De Marcos Pimentel, AMANHÃ estreia nos cinemas nesta quinta

De Marcos Pimentel, AMANHÃ estreia nos cinemas nesta quinta

Após trajetória por festivais, documentário recebe lançamento pela Descoloniza Filmes

Trailer: https://youtu.be/ci71pLrfUKo

Exibido em competição no É Tudo Verdade e premiado no 27º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul (Melhor Longa Júri Popular), AMANHÃ, de Marcos Pimentel, investiga a realidade social do Brasil acompanhando um grupo de crianças em 2002, e depois, quando já são adultos, em 2022. Produzido pela Tempero Filmes, o longa é distribuído pela Descoloniza Filmes e chega aos cinemas nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, nas seguintes praças: São PauloBelo HorizontePorto Alegre e Salvador. A classificação indicativa é 14 anos.

Universos sociais distantes são separados pela Barragem Santa Lúcia, em Belo Horizonte. De um lado, uma favela, do outro, um bairro de classe média. A proximidade geográfica, no entanto, é contraposta pela distância social. O filme começa em 2002, quando Pimentel filma um grupo de crianças dos dois lados da barragem, abordando suas atividades cotidianas, seus sonhos e aspirações para o futuro. Duas décadas depois, ele volta, e reencontra os irmãos Julia e Christian. Assim como eles, o país não é o mesmo.

Pimentel conta que, ao se mudar para Belo Horizonte, em 2000, se espantou com a região da Barragem, com a discrepância que havia de cada lado. Uma das coisas que mais o impressionou é que as pessoas da classe média não iam para o outro lado, e vice-versa. Isso lhe pareceu uma espécie de apartheid em plena virada do milênio.

Então, resolvi pegar crianças de cada lado, provocar o encontro delas na barragem e levar uma para passar um fim de semana na casa da outra e vice-versa. Como criança não têm preconceitos, surgiram encontros maravilhosos entre pessoas que moravam tão perto, mas, ao mesmo tempo, eram tão distantes. Era a vontade de unir duas pontas de uma sociedade partida, eliminando distâncias entre quem vive lado a lado em partes muito diferentes de uma mesma cidade, fingindo que não tem vizinhos tão diferentes logo em frente às suas casas”, conta o diretor.

Depois das filmagens iniciais, o diretor sempre pensava como poderiam estar aquelas crianças, mas foi só com o governo de Bolsonaro, que ele resolveu voltar ao local, procurá-las, e retomar o documentário. “O Brasil mudou radicalmente nos últimos anos. Entre 2002 e 2022, o país foi virado do avesso e a sociedade brasileira reflete cada uma destas mudanças. Os trágicos 4 anos do governo Bolsonaro me deixaram com a certeza de que havia chegado o momento certo para voltar. Havia ali um ponto de mudança capaz de dialogar perfeitamente com o efeito do tempo sobre as crianças filmadas em 2002.”

Pimentel aponta que a divisão no país sempre existiu, mas com a eleição de Bolsonaro, tudo ficou bem mais escancarado que antes, fazendo com que países completamente diferentes coexistissem em uma mesma cidade, em uma mesma sociedade. E AMANHàconvida o espectador a refletir sobre o conturbado momento que o país experimenta, apontando que isso é um reflexo dos abismos sociais que sempre existiram dentro de nossas fronteiras e dentro de nossas cidades.

O cineasta evidencia que não foram apenas o país e as crianças entrevistadas que se transformaram, ele mesmo, como documentarista, construiu uma carreira nesse tempo. “Em 2002, eu dava meus primeiros passos no universo do cinema documentário. Ao longo dos últimos 20 anos, me tornei um documentarista e passei a utilizar meus filmes para falar com o mundo. Tudo que quero dizer para as pessoas, coloco nos filmes que faço, que são minha forma de expressão. Não sou de me apegar a grandes certezas, acredito e aposto mais nas dúvidas, mas talvez AMANHàtenha sido o filme que mais me ensinou sobre o que é ser documentarista e todas as implicações contidas na feitura de um filme documentário, sobretudo atualmente, quando não há como deixar de falar de determinadas coisas.”

Exibido em festivais, como 17º CineBH e no 27º Forumdoc, o longa teve uma acolhida bastante positiva pela imprensa. O jornalista Carlos Alberto Mattos, especialista em documentários, escreveu que “Marcos Pimentel, com a conhecida sensibilidade demonstrada em filmes como ‘Sopro’, ‘A Parte do Mundo que Me Pertence’, ‘Os Ossos da Saudade’ e ‘Fé e Fúria’, captura os momentos de emoção das pessoas diante de suas imagens do passado e das evidências do presente. O cotejo entre os dois tempos […] produz uma impressão forte no espectador, enquanto colhe uma grande sinceridade dos personagens.”Neste último mês, em 4 de fevereiro, AMANHàrecebeu menção honrosa no 5º Pirenópolis Doc. “Por tratar de temas complexos da sociedade brasileira, respeitando de forma sensível e crítica os anseios dos personagens principais, e por, a partir de ausências, abrir caminhos para a construção de uma narrativa onde os protagonistas refletem sobre suas próprias histórias, refletindo assim, não somente uma dimensão pessoal, mas os últimos anos da história do país“, justificou o júri do festival.

Sinopse
Crianças de universos sociais completamente diferentes se cruzaram em 2002 em Belo Horizonte, na Barragem Santa Lúcia, que separa um conjunto de favelas de um bairro de classe média alta. Mesmo morando tão perto, sempre foram tão distantes. Vinte anos depois, o que aconteceu com cada uma delas? Entre 2002 e 2022, o Brasil foi virado pelo avesso. E suas vidas também. Um filme sobre os encontros e desencontros da sociedade brasileira contemporânea.

Ficha Técnica
Direção: Marcos Pimentel
Com Cristian de Miranda, Cristiana Santos, Júlia Maria
Depoimentos/Imagens de Arquivo: Cristian de Miranda, Cristiana Santos, Júlia Maria
Produção: Luana Melgaço e Vinícius Rezende Morais
Fotografia: Gabriela Matos
Montagem: Ivan Morales Jr.
Som: Vitor Coroa e Pris Campelo
Gênero: Documentário
País: Brasil
Ano: 2023
Duração: 106 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos

Sobre Marcos Pimentel
Documentarista formado pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba) e especializado em Cinema Documentário pela Filmakademie Baden-Württemberg, na Alemanha. Também é graduado, no Brasil, em Comunicação Social (UFJF) e Psicologia (CES-JF). Diretor e roteirista de documentários que ganharam 95 prêmios por festivais nacionais e internacionais e foram exibidos em mais de 700 festivais de 52 países. Desde 2009, é professor do departamento de documentários do curso regular da Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba).

Sobre a Tempero Filmes
Tempero é um espaço de criação e produção audiovisual, que reúne as obras dos realizadores Ana Valeria González, Ivan Morales Jr, Leo Ayres e Marcos Pimentel. Voando juntos ou separados, eles desenvolvem projetos com foco no cinema autoral e na produção independente, atuando em diferentes lugares, principalmente Brasil, Alemanha e México. Seus filmes foram exibidos e premiados em importantes festivais internacionais [Rotterdam, IDFA (Holanda), Veneza (Itália), Tampere (Finlândia), Cinema du Réel, Toulouse, Nantes, Lussas, Centre Georges Pompidou, Biarritz (França), Visions du Réel (Suíça), Documenta Madrid, Huesca, MECAL, L´Alternativa, CinemaJove, Granada  (Espanha), Parnu (Estônia), Doc Lisboa, Indie Lisboa, Santa Maria da Feira (Portugal), Gulf Film Festival (Dubai / Emirados Árabes), La Habana (Cuba), Chicago, Hollywood Film Festival, (EUA), Guadalajara, DOCS DF, Morelia (México), Cartagena (Colômbia), Atlantidoc (Uruguai), EDOC (Equador), DOCKANEMA (Moçambique), FIC Luanda (Angola), Norwegian Short Film Festival (Grimstad / Noruega), FIDOCS (Chile), Zagreb (Croácia), Tokyo, Sapporo, Con-can, JVC Film Festival (Japão), Pequim, SCTVF (China)] e nos mais importantes festivais brasileiros [É Tudo Verdade, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival de Gramado, Cine-PE, Cine Ceará, Mostra Internacional do Filme Etnográfico, Festival Internacional de Curtas de SP, Festival Internacional de Curtas de BH, ForumDoc, Mostra de Cinema de Tiradentes, Janela Internacional de Cinema do Recife, Indie BH, Mostra do Filme Livre, entre vários outros.

Sobre a Descoloniza Filmes:
A Descoloniza Filmes é uma distribuidora e produtora paulistana fundada por Ibirá Machado em 2017 com um propósito curatorial explícito em seu próprio nome. Lançou comercialmente seu primeiro filme em 2018, a produção argentina “Minha Amiga do Parque”, de Ana Katz. Desde então, levou aos cinemas outras 22 produções, dentre as quais “Carta Para Além dos Muros”, de André Canto, “Cavalo”, de Rafhael Barbosa e Werner Salles, “Gyuri”, de Mariana Lacerda, “Luz nos Trópicos”, de Paula Gaitán, e “Incompatível com a Vida”, de Elisa Capai. Para 2024 a distribuidora prepara o lançamento de mais 7 títulos nacionais, incluindo “Amanhã”, de Marcos Pimentel, “Toda Noite Estarei Lá”, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, e “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zampaulo.

EROS É SELECIONADO PARA O FESTIVAL DE DOCS DE COPENHAGUE

EROS É SELECIONADO PARA O FESTIVAL DE DOCS DE COPENHAGUE

Documentário investiga maior instituição de sexo do Brasil: o motel. Contado sob o dispositivo do auto-registro, obra examina a intimidade, o sexo e o amor através de 10 estadias de motel
Foto: divulgação

No documentário EROS, pessoas frequentadoras de motel foram convidadas a se filmar durante uma noite e compartilhar os seus vídeos para fazer parte do filme dirigido pela britânica-brasileira Rachel Daisy Ellis.

O longa brasileiro foi selecionado para a 21ª edição do festival internacional de documentários de Copenhague, na Dinamarca, o CPH:DOX 2024, dentro da seção NEXT:WAVE, que traz apenas catorze títulos de realizadores emergentes internacionais, uma amostra do que há de mais inovador entre documentários mundiais de cineastas em início de carreira. Sucessos como Queendom e The Last Year of Darkness estrearam no festival em 2023. EROS concorrerá ao prêmio NEXT:AWARD e ao prêmio de audiência.

O CPH:DOX é um dos festivais europeus mais prestigiosos de documentários e acontece de 13 a 24 de março de 2024.

A diretora destacou que está “muito feliz com a seleção no festival que é uma plataforma tão importante para novos realizadores de documentário e que dá visibilidade a projetos e autores que estão experimentando com linguagens e provocando novos debates em torno do documentário. Vai ajudar a garantir que EROS seja visto e debatido com mais gente.” 


EROS surgiu de uma vontade de explorar e refletir sobre o maior instituição de sexo do Brasil: o motel que “serve como um prisma das normas e práticas sexuais e emocionais e faz parte do tecido da identidade sexual do país” explica a diretora sobre o desejo de fazer um filme sobre motéis. “Queria explorar e entender melhor as relações que aconteceram entre as quatro paredes dos suítes de motel e o que poderiam revelar sobre como nos relacionamos intimamente.”  

Todas as filmagens foram realizadas com os celulares das próprias personagens que foram convidados a se filmaram durante uma estadia, numa suíte de sua escolha. “Escolhi o dispositivo do auto registro como maneira de adentrar a intimidade e explorar a auto-representação. O filme acabou sendo um mergulho nas relações íntimas, a liberdade sexual, o refúgio, a relação corpo-espaço, a auto-representação, a performance, o amor romântico e a solidão.”

O documentário, produzido por Dora Amorim da produtora Ponte em parceria com a produtora da diretora, Desvia tem distribuição no Brasil da Fistaile, de Talita Arruda e Marina Tarabay. O filme faz parte de um trabalho mais amplo autoral da diretora que explora a influência de instituições nas relações interpessoais, e também o auto-registro.

Sobre o conteúdo bastante explícito no filme, a diretora esclarece: “Fiquei surpresa e tocada com a generosidade com que as pessoas se expuseram, mas entendi que também existe uma vontade erótica, um desejo de se exibir pro mundo, mostrar seus corpos e contar pro mundo suas histórias.  A parceria e cumplicidade entre eu e todos os personagens foi um processo muito lindo e enriquecedor, não apenas para o filme mas pessoalmente.”

A diretora e o montador Matheus Farias costuraram 10 histórias de pessoas que se filmam durante uma noite em 10 suítes diferentes, de distintos lugares do Brasil. A montagem aconteceu em paralelo a pesquisa e a produção, num processo circular, e não linear, ao longo de dois anos. 

A diretora é conhecida por seu trabalho como produtora de títulos nacionais como Boi Neon, Divino Amor e Doméstica, dirigidos por Gabriel Mascaro, com quem tem uma parceira na produtora DESVIA, há 14 anos. Em 2018 dirigiu um curta documentário “Mini Miss”, seu primeiro trabalho como diretora, que estreou em True/False nos Estados Unidos e ganhou o prêmio de aquisição do Canal Brasil no festival Brasileiro É Tudo Verdade. Eros é seu primeiro longa-metragem como diretora e tem outros projetos documentários em diferentes fases de desenvolvimento e produção.
Sinopse:
O filme EROS acessa a intimidade vivenciada na maior instituição erótica do Brasil: o motel.  Pessoas frequentadoras foram convidadas a se filmar durante uma noite e compartilhar os seus vídeos para fazer parte de um filme.

Ficha Técnica

Direção e Argumento – Rachel Daisy Ellis

Produção: Dora Amorim, Rachel Daisy Ellis

Montagem – Matheus Farias, Edt

Desenho de som – Nicolau Domingues

Mixagem -Nicolau Domingues e Mauricio D´Órey

Participantes & Filmagens de –  Marlova Dornelles & Andrade, Gabriel Soares & Hagar, Joana & José dos Santos, Ale Gaúcha & amigos, Fernanda Falção & Ribersson, Camila & Heber, Barbara Drummond & Paulo Vela, Luis de Basquiat, Rachel Daisy Ellis

Assistência de direção David Moura, Everton Federico, Hellyda Cavalcante

Pesquisadores. Victoria Alves, Bruna Leite, Chico Ludemir, Chico Ludemir, Vanessa Forte,  Maria Clara Escobar, Fernanda Luá, Tainã Aynoã dos Santos Barros, Mayara Sanchez, Laura Dornelles

Kung Fu Panda 4 enfrenta nova vilã e estreia dia 21 de março

Kung Fu Panda 4 enfrenta nova vilã e estreia dia 21 de março

KUNG FU PANDA 4: PO ENFRENTA NOVA VILÃ EM TRAILERINÉDITO DIVULGADO PELA UNIVERSAL PICTURES

Repleta de aventuras, sequência chega aos cinemas em 21 março

Falta menos de um mês para o panda Po, de Kung Fu Panda 4, aterrissar novamente nas telas de cinemas. Com estreia marcada para 21 de março, a Universal Pictures divulgou nesta segunda-feira (26) um novo trailer da animação, que mostra o Dragão Guerreiro e sua nova parceira Zhen, a raposa, enfrentando A Camaleoa, nova vilã da franquia. Feiticeira, a personagem tem o poder da transfiguração e vai fazer de tudo para atrapalhar os planos da dupla.
 

Kung Fu Panda 4 tem direção de Mike Mitchell (Trolls, Shrek Para Sempre) e codireção de Stephanie Ma Stine (série She-Ra e as Princesas do Poder). Rebecca Huntley (Os Caras Malvados) assina a produção.
 

O longa estreia em 21 de março nas telonas de todo Brasil. Para mais informações, consulte os cinemas de sua cidade.

Link para o trailer no Youtube

Sobre o filme
Pela primeira vez em quase uma década, o astro da comédia Jack Black retorna ao papel de Po, o mestre de kung fu mais improvável do mundo, com um novo capítulo hilário da amada franquia de comédia de ação da DreamWorks Animation, Kung Fu Panda 4.
 

Depois de três aventuras arriscando a vida para derrotar os mais poderosos vilões com sua coragem incomparável e incríveis habilidades em artes marciais, Po, o Dragão Guerreiro (Jack Black, indicado ao Globo de Ouro) é chamado pelo destino para… Ah, dá um tempo! Bem, para ser mais exato, Po foi escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz.
 

A escolha é problemática por várias razões… óbvias. Primeiro, Po sabe tanto sobre liderança espiritual quanto sobre a dieta paleo(lítica). Além disso, ele precisa encontrar e treinar o mais rápido possível um novo Dragão Guerreiro antes de assumir sua nova imponente posição.
 

Pior ainda, recentemente, foi vista no Vale da Paz uma dama do crime, perversa e poderosa, a Camaleoa* (Viola Davis, vencedora do Oscar), um pequeno lagarto-fêmea que pode se transformar em qualquer criatura, grande ou pequena. Camaleoa está de olho – com seus olhinhos brilhantes e gananciosos – no Cajado da Sabedoria de Po, que lhe daria o poder de trazer todos os vilões-mestres já derrotados por Po de volta ao reino espiritual.
 

Então, é claro, Po vai precisar de ajuda. Ele a encontra (mais ou menos?) na rápida e astuta ladra Zhen (Awkwafina, vencedora do Globo de Ouro), uma raposa-das-estepes que tira Po do sério, mas cujas habilidades serão inestimáveis. Em sua cruzada para proteger o Vale da Paz das garras reptilianas da Camaleoa, os dois vão formar uma inusitada dupla e aprender a trabalhar em parceria. Com isso, Po vai acabar descobrindo que os heróis podem surgir dos lugares e nos momentos mais inesperados.
 

Kung Fu Panda 4 conta com o talento de voz de Dustin Hoffman, vencedor do Oscar como o mestre de Kung Fu, Shifu; James Hong (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo) como o pai adotivo de Po, Sr. Ping; Bryan Cranston, indicado ao Oscar, como o pai biológico de Po, Li; e Ian McShane, indicado ao Emmy, como Tai Lung, ex-aluno e arqui-inimigo do Mestre Shifu. O ator vencedor do Oscar, Ke Huy Quan (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo) integra o elenco no papel de Han, o líder do Covil de Ladrões, novo personagem da franquia.
 

Kung Fu Panda 4 tem direção de Mike Mitchell (Trolls, Shrek Para Sempre) e codireção de Stephanie Ma Stine (série She-Ra e as Princesas do Poder). Rebecca Huntley (Os Caras Malvados) assina a produção. Em 2008, Kung Fu Panda, o capítulo inaugural indicado ao Oscar, tornou-se o filme de animação original de maior bilheteria da DreamWorks Animation e lançou uma franquia que arrecadou mais de US$ 1,8 bilhão nas bilheterias em todo o mundo.

Fantasia Barrino fala de A Cor Púrpura

Fantasia Barrino fala de A Cor Púrpura


“COM ESSE FILME, EU ME CUREI”, AFIRMA FANTASIA BARRINO SOBRE ESTRELAR A COR PÚRPURA
 

 Intérprete da protagonista Celie, cantora faz sua estreia nos cinemas em novo musical da Warner
 


Novo musical da Warner Bros. Pictures que vem emocionando plateias desde sua estreia em território nacional na última semana, A Cor Púrpura conta com Fantasia Barrino, intérprete da protagonista Celie, em seu primeiro papel nos cinemas. A cantora, vencedora do Grammy, havia anteriormente interpretado a protagonista da história na Broadway, em 2007. Vivenciando momento inédito da carreira, a atriz esclarece em novo vídeo divulgado pelo estúdio, que sua vida e a da personagem estão entrelaçadas:
 

“A jornada de Celie parece com a minha. Ela achava que não tinha voz, e eu já passei por isso. Eu também nunca me achei bonita, e algumas vezes eu pensei ‘é melhor desistir e ir embora’, mas como a personagem, minha única opção era seguir adiante. Não foi fácil fazer esse papel, mas trabalhar com mulheres fortes significou tudo para mim. Com esse filme, eu me curei”.
 

“Eu estava procurando pessoas que pudessem interpretar a essência desses personagens. E se sabemos algo sobre Fantasia, é o fato de ela ser uma lutadora nata, uma artista brilhante, alguém que passou a ser uma verdadeira titã em seus negócios. Tenho certeza de que as pessoas vão ficar impressionadas com o desempenho dela”, afirma o diretor Blitz Bazawule sobre a escolha de Fantasia para o papel.
 

Com direção de Blitz Bazawule (“Black Is King”, “The Burial of Kojo”), A Cor Púrpura está em cartaz nos cinemas de todo Brasil e está disponível também em versões acessíveis. Mais informações podem ser obtidas diretamente nos cinemas de cada cidade.

Link para o vídeo de bastidores
 

Link para o trailer no YouTube

Link para o trailer com acessibilidade
 

Sobre o filme
A Warner Bros Pictures convida você a experimentar a extraordinária fraternidade de três mulheres que compartilham um vínculo indissolúvel em A Cor Púrpura. Esta nova versão ousada do amado clássico do cinema é dirigida por Blitz Bazawule (“Black Is King”, “O Enterro de Kojo”), com produção de Oprah Winfrey, Steven Spielberg, Scott Sanders e Quincy Jones.
 

A Cor Púrpura é estrelado por Taraji P. Henson (“Do que os Homens Gostam”, “Estrelas Além do Tempo”), Danielle Brooks (series “O Pacificador”, “Orange is the New Black”), Colman Domingo (“A Voz Suprema do Blues”, série “Fear the Walking Dead”), Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”, “Infiltrado na Klan”), H.E.R. (“Judas e o Messias Negro”, “A Bela e a Fera: Celebrando 30 Anos”), Halle Bailey (“A Pequena Sereia”, série “Grown-ish”), Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”, “Se a Rua Beale Falasse”) e Fantasia Barrino (em sua grande estreia no cinema).
 

O roteiro foi escrito por Marcus Gardley (séries “Maid”, “The Chi”), baseado no romance de Alice Walker e no libreto do musical, com música de Marsha Norman e letra de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray. Os produtores executivos são Alice Walker, Rebecca Walker, Kristie Macosko Krieger, Carla Gardini, Mara Jacobs, Adam Fell, Courtenay Valenti, Sheila Walcott e Michael Beugg.
 

Na equipe criativa do diretor Blitz Bazawule nos bastidores estão o diretor de fotografia Dan Laustsen (“John Wick 4: Baba Yaga”, “A Forma da Água”); o designer de produção Paul Denham Austerberry (“The Flash”, “A Saga Crepúsculo: Eclipse”); o editor Jon Poll (“O Escândalo”, “O Rei do Show”); a coreógrafa Fatima Robinson (“Um Príncipe em Nova York 2”, “Dreamgirls – Em Busca de um Sonho”); a figurinista Francine Jamison-Tanchuck (“Emancipação”, “Uma Noite em Miami…”); e os supervisores musicais Jordan Carroll (“O Rei do Show”, série “Godfather of Harlem”) e Morgan Rhodes (“Space Jam: Um Novo Legado”, “Selma: Uma Luta pela Igualdade”). A trilha sonora foi composta por Kris Bowers (“King Richard: Criando Campeãs”, Green Book: O Guia”), e a produção executiva musical foi assinada por Nick Baxter (“Babilônia”, “No Ritmo do Coração”), Stephen Bray (“Respect: A História de Aretha Franklin”, “Juanita”) e Blitz Bazawule.
 

A Warner Bros Pictures apresenta uma produção da Harpo Films, Amblin Entertainment, Scott Sanders /QJP, A Cor Púrpura. O filme é distribuído globalmente pela Warner Bros Pictures, com previsão de estreia no Brasil a partir de 08 de fevereiro.

Com Toni Servillo, O PRIMEIRO DIA DA MINHA VIDA estreia dia 14 de março

Com Toni Servillo, O PRIMEIRO DIA DA MINHA VIDA estreia dia 14 de março

Dirigido por Paolo Genovese, o filme traz a história de quatro pessoas que estão no seu limite e precisam repensar suas vidas
Foto de Maria Marin

Baseado num romance do próprio diretor Paolo Genovese (“Perfeito Desconhecidos”), O PRIMEIRO DIA DA MINHA VIDA é protagonizado por Toni Servillo, Valerio Mastandrea e Margherita Buy e traz a história de um homem misterioso que se apresenta a quatro pessoas que não veem mais saída em suas vidas. O desconhecido promete mostrar, em uma semana, como o mundo seria um lugar pior sem eles. O longa é distribuído pela Pandora Filmes e chega aos cinemas brasileiros em 14 de março.

Inicialmente, não pensava em transformar meu livro em filme. Comecei a escrevê-lo por uma vontade urgente de contar uma história, sem ter que esperar orçamento, produção, atores… Escrever é difícil porque, ao contrário do cinema, é preciso expressar tudo apenas com palavras, mas é imediato, de graça e você pode fazer isso em qualquer lugar. Fiquei disposto a fazer um filme após ouvir que as pessoas que leram a história gostaram muito. Eles me agradeceram pela história que contei, uma história de esperança. Talvez neste momento precisemos de histórias que nos deem coragem, que nos estendam a mão”, disse o cineasta em entrevista.

Com roteiro assinado por Genovese, Isabella Aguilar, Paolo Costella e Rolando Ravello, o filme se passa em Roma e traz um toque de realismo mágico com um personagem misterioso, interpretado por Servillo, que encontra quatro pessoas que não se conhecem e que pensam em acabar com suas vidas.

Arianna (Margherita Buy) é uma policial que vive uma dor insuportável; Napoleone (Valerio Mastandrea) é um coach motivador que não consegue mais se motivar; Emília (Sara Serraiocco) é uma ginasta que acabou numa cadeira de rodas; e Daniele (Gabriele Cristini, de 12 anos) é um influenciador mirim que sofre bullying.

Essas pessoas irão enfrentar seus traumas, repensar suas dores e o desejo de acabar com tudo. Inicialmente, sem confiar um no outro, os quatro desconhecidos começam a criar laços de amizade e afeto que os fazem repensar suas situações e planos.

Todos os quatro são permeados por sentimentos absolutos, profundamente ligados à nossa sociedade. A depressão é filha do que vivemos, é o buraco negro mais profundo. Como explica Napoleone, ao contrário dos outros três, ele está doente sem saber o motivo. Já Emília vive a ansiedade da competição, de ter que ser a melhor.

E hoje, mesmo nas crianças, a exposição é adicionada à tríade família-escola-amigos, outra coisa com que lidar. E depois há a dor ancestral, a da perda de um filho. Uma coisa que este filme tenta fazer é que os quatro protagonistas possam reagir, encontrar sempre um ponto de vista diferente, uma razão, algo para seguir em frente”, conta o cineasta.

Servillo, por sua vez, conta que um personagem como esse é uma novidade em sua carreira, que inclui filmes como “A Grande Beleza” e “O Labirinto”. “Procurei dar ao meu personagem características de simplicidade, imediatismo, cotidiano. Então eu diria que mais do que um barqueiro de almas, ele é uma pessoa que convida os quatro suicidas a redescobrirem uma parte de si mesmos que talvez mantenham escondida e não tenham coragem de trazer à tona. Ou ele é uma dessas pessoas as quais sentimos que precisamos em momentos de particular desconforto, se não de desespero. Daquelas pessoas para se ter perto, que simplesmente ajudam e te dão conforto”, conta.

Servillo também destaca a força que os personagens encontram uns nos outros e aponta isso como fundamental para o nosso tempo. “No filme, os protagonistas decidem organizar juntos um dia absolutamente normal, porque a personagem de Mastandrea funciona como um coach motivador, por isso procuram encontrar um mínimo de serenidade e recomeçar a partir daí”.

Buy explica que “há momentos chave que podem representar o verdadeiro nascimento de uma pessoa e isso é recorrente até no trabalho. Para mim, por exemplo, quando consegui entrar na Academia Nacional de Artes Dramáticas, foi o primeiro dia em que realmente senti que estava no lugar certo. Depois de uma grande espera que durou anos; quando entrei lá falei: ‘ah, estou nascendo’”.
Sinopse

Um homem misterioso se apresenta a quatro pessoas que chegaram ao fundo do poço para lhes oferecer um acordo: uma semana para fazê-los voltar a se apaixonar pela vida. Sua intenção é oferecer a possibilidade de descobrir como seria o mundo sem eles e ajudá-los a encontrar um novo sentido para suas vidas. Uma história sobre a força para recomeçar quando tudo ao seu redor parece estar desmoronando.

Ficha Técnica
Direção: Paolo Genovese
Roteiro: Paolo Genovese, Isabella Aguilar, Paolo Costella, Rolando Ravello
Produção: Raffaella Leone, Andrea Leone
Elenco: Toni Servillo, Valerio Mastandrea, Margherita Buy, Sara Serraiocco, Gabriele Cristini, Lidia Vitale, Antonio Gerardi, Vittoria Puccini, Thomas Trabacchi
Direção de Fotografia: Fabrizio Lucci
Desenho de Produção: Chiara Balducci
Trilha Sonora: Maurizio Filardo
Montagem: Consuelo Catucci
Gênero: Drama
País: Itália
Ano: 2023
Duração: 121 minutos

Sobre a Pandora Filmes 
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.