Uma biografia pautada na vida pessoal e não no legado musical, do artista, o Maestro Leonard Bernstein.
A não ser que você seja norte-americano e fã de música clássica, mesmo com toda a fama de Bernstein em vida, não foi apresentado para o telespectador a sua música mais popular apenas citada, a do musical da Broadway, West Side Story de 1957. Apenas uma referência de dança. Mas quem não é um aficcionado não sacará que essa é sua obra mais famosa.
Se você digitar no YouTube West Side Story, mesmo que não consiga associar a obra à pessoa, vai reconhecer os acordes. Você certamente já ouviu essa música em algum momento, igual a Garota de Ipanema.
Então, me incomodou um pouco uma obra autobiográfica tão pouco focalizada na obra do mestre sugerindo o questionamento: o que ele fez, mesmo?
Podemos fazer um comparativo com o filme nacional, Mamonas Assassinas onde as principais músicas estão lá como Pelados em Santos, um fenômeno nacional e não mundial. Quem não s lembra imediatamente de “mina, seu cabelo é da hora?”
Tirando essa biografia de Bernstein, que não retrata basicamente a obra do protagonista e sim, sua vida pessoal, principalmente seu casamento e sua sexualidade. E isto dá para manjar. Dá demais. Mas isso não vou comentar em profundidade porque senão darei spoiler. Assistam ao filme e tirem suas próprias conclusões.
Na Netflix.
