
Como em todos os filmes da Pixar, Soul é mais uma produção cheia de mensagens profundas e que fazem o público sair fora da caixa. Para começar, o filme conta a história de Joel, um músico frustrado que dá aula de música para o ensino médio e é apaixonado pelo jazz. Porém, essa não é a vida que ele sempre sonhou. Um belo dia, Joel acaba morrendo (não é spoiler, ok?) e tem a missão de ajudar a personagem 22, a achar a sua paixão durante sua vida. Um trabalho que acaba virando um desafio tanto para Joel quanto para a 22.
A mensagem é repassada de diferentes formas e entendimentos. Perguntas como: “Qual é o meu propósito?”, “qual é a minha paixão?”, “será que estou tão focado em algo e não consigo enxergar as coisas ao meu redor?”. Soul te faz repensar na sua vida e aonde você quer chegar. Como o próprio personagem principal que estava tão frustrado que, de certa forma, não atingiu uma meta que queria, e acabou esquecendo de outros detalhes dentro da sua paixão, no mundo do jazz e tudo que gira em volta. E por outro lado, a 22, uma personagem que não possui propósito na vida por achar que precisava descobrir sua paixão e seguir sua carreira. São dois personagens com objetivos diferentes, mas que acabam compartilhando o mesmo sentimento. Porém, não é um filme sério. Soul consegue te arrancar boas risadas, mostrando a beleza e os detalhes dos personagens. Além de apresentar outras figuras importantes na vida de Joel e da 22.
Um filme para assistir com a família ou sozinho. Para repensar no seu propósito ou até para afirmar o que tanto deseja na sua vida. Mas mais que isso, para não esquecer os pequenos detalhes que podem mudar totalmente a sua visão no que almeja alcançar. Sem dúvidas, o filme Soul é favorito na categoria “Melhor Animação”, no Oscar.
Por Bruna Zordan
@brubszordan