável, a diretoria de uma escola de elite do Reino Unido contrata a senhorita Novak (Mia Wasikowska), especialista em nutrição. Ela introduz um programa de dieta inovador, o “Alimentação Consciente”, que parece atraente inicialmente. Mas, com o passar do tempo e na medida em que os cinco alunos, Ben; Fred; Ragna; Elsa e Helen, progridem de nível, suas vidas vão tomando um rumo bastante perigoso, quase irreversível, deixando seus pais atônitos e quase sem saída.

Os alunos são apresentados como incompreendidos e negligenciados pelos pais, e veem no grupo, que mais tarde vem a se tornar o ‘Clube Zero’, uma chance de pertencimento. Assuntos como preservação do meio ambiente, excesso de consumismo, eliminação de toxinas do corpo e até mesmo autofagia são abordadas de forma séria, e algumas metáforas são empregadas durante a história para dar uma sensação de leveza. Mas o que se vê é um autêntico show de horrores, no qual até os pais dos alunos são afetados. A proposta de uma dieta consciente é válida, e é possível comprovar nessa obra que tudo o que é feito em excesso pode ser prejudicial.

A intenção de Hausner, ao escrever e dirigir essa história, é não só de ligar o sinal de alerta para o que cada um come, mas também o de mostrar os riscos de manipulação que o ser humano corre, e que a força de vontade para se atingir um objetivo, a depender da situação, pode não ser demovida a tempo. A questão da vontade e da fé também entram em cena e ganham espaço na trama, mas é preciso cuidado para o que ouvimos e devemos ter cuidado no que acreditamos.

A atuação de Wasikowska é brilhante, entrega tudo o que é esperado de alguém completamente cegado por suas crenças e sem perceber os riscos que pode trazer aos outros. O elenco secundário também se destaca, com atenção especial para Luke Barker, intérprete de Fred, aluno apaixonado pela dança e que tem um dos destinos mais cruéis dentre os integrantes do Clube Zero.

Um filme polêmico, didático e necessário. ‘Clube Zero’ toca em assuntos pertinentes e vem para nos mostrar o quão pode ser viável ou não o estilo de vida de cada um. Uma experiência que todos precisam ter, vale conferir.

Cotação: 5/5 poltronas.

Por: Cesar Augusto Mota

Filme brasileiro sobre São Jorge em exibição nos cinemas

Filme brasileiro sobre São Jorge em exibição nos cinemas

Em sua imagem, o santo é representado muitas vezes com sua armadura romana, montado no cavalo e, com uma lança, atingindo um dragão.

Cena do filme “Jorge da Capadócia” | Divulgação

O filme brasileiro “Jorge da Capadócia”, que conta a história de são Jorge, estreia dia 18 de abril nos cinemas. A data foi escolhida pela proximidade com o dia em que a Igreja celebra o santo mártir, que tem grande devoção no Brasil.

Segundo a Legenda Áurea, do beato Jacopo da Varazze, são Jorge viveu nos primeiros séculos da cristandade. Nasceu em Capadócia, atual Turquia, então parte do Império Romano.

Ele ingressou no exército. Mas, nessa época, o imperador Diocleciano mandou todos adorarem ídolos ou deuses falsos, o que Jorge se negou a fazer. Por isso, foi martirizado.

Sua devoção se espalhou pelo mundo. São Jorge é o padroeiro da Inglaterra, dos escoteiros, protetor dos soldados, agricultores, arqueiros, ferreiros, prisioneiros. No Brasil, é conhecido por ser padroeiro do estado do Rio de Janeiro e do time de futebol Corinthians.

O filme “Jorge da Capadócia” é produzido e protagonizado por Alexandre Machafer. Tem roteiro de Matheus Souza, será distribuído pela Paris Filmes, com produção da Fundação Cesgranrio e produção associada de Machafer Films, NFilmes e Ziya Dasdeler.

A história se passa durante os anos do regime do Imperador Diocleciano, quando ele inicia sua última grande perseguição aos cristãos. Promovido a capitão do exército, Jorge agora se vê diante de seu maior desafio: ser fiel à sua fé e a suas convicções ou sucumbir às ordens cruéis do imperador. O guerreiro faz de tudo para proteger a sua nação e sua família, o que se mostra muito difícil em meio à violência e injustiça do governo. Jorge vai precisar conciliar todos esses desafios, lutando incessantemente pela justiça do povo e se tornando uma figura importantíssima para o imaginário popular.

“A gente vê essa imagem [de são Jorge], todos têm uma devoção e é uma loucura, mas qual é a história desse cara?”, disse Alexandre Machafer à ACI Digital. “O filme vem para esclarecer e fortalecer um pouco a história desse cara e fazer também com que as pessoas se divirtam, fiquem emocionadas. Então, é um trabalho completo”, disse.

Machafer contou que ele próprio tem uma “relação forte” e de proximidade com são Jorge, “uma devoção que vem lá de trás, desde criança”, herdada de sua mãe e sua avó.

Para o filme, disse, quis focar na figura humana de Jorge. “Eu quis focar num homem que sofre, que sangra, que tem suas adversidades, seus conflitos, perde a fé, retoma a fé, como a gente. Isso que me motivou também”, acrescentou.

Para isso, a produção contou com um trabalho de pesquisa. “A gente trabalhou com vários pesquisadores, utilizamos vários autores, livros que tivemos que pesquisar, a gente discutia diariamente esse processo”. “Então, os historiadores nos deixaram muito a vontade ao dizer o que poderíamos fazer”, disse.

“Quando o dragão começa a aparecer é quando o Diocleciano decreta a última perseguição aos cristãos”, contou, ressaltando que terá “todo um simbolismo” | Divulgação

Legenda Áurea conta que, certa vez, Jorge foi para Silena, cidade da província da Líbia. Próximo à cidade havia um grande lago, onde vivia “um pestífero e enorme dragão, que muitas vezes afugentou o povo armado que tentara atacá-lo”. Para acalmá-lo e evitar que ele se aproximasse da cidade, os moradores lhe davam diariamente dois carneiros. Quando os carneiros começaram a ficar escassos, foram substituídos por vítimas humanas escolhidas por sorteio.

Chegou então a vez da filha do rei ser dada ao dragão. Quando ela se aproximava do bicho, Jorge passou pela região e atacou o dragão para salvá-la. Ele recomendou que a filha do rei coloca-se seu cinto no pescoço do dragão. Assim ela fez e o dragão a seguiu manso.

Quando chegaram à cidade, o povo ficou assustado. Mas, Jorge disse: “Nada temam, o Senhor me enviou para que eu os libertasse das desgraças causadas por esse dragão. Creiam em Cristo e recebam o batismo, que eu matarei o dragão”.

Segundo a Legenda Áurea, nesse dia, 20 mil homens foram batizados, sem contar mulheres e crianças.

Em sua imagem, o santo é representado muitas vezes com sua armadura romana, montado no cavalo e, com uma lança, atingindo um dragão.

Machafer contou que o dragão também estará em “Jorge da Capadócia”, mas de uma maneira diferente. “O dragão, acredito que ele está muito dentro da gente, da nossa cabeça, do que a gente sente. Acredito que a primeira batalha é com a gente mesmo. Então, a gente trouxe isso para o filme, através desse simbolismo”, disse.

Segundo ele, a produção “não tinha condições financeiras” de “colocar o dragão como um personagem” no filme. “Mas, a gente trouxe nessas batalhas do Jorge com ele mesmo. Óbvio que quando o dragão começa a aparecer é quando o Diocleciano decreta a última perseguição aos cristãos”, contou, ressaltando que terá “todo um simbolismo”.

Fonte: Portal igrejadoscapuchinhos.org.br

Marvel Studios divulga novos pôsteres e trailer de Deadpool & Wolverine

Marvel Studios divulga novos pôsteres e trailer de Deadpool & Wolverine

São Paulo, 22 de abril de 2024 – A Marvel Studios acaba de lançar novo trailer e dois pôsteres inéditos do aguardado filme Deadpool & Wolverine que chega aos cinemas em 25 de julho.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ZtoEXyNUXUI

Dirigido por Shawn LevyDeadpool & Wolverine é estrelado por Ryan ReynoldsHugh JackmanEmma CorrinMorena BaccarinRob DelaneyLeslie UggamsKaran Soni, e Matthew Macfadyen.

Kevin FeigeRyan ReynoldsShawn Levy e Lauren Shuler Donner assinam a produção com Louis D’EspositoWendy JacobsonMary McLaglenJosh McLaglenRhett ReesePaul WernickGeorge Dewey e Simon Kinberg como produtores executivos. Deadpool & Wolverine tem roteiro de Ryan ReynoldsRhett Reese, Paul WernickZeb Wells Shawn Levy

Deadpool & Wolverine estreia em 25 de julho exclusivamente nos cinemas.

Sobre Marvel Studios

Marvel Studios, uma divisão da Marvel Entertainment, produz filmes baseados no império de quadrinhos mais emblemático do mundo. Com uma biblioteca de mais de 8 mil personagens, Marvel Studios cria franquias de filmes de sucesso que, até o momento, incluem Homem de Ferro, O Incrível Hulk, Thor, Capitão América: O Primeiro Vingador, Os Vingadores, Homem de Fero 3, Thor: O Mundo Sombrio, Capitão América: O Soldado Invernal, Guardiões da Galáxia, Vingadores: Era de Ultron, Homem-Formiga, Capitão América: Guerra Civil, Doutor Estranho, Guardiões da Galáxia Vol. 2, Spider-Man: Homecoming, Thor: Ragnarok, Pantera Negra, Vingadores – Guerra Infinita e Homem-Formiga e A Vespa. Marvel Entertainment é uma subsidiária integral da The Walt Disney Company.

Documentário Protetores do Planeta Terra estreia hoje, dia 22 de abril, na Prime Vídeo e na Apple TV

Documentário Protetores do Planeta Terra estreia hoje, dia 22 de abril, na Prime Vídeo e na Apple TV

EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA TERRA (22/04), O DOCUMENTÁRIO PROTETORES DO PLANETA TERRAABORDA A NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OS RUMOS AMBIENTAIS DO PLANETA

Filme dirigido pela artista francesa Anne de Carbuccia acompanha o trabalho de jovens que estão transformando o planeta para tentar salvá-lo. Obra já está disponível no Amazon Prime Video e no Apple TV+

Assista no Amazon Prime Video

Como uma das mais importantes artistas ambientais da atualidade, a francesa Anne de Carbuccia tem retratado artisticamente e documentado, durante a última década, as ameaças ao planeta causadas pelo homem, incluindo secas, oceanos de plástico, espécies extintas e culturas ameaçadas. Seu longa PROTETORES DO PLANETA TERRA já está disponível no streaming e traz reflexões necessárias para o dia de hoje, 22/04, Dia Internacional da Terra.

A data, que teve início em 1970 nos Estados Unidos com um fórum ambiental com 20 milhões de pessoas reunidas pra protestar contra a poluição, foi fundamental para a aprovação de leis ambientais pioneiras sobre emissão de gases nocivos e proteção de espécies ameaçadas. O dia 22 de abril foi então adotado pela ONU em 2009 como data dedicada a promover em todo o mundo a consciência ambiental e o desenvolvimento sustentável. Em 2024, no entanto, a comemoração chega sob alertas de um prazo para a redução do aquecimento global e do desmatamento. Nesse sentido, o documentário de Anne aborda a necessidade de mudança frente aos danos causados pelo consumo excessivo de recursos naturais, reflexo das atividades humanas no meio ambiente.

A diretora explica que, ao longo da infância, ela foi muito inspirada pelo trabalho do pai, que era editor francês do grande documentarista e oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau. “Boa parte da minha infância eu passei vivendo ao ritmo das expedições e descobertas da equipe de Cousteau. Na época, quase tudo o que eles faziam era ‘pela primeira vez’. Suas filmagens e diários de bordo chegavam regularmente até nós, era como uma câmera de maravilhas de novas descobertas quase em tempo real! Cousteau era bastante poético e um homem da marinha cultivado, e ao lado dele sempre estavam o filósofo Ferdinand Lallemand e alguns sonhadores que faziam parte de sua equipe. Quando era pequena, passava horas ouvindo-os discutir suas expedições. Então, combinar o amor e a paixão pelo mundo natural com poesia, filosofia, antropologia e produção cinematográfica veio naturalmente para mim”.

Mais tarde, quando a artista começou a testemunhar a crescente destruição da biosfera, sentiu que precisava se expressar através da arte, da poesia e da produção cinematográfica. Viajando pelo mundo enquanto produzia seu trabalho artístico, Anne encontrou diversos jovens que trabalham para salvar o planeta tendo esse compromisso inabalável como um dos seus objetivos. São esses jovens que a artista chama de Protetores do Planeta. O longa retrata de forma poética o árduo trabalho dessa juventude que luta por um mundo melhor.

Comecei a filmar porque muitas pessoas não acreditavam realmente que eu estava indo fisicamente a esses lugares para criar minhas instalações. Aos poucos, a realização do filme documental tornou-se uma narrativa, uma história. Comecei escrevendo e dirigindo alguns curtas-metragens e tive uma noção do extraordinário alcance do filme, de quanta consciência você pode criar com o cinema. É um dos instrumentos mais poderosos para a mudança. Então é claro que o próximo passo foi um longa-metragem!”, conta.

Por meio de uma viagem cinematográfica emocionante, PROTETORES DO PLANETA TERRA atravessa os continentes para encontrar estes agentes de mudança que dedicam suas vidas ao nosso planeta. Conhecemos Lili no Yucatán, Tashi no Mustang, Dasha na Sibéria, Mariasole na Itália, Alexandria em Nova York e Jared na Amazônia peruana. São jovens que estão combatendo as secas, protegendo recifes, ajudando refugiados climáticos e defendendo a Amazônia; e todos eles estão contribuindo para criar um novo sistema. Eles formam um coletivo de empoderamento cidadão e suas vozes se tornam uma voz no filme.

Anne conta que o conceito de Protetores do Planeta Terra surgiu aos poucos ao longo do tempo. “Comecei a visitar cada vez mais lugares remotos que são quase impossíveis de chegar sem um morador local ou um guia: é preciso ser convidado ou ter bons contatos por lá. Eu conhecia pessoas nas minhas exposições ou alguém via a arte e depois me convidava para ir ao seu país. Foi assim que criei esta rede única de amigos e aliados.”

Ela explica que quanto mais viajava, mais encontrava essas pessoas notáveis fazendo coisas desafiadoras e inovadoras em ambientes muitas vezes extremos. “Sem eles eu nunca teria criado minha arte naquelas terras distantes. Por meio destas experiências, um padrão começou a tomar forma: a vida destes jovens que amavam a sua região e cultura e agiam para protegê-las. Suas histórias tornaram-se maiores do que a única narrativa da arte. Eles também foram um exemplo tão positivo para mim que decidi que também poderiam ser para outros.

A produção do filme é da fundação One Planet One Future e a obra já está disponível no Amazon Prime Video e no Apple TV.

Além dos Protetores da Terra, o longa também traz conversas entre Anne e a cientista e oceanógrafa Julie Pullen. A diretora confessa que, para transformar o planeta, a ciência é fundamental para a compreensão e também para encontrar soluções e maneiras de agir.

Conheci Julie em uma de minhas exposições em Nova York, e ela me disse que se identificava com a arte. Ela sentiu que eu estava representando artisticamente como ela se sentia por dentro. Esse foi outro momento de evolução para mim. Testemunhar em primeira mão como muitos de nós tínhamos a mesma narrativa, mas apenas a expressamos de maneiras diferentes, e que pudéssemos ter um diálogo em todos os campos. A partir de então, continuamos nossas conversas porque havia muita experiência que podíamos compartilhar e podíamos ajudar uns aos outros a crescer. O material que se vê no filme faz parte dessas conversas.”

A diretora tem também uma forte ligação com o Brasil. Em 2013, ao lado de outros artistas, Anne foi a uma expedição ao Mato Grosso, para ajudar a encontrar novas ideias para proteger o planeta. Além disso, passou várias semanas com a tribo Waujá e, em colaboração com eles, criou as instalações TimeShrine. Depois dessas experiências, expandiu o foco de sua arte no sentido de conscientizar o mundo sobre a importância de proteger as florestas primárias.

Como cineasta, Anne também contribuiu, a partir desses projetos, com o curta Refugia para o filme coletivo Interactions, produzido pela Art For The World, que também inclui obras de Takuma Kuikuro e Oskar Metsavaht. O filme foi apresentado no Festival de Roma de 2022, onde também aconteceu um encontro entre os cineastas que debateram sobre suas missões e mensagens em comum.  O curta foi lançado no Brasil em março de 2023 como parte do projeto ‘Interactions – When Cinema looks To Nature’ disponível atualmente na plataforma do SESC: https://sesctv.org.br/programas-e-series/interactions/.

PROTETORES DO PLANETA TERRA é produzido pela fundação One Planet One Future.

Sinopse
Em lugares remotos ameaçados pelas alterações climáticas, a perda ambiental também se transforma em perda cultural. Os Protetores da Terra são jovens que não desistem; eles se adaptam e escolhem proteger a Terra. Eles ficam e lutam pelo nosso planeta com criatividade, inovação e tecnologia. A beleza e a arte são ferramentas poderosas para convencer todos nós a nos tornarmos Protetores do Planeta.

A Estrela Cadente chega aos cinemas em 16 de maio

A Estrela Cadente chega aos cinemas em 16 de maio

EXIBIDO EM LOCARNO, A ESTRELA CADENTE CHEGA AOS CINEMAS BRASILEIROS EM 16 DE MAIO


Dirigido por Fiona Gordon e Dominique Abel, o longa distribuído pela Pandora Filmes combina comédia e filme noir

Parceiros na vida e na arte, Fiona Gordon e Dominique Abel trabalham juntos desde 1980 com teatro físico. No cinema já dirigiram vários curtas e longas como o sucesso ‘Perdidos em Paris’ e agora lançam A ESTRELA CADENTE, que chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de maio, com distribuição da Pandora Filmes. 

Exibido no Festival de Locarno e ganhador do Prêmio do Júri no Beaujolais Meetings of French-speaking Cinema, o longa tem como protagonista Boris, interpretado pelo próprio Abel, um homem que, no passado, foi um ativista, mas, agora, vive uma vida mais tranquila, como barman num bar underground, onde espera ter deixado o passado para trás. 

Porém, um homem (Bruno Romy), vítima de um atentado, o reconhece e busca vingança. Então, Boris e sua mulher Kayoko (Ito) encontram por acaso, um duplo do barman (também interpretado por Abel), e veem nele a chance de salvar a vida de Boris, porém não esperavam que Fiona (Gordon), a ex-mulher de Dom, entrasse em cena para saber o que aconteceu com o marido. 

Escrito e dirigido pela dupla de diretores, A ESTRELA CADENTE é uma comédia de poucos diálogos e muitos estranhamentos que lembra o estilo peculiar de Aki Kaurismaki. Mas os diretores têm seu estilo próprio.

Segundo eles, o longa se passa em um mundo de turbulência social: o de hoje. “Cada vez que abrimos a porta podemos ouvir um apelo: um mundo sem consciência está destruindo o mundo.”

Abel e Gordon apontam que seus filmes costumam ser classificados como “burlesco poético”. “Ao cruzar a estrada da comédia física para o filme noir, nós não abandonamos nosso desejo de criar humor. Nós exploramos uma paleta mais ácida. Pessimismo, niilismo e melancolia irrigam A ESTRELA CADENTE, mas nossos personagens são moralmente ineptos e enchem o filme noir com cores vibrantes”. 

Em A ESTRELA CADENTE, Abel e Gordon trazem sua sensibilidade cômica para o que poderia ser vagamente descrito como uma história de detetive, contada em um estilo de filme noir pontuado por flashes de cores: um vestido vermelho, um pequeno carro verde, uma scooter amarela brilhante. […] Cada cena é meticulosamente composta e coreografada, proporcionando momentos memoráveis”, escreve Peter Debruge em sua crítica à Variety. 

A ESTRELA CADENTE será lançado no Brasil no dia 16 de maio pela Pandora Filmes.

Sinopse
Boris, ex-ativista, vive no subsolo como barman no A Estrela Cadente. Seu passado culpado ressurge quando uma vítima o encontra e quer vingança. O surgimento de um duplo, um sujeito chamado Dom, que vive deprimido e solitário, fornece um plano de fuga perfeito a Boris, sua engenhosa esposa Kayoko e seu fiel amigo Tim. Mas eles não contavam com o surgimento da ex-mulher de Dom, uma detetive desconfiada que vai em busca do paradeiro de Dom.