Zeca é um bibliotecário que adora crianças e que sempre dorme demais e chega atrasado na escola que trabalha. Até o dia que pede que seu companheiro de casa o acorde de qualquer jeito, sem sucesso.

Ele acaba despedido e a diretora, Luiza, vem conversar com ele a respeito. Oferece carona na volta pra casa, acabam tomando um chopinho e abrem seus corações.

Ele tem depressão e toma antidepressivo e o antidicotico de forma errada e ela tem ansiedade. Ela que descobre que ele está tomando o remédio errado. Entregam-se à paixão e suas vidam tomam um novo rumo.

O filme tem aquele delicioso sotaque mineiro e muito sensível. Ganha o prêmio Redentor do Júri do Festival do Rio e Grace Passô como atriz.

Apesar de falar de transtornos mentais, o filme é sublime e de alto astral. A direção de André Novaes é ótima com um roteiro muito bem amarrado.

Foi o segundo filme que mais gostei do festival. Vale a pena ver e rever.

5/5 poltronas