Numa noite de um Oscar mais intimista por causa da pandemia do coronavírus, houve a entrega dos prêmios da Academia numa estação de trem de Los Angeles, no último domingo, dia 25. Não houve surpresas quanto a Melhor Filme e Melhor Direção para Nomadland, mas aconteceu uma grande com Melhor Ator. Eram favas contadas que o prêmio seria póstumo para Chadwick Boseman e Antony Hopkins por Meu Pai, venceu. Ele nem estava online no momento. Encontrava-se em sua fazenda no País de Gales e agradeceu hoje pela manhã, pelo Instagram, o prêmio recebido e fez um tributo a Chadwick.
Glenn Close não ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante mesmo tendo sido indicada oito vezes e a vencedora foi a coreana vovó de Minari, Youn Yuh-jung.
Daniel Kaluya venceu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante e fez um discurso emocionado por seu papel como Fred Hampton em Judas e o Messias Negro.
Estava torcendo muito por Mank e Gary Oldman. Não deu para ele, mas fiquei feliz que Mank ganhou Melhor Design de Produção e Melhor Fotografia. Não saiu de mãos abanando, levou duas estatuetas douradas.
Eu fiquei muito feliz com os dois prêmios de O Som do Silêncio, um filmaço disponível na Amazon Prime de Melhor Som e Melhor Edição. Riz Ahmed estava deslumbrante na entrega dos prêmios.
O Melhor Filme Internacional foi Druk, do cineasta dinamarquês que perdeu a filha quatro dias antes das filmagens e fez uma homenagem à ela.
O último prêmio entregue foi de Melhor Ator, talvez com a intenção de homenagear Chadwick, mas não combinaram com os votantes da Academia que deram o prêmio, mais que merecido, para Hopkins.
Foi uma bela noite que despertou inveja porque os presentes não usaram máscaras pois os americanos foram vacinados e testados exaustivamente antes da entrega dos Oscars.
Melhor filme
- Nomadland (Em cartaz nos cinemas)
Melhor direção
- Chloé Zhao, de Nomadland (Em cartaz nos cinemas)

Melhor ator
- Anthony Hopkins, de Meu pai (Now, Google Play)
Melhor atriz
- Frances McDormand, de Nomadland (Em cartaz nos cinemas)
Melhor ator coadjuvante
- Daniel Kaluuya, de Judas e o messias negro (Em cartaz nos cinemas)
Melhor atriz coadjuvante
- Youn Yuh-jung, de Minari (Em cartaz nos cinemas)

Melhor filme internacional
- Druk – Mais uma rodada, Dinamarca (Now, Apple TV, Google Play)
Melhor roteiro adaptado
- Christopher Hampton e Florian Zeller, por Meu pai (Now, Google Play)
Melhor roteiro original
- Emerald Fennell, por Bela vingança (Estreia nos cinemas prevista para maio)
Melhor figurino
- Ann Roth, por A voz suprema do blues (Netflix)
Melhor trilha sonora
- Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste, por Soul (Disney+)
Melhor animação
- Soul (Disney+)
Melhor curta de animação
- Se algo acontecer… te amo (Netflix)
Melhor curta-metragem de ficção
- Dois estranhos (Netflix)
Melhor documentário
- Professor polvo (Netflix)
Melhor documentário de curta-metragem
- Collete
Melhor som
- Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Blath , por O som do silêncio (Amazon Prime Video, Now, Google Play, Apple TV, Looke)
Melhor canção original
- Fight for you, de Judas e o messias negro (Em cartaz nos cinemas)
Melhor cabelo e maquiagem
- Sergio López Rivera, Mia Neal e Jamika Wilson, por A voz suprema do blues (Netflix)
Melhores efeitos visuais
- Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher, por Tenet (Now, Apple TV, Google Play, Looke)
Melhor fotografia
- Erik Messerschmidt, por Mank (Netflix)
Melhor edição
- Mikkel E.G. Nielsen, por O som do silêncio (Amazon Prime Video, Now, Google Play, Apple TV, Looke)
Melhor design de produção
- Donald Graham Burt e Jan Pascale , por Mank (Netflix)





