Canal Brasil dedica programação do dia 20 a conteúdos dirigidos por cineastas negros

Canal Brasil dedica programação do dia 20 a conteúdos dirigidos por cineastas negros


Canal Brasil dedica programação do dia 20 de novembro a conteúdos dirigidos por cineastas negros
 

Filmes de Luiz Antonio Pilar, Viviane Ferreira, Gabriel Martins e CineJornal sobre “Marte Um” estão na Maratona do Dia da Consciência Negra
 Luis Miranda em “Lima Barreto ao Terceiro Dia”; Léa Garcia em “Um Dia com Jerusa”; Grace Passô e Bárbara Colen em “No Coração do Mundo”; Anielle Franco na série “Para Onde Vamos”

No Dia da Consciência Negra, o Canal Brasil vai exibir uma programação especial de programas, séries, documentários, curtas e longa-metragens. Serão vinte horas de conteúdos dirigidos por cineastas negros que vão ao ar no dia 20 de novembro, a partir das 7h. Entre a seleção, estão quatro filmes inéditos: os curtas “Rota” (2021), de Mariani Ferreira, e “Como Respirar Fora d’Água” (2021), de Júlia Fávero e Victoria Negreiros; e os longas “Raízes” (2022), de Simone Nascimento e Well Amorim, e “Mirador” (2021), do curitibano Bruno Costa.
 

A programação começa com uma maratona da minissérie original do Canal Brasil “Para Onde Vamos?” (2021), de Claudia Alves, que traz o movimento de mulheres negras no Brasil. O projeto nasceu a partir de um estudo realizado pelo Instituto Marielle Franco e pelo Movimento Mulheres Negras Decidem. Com equipe 100% feminina e de maioria negra, a minissérie documental entrevista as ativistas Áurea Carolina, Elaine Ferreira do Nascimento, Paula Beatriz de Souza Cruz, Vilma Reis e Anielle Franco, irmã de Marielle.
 

Outro projeto de maioria feminina e negra na equipe é o longa-metragem “Um Dia com Jerusa” (2020), de Viviane Ferreira. A trama gira em torno do aniversário de 77 anos da personagem título, vivida por Léa Garcia. Com Débora Marçal e Antonio Pitanga no elenco, o filme aborda temas como o racismo e a violência policial. Também está na programação do dia 20 o filme “Amor Maldito” (1984), da mineira Adélia Sampaio, a primeira cineasta negra a dirigir um longa-metragem no país.
 

A Maratona também vai contar com a exibição do Cinejornal especial sobre o filme “Marte Um”, escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional em 2023. A apresentadora Simone Zuccolotto entrevistou, de forma remota, parte da equipe e do elenco do filme. O longa é dirigido pelo mineiro Gabriel Martins, primeiro diretor negro brasileiro a levar um filme para o tapete vermelho mais importante do mundo no cinema. Seu longa-metragem anterior, “No Coração do Mundo” (2019), também será exibido na programação do dia 20 de novembro.
 

A homenagem do canal segue com o filme “Cidade de Deus — 10 Anos Depois” (2014), de Luciano Vidigal e Cavi Borges. O longa-metragem reúne parte do elenco e da equipe da produção de 2002 e entrevista os atores Seu Jorge, Darlan Cunha, Roberta Rodrigues, Douglas Silva, entre outros. “Correndo Atrás” (2021), comédia de Jeferson De em parceria com o ator Hélio de la Peña, e “Lima Barreto ao Terceiro Dia” (2022), longa de Luiz Antonio Pilar sobre o escritor brasileiro, interpretado por Luis Miranda, também fazem parte da Maratona.
 

Maratona Dia da Consciência Negra
 

7h — Maratona série Para Onde Vamos? (2021) (03 X 25’), de Claudia Alves
 

8h15 — Curta na Tela: Sem Asas (2019) (19’), de Renata Martins
 

8h34 — Curta na Tela: Universo Preto Paralelo (2017) (12’), de Rubens Passaro
 

08h45 – Um Dia com Jerusa (2020) (80’), de Viviane Ferreira
 

10h – Cidade de Deus — 10 Anos Depois (2014) (69’), de Luciano Vidigal e Cavi Borges;
 

11h10 – Cinejornal com “Marte Um” (2022) (22′) – INÉDITO
 

11h30 – Até o Fim (2020) (92’), de Glenda Nicácio e Ary Rosa
 

13h05 — Raízes (2022) (72′) de Simone Nascimento e Well Amorim – INÉDITO
 

14h20 — No Coração do Mundo (2019) (119’), de Gabriel Martins
 

16h20 – Filhas do Vento (2004) (84’), de Joel Zito Araújo
 

17h45 – Correndo Atrás (2021) (90’), de Jeferson De
 

19h10 — Curta na Tela: Rota (2021) (6′), de Mariani Ferreira – INÉDITO
 

19h16 — Curta na Tela: Como Respirar Fora d’Água (2021) (17′), de Júlia Fávero e Victoria Negreiros – INÉDITO
 

19h35 – Mirador (2021) (94′), de Bruno Costa – INÉDITO
 

21h10 — Lima Barreto ao Terceiro Dia (2022) (106’), de Luiz Antonio Pilar
 

23h — O Nó do Diabo (127’), de Jhésus Tribuzi, Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé
 

1h05 – Amor Maldito (1984) (76’), de Adélia Sampaio
 

2h30 — Alfazema (2020) (23’), de Sabrina Fidalgo

Poltrona Séries: The Crown-5ª Temporada/ Cesar Augusto Mota

Poltrona Séries: The Crown-5ª Temporada/ Cesar Augusto Mota

"O começo do fim": trailer de "The Crown" antecipa funeral de Lady Di

Uma grande produção da Netflix desde 2017 e que deixou boas impressões, a série ‘The Crown’ vem para sua quinta temporada em 2022 com promessa de grande audiência e abordagem de novas polêmicas em torno da Família Real britânica. E os ânimos estarão ainda mais exaltados após a morte da rainha Elizabeth II no último dia 08 de setembro, mas será que essa nova sequência de 10 episódios vai agradar ao público?

O foco está na década de 1990, especialmente em acontecimentos como a separação da princesa Diana do príncipe Charles e as dificuldades da rainha Elizabeth, agora vivida por Imelda Staunton, em blindar a monarquia das críticas públicas de Diana e fortalecer a imagem da família, prestes a ruir com a separação do filho mais velho da monarca. Reforçar a importância da família real para o Reino Unido, além de transmitir a imagem de modelo ideal a ser seguido são os maiores desafios, sem dúvida, mas a abordagem política também se faz presente, principalmente no que tange a relação da família de Elizabeth II com os Romanov.

Um antigo recurso e de bastante eficácia se fez presente também nesta temporada, como o paralelo entre os dramas familiares e os compromissos da monarquia, realizados com perfeita sintonia. A relação entre Elizabeth e o príncipe Phillip se dá de maneira bem fluida, o que não vemos entre Charles e Diana. Mas a atuação de Elisabeth Debicki como Lady Di traz uma ilustração perfeita não só no aspecto físico, mas nos trejeitos e na personalidade de Diana, que não fazia questão de esconder nada e sempre mostrar quem era. Destaque para a entrevista polêmica que ela concede à BBC, em 1995.

Em termos gerais, a fotografia é muito bem retratada, como as roupas e adereços da época, mas as interações entre os personagens são mais contidas. Até a 4ª temporada, víamos personagens com mais energia e desdobramentos bombásticos. Apesar dos entreveros e da separação entre Charles e Diana, não houve o impacto que era esperado na série como se deu na vida real. Foi uma temporada com sabor de quero mais.

Apesar dos altos e baixos, ‘The Crown’ deixa importantes ganchos com possibilidades para o desfecho da última temporada, vale a maratona.

Cotação: 3,5/5 estrelas.

Por: Cesar Augusto Mota

“A camisa mais pesada do mundo”; documentário sobre futebol, estreia no próximo domingo

“A camisa mais pesada do mundo”; documentário sobre futebol, estreia no próximo domingo

Documentário original Brasil Paralelo, exclusivo para assinantes, conta com a grande presença de nomes como Zico, Rica Perrone, Ricardo Rocha e Flávio Augusto

Estreia neste domingo (20) o documentário “A camisa mais pesada do mundo”, original Brasil Paralelo. A obra exclusiva para assinantes quer recuperar a conexão do brasileiro com o futebol, com a seleção e com a camisa verde e amarela, a mais pesada do mundo. O documentário é dirigido Diego Rosa e Silvio Medeiros e conta com a participação de grandes nomes da bola, como Zico, Ricardo Rocha, Rica Perrone, Flávio Augusto, Benjamin Back e muito mais.

NOSSA IDENTIDADE É NOSSA CAMISA.

Pelos quatro cantos do mundo, todos reconhecem o verde e amarelo. O futebol nos fez perder o complexo de vira-latas. Nos colocou no topo do mundo, como líderes mundiais. Em todo o mundo somos conhecidos por nossa camisa verde e amarela, a camisa que deixa os adversários suando frio, a camisa mais pesada do mundo. O futebol sempre foi nossa paixão nacional, um espírito unificador que nos dava identidade enquanto nação, mas nos últimos anos o brasileiro vem perdendo o interesse pelo futebol. Já não somos mais uma pátria de chuteiras e nos fragmentamos enquanto torcedores. A conexão emocional do brasileiro com sua seleção está estremecida.

  • O que está acontecendo com o futebol brasileiro?
  • Por que grande parte da população se desinteressou pelo futebol?
  • E o que temos a ganhar enquanto nação se retomarmos um protagonismo mundial nesse esporte?

Decidimos dedicar uma produção original Brasil Paralelo para recuperar a maior paixão de nosso país: o futebol.
 

Entrevistados:

  • Zico, ídolo do Flamengo e da Seleção Brasileira
  • Rica Perrone, cronista e jornalista esportivo
  • Flávio Augusto, empresário, ex-proprietário do Orlando City
  • Ricardo Rocha, zagueiro campeão mundial em 1994
  • André Sica, advogado especializado em direito desportivo
  • Benjamin Back, apresentador e jornalista esportivo
  • Milton Neves, radialista, apresentador e jornalista esportivo
  • Eduardo Semblano, comentarista e gestor esportivo
  • Marco Aurélio Cunha, ex-diretor de futebol do São Paulo FC
  • Mauro Beting, radialista e jornalista esportivo
  • Bernardo Pontes, gestor de marketing esportivo
  • Mauro Naves, repórter em 6 Copas do Mundo
  • Fernando Galuppo, historiador e pesquisador do futebol
  • Pedro Trengrouse, advogado desportivo
  • Thomas Giulliano, historiador
  • Pedro Mesquita, diretor do banco de investimentos da XP

Direção: Diego Rosa e Silvio Medeiros

Roteiro: Diego ROsa e João Pedro Truzzi

Produção: Vinicius Del Duque

Showrunner: Lucas Ferrugem

Edição: Renan Amadeo e Eduardo Bezerra

Direção de arte gráfica: Evelyn Nonato

Diretor de arte: Luana Pinhanez

Direção de fotografia: Fábio Freitas

Direção sonora: Ian Murray

Star+ | Os melhores reboots da plataforma

Star+ | Os melhores reboots da plataforma

A nova produção, já disponível no serviço de streaming, é do cocriador de “Modern Family”, Steven Levitan, e conta a história do relançamento de uma fictícia sitcom 20 anos depois

TRAILER: https://www.instagram.com/reel/CiA7Ovktz3d/  

O que é um “reboot”? A tradução literal da palavra é “reiniciar”, e no meio audiovisual, ela é utilizada para designar o lançamento de uma nova versão de uma série ou franquia de filmes. O termo é tão comum em Hollywood que se tornou a premissa de uma nova série de comédia, que se chama…“Reboot”!

Reboot — “Step Right Up” – Episode 101 — When a young writer sells the pitch for the reboot of an early 2000’s sitcom, the show’s actors must come back together and face their unresolved issues. Zach (Calum Worthy), Reed (Keegan-Michael Key), and Clay (Johnny Knoxville), shown. (Photo by: Hulu)

Cena de “Reboot”, série exclusiva do Star+

Com os oito episódios disponíveis no Star+, a produção acompanha a roteirista e produtora Hannah (Rachel Bloom), que decide contar como estariam hoje os personagens de “Step Right Up”, sitcom fictícia do começo dos anos 2000, reunindo todo o elenco original. Agora, o elenco disfuncional precisa lidar com seus problemas no mundo em constante mudança dos dias de hoje.

Cena de “Reboot”, série exclusiva do Star+

No caso do reboot da série “Reboot”, o renascimento da série “Step Right Up” acaba sendo uma continuação da história dos personagens anos depois. No entanto, um reboot, principalmente no caso das franquias de filmes, pode ser também uma nova versão de uma história já contada, trazendo uma outra cara e oferecendo novas narrativas, seja com os mesmos atores ou um novo elenco.

Aproveitando o tema, confira, abaixo, uma lista com os melhores reboots disponíveis no Star+.

Bel-Air (2022)

Série | 1 temporada disponível exclusivamente no Star+

Com produção executiva de Will Smith, “Bel-Air” reimagina a icônica comédia dos anos 90 “The Fresh Prince of Bel-Air” (“Um Maluco no Pedaço”) para uma nova era. Situado na América moderna, a série dramática de uma hora oferece uma nova e dramática visão da jornada de mudança de vida de Will, das ruas do oeste da Filadélfia às mansões fechadas de Bel-Air. Deixando para trás a única casa que ele já conheceu por uma segunda chance em um lugar desconhecido, Will vê sua vida virada de cabeça para baixo ao encontrar novos desafios e preconceitos em um mundo de riqueza e aspiração.

Planeta dos Macacos: A Origem (2011)

Filme disponível exclusivamente no Star+

Planeta dos Macacos: A Origem” dá início a uma nova série de filmes da franquia de 1968, centrando-se na origem de toda a história. Na trama, acompanhamos a história de César, um chimpanzé que monta um exército e luta por justiça depois que uma droga experimental lhe dá a inteligência dos humanos. A nova trilogia conta com as sequências “Planeta dos Macacos: O Confronto” (2014) e “Planeta dos Macacos: A Guerra” (2017), ambas também disponíveis no Star+.

Caça-Fantasmas (2016)

Filme

Em 2016, “Caça-Fantasmas” fez seu tão esperado retorno, reiniciado com um elenco de novos personagens hilários. Trinta anos depois que a amada franquia original conquistou o mundo, o diretor Paul Feig trouxe sua nova visão da comédia sobrenatural, acompanhado por algumas das atrizes mais engraçadas que trabalham hoje: Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon e Leslie Jones.

A Múmia (2017)

Filme

Tom Cruise estrela a versão da lenda que fascinou culturas de todo o mundo, desde o começo da civilização. No filme, pensando estar segura em sua tumba na profundidade do deserto, uma antiga princesa, cujo destino foi injustamente interrompido, desperta nos dias atuais. Seu ódio foi nutrido por mais de mil anos, provocando o terror que desafia a compreensão humana. Das areias do Oriente Médio até os dias de hoje em Londres, “A Múmia” equilibra fascinação, arrepios e imaginação.

O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015)

Filme

Neste reboot do filme de 1984, Kyle Reese (Jai Courtney) é enviado de volta a 1984 pelo líder da resistência John Connor (Jason Clarke) para proteger sua jovem mãe Sarah Connor (Emilia Clarke). Contudo, desta vez alguns eventos inesperados alteraram o passado e ameaça o futuro da humanidade. Agora Reese deve unir forças com Sarah e seu “Guardião” (Arnold Schwarzenegger) para salvar o mundo e parar a próxima geração de Exterminadores.

Sobre Star +

Star+ é um serviço de streaming de entretenimento geral e esportes lançado em 31 de agosto de 2021 na América Latina, sendo complementar, mas independente, do serviço Disney+ nesta região. O serviço oferece estreia exclusiva de filmes de entretenimento em geral e séries de televisão dos estúdios de conteúdo da The Walt Disney Company, incluindo Disney Television Studios, FX, 20th Century Studios, Star Original Productions, National Geographic Original Productions e muito mais, bem como a transmissão de esporte ao vivo da ESPN, a marca mais respeitada e reconhecida para os fãs de esportes da região. De dramas a comédias (incluindo todas as temporadas de Os Simpsons) a thrillers adultos, Star+ também apresenta programação original exclusiva da marca de entretenimento geral Star, juntamente com uma coleção de produções regionais originais da América Latina. Visite www.starplus.com para obter mais informações sobre o serviço e sobre o Combo+, a oferta comercial permanente que disponibiliza a contratação de Star+ e Disney+, plataformas independentes, a um preço único e atrativo que dá acesso que à mais ampla oferta de streaming com entretenimento para todas as idades.

INOVAR É UM PARTO, de Patricia Travassos, será lançado dia 19 de novembro na Globonews

INOVAR É UM PARTO, de Patricia Travassos, será lançado dia 19 de novembro na Globonews

DOCUMENTÁRIO INOVAR É UM PARTO DISCUTE EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA PELO VIÉS FEMININO 

Dirigido por Patricia Travassos, filme será lançado no dia 19 de novembro, Dia do Empreendedorismo Feminino, na Globonews

Conhecida por seus documentários de impacto social, em INOVAR É UM PARTO, a jornalista e cineasta Patricia Travassos reúne duas das principais vertentes do seu trabalho: o empreendedorismo e a inovação. Produzido pela Prosa Press Produções, o filme tem pré-estreia marcada para o dia 16 de novembro, e, estreia dia 19 de novembro na Globonews.

O documentário apresenta empreendedoras que fundaram startups e estão fazendo a diferença para a sociedade, combatendo tabus, disseminando informações e transformando comportamentos. São plataformas digitais contra a insegurança alimentar, a violência doméstica, a pobreza menstrual e o preconceito racial. As soluções criadas pelas personagens do filme buscam ainda a inclusão digital, a saúde mental e a representatividade, além de focar na sexualidade e no prazer feminino.

“Quando eu abri a minha empresa para criar conteúdo independente, o primeiro tema no qual eu mergulhei foi o fenômeno das mães empreendedoras. A pesquisa virou uma série especial para as TVs Globo e Globonews e, depois, um livro (Minha mãe é um negócio / Editora Saraiva). Um projeto foi puxando outro e, ao longo desses 10 anos de história, a gente percebeu que as novas tecnologias estavam transformando o nosso jeito de viver. Foi quando nós adotamos a inovação como o Norte das nossas histórias”, explica Patricia.

O filme surge para investigar o porquê de uma discrepância real do Brasil: as mulheres são maioria entre os empreendedores de novos negócios no país, mas quando o assunto é a nova economia e os negócios de base tecnológica, menos de 5% das startups têm uma mulher entre os fundadores.

Desde a publicação de seu livro, quase dez anos atrás, a diretora mantém contato com algumas das mulheres que se tornaram grandes lideranças em comunidades de empreendedorismo. “Acompanhei, por exemplo, o crescimento da B2Mamy que hoje conecta uma rede de 50 mil mulheres lideradas pela Dani Junco. Também venho desenvolvendo contato com outros hubs de inovação como o Sebrae e a ABStartups… E toda essa rede é muito receptiva a novas ideias. Então, quando propus fazer um documentário que retratasse histórias de mulheres que usam a tecnologia, todos ofereceram ajuda e uma lista enorme de empreendedoras incríveis.”

Ao encontrar diversas mulheres empreendedoras, cujo trabalho e criações têm enorme importância social, a cineasta decidiu fazer um recorte para o documentário, optando por retratar startups de impacto que entendem a tecnologia como grande aliada dos negócios femininos como ferramenta para escalar propósitos capazes de melhorar o mundo onde vivemos.

“Podemos mostrar realidade aumentada, inteligências artificiais, grandes tendências em bits e bytes, mas a grande tecnologia aqui é social. A tecnologia mais surpreendente que o filme mostra é a própria mulher”, completa Patricia que propõe um documentário revelador de um movimento potente que convida qualquer mulher a participar e se inspirar. A comunidade de empreendedoras vem crescendo e se fortalecendo nessa última década no Brasil, acolhendo quem tem propósitos coletivos. Sem propósito, não existe tecnologia que nos salve!”

Ao reunir os desafios, a força e a capacidade de sonhar das personagens, INOVAR É UM PARTO mostra um empreendedorismo feminino ativista, que exige transformações profundas. “Seja para empreender ou para atravessar o Atlântico, para realizarmos uma travessia, é preciso mergulhar de cabeça, acreditar no objetivo que queremos alcançar, mesmo que precisemos desviar o caminho e dar passos para trás até conseguir avançar. Pode parecer uma tarefa solitária, mas quando nos conectamos em redes, a experiência fica no mínimo mais prazerosa e motivadora. Foi lindo perceber que eu também, como empreendedora, faço parte dessa comunidade formada por mulheres que me inspiram e me emocionam tanto”, conclui Patricia.

Sinopse

O documentário “Inovar é um parto”, dirigido por Patricia Travassos, reúne empreendedoras que fundaram startups e conseguiram escalar propósito. São plataformas digitais que combatem a insegurança alimentar, a violência doméstica, a pobreza menstrual e o preconceito racial. As soluções que elas criaram buscam ainda a inclusão digital, a saúde mental e a representatividade, além de focar na sexualidade e no prazer feminino.

Empreender com foco em problemas menosprezados pela sociedade transforma essas fundadoras de startups em ativistas que trabalham para curar nossas maiores dores, mergulhando num verdadeiro “oceano azul”. No mundo dos negócios, esse é um jargão que sugere “um mar de oportunidades”, com pouca concorrência e grandes desafios. Por isto, quem conduz a narrativa do filme é a navegadora Tamara Klink – a mais jovem brasileira a cruzar o Atlântico sozinha num veleiro.  Com uma linguagem poética, ela compartilha as emoções que viveu durante a travessia: solidão, insegurança e coragem, em sintonia total com a jornada empreendedora.

Reunir todas essas personagens num filme resulta no retrato de um movimento potente, formado por uma rede de mulheres fortes, lindamente conectadas. Uma verdadeira revolução para a sociedade brasileira.

Ficha Técnica

Direção: Patricia Travassos

Produção executiva: Clóvis Travassos

Direção de Fotografia: Thais Taverna

Trilha Sonora Original e Canção “Perto de mim”: Bibi Cavalcante

SOBRE OS REALIZADORES

Patricia Travassos: diretora do filme

Especialista em inovação, Patricia cria obras autorais que refletem sobre o impacto das novas tecnologias no comportamento das pessoas, nas relações e decisões que tomamos em todas as fases da vida. Nesse sentido, dirigiu os filmes “Educação presente para o futuro” e “Inovar é um parto”, além do “Inspira”.

É fundadora da Prosa Press, um hub de conteúdo especializado em projetos sobre inovação para a internet e para a TV. Atualmente faz parte do time de Especialistas da CNN Brasil e é diretora do Programa Projeto Upload, exibido na faixa CNN Brasil Soft.

Foi colunista de Inovação na Globonews. Dirigiu a série Fominha (GNT), o documentário Tristezas não pagam Dívidas (Globonews) e o reality Mãe S/A (TV Globo). Esse último inspirou a publicação do livro “Minha mãe é um negócio” (Editora Saraiva).

Antes de seguir carreira com empreendedora independente, atuou ao longo de 15 anos como repórter e apresentadora de programas jornalísticos e culturais em emissoras como Band, TV Cultura e SBT. Participou de coberturas nacionais e internacionais, tais como Festivais Culturais, Jogos Olímpicos e Copa do Mundo.

Prosa Press Produções: empresa produtora

A Prosa foi criada em 2012 depois que a fundadora assinou uma coprodução com a Rede Globo para desenvolver uma série especial para o programa Fantástico. Foi o reality Mãe S/A. A partir daí, a equipe se cresceu e produz produções audiovisuais autorais que refletem sobre novas tendências tecnológicas e de comportamento que vêm transformando da rotina pessoal à profissional.

Além de “Inspira”, a Prosa é responsável pelas produções “Projeto Upload” (CNN Brasil), “Educação Presente para o Futuro” (longa-metragem documentário), “Inovar é um Parto” (documentário em fase de finalização), “Sem Excesso” (websérie), “Pílulas da Longevidade” (série de TV), “Fominha” (GNT), “Tristezas Não Pagam Dívidas” (Globonews) e “Mãe S.A.” (TV Globo e Globonews).

A expertise da Prosa em inovação nutre também projetos de comunicação corporativa, atraindo clientes de tecnologia, empresas da nova economia e também as mais tradicionais que querem ajuda para traduzir a transformação digital para o seu público.